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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Mini sapatinho de judia thunbergia coccinea

A Mini-sapatinho-de-judia, ou simplesmente como Mini-sapatinho, é uma planta trepadeira tropical, de textura semilenhosa, que encanta jardineiros e paisagistas com suas flores vibrantes e abundantes. Ela é nativa das regiões tropicais do Himalaia, crescendo em altitudes que variam de 300 a 2.000 m.

Adaptada aos climas quentes e úmidos, essa planta prospera em florestas tropicais densas, onde pode escalar árvores e outras estruturas naturais. Sua preferência por ambientes úmidos e solos bem drenados assim como áreas com boa disponibilidade de luz solar indireta faz com que ela seja encontrada principalmente em áreas de borda da mata.

A Thunbergia coccinea é uma trepadeira vigorosa que pode crescer até 8 m de altura. Suas folhas são simples, medindo entre 10 a 20 cm de cm e de 3,5 a 11 cm de largura. A superfície das folhas tem nervuras palmadas, geralmente de três a cinco nervuras principais.

A base das folhas pode ser arredondada ou em formato de coração, enquanto as margens são onduladas ou denteadas, terminando em uma ponta afilada. Os pecíolos são sulcados e variam de 2 a 7 cm de comprimento.

A inflorescência da Mini-sapatinho é uma das características mais marcantes desta espécie. Elas são do tipo rácemo, pendentes e longas, surgindo terminais ou nas axilas das folhas e podem atingir 50 cm de comprimento.

Semelhantes às flores da Sapatinho de judia (Thumbergia mysorensis), elas variam em coloração, apresentando tons de laranja a vermelho-escarlate, com a intensidade da cor dependendo das condições de temperatura.

Em climas mais quentes, a coloração tende a ser mais desbotada, alaranjada, enquanto em temperaturas mais frias, as flores exibem uma tonalidade vermelha mais intensa. Sua floração pode perdurar o ano todo e se intensificar na primavera, caso tenha uma boa adaptação ao clima. No calor intenso pode interromper momentaneamente a floração.

É uma planta de crescimento rápido, que inicia a floração ainda jovem. Esta espécie é ideal para cobrir suportes como treliças, pérgolas, caramanchões, cercas e arcos. Quando cultivada em vasos ou jardineiras, é necessário fornecer um suporte adequado para que possa escalar e bastante substrato.

Mini-sapatinho-de-judia

No paisagismo, a Mini-sapatinho ainda é bastante rara. Ela pode ser utilizada para criar um impacto visual significativo em jardins verticais e estruturas elevadas.

As suas flores pendentes criam um efeito visual impressionante quando cultivadas sobre pérgolas ou arcos, onde os cachos de flores podem pender livremente e podemos observá-las por baixo.

Além disso, as flores atraem uma variedade de polinizadores, incluindo borboletas e beija-flores, acrescentando interesse e movimento ao jardim. A mini-sapatinho é uma planta rústica e requer pouca manutenção, tornando-se uma excelente escolha para quem busca adicionar cor e dinamismo ao seu jardim.

A Mini-sapatinho-de-judia pode ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, embora prefira locais ensolarados. Essa trepadeira é ideal para climas tropicais e subtropicais, onde as temperaturas não caem abaixo de 1°C. Ela não tolera geadas e é sensível a baixas temperaturas.

Em áreas subtropicais com invernos rigorosos, a planta pode perder suas folhas, mas geralmente se recupera quando a primavera retorna. Em regiões com invernos frios, como em clima temperado, é recomendável cultivá-la em estufas aquecidas para proteger a planta das geadas e neves.

O solo ideal para a Thunbergia coccinea deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica. Em termos de pH, solos ligeiramente ácidos a neutros são os mais indicados. Apesar de crescer em vasos, seu desenvolvimento é favorecido quando plantada diretamente no solo, onde pode aprofundar suas raízes sem limites.

Thunbergia coccinea

Nativa de áreas tropicais e úmidas, esta trepadeira aprecia o solo constantemente úmido, mas é crucial evitar encharcamentos. Durante o período de crescimento ativo e floração, aumente a frequência das regas para sustentar a alta demanda de água da planta.

Em climas quentes e secos, também é benéfico aumentar a umidade ao redor da planta, utilizando métodos como nebulização ou a instalação de um sistema de irrigação por gotejamento.

Sua fertilização deve ser feita a cada três meses com adubos de liberação lenta, do tipo cote, e composto orgânico ou esterco de gado bem curtido, para repor a matéria orgânica do solo.

A Thunbergia coccinea é mais adequada para climas quentes e úmidos, típicos de regiões tropicais. Ofereça fertilizantes equilibrados do tipo 04.14.08 ou outros próprios para floração. Caso contrário, o excesso de nitrogênio poderá produzir um crescimento vigoroso, mas com poucas flores.

Esta planta não requer podas frequentes. A manutenção básica inclui a remoção de ramos indesejados, Folhas secas e flores murchas para manter a planta saudável e esteticamente agradável. A mini-sapatinho pode ser propagada por sementes, ou mais facilmente por estacas. Para isso, escolha ramos saudáveis e vigorosos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

Thunbergia coccínea

O ideal é que as estacas sejam retiradas na primavera ou início do verão, quando a planta está em crescimento ativo. Plante as estacas em um substrato rico em matéria orgânica e bem drenado. Mantenha as estacas em um ambiente quente e úmido para estimular o enraizamento.

A aplicação de biofertilizante ou de hormônio enraizador pode acelerar o processo de enraizamento. Assim que possível ofereça suporte para as mudas escalarem. Transplante para o local definitivo quando elas alcançarem cerca de 80 cm de altura.

campoflorido

ipomoea

Popular em todo o Brasil, o nome corda-de-viola engloba mais de 140 espécies trepadeiras do gênero Ipomoea que são encontradas no país. Com flores que variam entre as cores azul, rosa e roxo, essas plantas podem ter função ornamental. No entanto, também podem ser motivo de dor de cabeça quando crescem de maneira descontrolada.

Resistentes a ambientes quentes, as espécies possuem crescimento acelerado e grande dispersão de sementes. A maioria é considerada daninha por ser muito invasiva, na natureza, elas tendem a crescer em encostas ou enroladas em outras vegetações.

Uso paisagístico e cuidados
As Ipomoeas com flores roxas são as mais usadas de maneira paisagística. Com caules e ramos finos, longos e fibrosos, podem compor paredes, muros e pergolados.

Se encontra algo para subir, tende a subir. Ela não gruda nas estruturas, mas se tem telas de arames ondulados, por exemplo, ela consegue se enrolar nas estruturas.

A corda-de-viola pode ser cultivada em vasos, desde que o cuidado com o manejo seja redobrado. “Elas atraem borboletas e beija-flores, por isso, são muito cultivadas em jardins.

Com ciclo anual, elas florescem de uma a duas vezes ao ano, predominantemente durante o verão e a primavera. O comportamento anual, entretanto, não é tão restrito – é possível ocorrer a renovação do ciclo com a formação de novos brotos.

As Ipomoeas são resistentes ao calor e gostam de sol. Não toleram frio intenso e tendem a morrer em lugares de geada. Temperaturas abaixo de 15 graus já danificam a planta.

A rega é recomendada a cada dois dias ou quando o solo estiver seco. Embora a planta consiga sobreviver a diferentes escalas de pH do solo ou de nível de nutrientes, sendo considerada fácil de cuidar, a boa drenagem da terra é importante para a sua saúde.

ipomoea púrpura

Controle e manejo
As Ipmoeas se propagam por sementes ou estaquia e o crescimento é acelerado, podendo expandir mais do que o desejado. É preciso tomar cuidado para que ela não sufoque plantas ornamentais que estão por perto.

Para fazer esse controle, a recomendação é retirar manualmente a trepadeira que nasceu de maneira indesejada. A dica é conferir se você tirou a “batatinha”, onde os brotos nascem, caso contrário, a corda-de-viola pode voltar a crescer.

As mais de 140 espécies são conhecidas como daninhas em lavouras, pois afetam o cultivo de soja, cana-de-açúcar, milho e arroz. Nesse contexto, é comum ser feito um controle químico com herbicidas. Mas a prática não é recomendada pelas especialistas, visto que pode prejudicar outros organismos que estão no ambiente.

ipomoea

Cuidado com os pets
Por ser considerada resistente, a corda-de-viola pode ser uma boa opção para quem não tem tantas habilidades na jardinagem. Porém, em casas e jardins com pets é preciso tomar cuidado: as espécies são moderadamente tóxicas para cães e gatos, podendo causar vômitos e diarréias.

pombos

Fockea_edulis

Esta planta caudiciforme é perfeita para quem gosta de algo um pouco diferente. Premiado pela forma interessante do seu caudex, que pode crescer de 30 a 60 cm de diâmetro, é uma planta fascinante.

A Fockea edulis é uma espécie semi decídua e perene, com raízes grossas e retorcidas de coloração cinzenta. Na natureza, o caudex está parcial ou totalmente enterrado e tende a crescer mais rápido dessa forma, chegando a atingir 60 cm de diâmetro.

Os finos ramos da trepadeira podem atingir os 4 m de comprimento e subir em qualquer tipo de suporte disponível. As folhas são verdes, inteiras e oblongas.

Fácil de cultivar e resistente, ele gosta de um solo bem drenante e pode ser cultivado ao sol ou parcialmente à sombra e é tolerante a geadas leves. Dê fertilizantes e rega regular no verão e mantenha-se seco no inverno. Proteja o caudex de muito calor.

Os membros do gênero Fockea são espécies dióicas, pelo que é necessário a presença de uma planta macho e de uma planta fêmea para produzir sementes.

As flores são verde-esbranquiçadas, não muito vistosas, mas levemente perfumadas, pequenas (com 0,6-1,5 cm de diâmetro), cercadas por um grande e espesso cálice. As flores são polinizadas por moscas-das-frutas. A planta produz vagens de coloração cinza-esverdeadas.

Um nome comum da espécie é pão hotentote devido ao sabor leitoso e um tanto adocicado da raiz comestível que às vezes é colhida na natureza para uso local. O  látex da planta é considerado venenoso.

Fockea_edulis_001

Habitat
Esta espécie é comum no sul da África, onde cresce nas áreas mais quentes e secas, especialmente nas savanas secas e nas encostas rochosas e secas.

A espécie é de fácil cultivo e resistente quando mantida razoavelmente seca e regada apenas o suficiente para evitar que o tubérculo murche.

Embora apresente diminuição da atividade no período de janeiro a abril, nunca entra em dormência completa e sempre carrega algumas folhas. As plantas não podem tolerar mais do que geadas leves ocasionais com temperaturas mantendo-se acima de -2 °C.

Qual é o melhor método para regar a Fockea edulis?
Talvez você queira colocar uma mangueira de jardim na base da planta para garantir que você esteja promovendo um excelente desenvolvimento radicular.

Evite pulverizar diretamente as folhas, e saiba que as folhas necessitarão de mais rega se estiverem ao ar livre e enfrentando a luz direta do sol.

Você também pode usar borbulhadores que você pode colocar em cada planta para umedecer as raízes. Além disso, use mangueiras mais potentes que possam cobrir todo o jardim ou a cama ao adicionar ou remover plantas para empurrar as raízes profundamente.

Drenar qualquer excesso de água e esperar que o solo seque antes de irrigar. Água ao nível do solo para prevenir doenças. Em um dia ensolarado, você pode querer borrifar todo o arbusto com água. Seja em vasos ou no solo, lembre-se que Fockea edulis prefere irrigação profunda em vez de aspersão leve.

Fockea-edulis-1

Por que regar a Fockea edulis é importante?
A irrigação do Fockea edulis ajuda a transportar os nutrientes necessários do solo para o resto da planta. A umidade manterá esta espécie saudável se você souber quanta água deve dar.

As necessidades de irrigação dependerão do clima de sua área e do solo da planta. O Fockea edulis prospera em solo úmido, mas geralmente não tolera o encharcamento.

Certifique-se de fornecer cobertura morta suficiente quando plantada no solo e nunca caia na armadilha de regar muito pouco. Eles desfrutam de uma lata cheia de irrigação onde a água deve estar úmida na base quando são plantados em um vaso para obter as melhores florações.

Se forem cultivadas como folhagem, é necessário regá-las até uma profundidade de 10 a 20 polegadas para que continuem a crescer. Se estiver chovendo, abstenha-se de regar e deixe que eles obtenham os nutrientes que precisam da água da chuva.

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Ipomoea

Popular em todo o Brasil, com o nome corda-de-viola, a Ipomoea engloba mais de 140 espécies trepadeiras do gênero Ipomoea que são encontradas no país.

Com flores que variam entre as cores azul, rosa e roxo, essas plantas podem ter função ornamental. No entanto, também podem ser motivo de dor de cabeça quando crescem de maneira descontrolada.

Resistentes a ambientes quentes, as espécies possuem crescimento acelerado e grande dispersão de sementes. A maioria é considerada daninha por ser muito invasiva,  pois elas, na natureza, tendem a crescer em encostas ou enroladas em outras vegetações.

Uso paisagístico e cuidados
As Ipomoeas com flores roxas são as mais usadas de maneira paisagística. Com caules e ramos finos, longos e fibrosos, podem compor paredes, muros e pergolados.

Se encontrar algo para subir, tende a subir. Ela não gruda nas estruturas, mas se tem telas de arames ondulados, por exemplo, ela consegue se enrolar nas estruturas.

A corda-de-viola pode ser cultivada em vasos, desde que o cuidado com o manejo seja redobrado. Elas atraem borboletas e beija-flores, por isso, são muito cultivadas em  jardins.

Com ciclo anual, elas florescem de uma a duas vezes ao ano, predominantemente durante o verão e a primavera. O comportamento anual, entretanto, não é tão restrito – é possível ocorrer a renovação do ciclo com a formação de novos brotos.

As Ipomoeas são resistentes ao calor e gostam de sol. Não toleram frio intenso e tendem a morrer em lugares de geada. Temperaturas abaixo de 15 graus já danificam a planta.

A rega é recomendada a cada dois dias ou quando o solo estiver seco. Embora a planta consiga sobreviver a diferentes escalas de pH do solo ou de nível de nutrientes, sendo considerada fácil de cuidar, a boa drenagem da terra é importante para a sua saúde.

ipomoea branca e rosa

Controle e manejo
As Ipomoeas se propagam por sementes ou estaquia e o crescimento é acelerado, podendo expandir mais do que o desejado. É preciso tomar cuidado para que ela não sufoque plantas ornamentais que estão por perto.

Para fazer esse controle, a recomendação é retirar manualmente a trepadeira que nasceu de maneira indesejada. A dica é conferir se você tirou a “batatinha”, onde os brotos nascem, caso contrário, a corda-de-viola pode voltar a crescer.

As mais de 140 espécies são conhecidas como daninhas em lavouras, pois afetam o cultivo de soja, cana-de-açúcar, milho e arroz. Nesse contexto, é comum ser feito um controle químico com herbicidas. Mas a prática não é recomendada pelas especialistas, visto que pode prejudicar outros organismos que estão no ambiente.

Ipomoea

Obs.:
Cuidado com os pets
Por ser considerada resistente, a corda-de-viola pode ser uma boa opção para quem não tem tantas habilidades na jardinagem. Porém, em casas e jardins com pets é preciso tomar cuidado: as espécies são moderadamente tóxicas para cães e gatos, podendo causar vômitos e diarréias.

raio de sol