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Tulipas

tulipas

Muita gente pensa que as tulipas são originárias da Holanda, tamanha a associação existente entre elas e este país. Entretanto, segundo a maioria das referências, as tulipas, na verdade, são turcas e foram levadas para a Holanda por volta de 1560l. O nome da flor foi inspirado na palavra “tulipan” que significa “turbante” (o formato da tulipa lembra mesmo um turbante). Outras referências defendem que as tulipas são originárias da China, de onde foram levadas para as montanhas do Cáucaso e Pérsia.

Chinesas ou turcas, o fato é que elas se tornaram uma paixão para os holandeses e essa paixão pelas tulipas foi tanta que gerou até uma especulação financeira envolvendo os bulbos desta planta.

Planta da família das Liliáceas, a tulipa produz folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com uma flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

Saiba como comprar
Na hora de adquirir um vaso de tulipas, prefira aquele com as flores ainda em botão. Dessa forma, você terá as belas tulipas por mais tempo. Mantenha o vaso em local fresco, com boa luminosidade, mas longe de ventos e do sol forte. Outra dica interessante é colocar 1 ou 2 pedras de gelo, pela manhã e à tarde, sobre o substrato (mistura de terra) do vaso, todos os dias. Assim podemos diminuir o excesso de calor.

No clima brasileiro é difícil conseguir que a planta floresça mais de uma vez, mas com algumas técnicas, dá para tentar fazê-la dar flores pelo menos mais uma vez. O processo é demorado e um tanto complicado, mas para quem gosta de jardinagem, pode ser um desafio compensador:

Como Cultivar a Tulipa.
Quando as flores da primeira floração murcharem, corte-as, inclusive as folhas. Retire os bulbos da terra, limpe-os levemente com uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Passado esse período, plante-os num vasinho plástico com terra vegetal umedecida, sem estar encharcada. Embrulhe o vasinho num plástico e coloque-o no congelador da geladeira durante uns 6 meses (temperatura ideal entre 2 e 5 graus C).

Passado esse tempo, é hora de tirar o vasinho da geladeira e levá-lo para um local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, lembrando de manter a terra sempre úmida.

Depois disso, o vasinho deve voltar ao congelador, novamente embrulhado em plástico, onde vai permanecer por mais 6 meses.

Agora é hora de levar o vaso para um local iluminado. Se tudo der certo, a tulipa estará florida no período de trinta a cinqüenta dias.

Todo esse processo tem como objetivo simular as condições climáticas existentes no habitat natural das tulipas e que estimulam os bulbos a rebrotarem.

O gênero Tulipa inclui cerca de 100 espécies originais de plantas bulbosas, mas os vistosos híbridos são considerados mais próprios para serem cultivados como plantas de interior. Os mais decorativos, possuem folhas pequenas, pedúnculos curtos e flores grandes. Os bolbos da maioria das variedades têm 4 – 5 cm de diâmetro, são arredondados ou ovais com a extremidade pontiaguda e apresentam-se cobertos por uma fina membrana castanha que se rasga facilmente, revelando sob ela um bolbo de cor creme. Um pedúnculo ereto, encimado por uma ou várias flores em forma de taça, nasce do vértice do bolbo. As flores, singelas (com um máximo de seis pétalas) ou dobradas (com várias camadas de pétalas), são geralmente cor de rosa, vermelhas, roxas, amarelas, cor de laranja ou brancas, mas estas cores são por vezes sombreadas de verde ou raiadas ou listradas numa grande variedade de combinações. As folhas das tulipas, habitualmente poucas (duas ou três), carnudas e vagamente lanceoladas, medem 15-25cm de comprimento e 4-6cm de largura. As tulipas mais apropriadas para serem cultivadas em interior são as que florescem no Inverno. Normalmente, dividem-se em dois grupos: as tulipas singelas temporãs e as tulipas dobradas temporãs.

Cuidados com Tulipas
· Adquira o botão ainda fechado, as suas flores durarão muito mais.
· Para aumentar ainda mais a durabilidade do seu Arranjos de Tulipas, Bouquet de Tulipas ou Vaso de Tulipas, mantenha-os em um local mais fresco possível, porém sempre com luminosidade indireta do sol.
· As tulipas, por se adaptarem melhor ao clima frio, no lugar de regá-las com água natural, adicione 1 ou 2 pedras de gelo sobre o substrato, de manhã e à tarde, todos os dias.
. No clima tropical brasileiro é difícil conseguir que a planta floresça mais de uma vez, mas com algumas técnicas, dá para tentar fazê-la dar flores pelo menos mais uma vez.

O processo é demorado e um tanto complicado, porém confere um desafio compensador:
1 – Quando as flores da primeira floração murcharem, corte-as, inclusive as folhas. Retire os bulbos da terra, limpe-os levemente com uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.
2 – Passado esse período, plante-os num vasinho plástico com terra vegetal umidecida, sem estar encharcada. Embrulhe o vasinho num plástico e coloque-o na geladeira durante uns 6 meses (temperatura ideal entre 2 e 5 graus C), molhando quando necessário.
3 – Passado esse tempo, é hora de tirar o vasinho da geladeira e levá-lo para um local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, lembrando de manter a terra sempre úmida.
4 – Depois disso, o vasinho deve voltar ao congelador, novamente embrulhado em plástico, onde vai permanecer por mais 6 meses.
5 – Agora é hora de levar o vaso para um local iluminado. Se tudo der certo, a tulipa estará florida no período de trinta a cinqüenta dias.
6 – Todo esse processo tem como objetivo simular as condições climáticas existentes no habitat natural das tulipas e que estimulam os bulbos a rebrotarem.

tulipa amarela

Frésia

frésia branca

O gênero Freesia é constituído por cerca de 20 plantas originárias da África do Sul e pertencem à família das Iridáceas. A  frésia também é conhecida em algumas regiões do Brasil por junquilho.
Possuem perfume marcante e são muito coloridas. As suas cores vão do azul -púrpura, passando por tons de vermelho, laranja e amarelo, chegando, finalmente, ao puro branco.
Nos jardins, seu plantio é recomendado em bordadura de canteiros, mas o resultado só será compensador, se houver boa incidência de luz no local.
A cor branca, ou simplesmente o branco, é a junção de todas as cores do espectro de cores. É definida como “a cor da luz”, em cores-luz, ou como “a ausência de cor”, em cores-pigmento. É a cor que reflete todos os raios luminosos, não absorvendo nenhum e por isso aparece como clareza máxima.

Por suas cores vivas e o marcante perfume, a frésia é muito utilizada na criação de arranjos florais decorativos.
Reproduz-se por meio de bulbos perenes. Floresce nas regiões de clima frio a temperado, normalmente no final do inverno e prossegue na primavera.

Cultivo
Recomenda-se em locais ensolarados e com clima ameno, pois os bulbos precisam de temperatura fria para iniciarem o processo de germinação. No plantio, o ideal é manter uma distância mínima de 5 a 10 cm entre um bulbo e outro, que devem ser cobertos com terra solta.

Solo e umidade
O ideal é o solo solto, leve e não saturado de água. Regar levemente uma vez por semana durante o primeiro mês.

Tempo de florescimento
Com boa incidência de luz e regas corretas, as folhas e pendões florais brotarão da metade para o final do inverno, independente da época do ano em que o bulbo foi plantado. O florescimento se prolonga horizontalmente, em todo o pendão floral.

Armazenamento dos bulbos
Os bulbos, quando dormentes, devem ser armazenados em local fresco e ventilados, para que sejam plantados de março a maio. Em cultivos do ano anterior, não é necessário extrair os bulbos do solo, pois a dormência é interrompida naturalmente, voltando a florir na mesma época do ano, ou seja, no final do inverno.

abelinha

watsonia branca

Nome científico: Watsonia borbonica
Nome popular:
Palminha
Clima: Subtropical, Temperado, Tropical
Luminosidade: Sol Pleno, Meia Sombra
Altura da planta: de 90 a 120 cm

A Watsonia é uma planta bulbosa, rara, de folhas verdes, finas e longas, assemelhadas às folhas dos gladíolos.

A floração de cor branca ocorre em cachos ascendentes, assemelhando-se a pequenos lírios em forma de cornetas laterais, proporcionando excelente aspecto decorativo em jardins.

Presta-se como flor de corte para decoração interna. Em algumas micro-regiões a Watsonia leva a denominação de “palminha”, pela delicadeza de suas flores, que surgem na Primavera/ Verão.
Suas flores são muito perfumadas e ornamentais.

Os bulbos podem ser plantados durante o ano todo, em terra comum e com algum teor de matéria orgânica e livres de erva-daninha, a 4 cm de profundidade e a 20 cm de distância um do outro. Os bulbos poderão permanecer no solo durante o período de dormência.

As folhas têm longa duração. Podem ser plantadas em vasos.

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Elas podem viver durante muitos e muitos anos. Algumas hibernam em determinada época para, em seguida, repetir o milagre anual da floração. Elas são as plantas com bulbos. Aprenda a cultivá-las!

O bom de cultivar plantas com bulbos é que elas são surpreendentes. Brotam rapidamente, precisam de poucos cuidados e, quando menos se espera, surge uma floração belíssima. Algumas delas são até perfumadas!
Existem espécies de plantas com bulbos adequadas a quase todos os climas e com possibilidade de plantio em todas as estações do ano. Sabendo escolher as espécies certas para a sua região e para cada estação, você poderá ter um jardim florido e colorido o ano inteiro.

A reserva de nutrientes é muito importante para estas plantas, pois é isso que vai garantir o impulso inicial para o seu desenvolvimento no próximo ciclo. Os bulbos têm tanta capacidade de acumular nutrientes, que podem florir até mesmo se forem esquecidos numa prateleira!

Outra coisa muito gratificante sobre estas plantas tão especiais: dificilmente ficamos sem elas, pois antes de terminarem seu ciclo, elas geralmente deixam “filhotes” para dar prosseguimento à sua história.
Existem plantas de bulbos com folhas perenes, ou seja, elas conservam suas folhas, mesmo sem flores, e também as chamadas “caducas”, que (após a floração, a planta perde as folhas, ficando apenas o bulbo sob o solo). Estas espécies são chamadas de plantas anuais.

Bem, depois de toda essa introdução, então mãos à obra! Vamos aprender a cultivar bulbos (ou cormos, rizomas e tubérculos…):

Escolhendo as espécies
Muitas vezes somos traídos pelos nossos desejos, por isso, na hora de escolher as espécies prefira as que são adequadas para o clima da sua região e para o local do plantio. Assim, você evita decepções e prejuízos. Existem espécies de plantas com bulbos para as mais variadas regiões, desde aquelas com clima frio até as mais quentes. Informe-se e pesquise bastante antes de comprar.

Comprou? Saiba armazenar
Depois da compra, se não puder plantar o bulbo imediatamente, armazene-o em local seco, fresco e arejado. Uma boa dica é colocar os bulbos numa bandeja forrada com areia ou com papel limpo e seco, mantendo-os separados uns dos outros. Para não perder a noção, cole próximo a cada um deles uma etiqueta indicando a sua espécie e também a data da compra. A circulação de ar é muito importante para evitar o apodrecimento e para prevenir doenças, mas é sempre bom evitar locais com fortes correntes de ar, especialmente frio.

Chegou a hora de plantar em canteiros
Sem precipitações. Se for fazer o plantio em canteiros, evite após dias seguidos de chuva, quando o solo está muito molhado. Nesse caso, espere alguns dias até que a terra fique menos encharcada.
A boa drenagem é condição fundamental para o sucesso no plantio de bulbos, pois evita o surgimento de fungos. Se o solo for muito argiloso, coloque uma camada de mais ou menos 2 cm de areia grossa no fundo da cova.
Por outro lado, um solo muito seco dificulta a floração dos bulbos. Neste caso, incorporar um pouco de composto orgânico à terra ajuda a garantir a umidade necessária.

Chegou a hora de plantar em vasos
Novamente é preciso lembrar que uma boa drenagem é fundamental. Os vasos devem ter furos de drenagem no fundo. Se não forem suficientes, aumente seu tamanho ou quantidade.
Quanto à mistura de solo recomendada para vasos, é só prepará-la de acordo com as necessidades da espécie a ser plantada.

O X da questão: profundidade de plantio
Existe uma regra básica orientando que os bulbos devem ser plantados com uma profundidade equivalente entre 3 a 5 vezes o seu tamanho. Mas é fato que a profundidade de plantio pode realmente afetar a floração dos bulbos. Se eles forem plantados muito profundos, podem perder energia até chegarem na superfície do solo e o resultado é que as flores podem até nem aparecer. Por outro lado, se forem plantados muito rasos, podem sofrer com a ação do sol, do vento e da chuva.
A regra básica é válida, mas é possível também se orientar pelas recomendações ideais para cada espécie.

Cuidados após o plantio
Para ter um crescimento saudável, os bulbos precisam de umidade adequada o ano todo. O solo deve ser regado de 2 a 3 vezes por semana. É claro que nos períodos muito quentes e secos, as regas devem ser mais regulares.
Muita gente prefere cortar as folhagens das plantas de bulbo assim que termina a floração, porque acham que vão perder a energia. Mas isso não é recomendável. Os bulbos obtém suas reservas de alimento justamente absorvendo a energia solar por meio do processo de fotossíntese de sua folhagem. Assim, o ideal é deixar que as folhas murchem, fiquem amarelas e somente depois disso devemos cortá-las. Outra dica: não descarte os bulbos que se formam ao redor dos maiores. Plante-os em local separado e terá belos “filhotes” de seus exemplares.

bulbo