Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Técnicas de Propagação’

Certas plantas não crescem a partir de sementes. As plantas chamadas, como o flox de “David”, devem ser clonadas (vegetativamente reproduzidas) para se obter uma planta com todas as qualidades exatas da planta-mãe. Isso é feito enraizando seções dos caules ou brotando pedaços de raízes. As plantas que formam montes podem ser divididas em várias partes, e alguns caules podem ser enraizados quando ainda estão presos à planta-mãe.

Mudas de caules A maioria das plantas anuais brotam a partir de sementes. Contudo, as não-me-toque, as begônias fibrosas, os coleus e os gerânios podem ser cultivados a partir de mudas do caule.

Para reproduzir as mudas do caule, escolha uma planta madura que esteja na fase de crescimento ativo no meio do verão. Prepare um recipiente preenchido com meio de enraizamento. Deve ter pelo menos 7,5 a 10 centímetros de profundidade, preenchido com 6 centímetros ou mais de meio de enraizamento. Areia grossa e limpa de construção, uma mistura com metade perlite e metade turfa, ou metade perlite e metade vermiculite são boas opções. Encha o recipiente com o meio umedecido, deixe-o assentar e escoar por meia hora.

Tire as mudas do caule pela manhã. Com uma faca afiada, corte as pontas de cultivo bem acima do nó, ou no ponto em que uma folha ou um ramo lateral esteja preso ao caule principal. Cada muda deve ter entre 7,5 a 15 centímetros de comprimento e de 4 a 6 nós. O corte do tecido do caule deve ser fácil.
cortando o caule

Corte as pontas de cultivo da planta-mãe com uma pequena faca de poda afiada

Não gasta mais de cinco minutos tirando mudas das plantas-mãe. Para preparar uma muda para enraizamento, remova as partes sem folhas do caule na parte de baixo. Corte-a a aproximadamente 0,3 centímetros abaixo do primeiro nó com uma faca limpa ou uma navalha, não deixando nenhum rasgo nem dobrando as partes do tecido que saem do caule. Retire todas as folhas da metade inferior da muda. Elas podem ser cortadas com uma faca ou quebradas manualmente.

Se houver algum galho de flor na muda, remova-o. Pode as pontas de qualquer folha grande que ficar na muda, para que permaneça um terço à metade de sua superfície.

Para ajudar a estimular a formação da raiz, é útil cobrir um terço da parte inferior de cada muda de caule com pó de hormônio de enraizamento. Apenas mergulhe cada caule no pó de enraizamento e tire o excesso.
cortando o caule 2

Mergulhe um terço da parte inferior da muda do caule no pó de enraizamento para ajudar a estimular a formação da raiz

Faça um buraco no meio de enraizamento umedecido, coloque a muda um terço de seu comprimento e pressione firmemente com os dedos o meio, ao redor do caule. Quando todas as mudas tiverem sido colocadas no meio, molhe a superfície.

Cubra as mudas com um saco plástico, formando uma tenda com pedaços de bambu ou pinos de madeira como suporte. Isso funcionará como uma mini estufa, que deve ser mantida longe da luz direta do sol. Se a ponta inferior da tenda plástica ficar um pouco frouxa, haverá a circulação de ar fresco. Isso ajudará a reduzir a possibilidade de manchas e problemas de mofo.

Alguns cultivadores preferem prender o plástico com firmeza no recipiente com uma tira de elástico. Nesse caso, é necessário remover o elástico e levantar as laterais da tenda por um curto período todos os dias ou fazer furos no saco plástico para que entre o ar fresco necessário à muda. Com uma tenda plástica, quase não haverá necessidade de molhar as mudas.

As mudas de plantas anuais enraizarão rapidamente. Deve-se verficá-las após sete ou no máximo dez dias. Coloque uma lâmina de faca estreita ou um garfo embaixo de uma das mudas e levante-a suavemente. Quando as raízes mais longas tiverem 0,6 centímetros de comprimento, remova as mudas do meio de enraizamento e transfira cada uma delas para um pote de 2,5 a 3,7 centímetros cheio de mistura para plantas.

Aqui vão algumas dicas adicionais para se trabalhar com as mudas de caule:
* lembre-se de anotar quando você tirou as mudas do caule das rosas, lilases, gerânios, não-me-toque, crisântemos, dálias e outras plantas. O sucesso do enraizamento geralmente depende da estação em que as mudas foram tiradas;

* tire mudas de caules de madeira mole no final da primavera ou no início do verão para um enraizamento mais rápido. Os novos brotos são robustos, porém macios e suculentos. Podem murchar antes mesmo de enraizarem. Mas se os brotos amadurecerem durante um ou dois meses, eles se firmarão levemente e serão ideais para o enraizamento;

* tire as mudas do caule pela manhã, quando elas estão frescas e repletas de água. Uma vez que o caule foi arrancado da raiz, ele não conseguirá absorver a umidade durante algumas semanas ou até que se desenvolvam novas raízes. Se as mudas brotarem sem umidade suficiente, elas simplesmente murcharão e morrerão;

* utilize hormônio de enraizamento nas mudas mais velhas ou nas que sejam difíceis de enraizar. Os hormônios de enraizamento, disponíveis em líquido e pó, contêm substâncias químicas (chamadas auxinas) que permitem que os caules cortados produzam raízes. Eles devem ser aplicados logo que a muda é cortada e antes que ela seja colocada dentro da mistura para plantas estéreis. Nem todos os caules precisam de hormônio de enraizamento extra (por exemplo, hortelã e salgueiro), já que todas as plantas produzem uma certa quantidade por conta própria. A colocação de hormônio de enraizamento pode tornar os iniciadores lentos muito mais confiáveis;

* evite colocar nitrogênio adicional nas mudas de arbustos de madeira mole após o enraizamento. Um pouco de nitrogênio, disponível nas misturas para plantas enriquecidas com nutrientes, pode ajudar no processo de enraizamento. Mas o excesso de nitrogênio pode estimular o crescimento da nova muda, que é delicada e vulnerável aos males do inverno. Uma vez que as mudas tenham sobrevivido ao inverno, transplante-as no jardim ou em um vaso grande e fertilize-as normalmente;

* coloque uma jarra de vidro limpa sobre as mudas das rosas, salgueiros, cornisolos ou outros caules que enraízam facilmente, diretamente no jardim. A jarra manterá a alta umidade ao redor da muda e evitará que ela murche. Mas lembre-se de proteger a jarra do sol quente, para que as mudas não cozinhem;

* verifique se a muda enraizou puxando-a suavemente pelo caule. Se apresentar resistência, é porque formaram-se as raízes. Após o primeiro enraizamento, deixe que as raízes se desenvolvam durante mais algumas semanas, se possível, antes de fazer o transplante.

1 – Qualquer recipiente pode ser usado como sementeira, desde que tenha pelo menos 15 cm de altura. No caso de caixas de madeira, preencha as frestas com pedriscos. Isso impede que o substrato escape e facilita a drenagem.
2 – O substrato ideal para a semeadura deve conter partes iguais de terra comum de jardim, composto orgânico e areia de construção. Peneire muito bem todas as partes utilizadas.
3 – Em seguida, mexa tudo, com as mãos ou com uma pazinha, até conseguir uma mistura homogênea. Preencha então a sementeira com o substrato formado com a mistura.
4 – Para que a terra preparada fique  bem distribuída, passe uma régua nas laterais da sementeira.
5 – Em seguida, amasse (a terra tem de ficar firme e não compacta) com uma tábua ou algo semelhante.
6 – Se as sementes forem pequenas, espalhe-as com a mão, na superfície do substrato.
7 – Já as sementes que se parecem com um pó fino devem ser colocadas em um papel, para depois deixar que caiam distribuídas nas linhas previamente sulcadas.
8 – Se elas forem um pouco maiores, semelhantes a grãos, proceda da seguinte forma: com um lápis, faça furinhos distanciados cerca de 4 ou 5 cm entre si, em linha reta, com a ajuda de uma régua. Os furos devem ter uma profundidade de 3 vezes o diâmetro da semente. Depois é só colocar uma semente em cada um dos furos.
9 – Após a semeadura, distribua uma fina camada do mesmo composto sobre as sementes e, em seguida, molhe o solo, usando um borrifador de água.
10 – Quem não tem estufa pode improvisar uma. Para isso, disponha 2 pedaços de madeira — um de cada lado da caixa. Eles vão servir de suporte para o vidro, que deve ser colocado em cima das ripas, em seguida.
11 – Só então, cubra com uma folha de jornal, papel “craft” ou algo do gênero. É que embora necessitem de calor, as sementes não podem ficar expostas ao excesso de luz.
12 – Uma outra forma de conseguir o efeito de uma estufa é prender dois pedaços de arame na própria terra, cruzando-
13 – Cubra a armação com um plástico e coloque-a em local protegido e com baixa incidência de luz. Feito isso, molhe a sementeira com borrifadas pela manhã e à tarde.
14 – Para ser transplantada, a muda deve estar com 5 ou 6 folhinhas, o que ocorre em cerca de 30 dias. As plantinhas mais frágeis ou danificadas não devem ser aproveitadas.

germinação
Para comprovar o poder germinativo das sementes que você quer plantar, coloque em prática este passo a passo e aumente a efetividade do desenvolvimento dos seus cultivos sem perder tempo.

1 Coloque uma toalha de papel sobre uma superfície plana e umedeça-a com um borrifador.

2 Enfileire algumas sementes sobre uma das extremidades do papel. Deixe 2 cm de margem entre as sementes e a borda do papel.

3Enrole o papel a partir do extremo oposto ao que se encontram as sementes formando um tipo de charuto.

4Coloque esse rolo sobre uma bandeja ou recipiente plano. As sementes devem permanecer no mesmo lugar.

5Coloque a bandeja com o rolo de papel em um lugar quente. Você pode colocar, por exemplo, em cima ou perto do motor da geladeira, onde a temperatura se mantém mais constante.

6Mantenha o rolo úmido borrifando-o diariamente, porque é muito importante que o papel não seque.

7Após duas semanas, desenrole o papel e observe se as sementes germinaram.

8Avalie o poder germinativo: se apenas 50% das sementes germinarem você precisará duplicar a quantidade de sementes que pretendia semear. Se a germinação for menor, não é aconselhável plantar.

Obs.: O surgimento de brotos é o que define se a semente germinou.

orquídeas

1. Processo Simbiótico: Natural, feito pela natureza, por sementes. No dia seguinte à fecundação, a flor se fecha e começa o intumescimento do seu ovário. Ali forma-se uma cápsula portadora de 300 a 500.000 sementes minúsculas. Essa cápsula leva em média um ano para crescer e amadurecer, quando se abre, e as sementes são espalhadas pelo vento. Somente germinarão as sementes cujos embriões forem atacados por um fungo chamado Micoriza, que produz alimento e açúcares para as pequenas plantas brotarem.

2. Processo Assimbiótico: Em laboratório, por sementes. O norte- americano Lewis Knudson quem descobriu a cultura assimbiótica (1922). Produziu em laboratório, com uma simples fórmula, os mesmos efeitos que o fungo causa nas sementes, provocando sua germinação.

3. Processo Meristemático: Divisão celular. Aqui o processo de reprodução exige muito cuidado e é feita em laboratório, a partir de tecido da planta, o meristema.

4. Reprodução por mudas: Corta-se o rizoma (caule da orquídea), em 3 ou 4 pseudo-bulbos, obtendo-se as mudas. Ainda pode-se fazer estaquia com pedaços de pseudo-bulbos ou pedaços de hastes florais. Amarram-se as mudas dessas orquídeas com tiras de tecido de algodão ou barbante em troncos ou galhos, até que a planta se fixe com suas próprias raízes. Outra opção é prender a planta em placas ou colunas de xaxim.