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Posts para categoria ‘Tóxicas e Venenosas’

Datura suaveolens

A espécie é conhecida como trombeta-dos-anjos devido a sua aparência, no entanto, não se deixe enganar por esse nome angelical. Trata-se de uma das plantas consideradas como mais venenosas do mundo por apresentar grande quantidade de alcaloides.

Para quem ficou curioso para conhecer mais sobre a planta que leva esse simpático nome, mas pode ser fatal continue lendo.

Conhecendo melhor a Trombeta-dos-anjos
A planta que pode se chamada popularmente também de sete-saias é nativa da América do Sul podendo ser encontrada em muitos lugares do Brasil. A nomenclatura de trombeta-dos-anjos se deve a sua forma de pêndulo. Normalmente essa planta é branca e amarela, contudo, existem versões híbridas com tons de rosa.

O tamanho dessa planta fica entre 14 e 50 cm e fica o alerta de que todas as partes dessa planta são venenosas. Sendo assim se você desejar cultivar essa planta é importante ter cuidados para não tocá-la diretamente. Pode ser muito arriscado contar com a trombeta-dos-anjos no seu jardim então pense bastante a respeito.

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Por que é tóxica?
Toda a extensão da planta trombeta-dos-anjos é tóxica, pois contêm alcaloides tropânicos como, por exemplo, hiosciamina, escopolamina e atropina. O curioso é que mesmo sendo uma planta que oferece elevada toxicidade ainda tem aqueles que gostam de beber um chá que é feito a partir das suas flores e que oferece efeito alucinógeno.

Vale ressaltar que a quantidade de veneno presente varia de indivíduo para indivíduo da espécie. Dessa forma quem entra em contato com essa planta pode estar entrando em contato com muito ou pouco veneno, não há como mensurar.

O alerta é que se evite qualquer tipo de contato com essa planta, pois de uma forma geral as pessoas que brincam com ela acabam tendo uma overdose de veneno e acabam falecendo.

O que o veneno da Trombeta-dos-anjos pode causar
Como já foi citado acima, o veneno presente nessa planta pode levar o indivíduo a óbito, nos casos menos extremos pode causar taquicardia, midríase, confusão mental, alucinações entre outros. Uma planta muito perigosa que de angelical não tem nada.

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Uso medicinal da Trombeta-dos-anjos
Embora seja uma planta extremamente venenosa também pode ser usada de forma medicinal. Uma planta que possui propriedades antiasmáticas, anticonvulsionante e cardiotônica.

A trombeta-dos-anjos é bastante usada para o fabrico de medicamentos para o mal de Parkinson, infecções urinárias, cardiopatias e para síndrome pré-menstrual.

As características da Trombeta-dos-anjos
Consiste numa planta do tipo arbustiva que possui folhas grandes e com formato ovalado. Suas flores são bem grandes e apresenta a forma de um pêndulo, a base do corpo das flores é branca, mas as suas pontas podem ser amarelas ou rosa.

Pode florescer o ano todo, porém, durante o verão esse processo de florada é mais intenso. Por ser resistente tanto em temperaturas mais baixas como em temperaturas mais altas pode ser cultivada no país todo.

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Cultivo
Atenção – Se pretendem cultivar essa planta deve estar ciente que jamais deve tocá-la sem o uso de luvas e nem levar nenhuma de suas partes próximo ao nariz ou a boca. Além disso, não é recomendado para quem tem crianças ou animais em casa.

Para fazer o cultivo dessa planta procure uma parte do seu jardim em que haja boa incidência de sol e na qual o solo tenha boa quantidade de matéria orgânica. Em geral a muda é vendida em vaso plástico, quando for plantar você deverá criar um buraco que seja maior do que o torrão.

Numa vasilha deve-se fazer a mistura de adubo animal de curral com areia e também composto orgânico, todos os componentes devem estar em partes iguais.

No caso de achar que é necessário pode usar um tutor provisório para prender a planta. Regue bem essa planta. O mais indicado é fazer o cultivo da planta durante a época de chuvas.

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A Trombeta-dos-anjos no paisagismo
Uma planta que tem uma aparência interessante para ser usada no paisagismo, já teve momentos mais gloriosos nesse sentido. Hoje em dia existe um movimento de retorno do uso dessas plantas em jardins, porém, o fato de ser venenosa é algo que exige grande prudência.

Quando está no período de floração se mostra uma planta bastante interessante para compor o jardim.

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Echeveria elegans
Muitas suculentas podem ser multiplicadas por estaquia de folhas, como Crassulas e Echeverias. Se a folha destacar com facilidade do caule, é provável que este método de propagação terá bons resultados. Esta é a maneira mais rápida e fácil de obter filhotes de rosetas.

Escolha folhas maduras e saudáveis. Destaque-as com cuidado na junção com o caule e deixe-as em repouso por um ou dois dias.

Você pode aguardar até que apareçam raízes e pequenas folhas no local de junção da folha com o caule para então plantá-la. Aguarde que  apareçam as raízes e pequenas folhas no local de junção da folha com o caule para então plantá-la. Aguarde que as raízes estejam firmes e as novas folhas bem desenvolvidas antes de remover a folha-mãe.

Outra maneira de induzir o aparecimento da muda é colocar as folhas (com o local de junção para baixo) em um vaso com terra e umedecer o solo ocasionalmente.

Caso a planta tenha caule lenhoso, é possível fazer a muda a partir de galhos. Escolha um galho saudável e com folhas novas. Corte o galho com estilete afiado e limpo.

Elimine as folhas maiores ou corte-as ao meio. Espere um ou dois dias para que o local do corte fique seco.

Você pode estimular o aparecimento de raízes aplicando hormônio de enraizamento no local do corte e então plantar o galho, ou aguardar o surgimento natural de raízes em alguns dias.

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Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas ” plantas tóxicas ” pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie.

Apresento aqui neta matéria algumas das espécies ornamentais tóxicas mais comuns em quintais, jardins e vasos. Mas antes, atenção para estas orientações: – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
- Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
- Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
- Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
- Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
- Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
- Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.
- Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

Caladium

Caladium
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

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Comigo-ninguém-pode
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.

copo-de-leite

Copo-de-leite
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomatologia: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Taioba-brava

Taioba-brava
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Saia Branca

Saia-branca

Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

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Bico-de-papagaio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.

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Coroa-de-cristo
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.

aveloz

Avelós
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio acivo: látex irritante.

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Oleandro
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos

ricino

Ricino
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato, mamona.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina).

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Euphorbia pulcherrima 3

Para os adultos, saber se uma planta é tóxica ou não torna-se apenas uma questão de curiosidade. Entretanto, para as crianças pequenas e animais de estimação, a eventual ingestão desse tipo de planta pode ter consequências bastante sérias. Para garantir a tranquilidade de sua casa, mostra-se mais seguro não cultivar qualquer tipo de plantas perigosas, em particular se você tiver crianças que mexem em tudo e animais fuçadores. Se já houver um desses exemplares por perto, coloque-o fora do alcance, em uma prateleira alta.

O hábito de ingerir pequenos frutos não-venenosos, de plantas de interior, faz as crianças pensarem que todos são comestíveis. Se elas tiverem oportunidade, tentarão provar qualquer fruto que apareça em suas plantas. Algumas pimenteiras produzem belos frutos alongados ou redondos, muito convidativos aos olhos infantis. Se já estiverem maduros causarão irritarão nas mucosas da boca e do estômago. Além disso, a criança pode, inadvertidamente, passar a mão suja de pimenta nos olhos, irritando-os.

Seivas danosas
A maioria das plantas perigosas apresenta seiva tóxica, que permeia todo o exemplar. Se você apresentar um arranhão ou qualquer outra machucadura leve nas mãos, tome muito cuidado no momento de manipular um desses exemplares, em especial quando estiver propagando. Se una pequena quantidade de seiva penetrar pela abertura da pele, seu ferimento leve talvez se transforme numa irritação consideravelmente grave, com inchaço que pode durar vários dias, produzindo coceira ou dor.

Mesmo a hera comum não se revela uma planta inofensiva. Suas folhas causam um desagradável efeito purgativo, se consumidas em pequenas doses; grandes quantidades provocam uma super excitação, dificuldades respiratórias e até coma. Os frutos possuem uma ação ainda mais perigosa, mas dificilmente são encontrados em exemplares mantidos dentro de casa.

Não é à toa que o comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia) recebeu esse nome popular. Suas belas folhas manchadas de verde e branco contém uma seiva extremamente perigosa. Qualquer parte da planta, se ingerida, pode provocar um inchaço (edema) na língua, boca e garganta, e a vítima passa a ter muita dificuldade para comer, beber e até falar. Os efeitos causam bastante dor e duram alguns dias, antes que o inchaço desapareça por completo.

O bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), espécie popular por suas brácteas escarlates, colore-se no fim do outono e no inverno. Como todas as plantas do mesmo gênero, apresenta uma seiva leitosa nas folhas e caules, cujos efeitos revelam-se nocivos quando em contato com a pele, podendo provocar irritações, manchas e bolhas. Ingerida, a seiva causa problemas no aparelho digestivo, como o vômito, gastrenterites e até delírios.

A seiva de tinhorão (Caladium) também produz os mesmos efeitos, por isso tenha cautela ao manusear a planta porque o líquido poderá penetrar pela corrente sanguínea, por qualquer corte pequeno, e causar desconforto.

Os exemplares floríferos raramente têm reputação perigosa, como ocorre com a hortênsia (Hydrangea), que produz uma espécie utilizada pelos orientais como um saboroso chá. Entretanto, se os botões florais dessa planta forem ingeridos, provocação distúrbios como náuseas, diarréia e gastrenterites.

Uma questão de dose
Grande parte das plantas consideradas perigosas apresentam princípios ativos nocivos em virtude da quantidade inadequada da dose ingerida. A medicina natural emprega muitos desses espécimes para curar diversos males, só que indica com clareza a posologia.

A aloe ou babosa (Aloe vera), por exemplo, torna-se um ótimo medicamento indicado para combater a prisão de ventre, em doses fracas. O aumento da dosagem provoca irritação da vesícula biliar e até nefrite.

Assim, qualquer planta poderá apresentar riscos à saúde das crianças e dos pequenos animais domésticos. Para o adulto, a proporção entre a superfície do corpo e a quantidade ingerida faz os efeitos se diluírem. Mas, essa mesma proporção, para uma criança e para um filhote, pode ter consequências graves.

Soluções
O primeiro pensamento que costuma ocorrer a quem tem criança pequena talvez seja o de não cultivar esse ou aquele tipo de planta. Mas, em maior ou menor grau, qualquer planta pode ser encarada como tóxica.

Você deve retirar as plantas do alcance dos bebês e de crianças muito pequenas, fazendo o mesmo se tiver um filhote de cachorro. Coloque-as em lugares altos ou pendure-as em vasos suspensos.

No entanto, se você suspeitar de uma possível intoxicação chame imediatamente o médico. Se não puder contatá-lo, não corra riscos e leve a criança ou o filhote para o hospital mais próximo.

Procure ter também uma folha da planta para que o médico possa saber exatamente o que fazer. Lembre-se de que saber o nome científico do exemplar ajuda muito. Se o médico não conhecer a planta obterá indicações de sua toxicidade pelo nome científico do gênero e da família botânica. Assim torna-se mais fácil diagnosticar com rapidez.

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