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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

trepadeiras-mexicanas

A trepadeira-mexicana, também é conhecida como Flama-do-méxico e Jalisco, é uma planta da família Asteraceae e tem origem, como o nome próprio nome já diz, no México – América do Norte.

É uma trepadeira muito graciosa, medindo de 2 a 3 m de altura e de rápido crescimento. As flores são ligeiramente grandes, e pode ser entre amarelo e vermelho, ou qualquer outro tom entre essas duas.

Enquanto houver calor, esta flor floresce, mas quanto mais calor houver, mais flores estarão abertas, mas é mais abundante na primavera. É adequada para cobrir rapidamente suportes, como cercas, muros, treliças e esconder objetos no jardim, como entulhos por exemplo.

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Se plantada junto à árvores ou palmeiras, estas lhe servirão de suporte criando um belíssimo efeito também.

Sendo de porte pequeno, a torna adequada mesmo para pequenos jardins. Atrai muitas borboletas.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares no início.

É uma planta que não tolera o frio ou às geadas. Deve ser podada semestralmente e sua multiplicação é facilmente feita por sementes, estaquia ou mergulhia.

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A Flor-de-cera (Hoya carnosa) é uma planta perene de fácil cultivo. Pertencente à família das Asclepiadáceas, é uma trepadeira originária da Ásia, Austrália e Oceania,  que durante o verão produz flores duráveis, com um perfume levemente adocicado. Trata-se de uma trepadeira, de crescimento lento e de ciclo de vida perene.

O maior atrativo desta planta está justamente nas flores que inspiram seu nome popular: elas realmente apresentam uma aparência cerosa, como se fossem feitas de porcelana. Elas se apresentam em pequenos buquês pendentes tipo inflorescências. As flores são em forma de pequenas estrelas, com textura cerosa, nas cores brancas e rosadas, que ocorrem na primavera.

É uma planta de clima tropical, subtropical e equatorial, e deve ser cultivada à meia sombra, pois não tolera o sol das horas mais quentes do dia.

É uma planta que necessita ser tutorada, já que se trata de uma trepadeira.

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Cultivo
Geralmente a multiplicação é feita pelo método da estaquia de galhos, que deverão ser cortados no final do inverno, quando a planta estará saindo do período do inverno.

As estacas deverão ter aproximadamente 20 cm de comprimento, e enterrada até a sua metade nos vasos ou balainhos que deverão ser colocados em locais semi sombreados e o substrato ligeiramente umedecido.

Obs.: As mudas também poderão ser obtidas também pelo método de alporquia.

Depois de formada a muda, uma boa dica é plantá-la para que cresça sobre uma treliça ou caramanchão interno e até num vaso grande equipado com um anel de arame, onde a trepadeira possa apoiar-se. Plante-a num solo preparado com a seguinte mistura:
2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia.

Necessita de meia sombra, o sol forte queima suas folhas.
Tutores, fios de arame e treliças são necessárias para suportar seus ramos, podendo ser cultivada em solo de canteiro junto a muros ou mesmo em vasos.

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Prepare o solo com uma mistura rica em matéria orgânica, como composto de folhas e húmus de minhoca, colocando na cova de plantio o adubo granulado formulação NPK 10-10-10.
No fundo da cova não esqueça de colocar areia para garantir boa drenagem.
A adubação de cobertura poderá ser feita uma vez por ano, no inverno, antes que inicie sua florada.

As regas deverão ser regulares no verão e quase suspensas no inverno.
Locais protegidos de ventos e do frio são os melhores para cultivo, pois a flor-de-cera não tolera temperaturas muito baixas.

Para fazer a propagação da espécie, utilize ramos com folhas, pois as gemas têm capacidade de enraizamento fácil.
Por vezes ao tocar as folhas no solo estes enraízam. Aproveite a ocasião para fazer as mudas, mas aguarde a planta não estar com flores, evitando um stress muito grande.

Luminosidade e temperatura:
A planta precisa de muita luminosidade, mas não tolera sol direto. O sol da manhã é tolerável. Trata-se de uma planta de clima mais para o quente, sendo que a temperatura ideal gira em torno de 20 a 25ºC.

Hoya-carnosa

Regas:
No período da primavera e verão a flor-de-cera necessita de regas regulares, mas no outono e inverno o ideal é reduzir bastante a frequência, deixando secar a superfície do substrato entre uma rega e outra. As folhas carnosas armazenam água e fazem uma “reserva”.

Adubação:
A flor-de-cera não é muito exigente em adubações. Para estimular a floração e a saúde da planta, é recomendável fertilizá-la com um produto rico em potássio a cada 20 dias durante a primavera e na época de floração.

A flor-de-cera poderá também ser cultivada no solo do jardim, desde que se obedeça às condições acima: solo, luminosidade e umidade.

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Como evitar e tratar problemas:
Providencie um local com mais umidade no ambiente.

As folhas secas e com manchas: indicam ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água.

As manchas escuras nas folhas: geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataques de fungos.

Queda de brotos e botões: Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.

Quando a planta não floresce: Pode ser por luminosidade insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.

Folhas amarelas com pontos pretos:
- Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada;
- Excesso de sol. Mude a planta de lugar;
- Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boa adubação para a planta.

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A alamanda-roxa é uma espécie bastante versátil, se diferindo das demais espécies de sua própria família. Por isso, algumas pessoas preferem conhecer os seus nomes populares, a fim de poder diferenciar uma variante da outra.

A planta possui muitos nomes conhecidos pela população, tais como: Alamanda-cheirosa, Alamanda-rosa, Orelia ou Rosa-do-campo. Está inserida dentro da família  Apocynaceae, além de ser uma das trepadeiras mais amadas do Brasil.

Clima Para Cultivo
Diferente de muitas da sua espécie, a alamanda-roxa pode ser facilmente cultivada em meio ao clima Mediterrâneo, presente em alguns continentes especiais. Mesmo assim, como uma boa e velha trepadeira que se presa, ela também adora os climas subtropical e tropical e por isso, se tornou uma das favoritas nos jardins amplos do Brasil.

É por este motivo que ela é uma das poucas cultivadas em diversos estados brasileiros, devido a sua alta adaptabilidade as variações climáticas decorrente de tanta tropicalidade.

Por causa de seu ciclo de vida perene, a espécie procura se desenvolver melhor em locais quentes, onde o sol incide bastante, sem estar com muita sombra por perto. Por isso, o clima subtropical e o tropical são os favoritos da planta.

Os primeiros vestígios da alamanda-roxa forma encontrados em alguns países da América do Sul, especialmente em território brasileiro. Por isso, ela já é considerada uma das espécies de trepadeiras mais brasileiras que existem.

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Altura
Como muitas plantas incluídas dentro da sua família e categoria, a espécie pode atingir uma altura média de 3 m, podendo ultrapassar esta medida. Basta cultivá-la de forma correta para que ela possa crescer de forma saudável.

Descrição
A alamanda-roxa é uma planta muito bem inserida no grupo das rústicas. Além disso, ela apresenta uma ramagem muito volumosa com uma coloração bastante curiosa. Os grandes ramos são um pouco arroxeados, dando um toque bastante ornamental para a espécie. As folhas costumam ter formato oval, coriáceas, verdes e extremamente brilhantes como muitas de suas variantes.

Flores
O mais impressionante na espécie são as suas flores de porte médio com pétalas macias e tom bastante fosco. Ela pode possuir diversas cores de acordo com as variações da espécie, mas no geral, a planta possui flores com cores mais envelhecidas, puxando para os tons de marrons, quase sendo cobre.

As cores mais comuns da espécie incluem o rosa, o roxo, o amarelo e o creme. A floração geralmente se estende por todo o ano quando a trepadeira é bem cultivada, obedecendo todas as regras de plantio. Mesmo assim, é nos meses mais quentes que a espécie consegue ficar repleta de flores bem coloridas e brilhantes.

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Uso no paisagismo
É no paisagismo que este tipo de trepadeira encontrou o seu lugar, já que permite diversas formas de ornamentação nos jardins. Elas podem formas grandes bordaduras e enfeitar canteiros, bem como formar maciços e renques bem definidos. Além disso, a planta pode ser amplamente usada de forma isolada ou em grupos, sempre podendo ser mesclada com flores e outras espécies diferentes.

Quando está sendo bem acompanhada em cima de seus suportes, ela pode formar grandes arranjos como uma boa e velha trepadeira que é. Por isso, esta é a forma com que a alamanda-roxa é mais utilizada nos jardins. Desta maneira, a planta pode encobrir arcos, treliças e caramanchões, desde que estes não sejam suportes muito frágeis, não aguentando o peso da sua vasta folhagem.

Cuidados
Assim como diversas variantes e muitas das suas plantas-irmãos, a Alamanda-roxa também possui as terríveis saponinas em sua composição, especialmente presentes em toda a sua folhagem. A ingestão das saponinas pode causar uma porção de sintomas como enjoos e dores intestinais. Por isso, é preciso manter a trepadeira longe do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.

Quanto às pragas, é preciso estar sempre de olho em ácaros e pulgões que atingem com muita facilidade as folhas novas da espécie, mesmo que elas contenham uma grande quantidade de saponinas.

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Formas de Cultivo
Para cultivar a planta de forma correta, algumas passos devem ser seguidos. As trepadeiras costumam ter o ciclo de vida perene, preferindo o calor ao frio, não tolerando as geadas. Além disso, o solo para plantio deve ser preparado previamente com muito adubo e matéria orgânica.

O solo para as mudas devem ser bem drenado, para evitar o encharcamento das raízes, até porque as regas para a espécie se desenvolve bem devem ser constantes, excetuando-se os períodos em que há muita chuva.

O crescimento da planta é bem moderado, facilitando o monitoramento correto do seu crescimento. Evite planta-las sobre cercas e outros suportes muito fracos, já que a planta pode se tornar bem grande e cheia de volume.

Para ajudar no desenvolvimento das mudas, já que podem crescer mais saudáveis em solo bem fértil, a adubação inicial deve ser feita pelo menos de dois em dois meses. Além disso, a temperatura ideal de cultivo está entre 15 a 30ºC, tolerando até 7ºC de variação climática.

Multiplicação
A trepadeira costuma ter diversas formas de multiplicação. No caso na Alamanda-roxa, só existem duas formas de propagação da espécie: Através das estacas, com galhos cortados em 45º, molhados em hormônio de crescimento e plantados em substratos, mantendo-os úmidos sem encharcar, ou por sementes.

As mudas se desenvolvem melhor na primavera e verão. Como o seu crescimento é moderado e está longe de ser rápido, ela não é uma planta considerada invasiva.

Apesar de linda, decorativa a alamanda é uma planta tóxica, sendo necessários cuidados em relação a animais e crianças.

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A Rosa-de-madeira é uma trepadeira muito exótica e com um diferencial na sua floração. Pertence a família Convolvulaceae, nativa das regiões tropicais das Américas, África e Ásia, perene, muito vigorosa, de crescimento rápido. As folhas da planta são divididas de cinco a sete lobos estreitos.

Suas flores amarelas são grandes, campanulada  na base, com sépalas ligadas e homogêneas. Quando as flores caem, se formam frutos envolvidos em cápsulas esféricas rijas, envolvidas pelas sépalas que se tornam de consistência lenhosa, persistentes, de cor de madeira em forma de rosa, decorativa e muito usada em artesanato. Surgem no verão-outono.

Devido ao seu crescimento rápido e agressivo, o ideal é que a planta fique a uma distância de no mínimo 7 m de outras plantas e construções, para não sufocar as plantas ou destruir telhados.

Apropriada para caramanchões e pérgolas altas, com no mínimo 2,5 m de altura. O ideal é plantar 2 mudas com uma distância de 3 m uma da outra, para que haja polinização cruzada e boa frutificação. Começa a produzir com 2 anos após o plantio.

Rosa-de-madeira

Cultivada a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica, drenado e mantido úmido.

Deve ser adubada anualmente com esterco de boi bem curtido ou torta de mamona e farinha de osso, distribuído a 30 cm do tronco.

Fazer poda de condução no primeiro ano de plantio, deixando de 2 a 3 galhos e ir conduzindo com arame até a altura da pérgula. Após 4 a 5 anos fazer uma poda drástica, deixando somente os ramos principais.

Multiplica-se por sementes. As sementes são angulosas e conservam o poder germinativo por até 2 anos se forem guardadas secas e limpas em embalagens escuras.

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Usar saquinhos individuais com cerca de 30 cm de profundidade, em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. Colocar a semente com o biquinho para cima, a pleno sol com regas suaves diariamente. A germinação deverá ocorrer de 15 a 30 dias. Quando atingir cerca de 40 cm já poderá ser plantada em local definitivo.

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