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Bulbos de Flores

Algumas plantas têm na base do caule uma “batata”, o bulbo, uma estrutura subterrânea com gemas, de onde nascem seus brotos. Protegido por folhas que sofrem mudanças de cor e consistência, é nele que se armazenam reservas minerais, indispensáveis durante o período de repouso, antes de surgirem os primeiros brotos. E é ainda o tipo de “batata” que determina a divisão existente entre as bulbosas, que podem ser reproduzidas por cormo, tubérculo, rizoma ou bulbo.

O cormo partido ao meio apresenta uma batata compacta, sem camadas. Em seu interior não são vistas folhas e flores. O Gladíolo (Palma-de-santa rita) é um cormo, assim como a Frésia.

No tubérculo, a característica é a presença de raízes por todo o bulbo (um bulbo verdadeiro e um cormo apresentam raízes somente na base da batata). Exemplos: a Begônia tuberosa e a Dália.

O rizoma é um caule engrossado que cresce horizontalmente abaixo do solo, desenvolvendo várias gemas, Quase sempre tem o formato de uma mandioca. Como na Bela-da-noite.

O bulbo verdadeiro quando cortado parece uma cebola partida ao meio, que também é um bulbo, mostrando várias camadas. No seu interior dá para visualizar pequeninas flores e folhas que ainda vão brotar. São exemplos: Amarílis, Narciso, Tulipa, Lírio e Jacinto.

No clima brasileiro, bulbos de plantas como Amarilis e Lírios, não são difícieis de se conseguir que a batata floresça mais de uma vez, basta utilizar algumas técnicas. O processo não é demorado e nem complicado:

* Quando as flores da primeira floração murcharem, corte-as, inclusive as folhas.

* Retire os bulbos da terra, limpe-os levemente com um pouco de água e seque-os bem, embrulhe em jornal e mantenha-os na parte inferior da geladeira por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

* Passado esse período, plante-os num vasinho plástico com terra vegetal umedecida, sem estar encharcada.

* Depois é só levá-lo para um local fresco e com boa luminosidade.

Se tudo der certo, o bulbo estará florido no período de trinta a cinqüenta dias, depende da variedade escolhida. Para bulbos mais sensíveis é necessário alguns cuidados especiais.

Conheça as particularidades de algumas espécies:

Amarílis: dentro do bulbo já existe uma miniatura pronta da flor. Plante esse bulbo em vaso e deixe em lugar com boa luminosidade, e proteja-a do sol ao meio-dia.

Gladíolo ou palma-do-santa-rita: propaga-se por cormo, como a Frésia. Pede solo argiloso-arenoso, sem encharcamento, e gosta de pleno sol, regar normalmente.

Narciso: bulbo verdadeiro, aumenta de volume a cada ano, até atingir um tamanho máximo, são produzidos, então, outros bulbos que se ligam ao maior. Essas divisões podem ser separadas e guardadas para um planta posterior. A época ideal para colher os bulbos de narciso é quando suas folhas caem naturalmente. Ao separar os bulbos menores do bulbo não faça a operação à luz do sol, para que eles não se sequem. É indicado para cultivo nas regiões frias do país.

Lírio: na primavera, plante seus bulbos no jardim. Reproduzem se por bulbilhos, minúsculos bulbos que aparecem nas axilas das folhas.

Tulipas e Jacintos: no nosso clima requerem condições especiais de cultivo, normalmente só possíveis  em estufas.

1. Bulbos comprados já vêm “climatizados” (já passaram pelo resfriamento) e estão prontos para plantio imediato;

2. Ao ganhar vasos de Flores bulbosas de presente, espere terminar a floração e  replante-as no jardim.

Plantio de Mudas de Árvores

Siga estes passos:

Local – Escolha um adequado para a planta
Cova – Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual profundidade.

Preparo da terra - Misture a terra que retirou ao composto orgânico (duas partes de terra, para uma de composto). Reserve.

Preparo da muda – Rasgue o saquinho onde está a muda (caso contrário, a raiz não se desenvolverá), retirando a muda com o torrão de terra, sem quebrar o torrão. Dica: em vez de fazer um único corte no saquinho, para retirá-lo, faça vários, facilitando tirar o torrão sem quebrar.

Preparo da cova – Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na cova.

Plantio – A
gora, é só introduzir a muda com o torrão na cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura.

Acabamento – Para finalizar, pressione um pouco o chão do local plantado para deixar a muda firme. Dica importante: no local da cova, o terreno deve ficar uns dois centímetros abaixo do nível do solo. Isso facilita regas. A primeira rega, já poderá ocorrer logo após o plantio.

Cuidados finais – Uma boa idéia é cobrir o solo com folhas secas, o que ajudará a manter a umidade da terra. Especialmente se o plantio for em área urbana – numa calçada, praça ou jardim – também vale à pena colocar uma grade de proteção em torno da árvore, para que ninguém quebre a plantinha, desavisadamente.

Tutor: Para que a muda cresça reta, vale à pena amarrá-la a um tutor. Pode até ser um cabo de vassoura, fixado verticalmente no chão, logo ao lado da muda. Mas preste atenção à maneira de amarrar: O barbante deve formar um 8 deitado, com um dos “círculos” do 8 em torno do tronco da muda e outro, no tutor. Assim, proporciona-se firmeza e ao mesmo tempo um pouco de folga em torno do tronco da futura árvore. Nunca deixe que o barbante “estrangule” o tronco, quando a planta crescer.

DICA PARA REGAR
– quando não chove, deve se regar de uma a duas vezes ao dia, no início da manhã ou fim de tarde. No inverno, rega-se só uma vez ao dia.

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Planta bulbosa de origem Sul-Africana, cultivada em muitos jardins europeus.

Altura até 90 cm, floresce de setembro a outubro em caules sem folhas, cor de rosa ou ocasionalmente, vermelho, laranja e branco.

O florescimento é seguido imediatamente pelo crescimento de novas folhas.

Prefere solos bem drenados e sol.

Resistente a períodos de seca e exposição solar.

folhinhas

plantas-bulbosas

Quem não se emociona quando depara com um lírio florido num terreno baldio amontoado de lixo? E nos canteiros das calçadas nas ruas poluídas? E nos parques e praças? E num cantinho esquecido do seu jardim?

Pois é, principalmente na primavera, esta emoção é proporcionada com o surgimento das flores e suas diversas cores. As plantas com bulbos são surpreendentes porque precisam de poucos cuidados para florescer. Existem plantas com bulbos em quase todos os climas e em todas as estações. É só selecionar as espécies para cada estação e seu jardim terá uma sucessão de cores e beleza o ano inteiro.

planta rimatosa

O que são plantas bulbosas?
São plantas que possuem uma espécie de caule subterrâneo, armazenador de nutrientes. As plantas bulbosas podem ser perenes (duráveis) ou sofrer um período de repouso onde a parte aérea some por um tempo e depois volta a aparecer.

Fique sabendo que quando isso ocorrer, seu canteiro ficará aparentemente sem planta por um período, até a nova brotação.

Você pode deixar os bulbos na terra até uma nova brotação ou retirá-los e guardá-los em local seco, ventilado e protegido até a estação indicada para a brotação.

Podem se apresentar de várias formas ou tipos:

. Bulbo – órgão esférico formado por bainhas sobrepostas em camadas, por escamas ou pelas bases das folhas.
Ex: cebola-das-hortas, amarílis e lírios em geral.

. Tubérculo – caule dotado de gemas aptas a brotarem dando origem a nova planta. Sua renovação é de dentro para fora, morrendo após um ano. Sua vida útil é esgotada pela floração e formação de um ou vários tubérculos novos.
Ex: palma-de-santa-rita e tinhorão.

. Soqueira – conjunto de dois elementos que se complementam e não podem ser destacados um do outro.
Ex: dálias, mandioca e malva-rosa.

. Rizoma – bulbos subterrâneos com capacidade para armazenar nutrientes, composto por gemas, nós e escamas. As plantas rizomatosas crescem formando touceiras que devem ser separadas periodicamente para limpeza do canteiro e produção de novas mudas. Na produção de mudas, corta-se um pedaço do rizoma contendo duas ou três gemas e replanta-se.
Ex: grama, lírio-do-brejo e gengibre.

Dificilmente se perde uma planta com bulbo, pois antes de terminar seu ciclo, ela geralmente deixa seus descendentes. Independente disto existe plantas de bulbos com folhas perenes (mesmo sem flores, as folhas permanecem na planta) e plantas caducas (após a floração, a planta perde as folhas, ficando apenas o bulbo sob o solo), que também são chamadas de plantas anuais.

No jardim, as plantas com bulbo podem ser planejadas de várias formas:

. Em canteiro
- Heterogêneo – deve ser plantada uma ou mais espécies num canteiro misturada com outras plantas floridas ou não, com uma certa aleatoriedade. Proporciona um efeito natural imitando o colorido do campo.
- Homogêneo - deve ser plantada apenas uma espécie num canteiro formal (geométrico) ou informal (manchas). Proporciona um impacto visual muito grande, principalmente se as cores forem alternadas.

.  Em bordadura - deve ser plantada ladeando um canteiro, muro, estátua, lagos, tanques e outros elementos de composição de jardim. Chama atenção aos elementos de composição integrando-se ao jardim.
. Em vaso e jardineira – pode ser com uma ou mais espécies diferentes, depende do tamanho do vaso e do efeito que se quer alcançar. Além de ser um excelente adorno para o jardim pode ser transportado para dentro de casa ou apartamento.

- Livremente - pode ser plantada isolada ou com outras espécies, embaixo de árvores e no gramado. As plantas anuais proporcionam um grande efeito de espontaneidade, aparecendo de repente floridas no jardim, principalmente quando antes era apenas um gramado contínuo e monótono.

casinha de passarinho

Fritillaria imperialis

Família – Das liláceas. Planta monocotiledônea vivaz.

Origem – Pérsia. Daqui foi trazida a Constantinopla para ser ofertada ao imperador Maximiliano II, no século XV.

Descrição – Raiz bulbosa, grossa, amarelenta, de cheiro desagradável. Haste de três a quatro pés de altura, terminada por seis, oito ou mais flores verticiladas, cabisbaixas, e sustentadas por pedúnculos delgados. Sobres estas flores sobressai uma porção de folhas terminais e direitas, mais pequenas do que as radicais, e que pela sua forma e disposição se assemelha a uma coroa. A corola é campanuda, e na base das suas pétalas há uma cavidade onde se encontra uma gota de um líquido açucarado quando a flor está aberta e antes de murchar.
Há grande número de variedades de coroas imperiais, singelas e dobradas, amarelas, cor de cana e raiadas. Além da fritillária imperial, cultiva-se também nos nossos jardins a fritilária almiscarada ou de xadrez. O cultivo tanto de uma como de outra é semelhante.

Terra – A fritilária imperial precisa de terra substancial, não estercada de fresco, mas sim com grande antecedência e com adubo de gado vacum em estado de decomposição adiantada. À fritilária almiscarada convém terrenos úmidos.

Exposição – Deve ser soalheira até a planta florir. Logo que a florescência começa, deve resguardar-se dos raios solares, que lhe fazem perder o colorido vivo das flores.

Sementeira– Agosto e Outubro

Reprodução – A fritilária multiplica-se por semente e por cebola. A plantação das cebolas tem lugar em Outubro, em terra bem remexida, devendo ser colocadas a 10 centímetros de profundidade e a 15 centímetros de distância de cebola para cebola. A semente lança-se á terra em Agosto. As melhores qualidades de fritilárias são exportadas pela Holanda.

Florescência – Na Primavera

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