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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

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Trepadeiras anuais

Nesta lista estão incluídas trepadeiras de textura herbácea ou semi-herbácea, de crescimento rápido e vigoroso, excelentes para cobrir rapidamente suportes leves e pequenos, como algumas treliças. Acabam perdendo a beleza e o vigor com o tempo, exigindo o replantio.
* Amarelinha
* Boa-noite
* Bucha
* Capuchinha
* Ervilha-de-cheiro
* Esqueleto
* Glória-da-manhã
* Gloriosa
* Ipoméia
* Teta-de-vaca
* Trepadeira-mexicana

Trepadeiras perenes
São plantas de textura semi-lenhosa ou lenhosa, adequadas para cobrir com muita longevidade estruturas maiores, como pérgulas, caramanchões ou pórticos. Seu crescimento pode ser um pouco lento, mas o cuidado dispensado é normalmente recompensado com belas floradas e sombras fresquinhas.
* Alamanda
* Amarelinha
* Amor-agarradinho
* Aspargo-samambaia
* Baunilha
* Boa-noite
* Buquê-de-noiva
* Caracala
* Chapéu-chinês
* Cipó-de-são-joão
* Cipó-uva
* Clemátis
* Clerodendro-vermelho
* Congéia
* Corações-emaranhados
* Costela-de-adão
* Dama-da-noite
* Dipladênia
* Escova-de-macaco
* Fita-de-moça
* Flor-de-cera
* Flor-de-são-miguel
* Glicínia
* Glória-da-manhã# Guaco
* Hera
* Hera-americana
* Hera-da-algéria
* Hera-japonesa
* Ipoméia-rubra
* Jasmim-amarelo
* Jasmim-árabe
* Jasmim-asa-de-anjo
* Jasmim-da-índia
* Jasmim-de-madagascar
* Jasmim-dos-poetas
* Jibóia
* Jibóia-prateada
* Kiwi
* Lágrima-de-cristo
* Madressilva
* Maracujá
* Mussaenda-vermelha
* Papo-de-peru
* Primavera
* Rainha-da-noite
* Sapatinho-de-judia
* Sete-léguas
* Sininho
* Trepadeira-de-arco
* Trepadeira-elefante
* Trepadeira-jade
* Trepadeira-mexicana# Trombeta-chinesa
* Tumbérgia-azul
* Unha-de-gato
* Uva

Elas são as plantas mais versáteis em qualquer jardim. Parecem capazes de se moldar às nossas idéias criativas. As trepadeiras são assim, acrescentam charme e romantismo a diversos projetos. Integram ou separam os espaços no jardim com naturalidade ímpar, seja na forma de cercas, caminhos com arcos, caramanchões ou simples e delicadas treliças.
Apesar de tão úteis, é importante conhecer um pouco cada tipo de trepadeira e o modo com que se fixam. Assim podemos adequá-las melhor ao uso e ao tipo de suporte.

por do sol

Amor-agarradinho (Antigonon leptopu)Trepadeiras

As plantas trepadeiras (ou lianas) e as epífitas são consideradas por alguns estudiosos, exemplos menos prejudiciais de parasitismo. Algumas se utilizam das plantas como escadas para poderem alcançar a luz num meio dominado por árvores de grande porte.

As lianas, tal como ocorre com o feijão e a glicínia, ascendem sobre outras plantas enrodilhando o caule em torno de qualquer suporte adequado, subindo mais e mais a cada volta executada. Já o pepino, a ervilha e o maracujá, diferentemente das anteriores, utilizam-se de gavinhas (caules modificados ou hastes de folhas),  enrolando-se em torno de qualquer apoio. Enroscando-se sobre si mesma, a gavinha vai subindo, soltando novas gavinhas; e assim sobe sem parar.

Algumas lianas sobem com o auxílio de espinhos, que prendem em tudo que lhes sirva de suporte. As roseiras trepadeiras são exemplos desse comportamento.

Na Malásia, cresce a palmeira-cipó, um tipo de palmeira trepadeira que, com seus caules flexíveis e espinhos na extensão de suas folhas, pode até causar ferimentos nas pessoas.

O termo epífita vem do grego epi = sobre algo, em cima de algo e fíton = todo e qualquer vegetal.

miltoniaEpífitas

As epífitas crescem se apoiando sobre galhos e troncos das árvores, sendo por esta razão freqüentemente confundidas com plantas parasitas ou ainda como plantas aéreas. Porém, elas utilizam-nas apenas como suporte e apoio para ficar acima do chão da mata, onde a luz que chega é pouca e a chance de sobreviver é bem menor.

A maioria das epífitas é encontrada nas regiões tropicais úmidas, aonde chegam por sementes que são devoradas por pássaros e depositadas, quando não digeridas, nos galhos das árvores.

Algumas têm esporos levíssimos que são levados pelo vento, como é o caso dos fetos Asplenium nidus ou o Platycerium (chifre-de-veado). Outra epífita muito bem sucedida nas regiões tropicais e semitropicais das Américas, é a Tillandsia usneoides (barba-de-velho), que cobre mais árvores que qualquer outra epífita. Ao contrário das outras, esta planta não possui raízes, não armazena água e não coleta húmus. Seus caules e folhas são recobertos de pêlos que protegem suas células, por onde é aspirada a água da chuva.

Além das citadas, outras epífitas como alguns cactos, algumas samambaias, bromélias, musgos, orquídeas, antúrios e begônias, fazem uso da poeira, detritos de sais minerais e outros fragmentos trazidos pelas chuvas que escorrem dos galhos das árvores.

As epífitas enfrentam muitos problemas para sobreviverem nas florestas sombreadas. Sem ligação com o solo, se esforçam para obter nutrientes e para um melhor aproveitamento de qualquer gota de água ou partícula de humo. Adaptando-se a todas as situações, muitas são suculentas, com reservatórios internos de água. Algumas têm pseudobulbos, outras possuem folhas grossas que armazenam água, e há as que possuem reservatórios externos como as bromélias.

O antúrio epífito é capaz de desenvolver raízes que podem descer numa extensão de 18m, a fim de buscar água em algum riacho.

As defesas que as plantas criaram são variadas: pêlos que ardem e queimam, espinhos, leite venenoso, pêlos que prendem insetos. Existe uma na África do Sul que se confunde com as pedras.

Como sócias ou parasitas, as plantas de um modo geral, dependem umas das outras, de outros organismos vivos, vegetais ou animais para sobreviver.

Cabe a nós, seres pensantes, estudar e preservar todo esse surpreendente mundo, do qual também fazemos parte, para que as condições naturais de equilíbrio possam ser mantidas. Afinal, o que seria deste planeta sem todo esse vasto mundo vegetal?

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plantas-ornamentais-flores

Planta Ornamental é toda planta cultivada por sua beleza. São muito usadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Há indícios que desde os primórdios da humanidade, algumas espécies como o lírio branco (Lilium candidum) eram cultivados para esse fim (o lírio branco, especificamente, foi registrado em pinturas da civilização minóica, sendo este o registro mais antigo do cultivo desta espécie).

As espécies ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de caracteres visualmente atraentes, como flores e inflorescências vistosas, coloridas e perfumadas, folhagem de cores e texturas distintas, formato do caule, ou por seu aspecto geral. Ao longo do tempo, os homens perceberam que poderiam aprimorar qualidades desejáveis em uma planta a partir de cruzamentos entre indivíduos particularmente bem dotados. Assim começaram a surgir novas variedades, com novas cores, flores maiores e mais duráveis, mais resistência ao clima ou a predadores. As rosas, cultivadas há milênios no Oriente Médio, já não se apresentam mais em seu estado original, mas a imensa variedade de formas e híbridos obtidos ao longo de todos esses anos de cultivo são sintomáticos da capacidade humana de transformar a natureza para atender suas necessidades.

A descoberta da América em 1492 trouxe ao Velho Mundo uma nova fonte de plantas ornamentais completamente diferentes das que se cultivava havia milênios. Bromélias, orquídeas, aráceas e  muitas outras foram prontamente levadas à Europa e se tornaram extremamente populares. As expedições ao Sudeste Asiático a partir do século  XVI revelaram aos europeus outra grande fonte de espécies desconhecidas e exóticas, que até hoje concorrem com as espécies americanas em popularidade nas estufas e jardins tropicais.

A demanda por plantas ornamentais americanas abriu brecha para a coleta indiscriminada e o tráfico de plantas, que, quando não extinguiu, reduziu drasticamente as populações naturais de tais espécies. Algumas, por outro lado, adaptaram-se perfeitamente aos novos ambientes em que foram introduzidas e tornaram-se plantas daninhas.

Apesar da coleta ilegal ser ainda praticada, as plantas ornamentais são hoje cultivadas em fazendas, e movimentam um mercado bilionário no mundo inteiro, cuja demanda só faz crescer. Algumas cidades brasileiras, como Holambra e Suzano, vêem na produção de plantas ornamentais uma de suas principais atividades econômicas.

Algumas exemplos dessas plantas são bromélias-de-sol e agaves e palmeiras de interiores.

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Passiflora_edulis

Nome comercial: Maracujá-mirim, flor-da-paixão, maracujazeiro
Nome botânico: Passiflora edulis
Espécie: Ornamental
Categoria: Sementes de plantas ornamentais
Família: Passifloraceae

Espécie originária da América Tropical, Ásia e Austrália, cultivada em todo território brasileiro, porem se adapta melhor nas região quentes ao norte do Brasil. É uma planta trepadeira, de crescimento vigoroso e continuo; com sistema radicular pouco profundo, caule trepador, folhas lobadas e verdes com gavinhas (órgãos de sustentação). Em algumas espécies, as folhas são arredondadas e em outras são partidas, com bordos serrilhados. As flores são grandes, vistosas, de diversas cores de acordo com a espécie e a variedade.

A floração ocorre no verão. Os frutos são arredondados, e com numerosas sementes achatadas envoltas pela polpa gelatinosa e saborosa. O gênero Passiflora compreende cerca de 400 espécies, sendo que entre estas, 2 espécies são as mais importantes na produção de frutos: o P. edulis e o P. alata. Os frutos tem ampla utilização culinária, prestando-se para o consumo in natura e para o preparo de sucos, geléias, sobremesas e molhos para carnes.

Frutifica o ano inteiro nas região ao norte do Brasil e ao Sul é predominante nos meses de junho até outubro, contendo em um kg de sementes aproximadamente 40.000 unidades. A germinação ocorre em 2-4 semanas, dependendo do substratos ou mistura de propagação adotado.

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