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Posts para categoria ‘Técnicas de Propagação’

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Reprodução das plantas: polinização é um dos principais processos
Todo organismo precisa se reproduzir, caso contrário, haveria o desaparecimento de muitas espécies de organismos, e a vida na Terra estaria seriamente comprometida.

Processo reprodutivo – Em nosso planeta há uma grande variedade de organismos vivos, estas diferentes espécies de vida são dependentes uma das outras não só para garantir sua continuidade, como também, o equilíbrio do ecossistema.
Antes de falarmos sobre a reprodução das plantas, é importante lembrarmos como ocorre a reprodução celular, neste caso, lembraremos rapidamente da meiose.
Partindo do princípio que a palavra reprodução significa a formação de novos indivíduos a partir de um único indivíduo (reprodução assexuada) ou formação de novos indivíduos da mesma espécie através da fusão de dois gametas (reprodução sexuada), lembremos o que ocorre com as células.

Reprodução assexuada – Na reprodução assexuada uma única célula se divide para formar duas células idênticas (células filhas). Já na reprodução sexuada, duas células se unirão e cada uma fornecerá metade de seu DNA para formar uma nova célula.
No caso das plantas mais desenvolvidas, a reprodução sexuada ocorrerá mais freqüentemente. Esses tipos de plantas possuem seu próprio sistema de reprodução sexuada, sendo que alguns deles são bastante complexos.

Polinização – Por exemplo, as plantas que produzem flores são dependentes de insetos e alguns tipos de animais para sua reprodução, pois, com a ajuda destes seres, os polens são transportados de uma flor a outra, garantindo assim, sua reprodução através da polinização.

mudas (Small)

1 - Qualquer recipiente pode ser usado como sementeira, desde que tenha pelo menos 15cm de altura. No caso de caixas de madeira, preencha as frestas com pedriscos. Isso impede que o substrato escape e facilita a drenagem.
2 - O substrato ideal para a semeadura deve conter partes iguais de terra comum de jardim, composto orgânico e areia de construção. Peneire muito bem todas as partes utilizadas.
3 - Em seguida, mexa tudo, com as mãos ou com uma pazinha, até conseguir uma mistura homogênea. Preencha então a sementeira com o substrato formado com a mistura.
4 - Para que a terra preparada fique bem distribuida, passe uma régua nas laterais da sementeira.
5 - Em seguida, amasse a terra com uma tábua ou algo semelhante.
6 - Se as sementes forem pequenas, espalhe-as com a mão, na superfície do substrato.
7 - Já a sementes que se parecem com um pó fino devem ser colocadas em um papel, para depois deixar que caiam distribuidas nas linhas previamente sulcadas.
8 - Se elas forem um pouco maiores, semelhantes a grãos, proceda assim: com um lápis, faça furinhos distanciados cerca de 4 ou 5 cm entre si, em linha reta, com a ajuda de uma régua. Os furos devem ter uma profundidade de 3 vezes o diâmetro da semente. Depois é só colocar uma semente em cada um dos furos.
9 - Após a semeadura, distribua uma fina camada do mesmo composto sobre as sementes e, em seguida, molhe o solo, usando um borrifador de água.
10 - Quem não tem estufa pode improvisar uma. Para isso, disponha 2 pedaços de madeira – um de cada lado da caixa. Eles vão servir de suporte para o vidro, que deve ser colocado em cima das ripas, em seguida.
11 - Só então, cubra com uma folha de jornal, papel kraft ou algo do gênero. É que embora necessitem de calor, as sementes não podem ficar expostas ao excesso de luz.
12 - Uma outra forma de conseguir o efeito de uma estufa é prender dois pedaços de arame na própria terra, cruzando-os de um lado para o outro.
13 - Cubra a armação com um plástico e coloque-a em local protegido e com baixa incidência de luz. Feito isso, molhe a sementeira com borrifadas pela manhã e à tarde.
14 - Para ser transplantada, a muda deve estar com 5 ou 6 folhinhas, o que ocorre em cerca de 30 dias. As plantinhas mais frágeis ou danificadas não devem ser aproveitadas.

alporquia

O que é – A alporquia é uma técnica de multiplicação vegetativa de plantas, utilizada principalmente em algumas plantas com as quais a estaquia não funciona facilmente. Consiste em enraizarmos um ramo quando ele ainda está preso na planta, retirando a muda em seguida. Na realidade, é uma variação da mergulhia, uma outra técnica de propagação vegetativa de plantas.

Vantagens – O método funciona em algumas plantas nas quais a estaquia não é eficiente. A “estaca” continua recebendo água e nutrientes da planta, não utilizando somente as suas reservas, motivo pelo qual é um método mais eficiente.

Limitação – É difícil realizar em relação à estaquia, exigindo mais conhecimento e técnica. Comercialmente, é um método caro e de baixo rendimento, mas ainda é muito utilizado em produções comerciais de mudas frutíferas.

Como realizar a alporquia – Podemos generalizar o processo em algumas etapas, veja a seguir:
1) Inicialmente, devemos escolher um ramo de uma planta adulta. Esse ramo deve possuir de 1 a 3 cm de diâmetro. No ramo escolhido, fazendo um anelamento (retirada da casca) com a ajuda de uma lâmina afiada (faca, canivete, estilete, etc.), sendo este anel formado de 3 a 5 cm de largura.
2) Cobrimos a parte anelada com um material úmido que retenha bem a água, que pode ser: esfagno, mistura de esterco e serragem úmida, entre outros possíveis. Prendemos o material com um plástico, que deve ter as suas pontas bem amarradas. Assim, ocorrerá o enraizamento do material com o passar do tempo, no local cortado.
3) Podemos fazer desde o início, um outro anelamento, pouco abaixo do local em que vai enraizar, o que força a brotação das gemas (enraizamento) no local cortado. Ao alcançarmos um enraizamento razoável, vamos cortando a base de pouco a pouco com o passar dos dias, até destacarmos completamente o ramo bem enraizado, obtendo-se assim uma nova muda.
4) Devemos passar a muda a um substrato adequado, sem que já seja plantada no seu local definitivo, já que a muda ainda é muito frágil. Essas mudas devem ser mantidas por um certo período em um local protegido do sol forte, molhado constantemente, sem encharcar, até que a muda se torne forte o bastante para ser plantada no seu local definitivo.

estaquia

O que é – A estaquia, ou “multiplicação por estacas”, é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas.
O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.
Limitações – Não são todas as plantas que podem ser reproduzidas por estaquia. Cada espécie de planta possui um método diferente mais adequado para sua multiplicação. Algumas espécies muito difíceis de multiplicar por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por outro método: a alporquia. Clique aqui para saber mais sobre a alporquia.
Vantagens – As grandes vantagens de multiplicarmos as plantas por estaquia são: a facilidade de fazê-la, e a possibilidade de propagarmos as melhores plantas, conservando as características da mesma.
Como fazer a estaquia? – Como já foi dito, cada planta possui um método mais adequado de propagação. Há alguns tipos diferentes de estaquia, que apresentaremos a seguir. Para fazer a estaquia, é recomendável que procuremos saber qual é o melhor método para a planta que se pretende reproduzir. Caso você não encontre essa informação, tentar alguns métodos até que se consiga o melhor é uma boa opção, já que é um processo relativamente fácil.
Em alguns casos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajuda a melhorar a formação de raízes nas estacas. Mas o uso domiciliar é raro, devido ao alto custo e dificuldade de manuseio.
Várias podem ser as partes da planta utilizadas para a estaquia, dentre as principais estão: ramos novos (ponteiros), ramos semi-lenhosos (intermediárias), ramos lenhosos (antigos), ou mesmo folhas.

a) Estacas de ramos novos (ponteiros) - É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
Para fazer a estaquia por ramos novos
a.1.) Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
a.2.) Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas.
a.3.) Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

b) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base) - Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
b.1.) Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
b.2.) Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração.
b.3.) Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

c) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados) – É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
c.1.) Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
c.2.) Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. Desconsidere essa etapa no caso de plantas decíduas. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento.
c.3.) Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

d) Estacas de folhas – É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante. Como exemplo, a reprodução da violeta-africana.
d.1.)
Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base.
d.2.) Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.