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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Hedera helix

Versátil e democrática, a hera gosta de espaço e cresce em várias direções, podendo ser cultivada tanto como planta pendente quanto como trepadeira ou forração, para cobrir determinadas áreas do jardim.

A hera é daquelas plantas amigáveis. A seguir, dicas de como cuidar da espécie, que ficou famosa por suas folhas de cores e formas diversas.

Características
A hera pode apresentar folhas recortadas em diversos padrões e tons de verde ou ainda variegadas – quando tem manchas mais claras. É bem fácil reconhecê-la pelas folhas em formato de estrela.

Versátil
A planta pode ser utilizada como pendente – o jeito mais provável de cultivá-la para quem mora em apartamento. Neste caso, ela fica longa e cheia. Quem tem um jardim e quer criar uma divisória verde, por exemplo, pode cultivar a hera como trepadeira. Ela ainda funciona como forração em áreas reservadas do jardim.

Ambiente
Prefere lugares bem iluminados e tolera vento a até ar-condicionado. Mas fique atento: bom evitar posicioná-la em locais com incidência de sol ao meio-dia.

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Regas
No verão, é indicado regar até três vezes na semana, principalmente se estiver em um local com vento. No inverno, duas vezes por semana costuma ser suficiente. O ideal é enfiar o dedo na terra e checar a umidade. Esta planta gosta de substrato sempre úmido, mas sem encharcar para não comprometer as raízes.

Purifica o ar
A hera também é ótima amiga dos alérgicos. É uma das plantas mais eficazes para filtrar o ar de gases poluentes como benzeno, xileno e formaldeído, encontrados em produtos como detergentes, fumaça de cigarro, sacos de supermercado, repelentes, tintas e vernizes, etc.

Tóxica para pets
Apesar de tantas qualidades, a hera é tóxica para animais de estimação. Por isso, quem tem bicho precisa escolher um lugar seguro para colocar a planta, de preferência bem longe do alcance dos pets.

neve

sapatinho-de-judia

A Sapatinho de Judia é uma trepadeira volúvel, da família Acanthaceae, originária da Índia, perene, de crescimento rápido, semilenhosa, vigorosa, com ramos de até 6 metros altura.

Folhas cartáceas, lanceoladas, verde escuras brilhantes, de 12-20 cm de comprimento. Inflorescências longas, pendentes, com até 1 metro de comprimento.

Flores amarelas e marrom avermelhado, com 5 cm de comprimento, possuem 2 lábios e uma garganta amarelada, que atuam como recipientes para chuva. A água acumulada nesse recipiente se mistura com o néctar e pólen para produzir uma bebida doce que é muito popular para pequenos pássaros e borboletas. Surgem na primavera-verão.

Em jardins é usada apoiada em caramanchões e pérgolas altas, com no mínimo 2,5 metros de altura, para que os cachos de flores possam ficar livres.

Sobe enrolando-se em espiral no primeiro suporte que encontra, portanto, quando atinge o teto e não tem mais para onde subir, fica com seus ramos pendentes.

Thunbergia-Mysorensis

Cuidados com o Sapatinho de Judia
Planta de clima: Tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera geadas e ventos fortes. Em regiões de climas mais frios, a planta prefere sol pleno, porém, em regiões mais quente aprecia alguma sombra a tarde.

Seu cultivo deve ser feito em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.

No fim do inverno fertilizar com esterco de gado ou composto orgânico e enriquecido farinha de osso. Incorporar essa mistura ao solo, mantendo uma distância de 30 cm do tronco.

Na primavera-verão, usar adubo mineral NPK 4-14-8, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.

Requer poda regular para manter a forma e para controlar o tamanho conforme necessário.

Thunbergia-Mysorensis

Sobre a Thunbergia
Esta planta é considerada por muitos como uma das trepadeiras mais bonitas do mundo e recebeu o prestigioso Prêmio Royal Horticultural Society of Garden Merit em 1993.

Etimologia
O gênero Thunbergia tem o nome de Carl Peter Thunberg, um famoso botânico e explorador sueco do século XVIII. Enquanto o nome da espécie mysorensis, é derivado da cidade de Mysore, no sul da Índia, onde se originou.

Esta planta é considerada por muitos como uma das videiras mais bonitas do mundo e recebeu o prestigiado prêmio Royal Garden Society of Garden Merit em 1993.

Propagação
Multiplica-se por sementes e por estacas. Na primavera ou no início do verão, cortar as estacas de caule com cerca de 10 cm de comprimento, depois disso, colocar a estaca em um recipiente com água ou no solo de preferência em estufa.

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Hedera helix

A Hera Inglesa – Hedera helix é uma trepadeira sarmentosa, pertence à família família das Araliaceaes, nativa das Ilhas Canárias, dos Açores, da Argélia e de Portugal, perene, semi-lenhosa, de até 20 m de altura em superfícies adequadas.

Existem numerosas cultivares que variam muito em forma de folha e cor.

A Hera possui raízes adventícias. Essas raízes são modificadas e surgem diretamente do caule, grudando no suporte com bastante aderência.

As hastes jovens são verdes ou esverdeadas, às vezes tingidas de vermelho ou roxo, tornando-se cinza ou cinza marrom na maturidade. No outono/inverno perde parte das suas folhas, expondo suas ramificações que são muito ornamentais.

Folhas de cor verde escuro brilhante e um pouco coriácea, com 3-5 lóbulos ou inteiras, de 3-15 cm de comprimento e 3-10 cm de largura. Há diversas variedades de folhas variegadas de amarelo e branco.

Flores de 5 pétalas de cor verde amarelado e sem importância ornamental. Frutos, globulares de cor azul-preta quando maduros, são consumidos e dispersos por pássaros.

Hedera canariensesHedera canarienses

Parecida com a Hedera canarienses, porém com folhas menores e mais recortadas.

Em paisagismo é a Hera Inglesa ésada para revestimento de muros e paredes, como cobertura de solo e em vasos e jardineiras como planta pendente, tanto solitárias como fazendo composição com outras plantas.

Muito usada em arranjos de florais.

Cuidados com a Hera Inglesa
É uma planta para clima Tropical, Subtropical, Temperado, Mediterrâneo, Oceânico. A hera aprecia a umidade e o frio subtropical.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e mantido úmido, mas não encharcado.

Tolera bem podas para o controle do crescimento.

É altamente tolerante à poluição urbana, além de diminuir a temperatura do local. Não é aconselhável o cultivo em locais pintados com a cal, pois danifica as raízes da trepadeira.

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Planta tóxica
Contém saponinas, cuja digestão resulta em hidrólise e produção de substâncias tóxicas. A ingestão tem efeitos eméticos e purgativos e é relatada para causar respiração trabalhada, convulsões e coma.

Propaga-se por estacas que geralmente já vem com raízes adventícias, que prendem-se ao suporte e garantem o crescimento como trepadeira.

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viuvinha

Com cerca de 30 espécies, o gênero Petrea inclui desde arbustos até trepadeiras, como é o caso da graciosa viuvinha.

Muito vistosa, esta espécie precisa só de um tutor ou um caramanchão de apoio para que possa escalar e soltar seus ramos de folhas grandes e verde-escuras. Também é conhecida como Flor-de-São-Miguel, Capela-de-viúva, Petreia ou Petrea-roxa

Se bem conduzida e plantada em ambiente de sol pleno, a viuvinha rapidamente rouba os olhares no jardim.

Chega a ficar de 3 a 6 m de altura, porém seu crescimento é facilmente controlado com podas esporádicas. Vale ressaltar que podas estimulam a planta a florescer mais.

De fácil cultivo, deve ser plantada a pleno sol. Muito rústica, suporta solos fracos e secos. Apesar de gostar de clima quente, tolera facilmente regiões mais frias.

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Viuvinha é nativa do cerrado brasileiro
Facilmente encontrada no cerrado brasileiro, essa trepadeira tem ramos flexíveis e verdes quando novos, que vão ficando marrons e lenhosos depois de velhos. Por isso, prefira conduzir o direcionamento da planta enquanto os galhos ainda são jovens.

Suas abundantes flores, pequenas e perfumadas, são compostas de duas estruturas: uma de pétalas azuis finas e longas, outra de pétalas roxas, curtas e arredondadas, o que lhe confere uma aparência inconfundível.

Há ainda uma variedade de flores brancas, mais difícil de ser encontrada. Nos dois casos, a textura das pétalas é levemente peluda, bem suave ao toque.

petrea subserrata branca

O preparo do substrato e a forma de gerar mudas da viuvinha
Pode ser plantada tanto na terra quanto em vaso desde que tenha contato direto com o sol.

Seu substrato preferido é constituído por terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca) adicionados em partes iguais – cuide apenas para que o solo seja mantido sempre úmido, nunca encharcado, o que atrai doenças causadas por fungos e bactérias.

Planta com flor que resiste a geadas e frio
A viuvinha é sensível a podas, mas tolerante a geadas e a mudanças bruscas de temperatura, tornando-se uma espécie bastante comum nos jardins ao Sul do país.

A floração ocorre entre setembro e outubro, sendo muito visitada por abelhas e borboletas, seus polinizadores naturais.

Sua multiplicação se dá normalmente por estacas, que se desenvolvem mais rápido do que as sementes.

raio de sol