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scadoxus-multiflorus
Nome científico:
Scadoxus multiflorus.

Família: Amaryllidaceae.

Nomes populares: lírio-sangu-salmão, estrela-de-natal, coroa-imperial, diadema-real, coroa-da-imperatriz.

Etimologia: em grego Sca – obscuro e doxus – glorioso. Também, Scadoxus significa ‘guarda-chuva glorioso’ e multiflorus, muita florescência.

Origem: África do Sul.

Características gerais: planta herbácea bulbosa, bastante florífera, atinge de 30 a 40 cm de altura. As folhas são decíduas e suculentas. Apresenta inflorescência umbeliforme, com flores estreladas, pétalas vermelhas e estames divergentes, formadas na primavera-verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica, à meia-sombra.

Propagação: multiplica-se pela divisão dos bulbos laterais e sementes.

Usos: podem ser cultivada como flor para corte, em vasos ou jardineiras ou, ainda, em grupos formando maciços e bordaduras.

Curiosidades: há indícios de que esta espécie tenha sido introduzida da África pelos escravos para ser usada como condimento.

Não existem relatos na literatura de intoxicações causadas por esta espécie. No entanto, sabe-se que muitos gêneros de Amaryllidaceae são tóxicos e, em seus bulbos, são encontradas altas concentrações dos alcalóides licorina e galantamina que, se ingeridos, causam salivação, náuseas, vômitos e diarréia.

lírios

Narcisso-Narcissus.sp

Há quem pense que as plantas bulbosas são difíceis de cultivar. Pelo contrário, elas são indicadas para jardineiros iniciantes por serem rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias. É imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos. No norte e nordeste do país, por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

Mas e as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical, mas você saberia dizer o porquê? Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização. A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude. Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem. Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Um dos erros mais freqüentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente. Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento. Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.

Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais geladinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
- Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho. Veja mais »

Imagine que todas as sementes da floresta germinavam espontaneamente logo que caíam: que proliferação seria! Felizmente a natureza resolve este fenômeno colocando as sementes em dormência.

Compreende-se portanto, que antes de semear seja necessário acabar com esta dormência e, para isso, efetuar-se uma estratificação. É muito simples desde que siga escrupulosamente estes conselhos.

Para 10g de sementes a estratificar, arranje 1 litro de areia ou de mistura areia/turfa.
Umidificar a 12% (12cl de água). Misturar bem. Incorporar as sementes. Misturar de novo e colocar esta mistura num saco de plástico. Retirar o ar e fechar hermeticamente. Colocar o saco num refrigerador 3/5 Cº durante o tempo indicado mas ir verificando regularmente a umidade do substrato e sacudir o saco para evitar a formação de bolor.

Para se lembrar da data em que iniciou a estratificação, pode anotá-la no saco, assim como o tempo de estratificação.

A natureza pode reservar-lhe surpresas. É possível que aconteça uma germinação espontânea antes do fim da estratificação; neste caso, antecipe o levantamento das plantas germinadas e transplante-as. Também pode acontecer que no seu substrato se desenvolvam cogumelos – é raro – mas neste caso utilize um fungicida.

semeando

sementes

A produção de mudas de plantas através de sementes é tarefa geralmente simples, mas que exige alguns cuidados básicos. Ela pode ser feita em bandejas, tubetes, vasos ou saquinhos próprios para mudas. Em casa é possível aproveitar embalagens de garrafas pet, caixas de leite, latas, potes, bandejas plásticas, caixas de ovos, etc, perfazendo uma infinidade de recipientes recicláveis. O tamanho do recipiente é importante e está diretamente relacionado com o tamanho esperado da muda na época de transplante. Mudas de árvores e arbustos se desenvolvem melhor em embalagens maiores, enquanto que plantas herbáceas, como flores anuais, temperos e hortaliças, ficam bem nos menores. Recipientes de mudas podem ser reutilizados, mas é imprescindível que sejam escrupulosamente lavados e esterilizados antes de cada uso, evitando assim a transmissão de doenças entre os lotes. Algumas sementes exigem semeadura diretamente no local definitivo, pois são muito sensíveis ao transplante, como as cenouras por exemplo. Neste caso, prepare bem os canteiros e dispense os recipientes.

A escolha das sementes deve ser criteriosa. Elas devem possuir boa genética e serem livres de pragas e doenças. Sementes fracas e contaminadas são certeza de insucesso. Adquira sementes de empresas idôneas e responsáveis por sua qualidade, que fazem testes de germinação regularmente em todos os lotes. Escolha as sementes tendo como critério o local de origem das plantas e a estação do ano. Algumas espécies podem necessitar de frio para o seu desenvolvimento e desta forma não é indicado o seu plantio no centro-oeste, norte e nordeste, por exemplo. Outras só devem ser plantadas na primavera, evitando-se as outras estações do ano.

Na maioria das vezes, quanto mais frescas as sementes, melhor é o seu poder germinativo. No entanto, muitas sementes de árvores, arbustos e plantas anuais, possuem dormência, o que faz com que o passar do tempo e das estações seja importante para a sua germinação. Essa dormência pode ser superada no caso de sementes duras de diversas árvores. Técnicas especiais de quebra de dormência, que podem incluir escarificação mecânica, imersão em água quente, ou até mesmo ácido sulfúrico, garantem germinação em tempo recorde e de maneira mais uniforme, facilitando o futuro manejo das mudas. Verifique sempre se as sementes que você está adquirindo necessitam quebra de dormência, para realizar os procedimentos corretamente, evitando frustrações futuras.

Tenha em mente que o substrato ideal para o plantio está estritamente relacionado com o habitat da espécie escolhida. Cactáceas por exemplo, vão necessitar de um substrato mais arenoso. Plantas carnívoras preferirão turfas levemente ácidas e esfagno. Utilize substrato preferencialmente esterilizado, evitando assim que suas sementes entrem em contato com bactérias, fungos ou pragas, e desta forma apodreçam ou sejam devoradas antes mesmo de germinar.

É possível comprar substratos prontos para semear, já fertilizado e esterilizado, mas a tarefa de encontrá-los pode ser difícil, então disponibilizamos uma receita simples, que deve funcionar bem na maioria dos casos: Veja mais »