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violetas

A planta gosta de receber muita claridade, mas sem a incidência direta de sol. Delicadas e coloridas, as violetas decoram o parapeito da janela ou qualquer outro cantinho da casa.

Essa planta, tão popular entre os brasileiros, gera muitas dúvidas com relação ao seu cultivo, por isso criamos um guia completo de como cultivar violetas e ter flores na maior parte do ano.

A violeta, também conhecida como Violeta Africana, é uma planta de cultivo fácil e de rápida propagação. Essas características tornam o seu preço mais acessível em comparação com outras plantas.

A origem das violetas
A Violeta africana, como o próprio nome já diz, é originária da África, mais precisamente da Tanzânia. Ela pertence ao gênero botânico Saintpaulia. Esse nome científico é uma homenagem ao seu descobridor, o alemão Saint Paul-Illaire, que registrou informações sobre a espécie pela primeira vez no final do século XIX.

Depois de fazer a descoberta, Saint Paul-Illaire enviou sementes de violeta selvagem para o seu pai na Alemanha. Essa planta deu origem a uma variedade de cultivares.

De 1822 até hoje, a planta apresentou uma grande evolução e deu origem a mais de 6 mil variedades. No mercado brasileiro há 30 cultivares disponíveis, que variam com relação às cores e ao formato das pétalas.

violetas

O significado da violeta
Assim como outros tipos de flores, a violeta possui um significado especial. A plantinha, muito usada para presentear amigos e familiares, é sinônimo de lealdade, simplicidade e delicadeza. Surpreender uma pessoa querida com um vaso de violetas é um gesto de amor e sutileza.

Por causa das flores com cor roxa, o significado da violeta também está atrelado à espiritualidade. Além disso, ela faz parte da lista de plantas que melhoram a energia da casa.

Vale ressaltar que esse não é o único tom da planta, que também pode ser encontrada no rosa e branca. Outra questão interessante é que antigamente a planta era muito usada para rituais amorosos, para a produção de poções do amor e perfume afrodisíaco.

Características da violeta
A Violeta Africana é uma planta de pequeno porte, que possui caule tenro e folhas aveludadas. Além da clássica planta com pequenas flores de cor violeta, também é possível encontrar versões com flores brancas, brancas com bordas cor-de-rosa, lilás com pétalas dobradas, entre outras.

As violetas são cultivadas em vasinhos ou em jardins externos. No segundo caso, a recomendação é que o cultivo ocorra em grandes bacias embaixo das árvores, pois assim a plantinha terá acesso a uma luz solar filtrada e mais suave.

Em seu habitat natural, as violetas nascem em fundo de floresta, em áreas úmidas e sombreadas. Elas não crescem mais do que 30 cm.

Você pode ter violetas em qualquer lugar da sua casa, desde que área atenda as condições necessárias para a sobrevivência. Não é uma planta tóxica para cães, gatos e pessoas.

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Propriedades medicinais da violeta
Desde o século XV, a violeta é usada na medicina natural, e sua infusão pode ajudar a curar dores de cabeça e insônia. A planta também é rica em propriedades expectorantes, combate à asma, catarro e tosses.

Então, além de estar muito presente nas floriculturas e nas essências de perfume, o consumo da violeta em infusões ou chás pode auxiliar em alguns tratamentos respiratórios.

Apesar de todos os benefícios, é fundamental ficar atento aos efeitos colaterais. As raízes da violeta também contém algumas substâncias tóxicas que podem desencadear vômitos e diarreias.

Já as folhas e flores, que são normalmente usadas para fins medicinais e gastronômicos, precisam ser consumidas em pequenas quantidades, pois a dosagem exagerada pode causar gastrite e até insuficiência cardíaca e respiratória.

Antes de começar qualquer tipo de tratamento natural é importante entrar em contato com o seu médico, e entender se essa opção faz sentido para você ou combina com a sua medicação convencional.

Como cultivar violetas?
Veja a seguir os fatores importantes para cultivar violetas em casa:

saintpaulia

Recipiente
Nos garden center, floriculturas e supermercados, as violetas são comercializadas em pequenos vasos. Ao ganhar uma plantinha, você deve observar as condições do recipiente antes de regar.

Em geral, violetas necessitam de um vaso com furos no fundo para que o excesso de água das regas possa escoar. Portanto, remova a embalagem de papel que envolve a planta antes de regá-la pela primeira vez.

Você também pode colocar o vasinho de violeta dentro de um cachepô, mas o uso dessa peça decorativa requer alguns cuidados. Após a rega, lembre-se de remover a água acumulada no fundo do recipiente para não causar o apodrecimento da planta.

Outra dica, ainda mais prática, é regar sua violeta fora do cachepô e esperar o vasinho escorrer toda a água antes de colocá-lo no cachepô novamente.

Luminosidade
Uma das principais necessidades dessa planta é a claridade, por isso ela costuma ser colocada com frequência no parapeito da janela, onde tem acesso fácil à luz solar.

As violetas gostam de receber claridade, mas nunca o sol direito. Quando os raios solares atingem diretamente a planta, as folhas e as flores amarelam e perdem a beleza.

Temperatura
As violetas se adaptam facilmente a diferentes temperaturas, por isso são cultivadas em todas as partes do mundo.

Quanto a temperatura do ambiente fica acima de 30°C, a planta apresenta um crescimento reduzido e não floresce com tanta facilidade. As temperaturas baixas, inferiores a 21°C, também comprometem o florescimento.

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Regas
Violetas gostam de umidade moderada, portanto, não exagere na quantidade de água e nem na frequência de regas. Antes de regar a planta, verifique o solo e veja se ele ainda está úmido. Se estiver úmido, adie a rega para outro dia.

Tenha em mente que o solo da violeta deve ficar sempre úmido, mas nunca encharcado. Molhar demais é a principal causa de morte dessa espécie.

Durante os meses de outono e inverno, é importante prestar atenção na temperatura da água. Violetas não gostam de água gelada e preferem irrigação em temperatura ambiente (25°C).

As folhas “peludinhas” da violeta são responsáveis por fazer uma reserva de umidade e garantir a sobrevivência em tempos de seca. Você pode molhá-las em épocas de calor, não há problema quanto a isso. O grande problema, na verdade, é molhar as flores da violeta. Esse hábito reduz a durabilidade da floração e favorece a proliferação de fungos.

Ao molhar as folhas, você corre o risco de molhar as flores. Portanto, a melhor forma de remover a poeira acumulada na folhagem é utilizando um pincel macio.

Para manter a planta bonita e saudável, regue apenas o substrato, de cima para baixo.

Florescimento
Embora seja uma planta perene, a violeta não floresce o ano inteiro. Chegará um momento em que ela ficará totalmente sem flores. A floração ocorre com mais frequência durante o verão.

Solo
Quando você compra um vasinho de violeta, ele tem nutrientes o bastante para sobreviver por até quatro meses. Após esse período, você precisa adubar a planta para que ela possa permanecer forte e saudável.

A frequência da adubação é fundamental para que a violeta volte a florescer. A planta gosta de um solo rico em matéria orgânica (húmus de minhoca ou esterco curtido) e adubo NPK (que possui em sua fórmula nitrogênio, fósforo e potássio). Outra sugestão é o Bokashi (composto por produtos de origem vegetal ou animal).

Se você utilizar apenas adubo natural na sua violeta, você pode aproveitar as flores para preparar saladas com um leve toque adocicado.

Poda

violeta


Após cada florada, remova as flores mortas. Você também deve podar as folhas danificadas para que a planta possa se desenvolver com mais saúde.

Sinais de alerta
* Folhas murchas: geralmente sinalizam falta de água. No entanto, se você tocar a terra e ela estiver úmida, provavelmente a planta está reclamando de excesso de água. Suspenda as regas por um tempo e espere o substrato secar.

* Folhas amareladas, opacas e com caule alongado: a planta adquire essas características quando o seu cultivo ocorre em um local com pouca (ou nenhuma) luminosidade.

* Folhas amarelas: sinalizam falta de adubação.

* Folhas e flores mofadas: você está borrifando a planta diretamente. Ela não gosta disso.

* Folhas com manchas marrom: a água utilizada na irrigação está muito gelada. Opte por água em temperatura ambiente.

Como fazer mudas de violeta?
Para multiplicar a violeta, retire uma folha com cabinho e espete-a em uma vasinho com substrato rico em matéria orgânica. Outra forma de fazer mudas é através da divisão de touceiras.

Escolha uma planta bem saudável e com folhas firmes para tirar mudas de violeta.

janel174

renda portuguesa

A renda portuguesa pertence a família Polipodiáceas e é uma samambaia nativa das ilhas Fiji, de origem da Austrália. Essa planta já conquistou por ser ornamental e poder ser cultivada nos mais diferentes ambientes. Ela pode ser cultivada ao ar livre em regiões de clima quente.

A renda portuguesa também é conhecida como samambaia-pé-de-coelho devido à aparência dos seus rizomas.

É uma planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

É umas das espécies mais utilizadas em decorações são: renda-portuguesa, samambaia americana, de metro e a paulistinha. Elas se adaptam melhor em ambientes internos.

As samambaias podem ser usadas em diversas maneiras de decoração, ou seja:
* Em cima de estantes.
* Penduradas no teto de salas ou varandas.
* Em jardins verticais dentro e fora de casa.
Sempre em lugares com iluminação indireta e com correntes de ar fracas.

Como cultivar a Renda portuguesa
Qual o melhor vaso?
Plante a samambaia renda portuguesa em vasos suspensos, porque seus rizomas ficam pendurados pelos lados do vaso e podem chegar a 60 cm de comprimento.

Os vasos podem ser largos, mas não precisam ser altos, pois os rizomas ficam meio a descobertos no substrato.

O vaso ideal deve ser o de plástico ou o de barro, por volta de 15 a 25 cm de diâmetro. Desde que não retire a umidade ideal da planta e sempre com uma boa drenagem.

renda portuguesa

Como regar a Renda portuguesa?
As regas é um dos fatores mais importante para o desenvolvimento da planta, regue sempre com moderação.

A rega deve ser frequente, em dias alternados (dia sim, dia não) ou quando o solo estiver seco. Para saber se o solo estiver seco, põem o dedo no solo e pressiona um pouco se o dedo mudar de cor não precisa regar, caso contrário regue-a.

Regar em excesso faz com que as folhas fiquem amareladas e não deixa o solo encharcado por que pode causar o apodrecimento das raízes. Em tempos muito quentes  borrifem os rizomas (suas folhas) regularmente, regue-as a cada dois ou três dias.

Umidade e ventilação
A samambaia renda portuguesa adora altos níveis de umidade. Algumas maneiras para aumentar o nível de umidade para a planta:
* Colocar sua samambaia perto de uma janela do banheiro, a umidade costuma ser mais alta.
* Umidificador, se for usar coloque próximo à samambaia para obter o melhor crescimento possível.
* Coloque o vaso da samambaia sobre uma bandeja de pedregulhos molhados para aumentar a umidade em torno da planta.
* Colocar um vaso com água debaixo da planta.

Sobre a ventilação, deixá-la em lugares que não receba correntes de ar fortes, somente correntes de ar mais fracas.

Davallia fejeensis

Temperatura e iluminação
Mantenha a temperatura do ambiente entre 15 e 25°C, a samambaia renda portuguesa se desenvolverá bem dentro de casa com a temperatura certa. Se a temperatura ficar abaixo de 15°C, só regue a planta quando o solo estiver seco ao toque.

Quanto a iluminação coloque a renda portuguesa em um local com luz indireta, essa planta não tolera sol direto. Você deve deixá-la em meia sombra, como debaixo de árvores. Ela precisa de iluminação, porém não direta.

Solo e substrato
O solo de cultivo deverá ser rico em matéria orgânica. O substrato deve conter duas partes de turfa, uma parte de argila e uma parte de areia ou perlita.

Dicas de como fazer o substrato para esta planta:
* 1 medida
* 1 de Areia (de construção)
* 1 medida Terra
* 1 medida de Húmus de minhoca
* 7 medidas de Casca de pino ou fibra de coco
* 1 medida de carvão triturado
* Ou substrato para orquídeas

davallia-fejeensis

Adubação
Todas as plantas quando recebem nutrientes apresentam grandes resultados, não é mesmo? Adubos orgânicos são os melhores para as samambaias.

Fertilize sua planta mensalmente (todo mês), você pode utilizar:
* torta de mamona
* farinha de osso
* casca de ovo moído

Uma dica, não fertilize mudas recém-plantadas por pelo menos seis meses ou até a planta dar sinais de crescimento ativo.

Controle de pragas
É muito comum aparecerem pragas como Lagartas, Pulgões e Ácaros em sua samambaia.

Essas pragas gostam de solo úmido, portanto não regue excessivamente as suas plantas para evitar que elas apareçam.

Para eliminar as lagartas, recomendo retira-las manualmente, e para eliminar pulgões e ácaros pulverize com calda de fumo para eliminar.

Propagação da Renda portuguesa
* Divida os rizomas para criar mais plantas. Corta cuidadosamente os rizomas com uma faca afiada, mantendo as raízes e os caules conectados.

* Retire uma folha de sua planta com esporos escuros e coloque-a em um saco de papel. Quando a folha secar, os esporos se soltarão.

* Plante os esporos em um substrato com turfa. Regue-os, cubra com plástico e mantenha a uma temperatura entre 15 e 20 °C. Quando as folhas tiverem cerca de 3 cm de altura, remova o plástico e transfira-as para recipientes menores.

* Regue as novas plantas com cuidado.

Renda-portuguesa-Davallia-fejeensis

Algumas dicas
A renda portuguesa geralmente perde um pouco da sua folhagem no inverno e recupera essa folhagem perdida na primavera.

Para reduzir a perda de folhagem, regue menos durante os meses de inverno e aumente a umidade no ambiente em que a planta está localizada um umidificador pode ajudar.

Como os rizomas da planta estão próximos da superfície do solo, as mudas raramente precisam ser replantadas. Se você decidir replantar a sua samambaia, escolha um recipiente no máximo 5 cm maior do que o recipiente atual.

Rendas portuguesas podem ser sensíveis ao sal. Se a sua planta não estiver se desenvolvendo bem, regue-a com água para reduzir a absorção de sais.

flor-chuva

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Se tem uma planta que arrasa corações, sem dúvida alguma, é a rosa do deserto preta, afinal estamos falando de uma das mais exóticas e exuberantes da espécie.

Assim, por mais que as cores mais raras das rosas do deserto sejam as amarelas e roxas, as pretas não ficam para trás quando o assunto é admiração.

O motivo para isso? É justamente sua exclusividade, pois qualquer pessoa sabe como é difícil encontrar uma flor nessa coloração, não é mesmo?

Para chegar nesse tom, é necessário que a planta seja rica em uma substância química bem específica, chamada de antocianina.

A dificuldade então é as concentrações de antocianina na planta, visto que muitas espécies nem possuem esse elemento em sua composição.

Por isso, a cor preta está entre as rosa do deserto raras, já que é uma das poucas plantas que possuem alta taxa de antocianina em sua composição vegetal.

Então como cuidar da rosa do deserto preta? Será que seu cultivo é diferente das demais rosas do deserto? É mais cara? Há mudas?

Essas são questões comuns entre os cultivadores iniciante e para lhe ajudar a desmitificar o assunto, leia o artigo abaixo.

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Rosa do deserto preta é a mesma coisa que a rosa negra?
A primeira coisa que você deve ter bem claro é que a rosa preta e rosa negra não são a mesma coisa, por mais que muitos digam o contrário!

Basicamente, as rosas do deserto negras são aquelas capazes de formar pétalas mais escuras, mas não necessariamente e unicamente pretas.

Assim, embora ainda se faça muita confusão entre rosa do deserto de flor negra ou preta, entenda que as pretas apresentam apenas uma nuance de cor.

Já as negras, como a famosa rosa do deserto negra l14, podem variar entre tons mais escuros, tendo sempre ao fundo uma segunda cor.

Essa segunda cor pode ser roxo, violeta, carmim ou vermelho, que consequentemente gera uma variação na cor, destoando do preto puro.

Sabendo disso, então, muitas dúvidas automaticamente já são eliminadas, considerando que as necessidades básicas serão diferentes.

Então vamos aprender mais sobre a diferença no tipo de cultivo de rosa do deserto preta
Uma das coisas que nunca lhe falam sobre o cultivo das rosas pretas é que essas demoram mais tempo para florirem. Mas, as diferenças com relação à outras cores da mesma planta não param por aí.

Para que a rosa do deserto se desenvolva exclusivamente no tom preto, sem outra cor de fundo, é essencial o cuidado com o pH do solo de plantio.

Cuidar do pH do solo se faz necessário uma vez que esse é o fator que mais influencia na coloração que as antocianinas darão a planta.

Por exemplo, uma variação mais ácida ou mais básica do pH, automaticamente irá afetar a tonalidade da sua rosa.

Normalmente, em épocas mais secas do ano, notam-se florações de rosas do deserto mais escuras (pretas), enquanto que em estações mais chuvosas, tende-se ao desenvolvimento de rosas negras.

Essa variações na pigmentação do plantio está diretamente associada ao pH da água de rega.

E, como está se falando de uma obra de arte rara, consequentemente a rosa do deserto preta será uma muda mais cara, considerando que é bem incomum a floração exclusivamente preta, necessitando assim de cuidados especiais.

adenium

Como cuidar da rosa do deserto preta?
No plantio de rosas do deserto desse tom, uma de suas maiores preocupações deve ser como mantê-las com a coloração viva, ou seja, sem desbotar.

Assim, quando botão da sua rosa estiver quase se abrindo, será necessário você colocar sua plantinha na sombra, pois a ação direta da luz solar irá mudar a pigmentação, dando o aspecto de “envelhecida”.

Além disso, como sua rosa do deserto preta ficará um período na sombra, até ela se abrir e dar a floração, é importante que você cuide a umidade.

O ideal é não ficar nem encharcada de água, tampouco seca e por isso, você deve cuidar para ver se o vaso de plantio está drenando bem o conteúdo líquido, se o substrato está úmido, enfim.

Mas, como você já sabe, a espécie Adenium necessita de bastante exposição ao sol e pensando nisso, você pode colocar sua planta a cada oito dias para pegar sol da manhã.

Recomenda-se a exposição então entre 07 e 09h da manhã, pois é um horário em que o sol não está tão forte, evitando assim a perca de pigmentação e ajudando a desenvolver a floração.

Bom, fora esses cuidados, você pode cultivar sua rosa preta normalmente, conforme as recomendações da espécie, cuidando sempre da poda, adubagem, iluminação, enfim.

Portanto, a rosa do deserto preta não é um mito, embora seja bem difícil de encontrá-la por aí.

Mas, tenha em mente que esse cultivo é possível sim e também muito gratificante, pois se trata de uma flor com pétalas incríveis e muito singulares.

floresta

Adenium_obesum

Se tem um dano incomodo e que maltrata muitas rosas do deserto é a podridão nas raízes, visto que afeta todo o desenvolvimento da planta.

Nesse sentido, muitos cultivadores se perguntam> como cultivar rosas do deserto? O motivo dessa questão? Basicamente por que estamos falando de um tipo de plantio fácil, porém complicado ao mesmo tempo.

Embora seja uma espécie de suculenta, ou seja, é normal o acúmulo de água em sua anatomia para sobreviver em climas mais quentes, também está suscetível à podridão, justamente pelo excesso de água.

Por isso, é necessário alguns cuidados básicos, especialmente quanto ao apodrecimento das raízes ou do caudex, visto que é a principal via de nutrição da planta.

Então, se as suas rosas do deserto estão decaídas, não se desespere, pois nesse guia mostrarei o passo a passo para tratar a podridão em seu cultivo. Confira!

Adenium_obesum

Por que é importante evitar a podridão nas rosas do deserto?
Como já mencionamos, as raízes são as principais fontes de troca de nutrientes do solo/substrato para o interior da planta e por isso, é crucial que estejam saudáveis, certo?

Porém, o que muitos cultivadores ainda não sabem é como cultivar rosa do deserto em vaso ou até mesmo a como plantar rosa do deserto de maneira adequada.

Esse pequeno detalhe pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e floração das suas plantas, pois se apodrecerem, seu cultivo não receberá o aporte de nutrientes necessário.

Assim, é de suma importância estar sempre atento na podridão em suas rosas do deserto, a fim de não comprometer todo o seu cultivo, visto que dependendo do grau de apodrecimento, pode ser fatal para a planta.

Então, antes mesmo de se preocupar com a questão estética da sua rosa do deserto, tenha em mente que cuidar da saúde das raízes e caudex é fundamental, sendo uma necessidade fisiológica para seu plantio.

podridão do caudex

O que leva seu cultivo à podridão do caudex de suas rosas do deserto?
Por mais cuidadoso que você seja, é preciso deixar claro que rosas do deserto com raízes podres é mais comum do que imaginamos.

Qual o motivo para isso? Basicamente esse problema pode surgir pelos seguintes fatores:
1 – Excesso de rega no plantio;
2 – Uso de um substrato de pouca drenagem;
3 – Sobreaquecimento das raízes.

Isso acarreta em um acúmulo de água nos vasos da planta ou à falta de oxigênio para a planta, fazendo com que a podridão radicular apareça com facilidade.

Quando isso acontece, as folhas da planta começam a amarelar, além de caírem, assim como o caudex tende a ficar murcho e com pouca rigidez. É justamente aí que mora o perigo…

Muitos cultivadores, na tentativa de salvar seu plantio, acabam regando ainda mais suas rosas do deserto, o que é um erro fatal, deixando a planta ainda mais úmida, ou seja, aumentando o processo de podridão.

podridão

O que fazer para evitar o apodrecimento de suas rosas do deserto?
Bom, se você não conseguiu evitar que as raízes do seu cultivo apodrecessem, é sinal de que em algum ponto você está errando, não é mesmo?

Mas, como cultivar rosa do deserto para florir em vez de morrer? Bom, algumas dicas podem ser muito úteis, confira:
* Use um vaso de plantio com furos e uma certa quantidade de brita, garantindo a drenagem da água;
* Nunca plante na terra diretamente e sempre utilize o substrato nas proporções indicadas;
* Tenha moderação na rega, onde o recomendado é no máximo 3 vezes por semana, o que pode variar de acordo com a sua região e a estação do ano;
* Não deixe suas rosas do deserto expostas à ambientes com bastante fluxo de água, como no caso de ficarem na chuva;
* Tenha bom senso para detectar se o substrato de plantio precisa de rega ou não, avaliando o grau de umidade;
* Deixe suas rosas do deserto ao menos 6 horas por dia em exposição aos raios solares.

Cuidando esses detalhes, com certeza você evitará praticamente qualquer problema relacionado à podridão em suas rosas do deserto, tendo raízes, caudex e florações exuberantes e saudáveis.

Mas, então, como tratar esse problema quando já aconteceu? Veja a seguir todos os detalhes sobre esse assunto!

Por mais que você seja habilidoso em seu cultivo e que saiba tudo sobre o cultivo de rosas do deserto, inevitavelmente, correrá o risco de sofrer com o apodrecimento das raízes.

Por essa razão, não se chateie e nem se desespere, pois estamos falando de uma espécie que está fora de seu habitat natural, ou seja, está mais suscetível à podridão pelo excesso de água em seus vasos.

Sendo assim, é hora de aprender como tratar esse dano em seu cultivo, evitando que as raízes saudáveis sejam afetadas.

Mas, então, como eliminar os fungos presentes em suas raízes? O primeiro passo é retirar sua rosa do deserto do solo.

Nessa etapa, você deve analisar a situação das raízes, onde se estiverem em processo de apodrecimento, estão com aspecto escuro (raízes mais pretas) e será visível a umidade na região.

Se você confirmar o problema, saiba que é preciso começar o tratamento o quanto antes, pois quanto mais rápido agir, maiores as chances de sucesso de salvar sua rosa do deserto.

Então, o próximo passo será lavar as raízes da planta em água corrente, mas com muito cuidado, afinal, os vasos estão muito sensíveis e você pode acabar prejudicando as raízes saudáveis.

Assim, logo em seguida, deve-se remover toda a parte escura das raízes podres, até enxergar a parte branca. Tome cuidado e utilize uma lâmina esterilizada (limpe com álcool antes de usar), afim de evitar mais contaminações.

Adenium

Caso o estado de podridão esteja muito avançado, será necessário retirar uma boa parte do sistema radicular da planta, bem como é indicado a remoção de 1/3 das folhas da rosa afetada.

Essa remoção ajudará sua rosa do deserto a se recuperar mais rapidamente, uma vez que aumentará as chances de regenerar as raízes, já que não necessitará suportar tantas folhas em sua estrutura.

Após utilize cimento em pó, canela em pó ou cola instantânea para selar o corte e também por cima das raízes restantes, pois isso ajudará a criar uma camada protetora, evitando a contaminação por fungos, assim como aumentará a cicatrização.

Por fim, deixe sua rosa pendurada por aproximadamente 5 dias e somente após esse período replante-a, com substrato novo, cuidando para não regar em demasia e não aquecer quando a parte superior do solo estiver seca.

Uma dica final que deixo para você é que não adube a rosa do deserto enquanto essa está em fase de regeneração das raízes, visto que a fertilização pode sobrecarregar a planta.

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