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bolbos

Durante o Outono é a altura apropriada para plantar bolbos que irão dar cor ao jardim no fim do Inverno. Às vezes até já nem nos lembrávamos de os ter plantado e são assim uma dupla alegria.

Para tirar partido das fragrâncias de alguns destes bolbos de Inverno, devem ser plantados em maciço e em locais elevados como, por exemplo, em vasos colocados em locais de passagem. Mas atenção que não se devem misturar cheiros diferentes pois o resultado pode ser diferente do esperado.

Mas a versatilidade dos bolbos é tão grande que não é preciso ter jardim para os cultivar. Dão-se bem em terraços, floreiras de janela ou mesmo dentro de casa. Podem-se obter belos vasos com as tulipas, narcisos, jacintos, íris e outros pequenos bolbos.

Quanto mais original for o vaso escolhido mais espetacular será o resultado. É importante no entanto que o vaso seja furado para uma conveniente drenagem do excesso de água. Os vasos não precisam de serem muito fundos, basta que apresentem uma altura correspondente a pelo menos duas vezes a altura do bolbo a plantar.

A ponta superior dos bolbos deve ficar ao nível do rebordo do vaso. Os bolbos devem ser plantados em número ímpar e muito juntos para criar um melhor efeito visual. Não devem, no entanto tocar-se entre si ou nos bordos do vaso.

O composto a utilizar deverá possuir uma boa retenção de água mas é preciso ter cuidado para não encharcar pois pode provocar o apodrecimento dos bolbos.

Para todas as espécies é essencial utilizar bolbos de maior calibre e saudáveis (firmes ao toque e sem manchas). Bolbos pequenos podem não florir.

Dentro de casa poderá antecipar a floração. Para isso é necessário fazer passar os bolbos por algumas fases:

Após a plantação dos bolbos é conveniente colocar os vasos num local onde as temperaturas sejam baixas (5-10ºC) durante pelo menos dois meses (fase de enraizamento). Este local deverá ter também alguma obscuridade e imperativamente um bom arejamento. Uma cave ou uma garagem são exemplos de locais onde se podem obter bons resultados. Durante este período os únicos cuidados necessários consistem na rega para manter a terra sempre úmida.

Passado esse tempo os vasos podem ser então transferidos progressivamente para condições de plena luz e temperaturas de 18/20ºC (fase de floração). Nestas condições a floração surgirá cerca de um mês depois.

A floração será tanto mais prolongada quanto mais baixa for a temperatura ambiente pelo que é de evitar colocar os vasos perto de aparelhos de aquecimento ou zonas de corrente de ar.

Cultura em Água
Os jacintos podem mesmo ser forçados a florir só em água. Existem no mercado alguns modelos de vasos, geralmente de vidro, especiais para a cultura dos jacintos, que se enchem de água e onde se coloca um único bolbo. Nestes, a água deve apenas tocar a base do bolbo.

Também os narcisos podem ser cultivados em vasos estanques e cheios de gravilha ou pequenas pedras roladas. Os bolbos são colocados sobre uma camada deste material inerte e o recipiente cheio de água até à base dos bolbos. Este tipo de cultura muito comum na China é particularmente indicada para os narcisos mas pode aplicar-se a todas as espécies.

As fases de enraizamento e floração devem ser seguidas de modo idêntico à cultura em terra.

Se este tipo de cultura for iniciado em meados de Setembro é possível ter no fim de Dezembro a casa cheia de cor e agradavelmente perfumada. É também uma sugestão para algumas prendas originais, econômicas e personalizadas

Bolbos

bolbos

“Forçar” uma planta, será dar-lhe um determinado tratamento para obter flores em períodos que não são os seus momentos naturais de floração.

Para “forçar” bolbos, devem plantar-se em vaso deixando-nos numa obscuridade tão completa quanto possível até que apareçam os primeiros rebentos. Para que isto aconteça é também necessário deixá-los num local extremamente frio durante várias semanas. (entre 10 e 16, dependendo da espécie).

Como fazer
Bem escolhido o vaso ou floreira, deve colocar-se uma primeira camada de terra. Para que possam desenvolver-se sem problemas, não devem ficar em contacto quer com outro bolbo, quer com as paredes do recipiente. Uma cobertos de terra, podem cobrir-se com um saco de plástico preto e ser colocados no jardim, ou numa divisão escura da casa onde deverão ser “esquecidos” entre 10 a 16 semanas, de preferência a temperaturas baixas. (entre 6 e 10 graus).

É também possível encontrar no mercado bolbos que já foram “tratados”, por profissionais que lhe garantirão o mesmo resultado, evitando o tempo de espera.

Flores
Passado o período de” hibernação forçada” e uma vez que os bolbos tenham rebentos entre os 3cm e 5cm, devem ser colocados em vasos à sombra, podendo depois ser mudados definitivamente para o local onde se pretendem plantar. Escolha um local bem iluminado mas em que a planta não fique exposta a raios solares directos e tenha o cuidado de manter a terra sempre húmida. A floração acontece, geralmente nas 3ª ou 4ª semana após a planta ter sido trazida para a luminosidade e calor. Deve então contar-se com cerca de 15 semanas (no mínimo) entre a plantação do bolbo e o aparecimento das flores.

Aqui ficam algumas sugestões de bolbos que são relativamente fáceis de “forçar” e lhe garantirão uma consoada naturalmente colorida!

Amarílis: Bolbo de verão, muito apreciado pelas suas flores “natalícias”. Pode dispensar a exposição ao frio para forçar este Bolbo.

Jacinto: Esta flor tem a particularidade de produzir flores muito perfumadas, e deve apenas ser “forçado” em vasos ou jarras com água, não ser utilizado o processo “tradicional”.

Crocus: O enraizamento tem lugar entre as 12 e as 14 semanas. Estes bolbos podem ser “plantados” em taças de vidro. Encher a taça de gravilha até meio e assegurar-se que as raízes estão sempre em contacto com água, mas nunca completamente submersas.

Nota: Esta operação esgota totalmente o seu bolbo, pelo que será inútil tentar plantá-lo de novo.

florzinhas

Crocus

crocus-1

Nome científico: Crocus spp.
Também conhecida por: Crocus, Açafrão, Erva-Ruiva, Açafrão ornamental, Croco.
Família: Iridaceae
Plantar: Outono (Final de Setembro a Outubro)
Profundidade: 8 a 10 cm
Floresce:Final do Inverno, Início da Primavera
Semear: cm de distância
Altura: 10-25 cm
Originária: Região do mediterrâneo interior, Grécia, Balcãs, Médio Oriente
Regas: moderadas
Aprecia: Sol ou meia sombra, climas frescos, solos arenosos e pouco ricos
Pode-se adicionar um pouco de brita (pequenas pedras), ao solo, para obter uma drenagem mais desejável
Não tolera: Geadas fortes
Ciclo: Perene
Multiplica-se por: multiplicação do bolbo após as folhas secarem completamente e, em algumas espécies, por sementes.
Muitas espécies chegam a florir durante 20 anos, o que é uma longevidade impressionante.
Ideal para: Canteiros, maciços, bordaduras, vasos, floreiras, jardins rochosos e local definitivo, como à volta de árvores, é uma planta sociável, pelo que se deve plantar vários cromos na mesma área.

O crocus precisa e um verão seco. Por isso evitar planr em zoas que precisem de regas no Verão.
Um cromo pode florir entre uma a cinco flores
Deixas a planta morrer naturalmente, sem cortar a flor após esta murchar.
Em potes (vasos e floreira) pode precisar de um adubo rico em potássio e fraco em nitrogênio
Agrega-se bem, pelas necessidades, a narcisos e tulipas
São muito apetecíveis por ratos e esquilos, pelo que se pode de ter de salvaguardá-los envolvendo-os numa rede, quando colocados em local definitivo no relvado.
Guardar os cromos no fim da estação em que floriu (Primavera)
“O açafrão, especiaria muito conhecida, provém de uma espécie de Crocus o Crocus sativus. Para se obter 1kg de açafrão, são necessárias 150.000 flores, sendo retirado a partir de dos estigmas das mesmas.
Existem já registros desta planta se trazida para a Holanda de Constantinopla em 1560, por um embaixador da cúria romana, Ogier Ghiselin de Busbecq. Mas em Crea xite os anteriores a esta data que mostram a ancestralidade desta planta.
O seu nome deriva do grego krokos (κρόκος), que significa açafrão ou açafrão amarelo tal como o hebreu karkōm, o armaico kurkama e o persa ou árabe kurkum.

bulbos

tulipas

Tulipas são bulbos de clima temperado a frio.

Existem pessoas que pensam que as plantas bulbosas são muito difíceis de cultivar. Pelo contrário, elas são indicadas para jardineiros iniciantes por serem rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias. É imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos. No norte e nordeste do país por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

Mas e as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical, mas você saberia dizer o porquê? Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização. A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude. Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem. Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Um dos erros mais freqüentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente. Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento. Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.

Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais geladinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
* Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho.

Apesar de aceitarem a maioria dos solos, os bulbos têm algumas exigências, quanto a porosidade, capacidade de drenagem, pH e aeração do solo. Ou seja, não pense que será só plantar em solo virgem. O solo deve ser bem trabalhado antes do plantio, pelo menos em uma camada de 20 centímetros de profundidade.

Os solos argilosos, que geralmente são pesados e compactos devem receber boa quantidade de matéria orgânica, na forma de terra vegetal, turfa, compostagem doméstica ou outro tipo de composto de folhas. Se for possível, melhore a capacidade de drenagem de um solo argiloso, elevando os canteiros onde serão plantados os bulbos.

Com os arenosos geralmente o problema é o inverso. Eles retêm poucos nutrientes e secam muito depressa. Nestes solos, a adição de matéria orgânica tem o efeito de aumentar a retenção de água e fertilizantes. Em todos os casos, a adição de matéria orgânica também estimula o desenvolvimento de microorganismos benéficos no solo, não obstante todos os outros benefícios citados.

Os bulbos preferem solos neutros a levemente ácidos. A adição de calcário corrige um pH ácido demais, uma característica freqüente dos solos brasileiros. Esta correção deve ser feita pelo menos um mês antes do plantio, com base na análise do solo, previamente realizada. Essas análises são econômicas e simples, e podem ser solicitadas a laboratórios de análise de solo, plantas e água que são facilmente encontrados junto a Faculdades de Agronomia, e órgãos como Embrapa e Emater.

Além do índice de pH, a análise também fornece outras informações relevantes, como a textura do solo, se é arenoso, argiloso, quanto de matéria orgânica possui e quais os nutrientes que estão faltando. E por falar em nutrientes, saiba que uma fertilização de base, com um bom fertilizante granulado, preferencialmente de liberação lenta e com micronutrientes, é imprescindível para o desenvolvimento sadio e pleno das plantas bulbosas. Se preferir fertilizantes orgânicos, utilize o velho segredo de acrescentar um punhado de farinha de ossos ao buraco de plantio, para estimular intensas florações. Não esqueça de destorroar o solo e incorporar bem o composto orgânico e o fertilizante.

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