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Posts para categoria ‘Técnicas de Propagação’

estaquia
A propagação vegetativa por estacas consiste em destacar da planta original um ramo, uma folha ou raiz e colocá-los em um meio adequado para que se forme um sistema radicular e, ou, desenvolva a parte aérea. A propagação por estacas baseia-se na faculdade de regeneração dos tecidos e emissão de raízes.

Dentre os métodos de propagação vegetativa, a estaquia é, ainda, a técnica de maior viabilidade econômica para o estabelecimento e plantio clonais, pois permite, a um custo menor, a multiplicação de genótipos selecionados, em curto período de tempo. Além disso, a estaquia tem a vantagem de não apresentar o problema de incompatibilidade que ocorre na enxertia.
As estacas herbáceas são obtidas de ramos apicais, sua retirada deve ser feita pela manhã, quando ainda estão túrgidas e com níveis mais elevados de ácido abscísico e de etileno, que são elementos favoráveis ao enraizamento.

As estacas lenhosas são obtidas de ramos lenhosos ou lignificados, com idade entre 8 e 15 meses e encontram maior campo de aplicação que as herbáceas e, quase sem exceção, constituem-se no material básico de propagação de árvores frutíferas (Simão, 1998), ainda segundo este autor, os principais tipos de estacas lenhosas com suas características são:
Estaca simples
A estaca simples é obtida subdividindo-se o ramo em pedaços de 20 a 30 cm de comprimento. O diâmetro dessa estaca normalmente varia de 0,5 a 1,5 cm e cada uma deve possuir de 4 a 6 gemas.
Esse tipo de material constitui-se num dos mais efetivos, tanto pelo rendimento que oferece como na prática da estaquia.

Estaca-talão
Difere da anterior por trazer consigo parte do lenho velho, que se denomina talão. É obtida destacando-se um ramo no ponto de inserção com outro de dois anos. É utilizada quando a espécie ou variedade apresenta dificuldade de enraizamento.
O número de estacas, neste tipo, é inferior ao das simples, pois só podem ser obtidas quando os ramos apresentam bifurcação.

Estaca-cruzeta
Assemelha-se ao tipo anterior, porém, em vez de ser retirada com um pedaço de lenho velho na forma de pata de cavalo, é obtida secionando-se o ramo de dois anos, de modo a permitir maior porção de lenho. Apresenta o formato de uma cruz.

Estaca-tanchão
É um tipo de estaca pouco comum, que apresenta comprimento que vaia entre 60 a 80 cm ou mais e diâmetro de 4 a 20 cm. É utilizada na multiplicação de jabuticabeira, no Brasil e de oliveira, nos países europeus. A presença de lenho velho na lingüeta favorece o enraizamento, por possuir raízes pré-formadas. O mesmo ocorre com as estacas de talão.
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sementes

1) Ponha as sementes de molho em água (temperatura ambiente) por algumas horas (máximo 24 hs). Para sementes leves aguarde até que todas afundem. Em seguida coe e seque-as com um papel toalha. Neste passo as sementes já absorveram toda umidade necessária.

2) Você pode usar qualquer recipiente para estratificar as sementes: vaso, saquinho plástico, zip-lock, potinho de filme fotográfico, pote de margarina, devidamente limpos, e que possam ser lacrados (pois o ambiente da geladeira tem muitos fungos).

3) Misture as sementes com um pouco de substrato levemente úmido (areia, vermiculita ou terra comum de jardim) pode-se também simplesmente enrolar as sementes em papel toalha úmido, é igualmente efetivo. Ponha substrato + sementes no recipiente, feche e leve à parte mais fria da geladeira pelo tempo indicado (normalmente é a parte das verduras ou das cervejas). Outra forma de se estratificar é não utilizando substrato algum: apenas as sementes úmidas, nesse caso utilize um zip-lock ou saco plástico pequeno para não ter muito ar e haver risco de bolor.

4) O sinal de que estratificação está completa é quando um número razoável de sementes começa a eclodir na geladeira. Isso significa que a dormência foi quebrada apropriadamente. Autores indicam a eclosão de pelo menos 15%. Do contrário mantenha-as até o tempo máximo (conforme instruções que vão em anexo à sementes). O tempo necessário é proporcional à temperatura da geladeira. Se apenas uma ou outra germinar antes do tempo deverá ser retirada e plantada à sombra.

5) Finalmente retire as sementes e semeie-as em substrato rico em húmus e à sombra, aguarde eclosão em 15-30 dias.

Considerações importantes
Umidade:
Não deixe as sementes úmidas demais. Na dúvida, é melhor tender ao seco do que ao encharcado.
Temperatura: 1-3ºC. geladeira. Não deixar congelar.
Assepsia: É importante que o recipiente esteja limpo, assim como o substrato (case use), sem risco de fungos.

temp

alporquia

1- Com uma faca ou canivete afiado, faça dois cortes logo abaixo da última folha do tronco ou ramo escolhido. Retire a casca entre os cortes, tomando o cuidado de não danificar a parte interna do caule.

2- Logo em seguida, pincele a parte que foi descascada com um pouco de pó de hormônio enraizador (encontrado em lojas especializadas).

3- Prepare um pouco de esfagno ou substrato de coco que retenha a umidade bem, colocando-o na água e, depois, espremendo-o bem para retirar o excesso de água.

4- Amarre um plástico ao redor do caule, logo abaixo do corte, formando uma espécie de saco.

5- Encha o saquinho plástico com o esfagno umedecido, apertando-o bem ao redor do corte, de forma que fique totalmente coberto.

6- Feche o saquinho, amarrando-o com um barbante ao redor do caule. Para garantir a umidade interna, vede as extremidades amarradas com fita isolante impermeável.

7- Coloque o vaso sobre um prato com pedrinhas e água, mantendo-o num ambiente quente e úmido. Após algumas semanas, as raízes começarão a surgir através do esfagno. Retire, o plástico e corte o caule logo abaixo da bola de esfagno, usando uma tesoura de poda e fazendo um corte horizontal.

8- Prepare um novo vaso com uma mistura de solo adubado e plante a nova muda imediatamente. Mantenha o esfagno no local, para não danificar as novas raízes. Regue em seguida.

Neste método, o pedaço de um ramo é envolvido por terra ou musgo em um pedaço de plástico ou pano umedecido. Após algum tempo, formam-se as raízes, e o ramo pode ser destacado para ser plantado.

Para que o método seja efetivo é necessário interromper o fluxo descendente da seiva, mediante retirada prévia de um anel da casca da planta ou colocando um anel de arame metálico no local desejado para as futuras raízes (vulgarmente chamado de ” forca”). O processo pode ser acelerado com a ajuda de pó enraizador.

tempor

estacas

A propagação vegetativa por estacas consiste em destacar da planta original um ramo, uma folha ou raiz e colocá-los em um meio adequado para que se forme um sistema radicular e, ou, desenvolva a parte aérea. A propagação por estacas baseia-se na faculdade de regeneração dos tecidos e emissão de raízes.

As estacas herbáceas são obtidas de ramos apicais, sua retirada deve ser feita pela manhã, quando ainda estão túrgidas e com níveis mais elevados de ácido abscísico e de etileno, que são elementos favoráveis ao enraizamento.
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes.
Esse tipo de material constitui-se num dos mais efetivos, tanto pelo rendimento que oferece como na prática da estaquia.

Os principais tipos de estacas com suas características são:
* Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, a reprodução da violeta-africana.
1 – Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base.

2 – Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

* Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
1Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.

2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas.

3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

* Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
1 – Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração.
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

* Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
1 – Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.

2 – Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento.

3 – Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

* Estaca-talão
Difere da anterior por trazer consigo parte do lenho velho, que se denomina talão. É obtida destacando-se um ramo no ponto de inserção com outro de dois anos. É utilizada quando a espécie ou variedade apresenta dificuldade de enraizamento.
O número de estacas, neste tipo, é inferior ao das simples, pois só podem ser obtidas quando os ramos apresentam bifurcação.

* Estaca-cruzeta
Assemelha-se ao tipo anterior, porém, em vez de ser retirada com um pedaço de lenho velho na forma de pata de cavalo, é obtida secionando-se o ramo de dois anos, de modo a permitir maior porção de lenho. Apresenta o formato de uma cruz.

* Estaca-tanchão
É um tipo de estaca pouco comum, que apresenta comprimento que vaia entre 60 a 80 cm ou mais e diâmetro de 4 a 20 cm. A presença de lenho velho na lingüeta favorece o enraizamento, por possuir raízes pré-formadas. O mesmo ocorre com as estacas de talão.

* Estaca-gema
O material de propagação é representado por uma única gema e é utilizado em casos muito especiais. Seu uso se restringe à multiplicação de material muito valioso ou quando não se dispõe de material em quantidade suficiente.

* Estaca-enxerto
As estacas de difícil propagação podem ter o seu enraizamento facilitado utilizando-a com garfo e a estaca de mais fácil enraizamento, como cavalo.

* Estaca-raiz
É um tipo de estaca pouco utilizado. A melhor estaca é retirada de plantas com dois a três anos de idade. A época mais favorável é o fim do Inverno e o início da Primavera, quando as raízes estão bem providas de reservas. Ao plantá-la, deve-se manter a polaridade correta.
A estaca-raiz produz primeiro uma haste adventícia, sobre a qual ocorre o enraizamento. A polaridade é inerente aos ramos e raízes. A estaca forma o broto na posição distal e as raízes, na proximal.

* Época de propagação
As estacas herbáceas, de ponteiro, são multiplicadas durante o ano todo, de preferência durante a primavera e o verão.
As lenhosas normalmente são empregadas após a queda das folhas, portanto, quando o ramo apresenta-se outonado. O enraizamento das estacas lenhosas está intimamente ligado às substâncias de reserva, daí a sua utilização durante o período de repouso vegetativo.

* Preparo das estacas e da estaquia
As estacas são preparadas cortando-se os ramos de acordo com o tipo desejado. A parte superior é secionada a um ou mais centímetros acima da última gema e a parte inferior, em bisel (corte enviesado), com uma gema do lado oposto ao corte.
A estaquia é feita em terreno preparado, e as estacas são fincadas no solo, de modo que apenas um terço permaneça exposto ou uma única gema, segundo o tipo de estaca utilizada. Exceção é feita para a estaca-gema ou semente, a qual requer os mesmos cuidados que os empregados na propagação de sementes.

* Desenvolvimento Anatômico das Raízes nas Estacas
O processo de desenvolvimento das raízes adventícias nas estacas caulinares pode ser dividido em três fases: formação de grupos de células meristemáticas (as iniciais da raiz); diferenciação desses grupos de células em primórdios de raiz reconhecíveis. E desenvolvimento e emergência das novas raízes, incluindo a ruptura de outros tecidos do caule e a formação de conexões vasculares com os tecidos condutores da estaca.

Nas estacas de raiz, devem ser produzidos caules e, em alguns casos, raízes adventícias. Em muitas plantas as gemas adventícias formam-se com facilidade sobre raízes intactas.
Nas raízes jovens, essas gemas podem originar-se no periciclo, próximo do câmbio vascular, podendo, no início, ter aspecto de primórdio radicular.
Nas raízes velhas, as gemas podem-se originar exogenamente num crescimento semelhante ao calo, originado de felógeno. Os primórdios de gemas também podem desenvolver-se de tecido caloso lesionado, que se prolifera dos extremos cortados ou das superfícies lesionadas das raízes.

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