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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

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A espécie é rara, nativa dos pampas gaúchos e formações florestais deciduais, onde aparece ocasionalmente. A espécie ocorre também na Argentina e Paraguai. No Brasil ocorre apenas no estado do Rio Grande do Sul.

Trata-se de uma trepadeira semi-lenhosa, perene, escandente, ou seja, que cresce escalando e se apoiando sobre outras plantas.

O caule é lenhoso e cilíndrico, com casca de coloração cinzenta quando mais velho. A medida que cresce a planta formo touceira com vários caules. Os ramos e brotações novas são cilíndricas e de cor verde escura tendo nós a cada 6 a 10 ou mais raramente à 15 cm de distância.

Nos nós surgem os pseudofrutos em vez de flores, os quais são formadas de brácteas (tipo de folha modificada) suculentas verdes no inicio, passando para rosa avermelhada quando totalmente maduros, tendo no interior 2  a 3 sementes negras aplainadas conforme a foto acima. Os frutinhos tem a parte rosa avermelhada comestível de sabor adocicado e que lembra um pouco o gosto do morango.

Ephedra_tweediana_04

Dicas para cultivo
É uma trepadeira de crescimento rápido que resiste a temperaturas de até – 4ºC, apreciando locais semi sombreados ou ensolarados. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.000 m acima do nível do mar.

Aprecia solos profundos, que conservam bem a umidade, com pH entre 4,8 a 6,6, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho).

Basta cultivar 1 só planta para se ter um belo efeito visual e boa produção de frutos. É preciso fazer uma parreira usando 2 palanques de concreto com 2 m e 40 cm de comprimento, do qual se fixa no chão numa altura de 50 a 60 cm. Na ponta de cada um, deve ter 1 ou 2 parafusos já embutidos no ato da fabricação, com ponta de 12 cm para fixação de um caibro para se passar arames a cada 20 cm de distância os quais servirão de suporte para a planta crescer. A planta inicia a frutificação no 3ª ou 4ª ano após o plantio.

As sementes são pretas e achatadas, e conservam o poder germinativo por até 1 ano se estiverem limpas, secas e armazenadas em frascos escuros e em local sombreado. A germinação de sementes frescas ocorre em 30 a 45 dias em substrato feito com 50% de húmus de minhoca e 50% de areia branca. As mudas de sementes atingem 50 a 60 cm com 8 a 10 meses de viveiro.

Trepadeira-macarrao-Ephedra-tweediana

Essa espécie pode ser multiplicada por estacas maduras com pelo menos 4 mm de espessura enterrando pelo menos 1 nó a 5 cm de profundidade no mesmo substrato acima. As plantas propagadas vegetativamente precisam ficar 1 ano no viveiro antes de serem plantadas no local definitivo.

Pode ser plantada na sombra no meio de arvores grandes bem espaçadas, ou ainda em pleno sol, mas neste caso só é necessário irrigar sempre que o solo estiver seco. Plantar em covas feitas com 50 cm de largura, altura e profundidade preparadas com cerca de 40 a 50% de esterco e folhas apodrecidas. Espaçamento entre plantas ou palanques 3 x 3 m.

Conduzir a planta até a estrutura de arames na ponta do palanque, amarrando-a num tutor, depois é só deixar  os ramos crescer e pender por todo o redor. No preparo da cova adicione a terra cerca de 300g de calcário e1 kg de cinzas de madeira, deixando curtir por pelo menos 1 ou 2 meses antes do plantio.

Ephedra tweediana

Após plantada, irrigue a cada dez dias nos primeiros 3 meses se faltar chuvas. Mantenha a coroa  em volta da planta coberta com capim seco ou qualquer outro material orgânico para conservar a umidade e a temperatura fresca.

Fazer apenas podas de formação e eliminar os brotos que nascerem na base do caule, manejando os ramos num tutor e continuar amarrando os ramos até que suba na estrutura da parreira.

Adubar com composto orgânico, pode ser 2 pás de matéria orgânica bem curtida + 20 gr de N-P-K 10-10-10 nos meses de setembro a outubro, distribuindo a 10 cm do caule no seu entorno. Pode ser cultivada com sucesso em vasos de porte médio. Essa espécie é bem resistente a pragas e doenças.

Frutifica entre os meses de outubro a dezembro. A planta pode ser cultivada como ornamental em jardins ou terrários em vasos. Os frutos são consumidos in natura pois tem sabor agradável de moranguinho. Os frutos também atraem diversas espécies de pássaros.

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A Tumbérgia é uma planta originária da Índia e pertence à família Acanthaceae. Se caracteriza por ser um arbusto semi lenhoso, do tipo liana, com ramos bem flexíveis e é muito vigorosa de crescimento rápido.

Suas folhas apresentam a cor verde, e têm formato oval com bordas denteadas de forma irregular e suas flores são bem grandes e campanuladas, solitárias, mas também com inflorescências de poucas flores, brancas ou mesmo azuladas com o centro amarelo.

É uma planta que floresce abundantemente na estação da primavera, mas também em outras estações esporádicas ao longo do ano. A espécie T. Alba têm flores brancas. E pode ser cultivada em qualquer região do país.

Cultivo
É uma planta que necessita essencialmente de sol, mas também locais com sombra, desde que pelo menos no horário da manhã ela pegue sol, também precisa de solo fértil e bem drenado. Na cova de plantio coloque adubo de origem animal de curral, bem decomposto já, umas 500 gr devem bastar, caso seja de galinheiro, use metade do conteúdo.

Você também pode acrescentar 100 gr de farinha de ossos e areia, misturando sempre com o composto orgânico feito de folhas. Use um tutor feito com sarrafos ou então conduza os ramos para um muro ou uma cerca, ou até mesmo pérgola, para ajudar o crescimento.

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A rega não deve ser esquecida nunca, na hora do plantio e depois por mais ou menos uns 10 dias, sempre para garantir água para a muda. Depois espaçar para a rega normal do jardim.

Sempre haverá a necessidade  de controle de seu tamanho, então em época em que sua planta estiver sem flores, realize a poda do arbusto, deixando sempre pelo menos 6 gemas apicais em cada ramo. E após a poda, deve-se adubar a muda com adubo animal curtido e composto orgânico e sempre regar bem.

Uso da planta no paisagismo e na decoração
É uma excelente planta para cobertura de pérgolas e caramanchões, mas em cercas vivas e muros elas ficam melhor ainda, derrubando-se em longos ramos floridos. Também pode ser consorciada com outra planta que pertence ao mesmo gênero, mas com outra coloração, isto é, você pode misturar as cores azuis e brancas, criando um belo efeito ornamental.

Reprodução
Esse tipo de trepadeira pode ser reproduzido bem facilmente através de sementes na primavera, e colocadas sobre um substrato do tipo leve, casca de arroz carbonizada ou uma mistura de areia e terra comum de canteiro, bem peneiradas.

Pode aproveitar para colocar em uma sementeira de produção ou em um recipiente grande em forma de cultivo comum. Semear e depois cobrir com terra seca peneirada ou areia, e regando logo em seguida. Cubra com um plástico para manter a umidade e até que a germinação aconteça, e retire o plástico.

Thunbergia5

O plástico aqui nesse caso serve para acelerar o processo de germinação, transformando o vaso em uma mini estufa, que abafa o ambiente e deixa-o mais quente e úmido, propício para a maioria das espécies que as sementes precisam pra brotar.

O local vira uma estufa com essa cobertura plástica. E quanto apresentar cerca de 6 folhinhas pode ser feito o transplante para um sacos com substrato feito de compostos orgânicos e adubo animal, com areia (tudo em partes iguais).

Não esquecer de colocar o tutor antes de colocar a muda. Poderá ser apenas uma pequena estava de bambu, pois a planta ainda é pequena. Manter em estufa até a planta atingir 0,50 ou 1 m.

A propagação dessa planta pode ser feita através de estacas jovens na primavera, contando-as de 15 a 25 cm das pontas dos ramos ainda novos e colocando-os em substratos iguais ao da sementeira. Regue todos os dias até que o enraizamento aconteça. O uso de enraizadores pode garantir uma percentagem maior de indivíduos na produção.

Prepare um substrato com adubo animal e composto orgânico de folhas ou húmus de minhoca mais areia, em partes iguais, em seguida preencha os sacos de plantio, e coloque a muda e preencha com mais substrato, regando a seguir.

Depois vá repetindo o processo de rega todos os dias por pelo menos 10 dias para manter a sobrevivência da muda.

Mantenha o cultivo em local protegido e com 50% de sombra até a sua comercialização. Sendo preciso use tutores como escada ou tripé para que a muda seja conduzida já para formar sua forma de trepadeira, assim ela fica com ótima aparência para venda.

Thunbergia grandiflora Roxb_Y

Como cuidar
Antes do plantio esse tipo de trepadeira, deve ser adubado pelo solo com fertilizante orgânico para que ela mantenha um crescimento regular. A cada 3 meses adicione também um pouco de adubo químico de NPK equilibrado e antes do inicio da primavera reforce a dose com o adubo orgânico e fertilizante de fósforo, essa é uma planta que floresce o ano inteiro, porém se destaca mais na época primaveril, logo é bom que ela esteja bem nutrida para que aproveitemos seu ápice.

Adicione também um pouco de areia grossa no solo para facilitar a drenagem e assim evitar que ele fique muito encharcado em épocas de chuva intensa.

A rega deve ser feita de modo a manter o solo sempre úmido, nunca encharcado. Com um fornecimento bom de água essa planta não terá problema mesmo nos climas mais quentes.

Thunbergia grandiflora Roxb

Mesmo sendo uma planta tropical, ela não terá problemas com o sol e pode ser criada sem proteção alguma, apenas garanta que ela não fique ressecado com que lhe falte água.

Durante todo o seu crescimento no inicio da planta pode ser necessário ajudá-la a enroscar-se ao que você deseja que ela permaneça como trepadeira, nesse caso você pode ajudá-la com barbantes e outras cordas para amarrá-las em várias partes do local onde ela permanecerá crescendo ao longo do tempo.

Porém durante algum tempo, quando ela já estiver mais agarrada, a sua guia deve ser retirada, para que não atrapalhe o seu desenvolvimento e a prenda a ramos mais baixos. Assim ela seguirá crescendo sobre a mesma sozinha.

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Também conhecida como sapatinho-de-judeu e chinela-judia a Thumbergia mysorensis é originária da Ásia- Índia e pertence à família Acantaceae.

Trata-se de uma trepadeira volúvel e seus ramos chegam a medir 6 m de comprimento. Suas folhas de coloração verde escuro, é bastante ornamental, dando um destaque todo especial de contraste com as flores.

As flores nascem na ponta de compridos cordões pendentes e tem o formato de um cachimbo ou um sapatinho (daí o seu nome popular). O cálice de coloração purpúreo, se destaca entre duas brácteas acobreadas, a extremidade da corola se divide em quatro lobos, sendo que os inferiores são amarelos e recurvados.

As flores do sapatinho-de-judia atuam como recipientes para chuva, que depois se mistura com o néctar e pólen para produzir uma bebida doce que é muito popular com pequenos pássaros e borboletas.

sapatinho-de-judia

Sobe enrolando-se em espiral no primeiro suporte que encontra. Quando atinge o teto e não tem mais para onde subir, fica com seus ramos pendentes.

Nas pontas destes cordões, sempre irão despontar novos botões, obtendo assim uma florada prolongada, que ocorre principalmente na primavera/verão.

Seu tronco tem uma coloração marrom clara, com textura rugosa e por ser uma trepadeira volúvel é bastante retorcido.

Cultivo
É uma planta que gosta de solo rico em matéria orgânica, que tenha uma boa drenagem. Deve ser cultivada à sol pleno ou meia-sombra. Em regiões de climas mais frios, prefere sol pleno e em regiões de clima mais quente, meia sombra. Não tolera geadas e ventos fortes.

Enquanto jovem, deve-se regar duas vezes por semana, sem encharcar, depois de adulta, quinzenalmente no caso de estiagens.

sapatinho

Não há necessidade de poda, mas pode ser realizada a de condução e após florada, retirando ramos secos e mal formados.

A fertilização pode ser feira por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40×40 misturar bem na terra retirada, cerca de 10 colheres de NPK na formulação 04-14-08.

Indicada para ser usada pendentes, como cobertura para caramanchões, pérgolas e pórticos. Sua propagação é feita por estaquia da ponta do ramo que deve ser feito logo após a floração.

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Sem dúvida nenhuma é um dos gêneros das mais belas flores da natureza. Existem espécies das mais variadas cores e são colecionadas pelo mundo todo. São trepadeiras de fácil cultivo podendo ser cultivadas em jardins e também em vasos com a vantagem de produzirem flores precocemente.

A estrela-do-cerrado é uma trepadeira pertencente à família Passifloraceae e sua origem é do Brasil. É uma planta perene com florescimento e ramagem decorativos.

Obtida a partir do cruzamento entre espécies silvestres Passiflora coccinea Aubl. de flores vermelhas e Passiflora setacea DC., de flores brancas, selecionaram-se as plantas de flores maiores, com cores mais atrativas e mais tolerantes à doenças.

Folhas simples, elípticas a oblongas, membranáceas, glabras, de base subcordada e margens serradas.

Frutos ovalados, verdes e comestíveis. Produzem poucos frutos em condições naturais por possuirem androginoforos longos, não permitindo a polinização por insetos, mas, se as flores forem polinizadas manualmente, pode-se obter maiores quantidades de frutos, os quais são pequenos e muito ácidos, podendo ser utilizados para sucos.

Estrela-do-cerrado-2

Flores com pétalas e sépalas vermelhas com as bases brancas, com diâmetro de aproximadamente 12 cm, corona com anel da câmara nectífera branco e fímbrias brancas alongadas. As flores apresentam estigmas e estiletes rosados, ovários, filetes e anteras verdes. Surgem quase o ano todo, com maior intensidade de junho a novembro.

Em paisagismo é usada em jardins, sobre muros e pérgolas, também para vasos que podem ser usados em varandas.

Cultivada a pleno sol ou meia sombra, rústica, cresce em vários tipos de solo, mas aprecia solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado, descompactado e com regas regulares.

Os climas ideais para o cultivo é o Tropical e Subtropical de inverno quente, não tolerando geadas. Requer pouca poda para mantê-la dentro dos limites designados.

Sua multiplicação é feita por sementes, em qualquer época do ano.

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