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Posts para categoria ‘Técnicas de Propagação’

mergulhia

A mergulhia é uma técnica de reprodução assexuada de plantas (propagação vegetativa), semelhante à estaquia, sendo a alporquia um tipo particular de mergulhia.

O método consiste no enraizamento da planta a ser multiplicada, na própria planta. Isso é feito através do enterramento (mergulho) de um ramo ainda ligado à planta, sendo por isso chamado de mergulhia.

Comercialmente, algumas espécies são multiplicadas dessa forma: jabuticabeira, macieira, abieiro, camu-camueiro, entre outras.

Vantagem da técnica
Algumas plantas que não podem ser reproduzidas por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por mergulhia.

Desvantagem
É um método mais difícil que a estaquia, sendo recomendado somente quando a estaquia não é possível.

Como realizar a mergulhia?
Há vários tipos de mergulhia, mas de maneira geral, podemos simplificar em alguns passos:
- Escolha - Escolher um ramo que seja flexível e alcance o chão, sem quebrar. Devemos verificar qual parte do ramo que poderá ser enterrada. A parte enterrada não deve ser o ponteiro, mas sim na parte mediana do ramo. Nessa parte que será enterrada, devemos fazer um anelamento (retirada da casca) de 2 a 3 cm e/ou a retirada das folhas do local.

- Enterrio - Abaixar o ramo até o solo, e enterrar uma pequena parte do ramo (a que está anelada e/ou desfolhada), prendendo esse ramo ao solo com uma estaca de bambu, pedra, estaca de madeira, ou mesmo com um arame grosso. Recomenda-se regar constantemente, mantendo o solo úmido, sem encharcar, até que ocorra o enraizamento.

- Corte e plantioApós o enraizamento do ramo, basta cortar o ramo de uma só vez, ou gradativamente, formando assim uma nova muda. É recomendado que a planta seja plantada em um vaso ou saco de mudas antes do plantio no local definitivo.

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Daylily - Hemerocallis - clump division
A divisão de touceiras, ou também chamada de divisão de rizomas, é uma das técnicas mais utilizadas na jardinagem para propagação vegetativa de plantas ornamentais, sendo também utilizada em algumas plantas alimentícias.

A técnica consiste no corte dos rizomas subterrâneos, gerando novas plantas. Alguns exemplos de plantas que podem ser reproduzidas por esse meio são: estrelitzia, flor-de-leopardo, moréia, agapanto, grama-preta, várias orquídeas, bananeira, entre muitas outras plantas.

Vantagens da técnica
As plantas denominadas “entouceiradas”, geralmente não podem ser reproduzidas por estaquia, enxertia ou alporquia.

Normalmente essas plantas podem ser reproduzidas por sementes, demorando mais a atingir a fase adulta e florescer, do que as mudas geradas por divisão de touceiras.

Quase todas as plantas podem ser reproduzidas por micropropagação em laboratório, mas é algo inviável para realização doméstica, por motivos óbvios.

Além disso, a divisão de touceiras é um método fácil e mais garantido, ideal para multiplicações em pequena escala.

Limitações
Muitas vezes, cada planta gera poucas outras plantas por vez que é dividida, diferentemente da reprodução por sementes e pela micropropagação.

Para tudo dar certa, faça isso na Primavera, quando as plantas estão em desenvolvimento.

Para dividir as touceiras, escolha um vaso que esteja bem cheio, isso, além de permitir que você forme vários vasinhos novos, também é benéfico para a planta que já não estava mais no vaso antigo, e se continuasse nessa situação, logo perderia o viçi e começaria a definhar.

Este é um método é bem fácil de ser feito. O método pode ser generalizado da seguinte forma:
- Retire do vasoCertifique-se de que a planta já pode ser dividida, contando-se o número de brotação, que em geral, devem ser de no mínimo 6. Se a planta estiver no solo, devemos desenterra-la inteira ou parcialmente, com uma boa quantidade de solo, de preferência, com o auxílio de uma enxada. Se estiver em um vaso, retire a planta totalmente do vaso.

Antes de retirar a planta do vaso, você deve facilitar essa operação, aplicando uma boa rega. A água ajuda a consolidar o bolo de terra do vaso e, ao mesmo tempo, desprende as raízes grudadas nas paredes do vaso.

Mas para que esses efeitos sejam obtidos, você deve esperar algumas horas depois de ter regado. Feito isso, é só retirar a planta, virando o vaso de cabeça para baixo e batendo sua borda de encontro a uma mesa, a cada batida, vire o vaso, até que o bolo de terra saia em suas mãos.

- Divida as partes – Retire o excesso de solo, para que o rizoma e as raízes possam ser vistos melhor. Agora, avalie bem quantas novas mudas você poderá obter com a touceira. Lembre-se que de cada novo vaso deverá separar a planta que contenham 3 ou 4 folhas em um bolo de terra proporcional ao tamanho da original, para que haja melhor pegamento.

Você poderá dividir as touceiras com as próprias mãos, mas caso as raízes se embaracem, use sem receio uma tesoura, de preferência esterilizada. Assim, obtém-se novas mudas da planta.

- Plante – As mudas divididas devem ser replantadas imediatamente para que as raízes não sofram. Por isso, convém que você deixe tudo preparado, vasos, mistura de terra, regador, etc.

Procure não colocar a muda no fundo do vaso. Primeiro encha-o com a nova mistura até a altura em que o torrão possa ser adequadamente nivelado, ou seja, sua parte superior deve ficar a uns dois dedos da borda do vaso.
Terminado o replantio regue planta, sem encharcá-la.

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alporquia1

A alporquia é uma técnica de multiplicação vegetativa de plantas, utilizada principalmenteem algumas plantas com as quais a estaquia não funciona facilmente.

Consiste em enraizarmos um ramo quando ele ainda está preso na planta, retirando a muda em seguida. Na realidade, é uma variação da mergulhia, uma outra técnica de propagação vegetativa de plantas.

O método funciona em algumas plantas nas quais a estaquia não é eficiente. Na alporquia, a “estaca” continua recebendo água e nutrientes da planta, não utilizando somente as suas reservas, motivo pelo qual é um método mais eficiente.

Limitação da técnica
É difícil de realizar quando comparada com a estaquia, exigindo mais conhecimento e técnica de quem a faz. Comercialmente, é um método caro e de baixo rendimento, mas ainda é muito utilizado em produções comerciais de mudas frutíferas.

Como realizar a alporquia?
Podemos separar o processo em algumas etapas:
- Inicialmente, devemos escolher um ramo de uma planta adulta. Esse ramo deve possuir de 1 a 3 cm de diâmetro. No ramo escolhido, fazendo um anelamento (retirada da casca) com a ajuda de uma lâmina afiada (faca, canivete, estilete, etc.), sendo este anel formado de 3 a 5 cm de largura.

- Cobrimos a parte anelada com um material úmido que retenha bem a água, que pode ser: esfagno, mistura de esterco e serragem úmida, entre outros possíveis. Prendemos o material com um plástico, que deve ter as suas pontas bem amarradas. Assim, ocorrerá o enraizamento do material com o passar do tempo, no local cortado.

- Podemos fazer desde o in ício, um outro anelamento, pouco abaixo do local em que vai enraizar, o que força a brotação das gemas (enraizamento) no local cortado.
Ao alcançarmos um enraizamento razoável, vamos cortando a base de pouco a pouco com o passar dos dias, até destacarmos completamente o ramo bem enraizado, obtendo-se assim uma nova muda.

- Devemos passar a muda a um substrato adequado, sem que j á seja plantada no seu local definitivo, já que a muda ainda é muito frágil. Essas mudas devem ser mantidas por um certo período em um local protegido do sol forte, molhado constantemente, sem encharcar, até que a muda se torne forte o bastante para ser plantada no seu local definitivo.

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enxertia

A enxertia é um método muito curioso de propagação vegetativa de plantas, sendo muito utilizada na produção de mudas de frutíferas, para a fruticultura. A técnica consiste basicamente em juntar os tecidos de uma planta aos tecidos de outra planta, que geralmente é da mesma espécie, passando a formar uma planta com as duas partes: o enxerto (copa, base) e o porta-enxerto (cavalo, topo).

Seu uso comercial é amplo na produção de frutas (fruticultura), utilizada na produção de mudas de: laranja, limão, ponkan, manga, uva, tomate, pêssego, entre muitas outras.

É comum o plantio de laranjeiras cujas raízes são de limão cravo e a copa é de laranjeira. Essa planta produzirá frutos de acordo com a parte aérea.

O propósito da enxertia é juntar as melhores características de duas plantas em uma só.

Os principais motivos do uso da enxertia são as doenças de plantas presentes na agricultura, que inevitavelmente tem atacado os pomares em todo o mundo. Certas copas produzem bons frutos em quantidade e qualidade, mas suas raízes morrem com o ataque de certas doenças. Enxertando a copa em um cavalo (base) resistente, temos uma planta produtiva e resistente!

Seu uso em plantas ornamentais é mais restrito, apesar da enxertia ser muito usada no enxerto de cactos. Os cavalos (bases) armazenam e absorvem bastante água, acelerando o crescimento e desenvolvimento dos cactos enxertados (topo).

Vantagens
A vantagem da enxertia é a possibilidade de driblarmos características ruins das raízes ou parte aérea de uma determinada planta, permitindo a sua produção eficiente. Pode ser utilizada para minimizar ou eliminar os danos causados por doenças de plantas (fitossanidade), problemas de adaptação das raízes a condições climáticas e de solo, além de muitas outras possíveis aplicações.

A principal limitação da enxertia é a sua dificuldade de operação. É necessária uma mão-de-obra muito qualificada para tal. Seu grau de dificuldade varia de espécie para espécie. O percentual de pegamento (sobrevivência) costuma ser muito baixo em muitas espécies, como na manga e o pêssego. Anos de treinamento são necessários para fazer a enxertia, o que faz a mão-de-obra custar caro.

Como fazer uma enxertia?
Seu grau de dificuldade é tão grande, que não estaremos abordando nesse tópico, já que foge aos nossos objetivos. Fazer em casa é normalmente inviável.

Mas podemos dizer que há vários tipos de enxertia, sendo os mais comuns a encostia, a borbulhia, e a garfagem. Cada espécie se adapta melhor a um tipo específico de enxertia.

Da próxima vez que ir a uma loja de mudas de árvores frutíferas, observe a base delas. É muito provável que você encontre sinais de que a planta é enxertada.

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