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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Clerodendrum

Esta planta pertence a um grupo alargado de árvores e arbustos de folha caduca, das quais sobressaem algumas trepadeiras de caule lenhoso. É uma planta de clima tropical ou sub tropical, mas suporta climas mais frios desde que não seja sujeita a temperaturas inferiores a 16ºC.

O nome científico provem do Grego kleros que significa “sorte” e de dendron que significa “árvore”. O clerodendrum é também conhecido pelo nome mais comum de Lanterninha-chinesa, devido à forma das suas pequenas flores brancas, um coração com estames vermelhos compridos e da sua belíssima folhagem brilhante e verde escura.

Origem
Existe na natureza no estado nativo em quatro continentes, com exceção da Europa, onde foi introduzida e se desenvolve desde que protegida dos frios.

Cultivo
A Lágrima-de-cristo fica bem dentro e fora de casa, desenvolvendo-se em forma de arbusto ou de trepadeira.

Luz
Com luz do sol indireta e abundante, o clerodendrum cresce voluptuosamente, lançando longas hastes cobertas de folhas de um verde escuro muito decorativo.

Clerodendro 11

Umidade
Floresce abundantemente em locais úmidos e protegidos do sol direto, desde o Verão até ao Outono, podendo atingir 2,5 a 3 m de altura.

Em alguns locais onde a temperatura é moderada, pode cultivar-se junto ao tronco de árvores maiores, por onde trepará com grande desenvoltura.

Resistência
Não resiste à geada nem ao frio intenso. Necessita do solo constantemente úmido, as folhas dão de imediato sinal de secura pois murcham e caem, voltando a parecer saudáveis logo que se encharca o solo que circunda a planta.

É prudente reduzir a quantidade de água durante o Inverno. A planta continuará com folhagem mas sem flores, pois está no seu período de descanso.

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Propagação
O clerodendrum propaga-se com a maior facilidade. Basta cortar uma haste das muitas que uma planta saudável desenvolve normalmente, colocá-la na água em local bem iluminado, esperar que crie raiz (3 ou 4 dias) e transplantá-la para um pequeno vaso.

Logo que a planta pareça forte, pode ser colocada em local definitivo, junto de um suporte por onde possa trepar.

Esta planta necessita de uma poda regular de tempos a tempos, assim como da aspersão das folhas com água durante o Verão.

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Assim batizada em homenagem ao botânico alemão Leonhard Fuchs, esta planta possui flores de cores vibrantes e variadas, que contrastam com as folhas de cor verde escuro.

Dão-se bem tanto ao ar livre em jardins, como no interior em vasos ou em cestos de pendurar, em varandas e pátios protegidos. Se proporcionados os cuidados devidos aos caules delicados, folhas e flores da fúcsia, o resultado é duradouro e espetacular.

A planta é nativa da Nova Zelândia e da América do Sul e Central, mas fácil de cultivar em Portugal.

Cultivo
Existem vários tipos de brincos-de-princesa e inúmeras variedades híbridas já desenvolvidas em laboratório. As mais resistentes são as standard, embora não sejam as mais vistosas.

Luz
Os brincos-de-princesa podem ser cultivados num local que receba diariamente bastante luz solar, sobretudo pela manhã e do lado nascente, ao invés do calor quente da tarde. Se o local tiver sol pela manhã e sombra pela tarde, será a melhor receita para qualquer fúcsia, seja de que tipo for.

Umidade
As fúcsias não apreciam água a mais, por isso é de evitar regar em abundância mesmo no verão, sendo preferível utilizar pequenas quantidades mas com maior frequência. A rega deve ser feita de manhã cedo de preferência, em maior quantidade no verão do que nas estações mais frescas.

Uma regra de ouro para cuidar convenientemente de uma fúcsia é manter sempre o solo úmido ao toque, regando o número de vezes necessário mas nunca em excesso como já foi referido.

Resistência
Não é difícil cultivar esta planta uma vez que exige muito poucos cuidados. Fertilizar semanalmente no verão e no outono com produto próprio para tomateiros (NPK: 20-20-20) e no inverno em menor quantidade, utilizando um fertilizante mais fraco.

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Propagação
Propaga-se por enxertia, por sementes ou por estacas retiradas de uma planta saudável. Esta é mesmo a solução mais fácil e que resulta melhor.

Corta-se um caule que esteja verde e flexível, com 7 a 10 cm deixando do lado que vai para a terra um centímetro de caule livre abaixo do primeiro nódulo. No nódulo seguinte, onde deve haver duas folhas, cortam-se as pontas das folhas deixando apenas o pecíolo ou pé da folha ligado ao caule.

No topo deve ficar o chamado ápice, com duas ou três folhas, que se mantêm sem cortar. Convém desinfetar os instrumentos de corte que forem utilizados, com álcool puro ou outro produto desinfetante.

Pulveriza-se o pé do ramo cortado com um pouco de fertilizante para enraizar e coloca-se em solo preparado e úmido, pressionando com os dedos cuidadosamente junto ao caule para o prender. Enterra-se apenas um pedaço até um pouco abaixo do segundo nó, para que fique bem fixo e não apodreça.

Utilização
Quando o vaso estiver dentro de casa ou numa estufa, continua-se a regar para manter o solo úmido, mesmo no inverno. Quando a temperatura começar a permitir, no início da primavera quando não haja perigo de geadas ou golpes de frio, pode colocar-se os vasos no exterior, e começar por repicar (ou pinchar) as pontas cortando com os dedos as folhas do ápice e eliminando as folhas amarelas ou secas.

Também as flores devem ser retiradas logo que murchem, para permitir nova floração e fornecer um aspecto mais limpo a toda a planta.

Características
Estas plantas exigem muito pouco cuidado, exceto no inverno, época em que por regra as fúcsias apresentam um aspecto algo abandonado e parecem por vezes mesmo mortas. Geralmente não é esse o caso, estão apenas adormecidas e podem até ser estimuladas a acordar antes do tempo normal.

No caso das plantas mantidas em estufa ou num local protegido durante o inverno, é normal que após o outono e dependendo das regiões serem mais ou menos frias, os brincos-de-princesa deixem cair a folhagem toda ou quase toda, que começa por ficar amarela, a que se sucede um emaranhado de caules escuros acastanhados e com aparência de secos.

Ainda que continuem a nascer algumas folhas, sobretudo quando se encontram num local protegido, estas desenvolver-se-ão muito lentamente, contrariamente ao que acontece durante o tempo quente quando a planta cresce com grande vitalidade.

Na verdade as plantas aproveitam a época do ano mais fria para descansar e recuperar do processo de floração, certamente exigente e esgotante, que nos Brincos de Princesa se desenvolve ao máximo nos meses de primavera e verão.

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Portanto, se a sua fúcsia parecer relutante em acordar, gerar folhagem e despertar antes de março ou maio de cada ano, não entre em pânico, o mais certo é estar a recuperar da floração da época anterior e isso é bom para a planta.

Por maioria de razão se no início do outono anterior se procedeu à poda – conforme indicado para a espécie em causa na seção adequada deste site – pode acontecer que ela tarde mais a recuperar.

Apenas nos locais onde a temperatura é mais moderada podem começar a aparecer antes da primavera pequenas folhas junto ao caule principal e mesmo assim, tardarão a desenvolver-se plenamente.

Se esse processo não começar no tempo próprio, pode acontecer que a planta necessite de mais tempo ou também que parte ou a totalidade da planta esteja morta. Embora quando a envolvente lhes é favorável, os brincos-de-princesa durem anos e anos sem problemas, pode acontecer que parte ou a totalidade de uma planta seja atingida por frio demasiado ou por pestes que a destroem. Em todos os jardins há quebras na passagem de uma estação para outra.

Cuidados
Para saber se a planta está viva, deve proceder-se de forma cautelosa, escolhendo um ramo e raspando cuidadosamente com a unha até encontrar a parte interior onde a planta deverá ser verde. Apenas acontece que ainda não terá as condições climatéricas de que gosta e por isso, manter-se-á em repouso até que isso aconteça.

Caso o caule no ponto onde raspou não esteja verde mas sim castanho, então será necessário investigar melhor, porque mesmo que essa parte tenha secado, a planta pode ainda estar viva. Não esqueça que a luminosidade é muito importante para uma planta começar a dar sinais de que está pronta para acordar do sono de inverno e dar rebentos.

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Se assim for, no mesmo caule mas um pouco mais abaixo do lado da terra, vá raspando o caule com a unha para ver se encontra verde no interior. Caso não encontre é sinal de que esse caule morreu devido ou ao frio ou por outra razão e pode cortá-lo rente ao caule principal.

Mas dando-se o caso de existir seiva, então corta-se apenas daí para cima, deixando a parte verde na planta, a qual se desenvolverá mais tarde quando condições mais favoráveis o permitirem.

Deve pois repetir esta operação em vários ramos para detetar o que está morto e o que está apenas adormecido, cortando apenas a parte que morreu e esperando que o resto se desenvolva. Se não tiver certezas, pelo sim pelo não deixe ficar como está e espere pelo tempo quente.

Por outro lado, acontece que tendo a planta morrido é provável que da base venham a crescer novas folhas e então terá uma nova planta. Ou se as raízes da planta que parece morta estiverem brancas a planta poderá sobreviver, mas se estiverem castanhas é porque morreu.

Deite fora e plante uma nova estaca, de preferência uma que terá preparado a partir de uma outra planta durante o Outono, opção esta muito fácil para reproduzir e repor eventuais quebras.

Se, apesar de ter o caule verde, mesmo assim em janeiro que coincide com o meio do inverno, as folhas ainda não tiverem nascido, o crescimento pode ser estimulado a partir de alguns truques específicos.

Algumas destas plantas gostam de ficar um pouco mais tempo em descanso, outras acordam mais rapidamente, dependendo da espécie ser ou não mais exigente com a quantidade de luz e calor que recebe.

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Não havendo forma de saber qual o método mais correto, é bom saber-se que as fúcsias mais comuns (standard) são em geral mais difíceis de acordar, não se sabe porquê. Porém, há quem faça uma aspersão diária de água morna nos caules e assim “engane” a planta que julga já ser primavera, através do amolecimento do caule que passa a absorver a umidade disponibilizada e a estimular o crescimento de folhas novas.

Mas cuidado porque embora a fúcsia goste de umidade, quando é a mais corre o risco de apodrecer, sobretudo no inverno ao ar livre.

Um pouco de fertilizante fraco também pode estimular o crescimento de folhas, mas cuidado para não sujeitar a planta a um esforço para o qual não existirão as condições ideais, que fará com que enfraqueça ou morra.

Aliás a melhor forma de matar uma fúcsia no inverno é dar-lhe água a mais, porque ao não conseguir absorver a umidade a um ritmo que evite o apodrecimento das raízes, fatal nesta espécie de planta, ela provocar-lhe-á a morte. Também nos locais muito frios a água pode gelar provocando o congelamento das raízes, portanto aqui vai de novo um aviso sério com a quantidade de rega nessa época do ano.

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As espécies mais comuns, em particular, são mais difíceis de retomar o crescimento no fim do inverno. Existe uma forma de melhorar essa situação. Como em geral os caules são mais longos do que nas outras espécies, uma forma de estimular o crescimento das fúcsias standards é deitá-las na horizontal durante algum tempo, o que permitirá que a seiva corra mais facilmente de uma ponta à outra, ao invés de subir da raiz até acima.

Para a planta é mais fácil e rápido que a seiva corra ao longo do caule e não de baixo para cima, o que não custa nada tentar e costuma dar resultado! Logo que comece a dar sinais de vida pode-se então endireitar o vaso, para a posição normal vertical e mantê-la assim durante a época quente.

Esta técnica também se pode utilizar noutro tipo de plantas, mas as fúcsias reagem particularmente bem a este truque. Eliminando constantemente as pontinhas ainda verdes ajuda-se a planta a preparar um lindo arbusto verde redondo, que se enche de flores pendentes e muito bonitas.

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mandevilla

A Mandevilla é uma planta trepadeira, cujo caule fica lenhoso quando a planta é adulta, muito apreciada pelas suas belas formas e cores nas regiões de clima quente e moderado onde se dá muito bem.

Quando na sua melhor forma, produz uma quantidade enorme de flores muito vistosas que nascem em conjuntos a partir de um pequeno pé, contrastando com o fundo verde escuro das folhas e com a forma de um trombeta, com um “pescoço” branco e amarelo, podendo atingir um diâmetro de 10 cm.

A Mandevilla, que também é conhecida por Dipladênia, produz constantemente flores abundantes a partir do momento em que a temperatura começa a subir, podendo nas regiões com invernos moderados e quando abrigada, florescer em menor quantidade durante todo o ano.

A partir de um ou mais troncos principal, dependendo de como terá sido podada na estação anterior, nascem raminhos que se vão desenvolvendo e que se agarram uns aos outros ou mesmo a qualquer suporte que exista por perto, podendo atingir uma altura de 2 ou 3 m.

As suas bonitas folhas de cor verde escura brilhante, podem chegar a ter 20 cm de comprimento e 8 a 10 cm de largura, contrastam com o colorido abundante das flores, proporcionando uma bela trepadeira para colocar contra uma parede, num alpendre ou num pátio ensolarado.

A designação “Dipladenia splendens”, nome pelo qual esta planta era conhecida antes e que ainda hoje por vezes continua associado à Mandevilla, é hoje considerada um sinônimo o que não é totalmente correto.

As flores da Mandevilla podem ser cor de rosa, vermelhas, brancas ou amarelas, variando de tamanho consoante o híbrido em questão.

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Origem
É nativa do sudeste do Brasil, mas hoje em dia é cultivada em qualquer região do mundo desde que o clima seja quente ou moderado.

Cultivo
Resiste à brisa salgada do mar, podendo por essa razão ser plantada perto da praia desde que exista uma linha de dunas ou qualquer outro elemento a protegê-la.

Se ao longo do verão beneficiar de uma aplicação regular de fertilizante líquido rico em fósforo, proporcionará constantes e abundantes vagas de novas flores.

Convém ir retirando as folhas amarelas e as flores que vão envelhecendo, para suscitar folhas novas e floração.

Também se pode cortar o topo dos raminhos se se pretender um arbusto mais encorpado ao invés de uma trepadeira alta. Cuidado com o látex porque pode ser irritante para certas peles.

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Luz
Gosta de ficar ao sol durante a maior parte do dia, embora por vezes este queime a cor da flor que se apresenta desbotada, sobretudo se for vermelha. Suporta alguma sombra se o calor for excessivo a meio do dia.

Umidade
Necessita de umidade constante mas não gosta de um solo muito encharcado. Por esta razão a mistura onde é plantada deve permitir drenar bem a água da rega, que pode ser frequente desde que não em muita quantidade de cada vez.

Pode-se deixar secar a superfície um pouco pois tolera alguma secura, mas prefere ser regada com regularidade se o sol que apanha é direto e por mais de 5 horas diárias.

Resistência
Resiste bem nas regiões quentes e pode morrer quando exposta a muito frio e geada, mas eventualmente ressurge na primavera no mesmo local.

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Pragas e doenças
Quando as condições de cultura não são as ideais – má composição do solo, pouca água ou insuficiente alimento – podem apanhar pulgão ou cochonilha. Uma boa mangueirada seguida de aspersão de todas as folhas e caules com água e sabão neutro ajudará a ver-se livre destes visitantes indesejados.

Caso não resulte adquira um produto adequado e siga as instruções na embalagem. Mas esta será sempre uma solução química e pouco amiga do ambiente, pelo que caso pretenda ser mais favorável a um ambiente são, evite em primeiro lugar que estas pragas se iniciem retirando com um pequeno algodão os pequenos pulgões e a cochonilha.

Propagação
Pode ser multiplicada por estacas com uns 20 cm, cortadas dos troncos mais lenhosos durante o verão  e aplicando hormônio enraizador na extremidade cortada. Mais uma vez se aconselha cuidado com o líquido que deita quando cortada, pois em algumas pessoas provoca irritação na pele.

Aplicações
A Mandevilla pode ser utilizada com muito sucesso em alpendres ou pátios, pois para além de poder ser plantada diretamente no jardim, também suporta ser plantada em vasos grandes com boa mistura de terra vulgar, areia e um material orgânico rico (estrume de galinha ou de cavalo, bem curado).

É uma ótima escolha para um local que necessite de uma trepadeira que cresça depressa, embora não se deva esperar uma cortina espessa que proteja totalmente a visão do exterior, porque o seu crescimento, embora rápido, não é muito denso. Pode chegar cerca de 2 a 3 m de altura. É muito agradável de se ver quando florido.

Como não suporta o frio intenso, pode ser trazida para dentro de casa e com boa luminosidade ou colocada numa varanda abrigada, onde crescerá menos intensamente durante o inverno, perdendo também algumas folhas,

Não dará flor no tempo frio, mas logo que o tempo melhore pode voltar a ser colocada ao sol e voltará a florir como no verão anterior. Basta aparar alguns tronquinhos que possam ter secado ou pareçam mortos e cuidar de melhorar o solo com um bom fertilizante e água.

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Características
A beleza desta planta que envolve as belas flores coloridas e também as suas folhas brilhantes verde escuro, justificam por si só o interesse de muitos jardineiros na sua cultura.

Como cresce muito depressa ajuda a disfarçar algum aspecto menos atraente que se queira esconder no jardim ou na varanda.

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clematis

A clematis é uma planta trepadeira pertencente à família Ranunculaceae e sua origem é da América do Norte, Ásia e Europa.

Ocorrem cerca de 290 espécies diferentes de clematis, e mais de 500 variedades resultantes de hibridizações e melhoramento genético.

Suas flores são isoladas ou reunidas em pequenos grupos, mas podem variar muito em forma e tamanho, de acordo com a variedade. Podem ser simples ou dobradas, abertas (planas) ou campanuladas, com pétalas estreitas ou muito largas, e produz deslumbrantes flores azuis, roxas, pink, rosas, amarelas e brancas por todo o verão e outono.

Certos cultivares podem crescer a até 6 m de altura e viver por mais de 80 anos. A floração estende-se pelos meses quentes.

Presta-se para o plantio ao longo de cercas e muros ou apoiada sobre treliças, árvores e outros suportes. Exige adubações anuais e podas para estimular o adensamento da planta. Apesar de delicada no início, após seu estabelecimento (cerca de 1 ano), torna-se mais rústica e resistente às pragas e doenças.

As clematis necessitam de sol direto sobre suas flores e sombra fresca sobre as raízes para poderem se desenvolver. O solo para plantio deve ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

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É uma planta delicada e exigente, não tolera secas nem encharcamento. Também não suporta o calor excessivo e aprecia o frio, devendo ser cultivada em clima temperado, subtropical ou tropical de altitude. Multiplica-se por estaquia, mergulhia e alporquia.

Mas vamos aos passos para aprender como plantar e cuidar delas e assim ter belas clematis.

Preparando para Plantar
1 – As flores de clematis vêm em uma enorme variedade de formas e cores, desde flores pink com 15 cm de envergadura passando por sininhos pendentes azuis até flores brancas estreladas. Sua popularidade cresceu nos últimos anos, por isso várias floriculturas oferecem dúzias de variedades para escolher.

2 – Ao decidir qual cultivar comprar, leve em conta a cor, forma, potenciais necessidades de lado e sol. As clematis geralmente levam vários anos para florescer, então procure por uma planta em um vaso que já tenha de um a dois anos de idade. Veja os cultivares mais comuns de clematis:

3 – As clematis existem em uma incrível variedade de formas e tamanhos, mas elas têm necessidades similares no que se refere a sol e temperatura. Elas são plantas fortes que requerem pelo menos 6 horas de sol direto por dias.
* Algumas variedades de clematis crescerão em sombra parcial, mas não alcançarão sua potencia total a menos que recebam sol direto 6 horas por dia.

4 – Procure um local com vegetação rasteira perene e herbácea de cobertura de solo para sombrear as raízes das clematis, mas permita que ela cresçam em sol direto cerca de 7,5 a 10 cm para fora do solo.

5 – As clematis necessitam de raízes frescas e sol direto sobre as vinhas e flores. Se você não puder encontrar um local com herbáceas para cobrir o solo, você pode plantá-las mais tarde ou usar cobertura vegetal para manter as raízes frescas.
* Você também pode plantar as clematis perto da base de um arbusto ou de uma árvore.

6 – O local não deve ser tão seco ao ponto de não reter umidade, mas deve drenar bem o bastante para que não fique água parada em volta das raízes das clematis. Para testar se o solo em uma área drena bem, cave um buraco e encha-o com água.

7 – Se a água drenar imediatamente, o solo é arenoso. Se a água se mantém no buraco, o solo tem muita argila e não drena rápido o bastante. Se a água infiltrar-se lentamente, mas continuamente, no solo ele é perfeito para a clematis.

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8 – A clematis prefere o solo neutro ou mais alcalino que ácido. Se fizer um teste e determinar que o pH é um pouco ácido demais, suavize o solo misturando calcário ou cinza de madeira.

9 – Cave um buraco que seja vários centímetros mais fundo do que o vaso onde está a clematis, assim ao plantá-la o solo chega até o primeiro conjunto de folhas. Antes de plantar clematis, corrija o solo colocando composto ou fertilizante orgânico granulado. Isso assegurará que a planta tenha nutriente o bastante para se firmar nos primeiros meses depois do plantio.
* Se estiver trabalhando com um solo que tende a ser muito argiloso (lento para drenar), cave o buraco alguns centímetros mais fundos do que normalmente faria. Se seu solo for arenoso (rápido para drenar), um buraco levemente raso será melhor para as raízes das plantas, assim elas estão bem perto da superfície para receber bastante água.

10 – Muito gentilmente, remova a clematis do vaso em que veio, tomando cuidado para não rasgar ou quebras as raízes ou rebentos frágeis. Coloque o torrão de raiz no buraco e aperte o solo em volta da base do caule. O solo deve chegar até o primeiro conjunto de folhas; se não for o caso, levante o torrão de raiz e cave o buraco um pouco mais fundo. Deixe a estaca no lugar assim a clematis jovem tem algo para se apoiar para crescer no primeiro ano.

11 – Coloque 10 cm de palha ou outro tipo de cobertura vegetal em volta da base para manter as raízes frescas. Você também pode plantar ou encorajar o crescimento de vegetação rasteira perene, cujas folhas farão sombras sobre as raízes da clematis por todo o verão.

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Cuidando da Clematis
Dê à clematis grandes quantidades de água sempre que o solo pareça seco. Para testar se o solo está seco, enfie seu dedo no solo, depois tire. Se você não encontrar solo úmido, é hora de regar a clematis.
* No entanto, não regue a clematis com frequência demais, desde que as raízes estejam sombreadas, a rega tende a permanecer por um período muito longo de tempo antes de evaporar.
* Regue pela manhã, ao invés de a noite, assim a água tem tempo para secar e ser absorvida antes que a noite caia.

As clematis não crescerão a menos que elas tenham uma estrutura vertical para escalar. Durante o primeiro ano, o suporte da própria planta será suficiente, mas depois disso você precisará fornecer um suporte grande, como uma treliça ou caramanchão, para encorajá-la a crescer mais.
* As clematis crescem ao enrola suas gavinhas em volta de suportes finos como barbante, linha de pesca, galhos finos ou telas. Assegure-se de que o suporte que você forneceu não é largo demais para que as gavinhas se enrolem. Ele deve ter menos que 1,3 cm de diâmetro.
* Se você tem uma treliça ou caramanchão com pedaços largos de madeira, cubra-o com uma tela ou prenda algumas linhas de pesca para fornecer um suporte fino o bastante para que a clematis se enrole.
* Como a clematis cresce bastante e alcança toda a volta do suporte, você pode ajudá-la a ficar no lugar ao “imobilizá-la”: amarrando-a levemente à estrutura com linha de pesca.

A cada 4 ou 6 semanas, nutra as clematis com um fertilizantes 10-10-10 ou com composto espalhando-o em volta da base da planta. As clematis requerem bastante nutrientes para crescerem fortes e produzir muitas flores.

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Podando as Clematis
Embora as clematis não tendam a ser afetadas por pestes, elas podem pegar uma doença fúngica que pode fazer a planta inteira ficar escura e morrer. Se você vir um galho morto ou murcho nas clematis, use uma tesoura de poda limpa para cortá-lo na base. Desinfete a tesoura em uma solução de alvejante entre cada corte assim você não espalha a doença para outras partes da planta.

Como o florescimentos fica menos abundante em galhos com mais de 4 anos, você pode cortar os galhos mais velhos para encorajar os mais novos a crescer. Espere para podar depois da primeira florada da estação, então use uma tesoura de poda limpa para remover os galhos pela base.

As clematis se dão bem com uma poda anual para encorajar os novos brotos. No entanto, cultivares diferentes requerem poda em momentos diferentes do ano.

É importante saber exatamente quando podar sua planta especificamente, pois você pode danificar a planta se podá-la na época errada do ano.
* Plantas que florescem em galhos antigos, ou seja, as flores aparecem nos galhos do ano anterior, não requerem poda exceto para diminuir um pouco seu tamanho e mantê-las controladas. Depois que florescerem, corte até a altura de um par de brotos saudáveis.

* Plantas que florescem primeiro em galhos antigos e novamente nos galhos novos, ou seja, as flores aparecem nos galhos mais antigos e nos mais novos, essas precisam ser podadas para remover brotos fracos. Pode-as no começo da primavera, antes que floresçam, para remover galhos mais fracos, depois pode novamente depois que florescerem para melhorar sua forma.

* Plantas que florescem em galhos novos, ou seja, as flores aparecem somente nos galhos novos, devem ser cortadas 30 cm no começo da primavera.

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Dicas
Ao fazer sua compra, escolha uma planta que esteja desenvolvida e forte. Se possível, compre uma planta que tenha tido pelo menos 2 anos de crescimento. A planta geralmente leva alguns anos para mostrar todo o potencial. Quanto mais velha a sua planta, menos tempo terá que esperar para ver sua beleza.

Importante saber
Assegure-se de que você pode dar à sua clematis o espaço que necessite para crescer. Pense em buscar uma variedade menor se você não tem o espaço que as variedades maiores precisam para se desenvolver. Versões menores podem viver alegremente em vasos e jardins menores se tiverem uma treliça para suporte.

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