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Posts para categoria ‘Técnicas de Propagação’

estacas

A estaquia é um dos métodos de propagação de plantas mais utilizados. Muitas plantas inclusive só podem ser multiplicadas economicamente através deste método. Ou porque produzem sementes pouco férteis ou porque raramente produzem sementes. Sempre verifique o melhor método de propagar a espécie desejada, assim com certeza você obterá maior sucesso nas suas tentativas.

Alguns materiais são necessários para começar a estaquia. A maioria deles você já deve ter em casa, como ferramentas de corte (tesouras, facas). Outros não são obrigatórios mas aumentam a suas chances, como hormônio enraizador por exemplo. Vamos a uma lista de materias básicos:

Vasos e substratos devem se adequar à espécie de planta propagada

* Ferramentas de corte: o tipo de instrumento vai depender da planta que será utilizada. Ramos lenhosos exigem tesouras de poda mais fortes. Você poderá utilizar facas, canivetes, tesouras, alicates, serras, etc. O cuidado com estas ferramentas deve ser impecável. As lâminas devem ser muito bem afiadas e desinfetadas antes a após o uso, para evitar doenças transmissíveis.

* Recipientes: Você pode reciclar potes plásticos de margarina, requeijão; garrafas pet, caixinhas de leite e muitas outras embalagens que poderiam ir para o lixo. Pequenos sacos plásticos são imprescindíveis para grandes quantidades e podem ser adquiridos em grandes floriculturas.

* Substratos: Dependendo da espécie a ser multiplicada, utilizaremos um ou outro substrato. Algumas plantas epífitas, exigem fibra de côco, por exemplo. Assim, estude e pesquise qual substrato se encaixa melhor para as suas estacas e lembre-se que nem sempre o substrato da planta adulta é o melhor para a produção das mudas.

* Outros itens: Identificadores, como plaquinhas e etiquetas plásticas devem ser utilizadas. Hormônio enraizador em pó combinado a um bom fungicida pode alavancar as suas chances de sucesso, tente adquirir algum.

A estaquia é um método de plantio para produzir novas plantas a partir das já existentes no jardim. Pode parecer complicado, mas a estaquia é um processo simples para obter muda de novas plantas.

Veja aqui como e quando usar essa técnica especial de plantio.

A técnica de estaquia é utilizada somente em espécies que não se reproduzem por sementes. Essas espécies mutiplicam-se com a retirada de um pedaço do caule que deve ser fincado na terra. A estaca é um segmento da planta, geralmente um ramo, mas dependendo da espécie, também pode ser feita com pedaço das raízes e (mais raramente) das folhas.

Tipos de estacas

Estacas herbáceas – São compostas por dois tipos: foliáceas e estacas-ponteiro. A primeira é obtida de plantas cujas folhas enraizam e dão origem às mudas. As foliáceas são feitas com folhas íntegras acompanhadas do pecíolo. As estacas-ponteiro são obtidas da porção de um ramo. O corte de cada segmento deve ter de 12 a 15 cm de comprimento.

As estacas herbáceas podem ser feitas em qualquer época do ano, exceto no inverno.

Estacas lenhosas – Esse tipo de estaquia é para espécies que entram em repouso durante o inverno. As estacas são obtidas de ramos sadios, geralmente após o florescimento. Os segmentos devem ser feitos em ramos com 1 cm a 1,5 cm de diâmetro, evitando as porções muito grossas ou finas da planta. O comprimento da estaca é um pouco maior do que as herbáceas: de 15 cm a 20 cm.

Como fazer: As estacas podem ser enraizadas em canteiros ou caixas para posterior plantio. As mudas devem estar protegidas sob um telado ou em uma estufa, a fim de proporcionar ambiente adequado de umidade.

Os telados devem ser usados para proteger os canteiros. A cobertura de tela deve proporcionar entre 50% a 80% de sombra.

As estufas oferecem condições ideais para plantas sensíveis. Como são estruturas mais complexas (fechadas nas laterais, com armação metálica ou de madeira, cobertas por vidros ou plástico branco-fosco ou telhas de fibra de vidro), possibilitam o controle da temperatura. Algumas são dotadas de exaustores, ventiladores, sistema automático de irrigação ou nebulização para manter as espécies dentro de determinados limites de temperatura, geralmente 24ºC.

Cuidados especiais nas estacas de ponteiro – Retire as estacas de ponteiro na primavera, quando as partes novas da planta devem enraizar rapidamente. Escolha os ponteiros laterais mais fortes, saudáveis e sem flores.

Faça opção por um ramo que tenha entre três e cinco pares de folhas. Com uma faca afiada retire uma estaca de 12 cm a 15 cm, fazendo um corte reto logo abaixo do nó de uma folha. Depois disso, retire o par de folhas inferior.

Na coleta de estacas, fique atento para proteger brotos novos, pois esses perdem rapidamente a umidade. Mantenha as estacas em saco plástico até que possa prepará-las no solo ou caixas em estufas.

Para reter a umidade e o calor nos brotos use um saco de plástico transparente no local de plantio. Antes de retirar totalmente o saco, acostume aos poucos a estaca às condições ambientais, cortando as pontas do saco.
No solo utilize um composto fino peneirado, pois é o mais adequado para o enraizamento de muitas mudas. O hormônio em pó para enraizamento ajuda a estimular a formação de raízes. Escolha um tipo que contenha fungicida para impedir o ataque de fungos.

Uma das atividades mais prazerosas da jardinagem é a duplicação das plantas. As plantas se reproduzem de duas maneiras – sexuada com geração de sementes e assexuada ou vegetativa, onde algumas partes do vegetal, raízes, caule e folhas contêm células capazes de reproduzir uma planta inteira.

A seguir iremos apresentar as técnicas de duplicação mais comuns e mais fáceis de realizar. Dessa maneira você poderá aumentar sua coleção produzindo suas próprias mudas.

Importante: A propriedade que as plantas têm de se reproduzir a partir do caule (estacas) raízes (touceiras) ou folhas (estaca de folha) não está ligada diretamente ao gênero ou família, é uma questão puramente genética de cada espécie, nas técnicas que apresentaremos indicaremos algumas espécies apropriadas a cada técnica, outrossim, indicações do sistema de duplicação estão disponíveis nas publicações especializadas.

Estacas de galho:
- Selecione ramos não muito velhos e nem muito novos;
- Corte na diagonal com 15/20 cm de comprimento. Retire as folhas inferiores e corte ao meio as folhas posteriores. Coloque 25 cm de substrato no saco plástico;
- Umedeça levemente o substrato. Utilize pulverizador para deixar a umidade uniforme.

Plante as estacas:
- Cuide para que as folhas se encostarem. Junte a boca do saco assopre para inflar e feche bem. O plástico não pode encostar nas plantas:
- Coloque o saco em local bem iluminado, mas não sob o sol direto. Em 15 dias as estacas já estarão enraizadas;
- Não é necessário regar, a própria umidade contida dentro do saco retorna para as plantas.

Estacas de folha:
- Corte as folhas na base. Utilize uma tesoura bem afiada para não esmagar a haste;
- Escolha as melhores folhas. Observe que de uma muda pode-se retirar muitas folhas sem prejudicar a planta;
- Plante as folhas. Depois de uns 15 dias as ganharão raízes e devem ser transplantadas para outros potes.

Alporquia:
- Umedeça bem a fibra;
- Escolha um ramo sadio e que não faça falta à planta;
- Descasque um segmento de 5cm rodeando totalmente o caule;
- Cuidado para não quebrar, mas não faça um desbaste muito superficial;
- Faça uma “bolsa” com o plástico e a fibra ao redor da área descascada;
- Amarre firme as extremidades com o arame;
- Dentro de 15 ou 30 dias a ganhará raízes, corte o galho abaixo da área enraizada e plante em outro vaso.

Divisão de touceiras:
- Retire a muda do vaso, saco ou do canteiro;
- Separe cuidadosamente as raízes dividindo a planta.
- De apenas uma muda é possível retirar muitas plantas.
- Faça o plantio de cada planta em vasos ou canteiros.

Sexuada ou Generativa – Esporos são pequenas partículas de cor ferrugem encontradas em grupos na face inferior das folhas (avencas e samambaias).Quando estão maduros, os esporos são liberados da folha e carregados pelo vento. Ao tomar contato com o chão úmido os esporos germinam dando origem a uma plantinha verde com forma de coração, o protalo, que originará a samambaia adulta.

Um dos métodos de obtenção de mudas através dos esporos é destacarmos uma folha que percebemos estar fértil (possuírem esporos marrons) e a agitarmos sobre uma “bandeja” de terra úmida ou sobre uma placa de xaxim em local sombreado e úmido e aproximadamente um mês depois veremos surgirem os primeiros protalos. Quando estes atingirem um tamanho considerável (5 cm de altura) já podem ser transferidos para o vaso definitivo.

Sementes - É importante que as sementes sejam novas. Você poderá fazer a semeadura em sementeiras improvisadas como caixas de madeiras, cobrir com folhas de palmáceas (50% de luz).
Lembre-se que as sementes envolvidas por polpa, esta deve ser retirada através de lavagem e enxugamento na sombra; isto evita o ataque de formigas e fermentação da semente.
Para fazer semeadura abra sulcos rasos no solo (proporcional ao tamanho das sementes), coloque-as e cubra com leve camada do solo destorroado. Mantenha a umidade. Quando surgirem as folhas verdadeiras que nunca são o primeiro par, e a sementeira já estiver passando o dia todo descoberta faça a repicagem.

Assexuada ou Vegetativa – Neste método são obtidas mudas exatamente idênticas á planta matriz.

Divisão de touceira: Ex.: Palmeira rafis (Raphis exccelsa), Bambuzinho japonês (Bambusa gracilis)

Separação de filhotes, rebentos ou brotos – Algumas espécies de plantas ornamentais são dotadas da característica de perfilhação através de seu sistema radicular originando filhotes ou rebentos. Outras espécies fazem surgir seus rebentos espontaneamente na base do caule.

Mergulhia - Existem espécies de plantas ornamentais apresentando enraizamento muito difícil quando a multiplicação é tentada através da separação de suas partes, como ocorre com as estacas. Nestes casos pode ser utilizada a técnica da mergulhia, consistindo no envergamento de um ramo de caule da planta, até que este atinja o solo e nele seja mergulhado.

Estacas – Este tipo de reprodução é obtido pela divisão dos ramos de tecidos lenhosos em pedaços de 15 a 20 cem de comprimento e diâmetro de 0.5 a 1.0 cm. Cada estaca deverá estar munida de 03 a 05 gemas. O corte deverá ser feito em bisel (inclinado), para evitar o acúmulo de água na que ficará de fora da terra e propiciando uma maior área de enraizamento na que ficará de fora da terra e propiciando uma maior área de enraizamento na que ficará enterrada na terra ou areia. A ferramenta usada para o corte das estacas deve ser bem afiada, com o intuito de evitar que masque os tecidos, dificultando a emissão das raízes. Se a estaca tiver folhas, estas deverão ser retiradas, evitando-se que haja por seu intermédio a perda de água pela transpiração, desidratando os tecidos da estaca.

Quando se tratar de estacas oriundas de plantas reconhecidamente difícil de enraizarem, é boa norma utilizar algum hormônio de enraizamento para facilitar o processo, assegurando um maior índice de pegamento das estacas. Tais hormônios são feitos à base de ácido indolbutírico misturado a algum pó, como talco inerte.

Outro ponto comum a todos os tipos de estacas é o da profundidade da sua cravação no substrato, a qual nunca deverá ultrapassar 1/3 do comprimento da estaca, pois assim o corte ficará a uma profundidade de onde existe o indispensável arejamento para promover a cicatrização dos tecidos e assegurar o aparecimento das raízes.