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absorção da água

A maneira mais fácil de entender a relação floresta-água é conhecendo o ciclo hidrológico na floresta.

A água de chuva que se precipita sobre uma mata, segue dois caminhos: volta à atmosfera por evapotranspiração ou atinge o solo, através da folhagem ou do tronco das árvores. Na floresta, a interceptação da água acima do solo garante a formação de novas massas atmosféricas úmidas, enquanto a precipitação interna, através dos pingos de água que atravessam a copa e o escoamento pelo tronco, atingem o solo e o seu folhedo. De toda a água que chega ao solo, uma parte tem escoamento superficial, chegando de alguma forma aos cursos d’água ou aos reservatórios de superfície. A outra parte sofre armazenamento temporário por infiltração no solo, podendo ser liberada para a atmosfera através da evapotranspiração, manter-se como água no solo por mais algum tempo ou percolar como água subterrânea. De qualquer forma, a água armazenada no solo que não for evapotranspirada, termina por escoar da floresta paulatinamente, compondo o chamado deflúvio, que alimenta os mananciais hídricos e possibilita os seus usos múltiplos.

Os impactos do desmatamento de uma floresta, traduzem-se em:
- Aumento do escoamento hídrico superficial
- Redução da infiltração da água no solo
- Redução da evapotranspiração
- Aumento da incidência do vento sobre o solo
- Aumento da temperatura
- Redução da fotossíntese
- Ocupação do solo para diferentes usos
- Redução da flora e fauna nativas (BRAGA,1999)

Assim, como efeitos principais neste cenário ambiental de degradação, podem ser facilmente identificados:
- Alteração na qualidade da água, através do aumento da turbidez, da eutrofização e do assoreamento dos corpos d’água
- Alteração do deflúvio, com enchentes nos períodos de chuva e redução na vazão de base quando das estiagens
- Mudanças micro e mesoclimáticas, esta última quando em grandes extensões de florestas
- Mudança na qualidade do ar, em função da redução da fotossíntese e do aumento da erosão eólica
- Redução da biodiversidade, em decorrência da supressão da flora e fauna local
- Poluição hídrica, em função da substituição da floresta por ocupação, em geral inadequada, com atividades agropastoris, urbanas e industriais.

As áreas de acentuada declividade também merecem uma atenção especial na sua proteção com cobertura florestal, em função do risco de erosão e de deslizamentos do solo, acarretando em problemas de aumento de assoreamento nos corpos d’água.

Não é só para o meio rural que a boa relação entre floresta e água é importante. Cada vez mais, e principalmente nas áreas urbanas da zona costeira brasileira, a conservação e recuperação das áreas de proteção dos mananciais hídricos tornam-se essenciais. Nesta região o aumento populacional, com conseqüente incremento no consumo de água e na produção de esgoto e lixo, levam a um eminente colapso na disponibilidade hídrica para abastecimento humano. A poluição e escassez de água decorrentes da ocupação urbana inadequada, são fatores determinantes na degradação da floresta, especialmente no bioma Mata Atlântica. Ao mesmo tempo, o desmatamento em terrenos declivosos e a destruição das várzeas para ocupação urbana desordenada, cria áreas críticas de risco, particularmente para as populações de baixa-renda.

chuvas


Ornithogalum dubium

Esta planta herbácea, perene e bulbosa, é um gênero da família da Lilaceae recentemente e Hyacinthaceae, como jacintos, são nativos do norte da África, Europa e as regiões mediterrânicas.

Seu nome deriva do grego Ornith Ornithogalum (ave) e gala (leite). Este nome refere-se a cor branca de algumas variedades, como Ornithogalum umbellatum, outras variedades de aves leite “pode se referir às palavras utilizadas pelos romanos para indicar que algo é maravilhoso.

Ornithogalum dubium – esta variedade é uma das poucas que são flores laranja ou amarela em Inglês e é conhecido como “Sun Star” e estrela do sol.

As folhas formam uma roseta basal de oblongas lineares são muito coloridos com um verde margens ciliados.

As flores de cor laranja ou amarela, muitas vezes com um verde ou marrom, pétalas dispostas em aglomerados.

Tem lugar em qualquer solo bem drenado e ainda é facilmente cultivada em vasos e jardineiras.

Plantar em pleno sol ou semi.

É multiplicado pelas pequenas sementes que crescem em torno dos principais bulbos, recolhe-se as sementes Outono, armazenar em local fresco, seco e replantio na Primavera seguinte.

Por último, lembre-se que Ornithogalum é tóxico por ingestão.

Ornithogalum3

frésias hybridas

Nome Científico: Freesia x hybrida
Nome Popular: Frésia, frísia, junquilho
Família: Iridaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Anual

Pertencente à família das Iridáceas, a frésia também é conhecida em algumas regiões do Brasil por junquilho. Trata-se de uma bela e perfumada flor originária do sul da África. Por suas cores vivas e o marcante perfume, a frésia é muito utilizada na criação de arranjos florais decorativos. Nos jardins, seu plantio é recomendado em bordadura de canteiros, mas o resultado só será compensador, se houver boa incidência de luz no local.
As espécies apresentam muitas cores, geralmente fortes, que vão desde um azul puro, passam pelo púrpura e chegam ao branco. Reproduz-se por meio de bulbos perenes. Floresce nas regiões de clima frio a temperado, normalmente no final do inverno e prossegue na primavera.

As frésias são muito utilizadas também como flor-de-corte, na confecção de arranjos e buquês, com boa durabilidade. O seu delicioso aroma é transformado em essência e participa da fabricação de diversos produtos de higiene e beleza, como perfumes, sabonetes e xampús.

Recomenda-se ser  cultivada em locais ensolarados e clima ameno, pois os bulbos precisam de temperaturas frias para iniciarem o processo de germinação. No plantio, o ideal é manter uma distância mínima de 5 a 10 cm entre um bulbo e outro, que devem ser cobertos com terra solta.

O ideal é o solo solto, leve e não saturado de água. Regar levemente uma vez por semana durante o primeiro mês.

Com boa incidência de luz e regas corretas, as folhas e pendões florais brotarão da metade para o final do inverno, independente da época do ano em que o bulbo foi plantado. O florescimento se prolonga horizontalmente, em todo o pendão floral.

Adubações mensais, no período de crescimento e florescimento, são essenciais a uma boa floração e formação de reservas para o próximo ano. Depois que as folhas secarem, os bulbos devem ser armazenados em local fresco e ventilado para que sejam plantados nos meses de março a maio. Aprecia o clima ameno. Há variedades para florescimento em diversas épocas do ano. Multiplica-se por divisão dos cormos que se formam em torno da planta mãe e por sementes.

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babiana-stricta
Nome científico:
Babiana stricta.

Família: Iridaceae.

Nomes populares: babiana, flor-de-veludo.

Etimologia: o termo Babiana deriva do macaco babuíno que escava o solo em busca de seus bulbos.

Origem: África do Sul.

Características gerais: planta herbácea bulbosa, ereta, atinge de 20 a 30 cm de altura. As folhas são laminares e pubescentes. As inflorescências são pequenas, constituídas de várias flores azuis, formadas no início da primavera.

Condições de cultivo: recomenda-se o cultivo a pleno sol, em solos ricos em matéria orgânica, mantidos sempre úmidos. Adapta-se melhor em regiões de clima frio.

Propagação: bulbos.

Usos: bordaduras, maciços isolados ou canteiros.

Curiosidades: Babiana stricta é a mais conhecida das espécies de Babiana e a que mais freqüentemente é usada como ornamental. Suas inflorescências exalam um agradável aroma semelhante a limão.

rosa amarela