Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Técnicas de Propagação’

Daylily - Hemerocallis - clump division
A divisão de touceiras, ou também chamada de divisão de rizomas, é uma das técnicas mais utilizadas na jardinagem para propagação vegetativa de plantas ornamentais, sendo também utilizada em algumas plantas alimentícias. A técnica consiste no corte dos rizomas subterrâneos, gerando novas plantas. Alguns exemplos de plantas que podem ser reproduzidas por esse meio são: estrelitzia, flor-de-leopardo, moréia, agapanto, grama-preta, várias orquídeas, bananeira, entre muitas outras

Vantagens da técnica
As plantas denominadas “entouceiradas”, geralmente não podem ser reproduzidas por estaquia, enxertia ou alporquia. Normalmente essas plantas podem ser reproduzidas por sementes, demorando mais a atingir a fase adulta e florescer, do que as mudas geradas por divisão de touceiras. Quase todas as plantas podem ser reproduzidas por micropropagação em laboratório, mas é algo inviável para realização doméstica, por motivos óbvios. Além disso, a divisão de touceiras é um método fácil e mais garantido, ideal para multiplicações em pequena escala.

Limitações
Muitas vezes, cada planta gera poucas outras plantas por vez que é dividida, diferentemente da reprodução por sementes e pela micropropagação.

Como realizar a divisão de touceiras?
Este é um método é bem fácil de ser feito. O método pode ser generalizado da seguinte forma:
1 – Retire do vaso - Certifique-se de que a planta já pode ser dividida, contando-se o número de brotação, que em geral, devem ser de no mínimo 6. Se a planta estiver no solo, devemos desenterra-la inteira ou parcialmente, com uma boa quantidade de solo, de preferência, com o auxílio de uma enxada. Se estiver em um vaso, retire a planta totalmente do vaso;
2 – Divida as partes – Retire o excesso de solo, para que o rizoma e as raízes possam ser vistos melhor. Separe a planta em partes que contenham pelo menos 3 brotações, para que haja melhor pegamento. Assim, obtém-se novas mudas da planta;
3 – PlanteNa maioria dos casos, a nova muda já pode ser plantada em seu local definitivo, por já ter suas estruturas bem formadas. Recomenda-se a rega regular, sem encharcamentos.

linha de florzinhas

estaca
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:

A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
Passo-a-passo:
1 – Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas;
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em

B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
1 – Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração;
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
1 – Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;
2 – Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento;
3 – Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
1 – Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base;
2 – Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

florzinha 22

estacas
Este é o meio mais rápido e eficiente para propagar espécies de árvores, arbustos e trepadeiras, que por outro método se tornam inviáveis.

1 – Corte uma estaca de uns 20 cm de comprimento (no caso de árvores é bom que tenha 40 cm), que contenha pelo menos 5 gemas.

2 – Quando a estaquia é feita da ponta dos ramos, tire as folhas da base deixando apenas duas no ápice, e corte pela metade, para diminuir a área de transpiração e para que ela poupe energia para o desenvolvimento das raízes.

3 – Corte as estacas em diagonal pra acelerar o enraizamento na base e evitar o acúmulo de água na ponta superior.

4 – Para acelerar o enraizamento, “molhe” em hormônio enraizador AIB a ponta da estaca. Existem no mercado formulações em pó e líquidas. Nas em pó basta encostar no hormônio e enterrar; nas líquidas é necessário deixar alguns minutos de molho.

5 – Depois é só enterrar uns 5 cm no substrato de enraizamento que pode ser areia, casca de arroz carbonizado, terra de jardim e areia em partes iguais. O substrato deve ser poroso para não prejudicar o desenvolvimento das raízes jovens, e não necessita de qualquer tipo de materia orgânica ou adubo, pois ele serve apenas para o enraizamento, só sendo transplantado para o local definitivo posteriormente.

6 – Colocar em local sombreado e em cerca de 15 a 30 dias a estaca já estará enraizada, podendo ser transplantada.

borboleta vermelha

poda-de-arvore-3
A Poda consiste em se cortar o único tronco, obtido por meio de sucessivas desbrotas, a uma altura de 30 a 90 cm, dependendo do hábito de crescimento da planta. Ou seja, espécies de crescimento mais ereto, como a goiabeira e as tangerineiras,

Plantas enxertadas e as conduzidas em suportes, (maracujá e videiras), devem ser periodicamente desbrotadas, eliminando-se todas as brotações que surjam abaixo das pernadas, no primeiro caso, ou do suporte, no segundo caso. Essas desbrotas devem ser feitas o mais cedo possível, a fim de que as partes a serem eliminadas estejam ainda bem tenras, não só facilitando a operação, mas também evitando que a planta seja ferida ou lascada. Para realizar a poda, o fruticultor deve conhecer o hábito de frutificação de cada fruteira, bem como os tipos de podas existentes.

A importância da poda
A poda é um dos cuidados culturais que exige mais conhecimentos técnicos, uma vez que se relaciona com a fisiologia vegetal. Nem todas as árvores frutíferas mostram iguais exigências em relação à poda e até pode-se dizer que as espécies européias de folhas caducas são as que levam mais longe estas exigências.

As frutíferas tropicais, na sua maioria, pdem apenas podas de formação e de limpeza, reclamando, uma ou outra, as podas de frutificação.

Principais funções da poda
- Dar às árvores uma forma equilibrada para que a seiva se distribua mais uniformemente possível, tendo como consequencia uma produção mais regular e abundante.
- Obrigar a frutificar as árvores que manifestam pouca tendência para isto.
- Obter, mais cedo, frutos maiores e de melhor qualidade.
- Dar à árvore uma forma mais conveniente, para facilidade da colheita e tratamentos.
- Eliminar galhos supérfluos e doentes, arejando a árvore e combatendo e entravando o desenvolvimento de moléstias e inimigos.

Poda de formação
Destina-se a formar a estrutura da árvore, assegurando-lhe um aspecto conveniente, dando posição, comprimento e direção ao tronco e aos ramos mestres.

Poda de limpeza
É também chamada de conservação. Executa-se por ocasião dos tratos hibernais e consiste na supressão total ou parcial das partes atacadas de doenças, e por vezes muito infestadas de parasitos.

Poda de frutificação
Cada frutífera exige poda apropriada. O podador deve conhecer perfeitamente a árvore que vai podar, distinguindo-lhe certas particularidades de sua

Reprodução artificial
O modo natural de reprodução dos vegetais é feito através da germinação de sementes. No entanto, existem maneiras de reprodução, feitas pelo homem, que propiciam bons resultados. São eles:

Estaquias – Consiste em plantar um ramo que cria raízes próprias, transformando-se em nova árvore ou arbusto, em tudo semelhante à planta de origem.

Mergulhia - Consiste em enterrar um ramo de árvore para que crie raízes próprias, quando então será separado ou cortado da árvore mãe. É um processo muito vagaroso.

Material necessário p2ra enxertia

material-enxertia

Alguns processos de enxertia são mais delicados, necessitando dessa forma mais cuidado da parte do homem e material mais adequado. Por exemplo: tomar um gomo, borbulha ou ôlho de uma planta, ou mesmo um pequeno ramo ou broto, que terá o nome de “cavaleiro”, e encostá-lo no “cavalo”, ou planta que servirá de mãe, procedendo-se a ligação de ambos, sem que se alterem as características de ambos e obtendo-se melhoras na nova planta.

A tesoura de podar é usada para cortar os ramos a enxertar e para decepar o “cavalo”. O escôpro é usado para fender os caules grandes nas garfagens. As ataduras servem para ligar bem o “cavaleiro” ao “cavalo”. Fibras de bananeiras, piteiras e outras plantas são excelentes ataduras.

Tanto o “cavalo” como o “cavaleiro” têm que pertencer à mesma família botânica. Exemplo: laranja e limão. Veja a seguir, alguns tipos de enxertos:

Toma-se o cavalo que deve estar em perfeito estado, bem como também a gema (ou olho). Depois de retirar a gema e o cavalo, faz-se um corte neste último com canivete bem afiado.

Reprodução por Borbulhia
É o método de enxerto mais comum, feito com uma gema ou “olho” destacado do ramo com certa porção de casca. O pedaço da casca retirado para o enxerto pode ter a forma triangular, quadrangular ou irregular, embora se use mais a forma aproximada de um triângulo.
Esse método consiste em depois de estarem próximos os ramos, cortar a casca num e noutro; esse cirte deve ficar bem liso, para que a união seja perfeita. Feito os cortes, faz-se a união dos dois ramos e passa-se a atadura bem apertada e com voltas bem juntas para proteger os cortes do sol e da chuva.

Reprodução por Encosto
É o método de enxerto mais antigo, onde a encostia tem que ser feita entre dois ramos, sendo necessário assim, que estejam próximos o “cavalo” e o encosto.

Reprodução por Garfo
Esse método consiste na colocação de um ramo sobre o cavalo, o que pode ser feito na lateral, sob a casca, de topo e de justaposição.

banco