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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

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Algumas flores são mais procuradas do que as outras, até porque, existem diversas espécies que florescem durante todo o ano, já outras é preciso esperar alguns meses para contemplar sua beleza.

O gerânio é uma das plantas mais utilizadas no paisagismo em geral, suas flores de beleza diferenciada com formato de pequenos buquês e sua folhagem recortada, fazem com que ela seja amplamente usada nas decorações de ambientes e até mesmo de casamentos e outros eventos.

Da família da geraniaceae, os gerânios são originários da África do Sul é considerado um tipo de planta perene. Eles fazem parte de um grupo hortícola de arbustos cuja textura é semi-herbacea, além disso, possuem inúmeras variedades entre elas o Pelargonium inquinans.

Em geral os gerânios possuem um aroma forte e bem característico proveniente de suas folhas, já que suas flores são mais simples. Os gerânios de cheiro são o do tipo Pelargonium graveolens.

A maioria das flores das espécies de gerânios surge no final da primavera e no inicio do verão, com isso podemos dizer que sua florescência é anual.

Existem gerânios de varias cores, eles alcançam até 90 cm de altura quando cultivados em solo fértil e com os devidos cuidados.

Recomenda-se cultivar os gerânios em locais arejados, a meia sombra. Toda planta necessita de luz solar, mas a exposição direta por horas seguidas pode causar danos a sua planta, tenha cuidado principalmente no verão.

Quem deseja cultivar um gerânio dentro de caso a melhor espécie para interiores é o Pelargonium Grandiflorum. Já quem possui um jardim ou canteiro com espaço devem ter cuidado com as condições climáticas favoráveis e desfavoráveis par ao gerânio. Essa espécie não suporta baixas temperaturas.

Se optar pelo cultivo da espécie em vasos, é preciso uma boa base orgânica, terra rica, pequenas quantidades de substrato e boa drenagem.

As regas devem ser regulares, principalmente no verão quando o solo seca mais rápido.

Se possível retire sempre as flores já mortas, folhas doentes ou secas. Esses pequenos detalhes irão contribuir muito para a saúde da sua planta.

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Photinia

As plantas ornamentais exigem muitos cuidados para se manterem saudáveis e atraentes na paisagem. Fertilização regular, poda, rega, cobertura morta e controle de pragas são todos parte de um bom programa de gestão da paisagem.

Algumas plantas, como flores anuais, rosas, Photinia de pontas vermelhas são mais exigentes do que outros. Flores anuais e rosas devem ser mantidos com nutrientes e água em todos os momentos, podadas e preparadas rotineiramente, e monitorizadas regularmente para as pragas se elas estão floridas abundantemente. As Photinias de pontas vermelhas são muito suscetíveis a doenças foliares e exigem mais cuidados.

Por outro lado, as plantas como as gramíneas ornamentais, azevinhos e zimbros, quando devidamente plantadas em um bom local, requerem poucos cuidados, uma vez estabelecida são consideradas plantas de baixa manutenção.

Cuidar de plantas ornamentais é mais difícil quando eles não estão bem adequadas para o local selecionado ou quando são indevidamente plantadas. Azaléias, por exemplo, preferem um solo úmido, bem drenado e sombra do sol no meio da tarde. Quando plantada em solos mal drenados ou em pleno sol sem o benefício da irrigação, ficam suscetíveis ao ataque de insetos e doenças, e requerem mais cuidados.

Hoje, o conceito de baixa manutenção de paisagens é mais popular do que nunca. A ideia de colocar menos esforço na paisagem, sem sacrificar a qualidade e beleza é muito atraente para os proprietários e clientes que adoram o paisagismo. Através da aplicação de menores quantidades de água, fertilizantes e pesticidas para a paisagem, você não só ajuda o meio ambiente, mas também economizar tempo e dinheiro. Novos conceitos de baixa manutenção de paisagismo, como Xeriscaping (água-eficiente paisagismo) e manejo integrado de pragas (controle de pragas por meio do uso de inseticidas seletivos), estão provando que é possível ter uma bela paisagem enquanto economizamos tempo, esforço e dinheiro.

Comece por identificar as áreas da paisagem que necessitam de quantidades diferentes de atendimento. A área plantada recentemente, por exemplo, geralmente precisa de mais atenção do que uma área bem estabelecida. A área de alta visibilidade da paisagem é geralmente onde encontramos um crescimento ótimo é desejável em todos os momentos, enquanto que numa zona isolada, exige menos manutenção. Uma vez que este “zoneamento” é feito e os diferentes níveis de cuidados com as plantas são estabelecidos, a manutenção da paisagem torna-se muito mais eficiente e eficaz.

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Família: Angiospermae – Família Lamiaceae
Originária da África. Antes considerada da Família Verbenaceae, com os estudos de filogenia os pesquisadores colocaram o gênero nesta outra família.

Planta trepadeira semi-lenhosa perenifólia ou de folhas caducas em regiões de Invernos rigorosos, tipo cipó, de caules verde-escuros e flexíveis que se enrolam em suportes e outras plantas próximas.

Pode atingir mais de 3,0 m de comprimento no ramo principal. As flores são reunidas em grandes cachos nas pontas dos ramos. Floresce praticamente o ano todo, mas principalmente na Primavera até o final do Verão.

Necessita de sol, mas seu cultivo em locais onde somente há sol pela manhã não impedirá seu florescimento.

Deve ser cultivada em solo fértil com material orgânico, levemente ácido, deverá receber na cova de plantio adubação de composto orgânico animal e vegetal, farinha de ossos misturados e adubo granulado NPK 10-10-10, colocando areia no fundo para garantir uma drenagem. Não esquecer de regar o fundo da cova antes nem depois de plantada.

As adubações de reposição poderão ser feitas anualmente no Inverno, com a retirada da camada superficial do solo do canteiro ou vaso e a adição de composto de folhas e adubo granulado, regando o substrato a seguir.

A mesma recomendação de umedecer o solo do vaso um dia antes é válida, pois facilita a tarefa de retirada do solo e a chegada dos nutrientes dissolvidos na água de rega que percolarão no solo até às raízes.

Esta trepadeira é do tipo invasora e necessitará ser controlada por podas, feitas no Inverno, retirando-se os ramos secos e os que ultrapassaram o limite desejado, bem como os que se enrolam em outras plantas. A Primavera é a melhor época de fazer a propagação de mudas, retirando-se ramos terminais ainda sem flores e colocando em areia com ou sem enraizadores.

Também pode ser utilizada a técnica da alporquia, na mesma época do ano, quando a planta estará em desenvolvimento. As regas devem ser regulares, mas é uma planta que tolera bem a seca e terrenos salinos, podendo ser cultivada no litoral.

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Buganvílea

A Buganvília é uma trepadeira, cujas flores no Verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre. A mais comum é a de cor roxa, mas podem facilmente encontrar-se outras cores em qualquer viveiro.

Dos troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas podem também ser “domesticadas” em forma de arbusto, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem, podendo atingir facilmente cerca de 6 a 9 m de altura.

As folhas possuem uma cor verde escura. As flores verdadeira são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos em três brácteas fundidas ou folhas modificadas, parecidas com papel, e que são as verdadeiras responsáveis pelo seu aspecto colorido.

Originária do Brasil, tornou-se uma espécie popular e ornamental em quase todo o mundo, especialmente nos climas quentes da América do Norte e do Sul, na Europa e no sudoeste asiático. Se desenvolve sem grandes exigências ou cuidados. Em alguns casos, pelo seu porte e vigor, algumas podas regulares fariam dos espécimes existentes e quase selvagens magníficos exemplares de decoração paisagística.

Gosta de solos ricos e organicamente ricos mas bem drenados, tolerando embora condições mais adversas. Deve ser fertilizada ligeiramente apenas três vezes ao ano. Tolera o ar do mar, desde que seja protegida para não receber diretamente o sal. Um dos seus pontos críticos são as raízes, muito delicadas e facilmente atingidas quando se transplanta ou movimenta a planta. Quando cultivada em vaso, prefere ter as raízes apertadas.

É muito importante que esta planta tenha pelo menos 4 a 6 horas diárias de sol na estação quente para poder florir. No Inverno perde as folhas e mantém-se em descanso, preparando-se para a época de floração seguinte.

A rega é semanal e moderada. Se deixar de florir, deve parar-se a rega e permitir que o solo seque ligeiramente à superfície, ou mesmo um pouco mais, para forçar o aparecimento da flor. Tolera pequenos períodos de seca. Dentro de casa desenvolve-se em forma de arbusto à temperatura ambiente desde que sujeita a podas regulares. Mas precisa de muita luz.

Quanto mais fertilizante, mais folhas e menos flores. Cuidado portanto com a dose, que deve ser a mínima necessária, assim como a rega subsequente. O fertilizante mais adequado é o universal 10-10-10 (N-P-K) líquido, para efeitos mais imediatos e no máximo duas vezes ao ano.

Propaga-se com facilidade, por estaca, durante os meses de Verão. Procede-se ao corte dos ramos mais tenros obtendo-se estacas com 7,5 a 15 cm, retiram-se as folhas até meio e insere-se o corte num fertilizante com hormonas. Coloca-se a estaca fertilizada num vaso pequeno com uma mistura de solo e terra para plantas e areia, em partes iguais. Umedece-se sem exageros. A areia pode ser substituída por perlite ou vermiculite. Cobre-se o vaso com um saco de plástico transparente para manter a umidade e mantém-se num local luminoso mas não excessivamente quente, para poder criar o efeito de estufa. Logo que comecem a surgir novas folhas, transplanta-se com cuidado para o local definitivo. Atenção às raízes, espere que a terra seque um pouco para transplantar e não mexa no torrão em volta das raízes, que são o “calcanhar de Aquiles” das Buganvílias.

Enfim, a Buganvília é famosa pelas suas cores variadas que vão desde o roxo, à cor de vinho, laranja, branco, salmão e por outros tons mais raros e cuja cultura é menos fácil. É uma planta popular, exuberante e de crescimento rápido. Tem um preço acessível, pode ser multiplicada por propagação e não requer grandes cuidados.

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