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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

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O clerodendro-branco é uma planta nativa das regiões tropicais do sudeste asiático e pertence à família Lamiaceae. Trata-se de uma arvoreta escandente muito cultivada por sua folhagem e florescimento ornamentais. Sua ramagem se apresenta arqueada, com galhos longos e não muito ramificados.

As folhas são verde-escuras, brilhantes, opostas, com nervuras bem marcadas e margens irregularmente denteadas. As inflorescências surgem no outono e são do tipo panícula, terminais, longas, frouxas e pendentes.

As flores são delicadamente perfumadas, hermafroditas, brancas, com estames longos e recurvados para cima, com cálice e cálice levemente esverdeado. Os frutos que se seguem são drupas globosas, preto-azuladas quando maduras, e protegidas pelo cálice persistente, que se torna avermelhado.

Com delicados buquês em cascata, o clerodendro-branco tem um tempo de floração relativamente curto, mas não decepciona. De crescimento lento e baixa manutenção, pode ser tutorado através de podas e amarrios a se tornar uma pequena árvore ou mesmo uma trepadeira escandente.

(Clerodendrum_wallichii)

Uma das maiores vantagens desta espécie é que ela floresce satisfatoriamente em condições de sombra, o que é bastante incomum para arbustos. Desta forma, é uma planta de eleição para adornar ambientes internos bem iluminados, assim como corredores e outras áreas um tanto escuras do jardim.

Convenientemente pode ser conduzida em vasos e jardineiras. Como se não bastasse ainda atrai uma infinidade de borboletas e abelhas durante a floração. Ao contrário de muitas espécies do gênero Clerodendrum, o clerodendro-branco não emite muitas brotações a partir das raízes, desta forma tem baixo potencial invasivo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia sombra ou sombra clara, em solo fértil, drenável, com pH neutro a levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

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A espécie aprecia o calor e umidade tropicais, no entanto, resiste a geadas leves e sob frio intenso, perde sua folhagem, rebrotando na primavera seguinte.

Sua multiplicação é feita por sementes e estaquia dos ramos postos a enraizar em substrato mantido úmido.

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hoya carnosa

As flores-de-cera são plantas trepadeiras originárias da China. Elas ganharam esse nome devido ao aspecto das suas flores, brancas ou rosadas, pequenas e de aparência cerosa, que surgem no verão e duram algum tempo espalhando um perfume adocicado.

O cultivo desta planta não é difícil, mas exige alguns cuidados para que perdure e floresça anualmente.

Dicas essenciais para o cuidado da flor-de-cera
Esta planta se dá bem tanto dentro de casa como no exterior, no entanto não suporta temperaturas frias.

O clima ideal para o seu desenvolvimento é o quente e mediterrâneo, pois as flores de cera adoram locais com muita luz, desde que não recebam luz solar direta.

As flores de cera são plantas que têm tendência para trepar, por isso disponha no vaso algumas estacas de galho, coloque-as em vaso suspenso ou cultive-as no exterior junto a uma treliça ou caramanchão.

hoya carnosa

Florescem na primavera e suas flores perduram até ao final do verão. Depois disso dão origem a pequenos frutos vermelhos e redondos. Quando as flores murcharem, não corte os seus pedúnculos, pois será neles que as próximas flores nascerão, espere que as flores secas caiam por si mesmas.

Relativamente à água, esta planta requer um solo úmido mas não encharcado. No verão será necessário reforçar a quantidade de água e regá-la sempre que notar que a terra está seca; no inverno a frequência deve ser diminuída (cerca de 1 vez por mês), para não umedecer a terra em excesso, coisa que esta planta não gosta.

As folhas desta planta são um bom indicativo da quantidade de água que estão recebendo: ao se apresentarem amarelas e com pontos negros, significa que a rega está sendo excessiva; se se tornarem duras e apresentarem manchas, significa que terá de a regar com mais frequência. Para solucionar este último problema vale borrifá-las com água.

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Se sua flor de cera não está florindo, isso pode dever-se a diferentes causas:
*Ela ainda é muito nova e nos primeiros anos de cultivo não irá florir;

* Está recebendo luz solar em pouca quantidade; mude-a para um local mais quente e iluminado;

* Falta de nutrientes; adube-a na primavera e verão, de 20 em 20 dias, com um produto rico em potássio.

Por último, evite transplantar as flores de cera, elas não se dão bem com essa prática. No entanto, se tiver de ser, prefira fazê-lo menos vezes possível e, de preferência, no inverno.

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Campsis radicans

A trombeta-americana é também conhecida popularmente como jasmim-da-virgínia, bignônia-vermelha ou trombeta-trepadeira. Trata-se de uma planta originária do sudeste dos Estados Unidos.

A planta caracteriza-se por suas flores, que são muito vistosas e crescem com uma forma genuína de trombeta, deixando o jardim com diversos tons que vão desde o laranja até o vermelho, encontrando também exemplares cujas flores apresentam uma cor similar ao fúcsia.

Dispõe de espaço suficiente no exterior de sua casa? Então esta espécie pode ser muito adequada para decorar o seu jardim.

Neste artigo uma explicação para você como cuidar de uma trombeta americana.

A floração da trombeta-americana acontece entre o verão e o outono dando lugar a flores amplas, que podem atingir dimensões de 4-5 cm de diâmetro. Isso, em conjunto com a sua folhagem densa, fazem da trombeta americana uma das melhores opções para cobrir superfícies verticais.

Esta planta é perene, possui um caule lenhoso e cresce de forma muito rápida, podendo chegar a uma altura de 10 a 12 m, por isso é utilizada normalmente como uma planta trepadeira.

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A trombeta-americana pode se adaptar praticamente a qualquer tipo de solo, mas claro que possui as suas preferências. Cresce bem em solos ricos, úmidos e bem drenados, mas também pode se desenvolver tanto em pH ácido como alcalino e tanto em solo argiloso como arenoso.

Quanto ao clima é surpreendentemente resistente, pois às vezes pode chegar a tolerar temperaturas extremamente frias, por isso é uma das melhores plantas para o jardim, pois resiste bem às geadas e permanece vigorosa.

O ideal é que desfrute de uma plena exposição ao sol, pois se por um lado tolera a semi sombra, é uma planta que pode chegar a demorar anos para produzir as primeiras flores e, quando a exposição solar direta se reduz, a floração pode demorar ainda mais.

Apesar de não ser a melhor opção, a trombeta americana também pode ser plantada em um vaso.

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Irrigação da trombeta americana
Para cuidar de uma trombeta-americana temos que ter em conta a sua irrigação. Dependerá da exposição solar da planta, do clima, do terreno e da estação do ano, mas será sempre necessário manter a terra úmida de forma constante.

No verão é preciso regar com frequência e não deixar que a terra seque, pois a planta poderia mostrar sinais de desidratação como decaimento e curvatura na folhagem.

No inverno requer muito pouca irrigação, mas será igualmente importante não deixar a terra secar e prestar atenção ao estado de saúde da planta para ir adaptando a irrigação às necessidades dela.

Tutor
A trombeta-americana é uma planta bastante autônoma quando se trata de trepar, visto que possui raízes aéreas abundantes que crescem desde seu caule lenhoso e que a planta utiliza para se fixar nas superfícies, crescendo especialmente bem em cercas, pérgolas e árvores.

No entanto, inicialmente deve ser fixada com a ajuda de um tutor (colocar ao semear a planta para não a danificar) até que o caule lenhoso se desenvolva o suficiente como para permitir uma expansão e suporte adequados da planta.

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Poda da trombeta-americana
Para cuidar de uma trombeta-americana temos que a ir podando. As bainhas que esta planta possui atraem as aves, que formam ninho na sua folhagem, liberando uma grande quantidade de sementes que germinam sem dificuldade. Por este motivo a trombeta americana pode ser muito invasiva, principalmente fora do seu habitat natural.

A poda deve ser o principal meio de controle desta planta trepadeira e é absolutamente necessária. Devem ser retiradas todas as flores secas para estimular o crescimento das novas e também podar no final do inverno os caules que já floresceram.

Uso de fertilizantes
Quando se trata de utilizar um fertilizante para plantas é sempre recomendável escolher um produto de qualidade, o mais natural possível, pois a contaminação do meio ambiente deve ser sempre considerada.

Do mesmo modo deverão ser seguidas as recomendações de dose fornecidas pelo fabricante de cada produto, pois na atualidade existem inúmeros fertilizantes e a concentração de macro e micro elementos varia de um para o outro.

Desde o início da primavera até meados do verão a fertilização deve ser semanal, durante o resto do ano não é necessário o uso de nenhum fertilizante.

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Trepadeira do tipo cipó, pertencente à família Convolvulaceae, nativa das regiões tropicais das Américas, África e Ásia, perene, muito vigorosa, de crescimento rápido. No Brasil, ocorrem nas bordas de matas e em clareiras das formações florestais da mata atlântica e florestas semideciduais, aparecendo com alguma raridade nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, Brasil.

São lianas ou trepadeiras volúveis (que cresce e se enrola sem direção), perenes, e com ramos bastante ramificados desde a base, com cipós que crescem por 10 ou mais metros de comprimento.

Os ramos mais novos são cilíndricos, verdes escuros e se feridos deixam escorrer látex incolor; os ramos mais velhos são lenhosos e tem coloração castanho escura.

As folhas são alternadas, membranáceas (textura delicada), palmadas com 6 lobos ou recortes profundos, fixada sob pedúnculo marrom avermelhado de 8 a 15 cm de comprimento. Têm lobos ovados (como ovo), são oblongos (mais longo que largo) e com ápice curto acuminado (ponta curta), medindo 4,5 a 9 cm de comprimento por 1,8 a 2,7 cm de largura.

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As flores surgem em inflorescências axilares e dicasiais (com uma flor terminal após produzir 2 ramos ou flores laterais) com pedúnculo (haste ou suporte) de 10 a 15 cm de comprimento. São flores grandes, de cor amarela, campanuladas (como sino) na base, com sépalas ligadas e homogenias medindo 2,5 a 3,8 cm de comprimento.

Os frutos são do tipo cápsula com brácteas de proteção grandes do tipo e coloração de palha seca de milho. No centro se encontram de 1 a 4 sementes pretas angulosas de 1 a 1,5 cm de diâmetro, com superfície pilosa e aveludada.

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Dicas para cultivo
É uma de trepadeira de crescimento rápido que resiste a baixas temperaturas (até -2ºC), vegeta bem desde o nível do mar até altitudes superiores a 1.000 m. O solo deve ser profundo, úmido, neutro, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho). É preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor produção, visto que a planta requer polinização cruzada.

Convém fazer parreira com no mínimo 6 ou 7 m de distancia de outras plantas, porque essa espécie cresce vigorosamente e pode sufocar plantas que estiverem muito próximas. Essa espécie começa a produzir com 2 anos após o plantio.

Propagação por sementes
As sementes são angulosas e conservam o poder germinativo por até 2 anos se forem guardadas secas e limpas em embalagens escuras. As sementes podem ser plantadas (1 ou 2 por embalagem) em saquinhos individuais com diâmetro mínimo de 10 cm e altura de 22 cm, que devem ser preenchidos com substrato composto de 40% de terra vermelha de superfície, 20% de areia saibro e 40% de composto orgânico bem curtido.

Germinam em 15 a 30 dias e as mudas atingem 40 cm de altura em 3 a 4 meses, ocasião em que já podem ser plantadas no local definitivo. Tanto na fase de plantio como na face de crescimento, os saquinhos com sementes ou mudas devem ficar em pleno sol e receber irrigação suave uma vez por dia.

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Como plantar
Plantar no mínimo 2 plantas para que haja polinização cruzada e boa frutificação. O espaçamento mínimo entre plantas é de 5 x 5 m, onde deve ser abertas covas de 50 cm de profundidade, 40 cm de comprimento e 40 cm de largura.

Os 30 cm da terra de superfície deve ser reservados e adiciona-se 500g de farinha de osso ou 300 g de calcário, mais 1 kg de cinzas e 10 kg de matéria orgânica bem curtida, misturando bem todos os componentes, deixando curtir por no mínimo 2 meses. Nesse período uma parreira deve ser construída com o uso de 6 mourões ou poste de concreto que tenham 2,20 m de comprimento.

Os mesmos serão fincados numa distancia de 3 m de largura entre filas e 2,5 m entre mourões. As covas para se fincar os mourões devem ter 60 cm de profundidade de moto que sobre 1,60 na altura, aonde na cabeça dos mourões deve ser amarrados e prega dos arames que vão tutorar os galhos trepadores.

Depois que os arames das bordas e centrais forem bem fixados, deve-se fazer uma malha passando arames nº 18 a 40 cm de distancia no sentido do comprimento e largura, dando uma volta ao cruzarem entre si. Depois de pronta a parreira, chegou a hora do plantio que deve ser feito em outubro a novembro, ocasião em que se deve fincar uma taquara que leve o cipó até a rede de arames. A medida que o cipó crescer esse deve ser amarrado até que alcance os arames.

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Como cultivar
É uma planta de rápido crescimento e surgem vários brotos ou galhos na base da planta, devendo podá-los e conduzir 2 ou no máximo 3 cipós até os arames, depois a própria planta vai ocupar toda a rede de arames.

A poda de condução deve ser feita no primeiro ano de plantio, sempre eliminando os brotos ladrões que nascerem no caule principal ou aqueles que a partir dos arames estiverem crescendo para baixo em direção ao chão.

Após 5 anos de plantio convém fazer uma poda drástica de todos os raminhos que estiverem enrolados na rede da parreira, deixando somente os ramos principais com diâmetro superior a 1,5 cm para que uma nova parreira seja formada. A adubação é feita com 4 kg de composto orgânico bem curtido + 20 gr de N-P-K 10-10-10 nos meses de novembro e dezembro, distribuíndo-os a 30 cm do tronco.

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Frutifica nos meses de maio e setembro. Em chácaras ou jardim a planta pode ser conduzida sobre estruturas semelhantes a quiosques com armação de arames visando uma bela cobertura natural visando produzir sombra. Também pode ser plantada em quintais de grandes cidades na beira de muros onde se pode fazer uma malha de arame para tutorar a planta dando um tom de verde a paisagem e produzindo nutritivas castanhas.

Para utilizar os frutos basta quebrá-los manualmente para retirar as sementes que devem ser postas para secar no sol por 1 dia inteiro. Depois as sementes podem ser torradas e moídas para fazer um tipo de bebida semelhante ao café. Os frutos secos podem ser envernizados e utilizados como enfeite. As flores e a planta são muito ornamentais e as flores produzem néctar para abelhas.

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