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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

bougainvillea spectabilis willd

A bougainvillea é originária do Brasil e possui um perfil de trepadeira chegando a até 4 m de altura. É também é conhecida como primavera, tres-marias ou espinho-de-santa-rita, é uma espécie que foi intensamente melhorada, existindo hoje uma vasta gama de cultivares com formas bem diferentes da espécie típica.

Ela pode ter flores vinho, laranja, ferrugem, branco, rosa, que se formam no outono e primavera. É cultivada a pleno sol, como trepadeira, para revestir caramanchões e cercas. Não tolera geadas.

Ela se dá bem se for plantada no chão e diminui se for plantada em vaso. Se for plantada diretamente no chão, o espaço aberto deve ser sempre bem maior que o torrão, tanto na largura quanto na profundidade. (no mínimo um palmo a mais). Não esquecer do composto orgânico.Para ajudar na adaptação da planta ao solo, deve-se molhar diariamente, durante 45 dias.  Após esses 45 dias, molhar duas vezes por semana, observando a necessidade da planta. Deve ser plantada em local com bastante sol. Quanto mais sol, maior o número de flores.

Se for plantar em vaso, este deve ter no mínimo 80 cm de diâmetro e ser bem maior que a raíz, para que não pare o crescimento, mas seu crescimento diminui. Porém, no geral, são extremamentes rápidos o seu desenvolvimento.

Dicas e recomendações de como cuidar das plantas Bougainville
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Regue as plantas de 15 em 15 dias, porém, no início é preciso que as regue com maior frequência e quando o clima estiver bastante quente;

- Na primavera deve-se regá-la com abundância e no inverno deve ser de 2 a 3 vezes na semana;

- Na hora da adubação deve-se utilizar adubos químicos líquidos ou até mesmo os orgânicos. Em relação ao período deve ser de 15 a 15 dias na primavera até o verão, para a fase do outono de 30 em 30 dias e jamais adube no inverno;

- É necessário que você poda a planta após a floração para manter o charme, o estilo. Quando surgir o broto, deve-se deixar crescer mais;

- Cuidado com as flores, pois, possuem espinhos;

- Retire sempre as folhas secas. E para não deixá-las volumosas, você pode tirar e fazer pequenas mudas pelo ambiente;

- Deixe suas plantas em exposição do sol, sempre em lugares luminosos e claros.

A multiplicação da bougainvillea é feita por estaquia e alporquia.

Não se esqueçam de que as plantas são seres vivos e precisam ser tratadas com muita atenção!

riacho

Colocasia-esculenta

Planta de textura herbácea, da mesma família do Caládio (Caladium), originária da Ásia, que apresenta dupla função: como planta ornamental e de uso alimentício. No Brasil essa planta confunde-se muitas vezes com o inhame-verdadeiro ou cará, planta do gênero Dioscorea, que também é muito utilizada na alimentação.

A orelha-de-elefante apresenta folhas grandes, de cores que variam do verde ao roxo escuro, quase preto, de acordo com a cultivar. Ela é uma planta acaule com rizoma tuberoso que forma cormos espessos e de casca escamosa, fibrosa e de cor castanha.

É uma das plantas mais antigas cultivadas. Apesar de ser uma planta de alto valor nutricional, rica em vitaminas e energia, mas é tóxica se consumido cru, devido a ráfides de oxalato de cálcio contidas em seus órgãos.

Por esse mesmo motivo, não é recomendado o consumo da planta para pessoas com gota, artrite ou cálculo renal. Quase todas as partes da planta podem ser consumidas, desde as folhas, até as flores, mas principalmente os cormos, que encerram grande quantidade de amido e prestam-se para o preparo cozidas, assadas ou em produtos de panificação.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo leve e fértil, enriquecido com matéria orgânica, mantido úmido.

É uma excelente planta palustre no paisagismo de lagos e riachos. Planta essencialmente tropical, não tolera o frio, mas pode ser utilizada protegida, na decoração de ambientes internos bem iluminados e em estufas. Sua multiplicação se faz por divisão das touceiras ou rizomas.

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A Jacquemontia pentanthos é uma espécie de trepadeira volúvel pertencente a família botânica Convolvulaceae que ficou conhecida popularmente no Brasil como Trepadeira Céu-azul. Sua origem é originária da América Central, América do Norte, Estados Unidos e México.

Possui um florescimento vistoso, sua ramagem é fina, herbácea e ramificada, de cor verde a levemente avermelhada, suas folhas são ovaladas a cordiformes, brilhantes, acuminadas, alternas, verdes e com nervuras bem marcadas.

O vistoso florescimento se estende por todo ano, porém com mais intensidade no inverno e após as chuvas. Suas flores são em forma de sino, azuis e delicadas, despontando em cachos nas axilas foliares. Elas se abrem pela manhã e permanecem abertas durante todo o dia, fechando-se à noite.

O nome popular trepadeira Céu-azul se deve ao fato da espécie no auge de sua floração, permanecer com mais de cem flores abertas ao mesmo tempo, criando um efeito muito ornamental.

Rústica e de crescimento rápido, deve ser controlada com podas para que não se torne uma espécie invasiva, apesar disso, não é muito grande e nem muito longeva, de forma que seu uso não é indicado para grandes suportes, com colunas muito calibrosas, em jardins com foco mais perene.

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Se bem tutorada a trepadeira Céu azul pode ser cultivada também em grandes vasos e jardineiras, opção ideal para compor a entrada de casas, adornar pátios e varandas ensolaradas.

Também é interessante seu cultivo em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte adequado para trepar.

Deve ser cultivada sempre em ambientes de sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente, porém não tolera encharcamentos de solo. A Jacquemontia pentanthos depois de plenamente estabelecida é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem.

É uma espécie ideal para ser cultivada em regiões litorâneas pois tolera bem à maresia e salinidade. Perde a beleza com o passar do tempo, necessitando o plantio de uma nova muda. Multiplica-se por estaquia dos ramos.

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Trepadeira herbácea, suculenta e epífita, originária da Ásia. Como o próprio nome diz, ela tem as folhas em forma de coração, por este motivo essa flor-de-cera é conhecida e cultivada no mundo todo. Os ramos produzem raízes aéreas, que em seu habitat, são responsáveis por absorver nutrientes da matéria orgânica acumulada nas forquilhas das árvores. As folhas são brilhantes e de cor verde clara.

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Ocorre ainda uma forma variegada, com as margens das folhas de cor branco-creme. Como outras flores-de-cera, sua inflorescência é do tipo pendente e muito durável.

Floresce no verão, apresentando numerosas flores cerosas, pequenas e com perfume suave. As flores são uma sobreposição de duas estrelas. A maior, na base é a corola, enquanto a menor, no ápice é a corona.

A corola é branca e a corona é vermelha. Em vasos deve-se deixá-la crescer livremente como trepadeira, replantando em um vaso maior e oferecendo-lhe algum suporte, como treliças, grades, cercas, etc. Inicialmente o crescimento da planta-coração é bastante lento e em fases.

Depois que ela cresce um pouco e apresenta uma dezena de folhas, seu crescimento vai tornando-se gradativamente mais rápido e intermitente. Pode demorar anos para florescer pela primeira vez. É ideal para pátios, varandas e interiores bem iluminados.

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Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou luz difusa, em solo bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A planta não tolera encharcamento, apodrecendo rapidamente as raízes. Aprecia o calor tropical e as regas devem ser reduzidas no inverno. Aprecia fertilização orgânica leve na primavera e verão.

O sol direto provoca queimaduras nas folhas. Não tem problema nenhum se plantada em vasos apertados e sua multiplicação é facilmente feita por estaquia de ramos ou folhas, postas a enraizar em substrato humoso e drenável, mantido úmido.

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