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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

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O Cipó-uma é uma planta da família Vitaceae e tem origem na América do Sul. Trata-se de uma trepadeira perene, própria para a decoração de ambientes internos.

Seu caule é caule ramificado, com ramos delgados, de cor castanha, recobertos de pelos e dotados de gavinhas para fixação.

As folhas são compostas e margens denteadas. Algumas variedades possuem margens quase inteiras enquanto outras têm margens profundamente denteadas, praticamente lobadas. Quando jovens, os folíolos são claros, revestidas de tricomas e à medida que amadurecem adquirem uma cor verde-escura e brilhante.

É uma planta excelente para crescer em locais semi-sombreados e até mesmo em interiores.

Seu crescimento é moderado e sua folhagem muito exuberante, tornando-a uma opção interessante para pendurar na sala, em cestas suspensas ou mesmo em jardineiras, é uma trepadeira rústica, ela é rústica.

Há duas principais formas de conduzi-la: como trepadeira, oferecendo-lhe suporte para que se fixe com suas gavinhas, ou como planta pendente, plantada em vasos ou cestas suspensas. Seja qual for o modo escolhido, vale à pena plantá-la, pois é uma espécie muito ornamental.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia-sombra ou luz abundante difusa, em substrato bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sendo uma planta típica de clima subtropical, viceja melhor em locais de verão não muito quentes e aprecia o frio invernal para hibernar.

As fertilizações bimestrais durante o crescimento vegetativo estimulam o desenvolvimento de uma folhagem brilhante e saudável. Sua multiplicação é feita por estacas postas a enraizar em local protegido, no período da primavera.

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Planta ornamental é toda planta cultivada por sua beleza. São muito usadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos.

As espécies ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de caracteres visualmente atraentes, como flores e inflorescências vistosas, coloridas e perfumadas, folhagens de cores e texturas distintas, formato do caule, ou por seu aspecto geral.

Ao longo do tempo, os homens perceberam que poderiam aprimorar qualidades desejáveis em uma planta a partir de cruzamentos entre indivíduos particularmente bem dotados.

Assim começaram a surgir novas variedades, com novas cores, flores maiores e mais duráveis, mais resistência ao clima ou a predadores. As rosas, por ecemplo, cultivadas há milênios no Oriente Médio, já não se apresentam mais em seu estado original, mas a imensa variedade de formas e híbridos obtidos ao longo de todos esses anos de cultivo são sintomáticos da capacidade humana de transformar a natureza para atender suas necessidades.

A descoberta da América em 1942 trouxe ao Velho Mundo uma nova fonte de plantas ornamentais completamente diferentes das que se cultivava havia milênios.

Bromélias, orquídeas, aráceas e muitas outras foram prontamente levadas à Europa e se tornaram extremamente populares. As expedições ao Sudeste asiático a partir do século XVI revelaram aos europeus outra grande fonte de espécies desconhecidas e exóticas, que até hoje concorrem com as espécies americanas em popularidade nas estufas e jardins tropicais.

A demanda por plantas ornamentais americanas abriu brecha para a coleta indiscriminada e o tráfico de plantas, que, quando não extinguiu, reduziu drasticamente as populações naturais de tais espécies. Algumas, por outro lado, adaptaram-se perfeitamente aos novos ambientes em que foram introduzidas e tornaram-se ´çantas daninhas;.

Apesar da coleta ilegal ser ainda praticada, as plantas ornamentais são hoje cultivadas em fazendas, e movimentam um mercado bilionário no mundo inteiro, cuja demanda só faz crescer. Algumas cidades brasileiras, como Holambra ou Suzano, vêem na produção de plantas ornamentais uma de suas principais atividades econômicas.

As plantas ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de características como flores, cores, aromas, folhagem, texturas, formato de caule entre outros, que formam caracteres visualmente atraentes.

Novas variedades de plantas ornamentais surgiram a partir do cruzamento entre espécies, como por exemplo, as rosas, que foram cultivadas há milênios no Oriente Médio, não se apresenta em sua forma original, fruto da capacidade humana de transformar a natureza de acordo com suas necessidades.

As plantas ornamentais podem ser divididas em várias categorias, conforme seus aspectos morfológicos, hábitos de crescimento e usos mais frequentes:

Árvores
As árvores são vegetações de características lenhosas, copas definidas e sua forma adulta atingem mais de seis metros. Como ornamento as árvores produzem sombras, diminuem a amplitude térmica, amenizam a poluição sonora e do ar, atrai pássaros e os abrigam, formando belas paisagens. Existem várias espécies como o chorão (Salix babilonica), flamboiã (Delonix regia), espatodea (Spathodea campanulata), entre outros.

Arbustos
São vegetações geralmente lenhosas e possuem bifurcação de baixa estatura ou perto do solo, e sua forma adulta é inferior a seis metros. Como ornamentos os arbustos servem para delimitar superfícies, contemplam linhas arquitetônicas, esconde ou destaca vistas pouco estéticas, entre outros. Algumas espécies como espirradeira (Nerium olander), Azaléias (Rhododendron), Hortênsias (Hydrangea macrophylla) são bastante utilizadas.

Trepadeiras
São vegetações lenhosas que necessitam de suportes para se desenvolverem. São classificadas em: Volúveis, Samentosas, Cipós e Arbustos escandentes. Como ornamentos são apreciadas para cobrir muros, separa um ambiente de outro, substitui arbustos em locais estreitos. Espécies como cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta), Alamanda (Allamanda cathartica) e Glícinia (Wisteria sinensis), são bastante utilizadas.

Palmeiras e cicadáceas
Este tipo de planta possui variados portes e aspectos característicos de tronco e copa. Suas folhas são pinadas, coriáceas e flabeladas, organizadas em hélice e possuem uma silueta esbelta. Como ornamento serve para caracterizar regiões, complementar linhas arquitetônicas, atrair pássaros, entre outros. Como exemplo pode-se citar o Açaí (Euterpe oleracea), Butiá (Butia eriospatha), etc.

Plantas herbáceas
As herbáceas se caracterizam por possuírem caules lenhosos ou semi-lenhosos e variados tipos de porte. São cultivadas em locais com ou sem sombra. Como ornamento, plantas deste tipo servem para criar paisagens atrativas dependendo de suas cores e floração.

Plantas de forração
Essas plantas se caracterizam por possuírem crescimento horizontal e geralmente cobrem superfícies do solo. Como ornamentos servem para proteger o solo contra erosões, formam desenhos ou emblemas em paisagismos, entre outras. Exemplos: Trapoeraba (Tradescantia sp.).

Gramados
Os gramados são formados por famílias de gramíneas e são utilizadas em ornamentos para forrar solos funcionando com um tapete, são usadas em campos de futebol, diminui o brilho do sol, entre outras. Exemplo: Grama coreana (Zoysia matrella).

Plantas aquáticas
São plantas que vivem em locais aquáticos podendo ser flutuantes, emergentes, submersas e palustres. Como ornamentos servem para enfeitarem lagos artificial, diminuem o brilho da água parada, entre outros. Exemplo: Aguapé (Eichornia crassipes).

Plantas suculentas
Este tipo de planta habita regiões áridas e possuem como características tecidos carnosos ricos em água. Como ornamento as plantas suculentas servem para caracterizar regiões. Exemplo: avelós (Euphorbia tirucalli).

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Argyreia nervosa

A trepadeira-elefante pertence à família Convolvulaceae e é originária da Índia. Sua textura é semi-lenhosa, com raízes profundas e crescimento vigoroso, excelente para cobrir caramanchões.

Sua ramagem é longa, alcançando cerca de 9 m de altura. Os ramos são recobertos por uma fina lanugem, assim como a página inferior das folhas.

Esta lanugem confere um toque aveludado e uma tonalidade prateada à planta.

As folhas da trepadeira-elefante são grandes e cordiformes, de cor verde-escura a acinzentada. Podem chegar a medir 40 cm de comprimento por 40 cm de largura, são realmente grandes e com formato de coração (cordiforme).

Suas flores são campanuladas, rosa-arroxeadas e muito vistosas. A floração ocorre na primavera e verão.

Os frutos surgem no outono e são decorativos, lenhosos, marrons, e em conjunto com as sépatas, também lenhosas, são conhecidos como rosas-de-madeira. As sementes são numerosas, amarronzadas e contêm substâncias alucinóginas e antiinflamatórias.

No paisagismo a trepadeira-elefante é indicada para cobrir estruturas médias e grandes, tais como pórticos, pérgolas e caramanchões. Nestes suportes ela oferece uma sombra fresca e agradável, com suas folhas enormes, bem ao estilo tropical. Também é apropriada para cercas e muros.

Por ter seu porte naturalmente avantajado, não é indicada para vasos ou jardineiras, sob pena de se tornar raquítica e fraca. Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode se tornar invasiva.

Flor da Argyreia nervosa
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e periodicamente irrigado.

É uma planta que gosta muito do nosso clima tropical, crescendo preferencialmente em locais onde não haja nem muito sol, nem muita sombra, portanto gosta de uma mescla entre sombra e sol.  Não tolera frio intenso ou geadas.

A primeira florada se dá entre 1,5 e 2 anos. Possui uma flor fracamente rosada por fora, e arroxeada por dentro. Flores completas, ou seja, apresentam órgãos sexuais masculinos (anteras) e femininos (estigmas), portanto elas se auto-polinizam, o que torna possível a produção de sementes.

A flor dura no máximo 48 horas, depois disso ela cai, e começa então o processo de fecundação e formação das sementes. O cálice primeiro se fecha, depois começa a “engordar” dando origem ao fruto. Esse fruto cresce durante 2 a 3 meses, enquanto as sementes, peludas de cor marrom, se formam dentro de várias cápsulas. Então começam a secar, e o que antes eram as sépalas da flor, formam as “sépalas” do fruto, dessa vez secas e duras como o próprio fruto. Cada fruto gera 4 sementes.

folhas e frutos da Argyreia nervosa
A planta produz entre 5 a 15 flores por nó exposto (os que ficam na face exterior da planta, os que ficam escondido no emaranhado de folhas e galhos não desenvolvem sementes. Daí tira-se a conclusão que é importante, para produção de sementes, esticar a planta em algum suporte que faça-a ficar com uma maior parte exposta possível), o que gera de 5 a 15 frutos por nó, portanto, 20 a 60 sementes. Realmente é uma alta produção de sementes.

Multiplica-se facilmente por sementes ou por estaquia. A dormência das sementes pode ser quebrada deixando-as de molho em água por 12 horas antes do plantio. Germina em cerca de 30 dias.

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A primeira coisa a se saber a respeito de plantas suculentas é que todo cacto é uma suculenta, mas que nem toda suculenta é um cacto. As plantas chamadas de suculentas são aquelas que têm a capacidade de sobreviver à falta de luz e água. Isso acontece porque elas conseguem armazenar água tanto nas suas folhas, como nos seus troncos e raízes.

A planta Hoya kerrii é uma suculenta, conhecida popularmente como Planta-Coração devido a forma que adquire que lembra um coração. Também pode receber como nome popular Flor-de-cera ou Cacto-coração. Essa planta pertence a família a Apocynaceae e está na categoria de cactos e suculentas, trepadeiras e folhagens.

Sua origem é a Ásia (China, Indonésia, Tailândia, Laos e Vietnã). Pode atingir alturas entre 2.4 a 3.0 m e a luminosidade de que precisa é a luz difusa ou meia sombra. O ciclo de vida dessa planta é o perene, uma planta incrível que pode ser ótima para ornamentação.

Trata-se de uma planta trepadeira, suculenta e epífita que possui folhas cuja forma lembra um coração. Devido a sua forma essa planta passou a ser cultivada em todo o mundo. Os seus ramos têm raízes aéreas que tem como responsabilidade absorver nutrientes de matéria orgânica no seu ambiente.

As folhas da Hoya kerrii têm como principais características serem brilhantes e de tom verde claro. Destaque ainda para a forma variegada que possui margens de folhas de um tom branco-creme. Assim como outras flores-de-cera a Planta-Coração possui uma inflorescência pendente e tem grande durabilidade.

O florescimento dessa planta acontece durante o verão e conta com diversas flores cerosas, pequenas e com um perfume bastante suave. As flores dessa planta são o resultado da sobreposição de duas estrelas. A flor maior na base é a corola e a menor que fica no ápice é a corona. A corona é vermelha e a corola é branca.

A forma mais comum de cultivo dessa planta é deixá-la crescer livre seguindo a sua natureza de trepadeira. A planta pode ser replantada num vaso maior e de preferência com a ajuda de algum tipo de suporte como grades, treliças e cercas entre outras.

No começo do cultivo a planta-coração apresenta um crescimento bastante lento e que acontece em fases. Porém, depois que ela cresce um pouco começa a apresentar dezenas de folhas e assim o seu crescimento se torna mais rápido gradativamente.

Vale destacar que pode demorar anos até que a planta floresça pela primeira vez. Um tipo de planta bastante indicado para varandas e interiores que tenham uma boa iluminação.

A dica para que a sua planta cresça com saúde é cultivá-la sob meia-sombra ou então com luz difusa. O solo deve ser drenável e de preferência enriquecido com matéria orgânica, a irrigação deve ser feita regularmente. Cuide para não encharcar o substrato para que as raízes não acabem apodrecendo.

Uma planta que aprecia bastante o calor tropical, a dica é reduzir as regas durante o inverno. A fertilização orgânica é uma boa opção para a primavera e o verão, porém, deve ser leve. Cuidado também com a incidência direta do sol nas folhas, pois pode causar queimaduras nas folhas.

Se for cultivar a planta em vasos prefira os modelos em que a planta fique bem apertada, pois ela gosta. A multiplicação dessa planta pode ser feita facilmente através de estaquia de ramos ou mesmo de folhas. O cultivo deve ser feito de forma que as folhas ou ramos sejam colocados para enraizar no substrato humoso e drenável que deve ser mantido sempre úmido.

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