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Posts para categoria ‘Sem categoria’

Semente

Sementes são organismos vivos. Para que germinem com máximo percentual observe alguns itens básicos:

Recipiente: O recipiente usado para germinar sementes é chamado de “sementeira”. Utilize qualquer recipiente que tenha disponível, pode ser um vaso, uma jardineira, um caixote. Evite apenas recipientes muito pequenos, estes secam muito rápido.

Substrato: É basicamente o “solo” utilizado. O termo substrato é mais adequado visto que muitas misturas para plantas não contém solo mineral propriamente. No mercado existem substratos próprios para germinação, são ideais, já vêm esterilizados e com nutrientes na medida certa. Outros que podem ser utilizados são casca de pinus compostada de granulação fina, vermiculita, casca de arroz carbonizada, pertlita, etc.. são igualmente limpos e ideais. Jamais utilize fibra de coco e xaxim, são muito ácidos. Como nem sempre encontramos estes substratos ideais à venda nas cidades, por serem eles mais usados na agricultura, utilize então qualquer solo de textura média, do seu jardim mesmo, ele não deve encharcar ou secar muito rápido, nem se compactar facilmente (como barro). Uma boa mistura é a de areia e terra vegetal em partes iguais. Neste caso precisaremos esterilizá-lo (veja mais abaixo em HIGIENE). Algumas espécies podem exigir um solo específico, sendo o caso estará descrito nas instruções que acompanham as sementes.

Higiene: Os substratos comerciais já vêm esterilizados. Mas se utilizar misturas de solo é altamente recomendado esterilizar. Fungos e bactérias costumam apodrecer as sementes antes mesmo que elas tenham a chance de germinar, são tão os responsáveis pelo apodrecimento de raiz em mudas jovens, assim a higiene da terra não apenas assegura a correta germinação das sementes como proporcionará plantas mais saudáveis. – Coloque o solo em um tabuleiro velho (pois poderá manchar) e leve ao forno por 30 a 60 min. Para sementes de espécies nativas ou aclimatadas essa higiene não é necessária, pois estas espécies já possuem grande resistência aos fungos e bactérias encontrados em solos brasileiros.

Profundidade em que se deve semear: A profundidade ideal é de 2 a 3 vezes o tamanho da semente. Por exemplo, sementes de baobá têm aproximadamente 1 cm, logo a profundidade ideal para enterrá-la é de 2 a 3 cm. Sementes muito pequenas costuma-se não enterrar, mas apenas distribuí-las sobre o substrato úmido. Neste caso leia também o item

Qualidade da água: Use sempre a água mais pura que dispuser e evite ao máximo a clorada, pois o cloro é nocivo as pequenas plantas.

Umidade: A regra é manter o substrato da sementeira sempre úmido até a germinação. Quando o substrato seca as sementes abortam o processo de eclosão (inclusive as de plantas desérticas). Isso é válido, sobretudo para sementes menores, enquanto que as maiores de 0,5cm podem até tolerar uma pequena falta de água. Após germinação a umidade deve ser reduzida, conforme as exigências de cada espécie.

Luminosidade: O ideal para sementes é aquele local claro mas sem sol direto. Sol do meio-dia em pleno verão nem pensar. Algumas sementes exigem um pouco de sol, isto estará indicado nas instruções, mas providencie apenas o sol da manhã (até 10 hs) se for verão, e durante o inverno dependendo da região a sementeira poderá ficar ao sol pleno.

Proteção: Para sementes muito pequenas providencie proteção contra chuva e sol, estas são mais sensíveis. E regue com o auxilio de um pulverizador, para que elas não sejam deslocadas, caso isso aconteça, pode comprometer a germinação.

Temperatura: Algumas sementes exigem temperaturas específicas para germinação. Por exemplo, as sementes que exigem temperatura mais amena podem ser semeadas no outono, inverno ou primavera, e a sementeira deixada em local mais fresco. Do lado oposto há espécies que exigem calor, sobretudo as tropicais, assim semear nas épocas mais quentes do ano é aconselhado, e estando fora da época providenciar um local mais quente como dentro de casa ou uma estufa. Há também aquelas que exigem estratificação, que é basicamente uma simulação de inverno.

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bulbos de Jacinto
É no Outono a época apropriada para plantar bulbos que irão dar cor ao jardim no fim do Inverno. Para tirar partido das fragrâncias de alguns destes bulbos de Inverno, devem ser plantados em maciço e em locais elevados como, por exemplo, em vasos colocados em locais de passagem. Mas atenção para não misturar cheiros diferentes, pois o resultado pode ser diferente do esperado.

Mas a versatilidade dos bolbos é tão grande que não é preciso ter jardim para cultivá-los. Eles se dão bem em terraços, floreiras de janela ou mesmo dentro de casa. Podem-se obter belos vasos com as tulipas, narcisos, jacintos, íris, muscari e outros pequenos bulbos.

Quanto mais original for o vaso escolhido mais espetacular será o resultado. É importante, no entanto, que o vaso seja furado para uma conveniente drenagem do excesso de água. Os vasos não precisam ser muito fundos, basta que apresentem uma altura correspondente a pelo menos duas vezes a altura do bulbo a ser plantado.

A ponta superior dos bulbos deve ficar ao nível do rebordo do vaso. Os bulbos devem ser plantados em número ímpar e muito juntos para criar um melhor efeito visual. Não devem, no entanto, tocar-se entre si ou nos bordos do vaso.

O composto a utilizar deverá possuir uma boa retenção de água, mas é preciso ter cuidado para não encharcar pois pode provocar o apodrecimento dos bolbos.

Para todas as espécies é essencial utilizar bulbos de maior calibre e saudáveis (firmes ao toque e sem manchas). Bulbos pequenos podem não florir.

Dentro de casa poderá antecipar a floração. Para isso é necessário fazer passar os bulbos por algumas fases:
Após plantar os bolbos é conveniente colocar os vasos num local onde as temperaturas sejam baixas (5-10ºC) durante pelo menos dois meses (fase de enraizamento). Este local deverá ter também alguma obscuridade e um bom arejamento. Durante este período os únicos cuidados necessários consistem na rega para manter a terra sempre úmida.

Passado esse tempo os vasos podem ser então transferidos progressivamente para condições de plena luz e temperaturas de 18/20ºC (fase de floração). Nestas condições a floração surgirá cerca de um mês depois.

A floração será tanto mais prolongada quanto mais baixa for a temperatura ambiente pelo que é de evitar colocar os vasos perto de aparelhos de aquecimento ou zonas de corrente de ar.

Cultura em água
Os jacintos podem mesmo ser forçados a florir só em água. Existem no mercado alguns modelos de vasos, geralmente de vidro, especiais para a cultura dos jacintos, que se enchem de água e onde se colocam um único bulbo. Nestes, a água deve apenas tocar a base do bulbo.

Também os narcisos podem ser cultivados em vasos estanques e cheios de gravilha ou pequenas pedras roladas. Os bulbos são colocados sobre uma camada deste material inerte e o recipiente cheio de água até à base dos bulbos. Este tipo de cultura muito comum na China é particularmente indicada para os narcisos, mas pode aplicar-se a todas as espécies.
As fases de enraizamento e floração devem ser seguidas de modo idêntico à cultura em terra.

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bulbos de Jacinto

Como plantar
Utilize uma boa mistura para plantas em vaso, se necessário com areão. Tenha sempre em atenção que os bulbos precisam de uma boa drenagem: fundo do vaso furado, forrada de gravilha ou pequenas pedras e feltro de jardim ou rede dobrada para reter a terra e evitar que feche os orifícios de drenagem.

Onde plantar
Se já tem grandes vasos ou floreiras num terraço ou numa varanda, onde crescem arbustos, pode perfeitamente aproveitá-los para plantar alguns bulbos. Estes necessitam geralmente de pouco espaço e pouca terra para se desenvolverem e fazem boa vizinhança.

Em vasos pequenos, no entanto, já precisa ter mais alguns cuidados. A pouca quantidade de terra e a fragilidade dos contentores (muitas vezes de barro ou terracota) aconselha a que tome algumas precauções. Depois de plantados os bulbos, deverá proteger os vasos da chuva, debaixo do telheiro, no parapeito da janela, em resumo, num local onde fiquem protegidos quer o vaso quer os bulbos (que podem apodrecer devido às diferenças de temperatura, umidade, etc.) Pelas mesmas razões, deverá ter atenção e não regar em excesso.

Assim que os bulbos estiverem desenvolvidos de colocá-los no seu lugar definitivo, ao sol. Para obter uma floração duradoura e atraente, não hesite em recorrer a misturas, colocando sempre os bulbos maiores no fundo do vaso (tulipas, narcisos) e acabando pelos menores( íris, crocus).

Para um efeito mais decorativo e sobretudo, para proteger os bulbos e espaçar as regas, cubra o vaso com areia, areão ou gravilha.

Bulbos em vasos
Uma boa drenagem é fundamental. Faça furos extras no fundo dos vasos se não houver o suficiente. Não hesite em misturar cores, formas, cores e materiais dos recipientes. Pode também colocar os seus bulbos perfumados perto das janelas, deixando que o vento lhe traga o seu aroma.

Crocus, anêmonas, jacintos, campainhas- de- Inverno são uma boa opção, porque ocupam pouco espaço e não crescem muito.

Quanto às tulipas, as variedades botânicas, que florescem cedo e são robustas e, quanto aos narcisos, opte também por floração precoce e compacta.

Plantio de bulbos em canteiros
A maioria dos bulbos necessita de sol pleno. Escolha os menores para frente dos canteiros e próximos a caminhos ou gramados, assim suas folhagens não criarão problemas de invasão.

Não plante bulbos em condições climáticas não-adequadas, como por exemplo, períodos de chuva intermitente, com o solo muito frio ou molhado. Nesse caso, armazene-os até que o tempo melhore.

Para que as plantas cresçam saudáveis, os bulbos necessitam de umidade adequada o ano inteiro. A terra deve ser regada de duas a três vezes por semana. Durante verões secos, regue-os regularmente.

Os bulbos devem ser plantados com profundidade equivalente entre três e cinco vezes o seu tamanho. Se as temperaturas de inverno forem muito frias ou o verão muito seco, plante-os ligeiramente mais fundo. Se você for comprar o bulbo em lojas de jardinagem, fique atento às instruções no pacote.

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A Natureza

natureza

Os aspectos importantes da presença das plantas em nossa vida são inúmeros, entre os principais pode-se destacar:

1 – nossa convivência com áreas verdes, proporciona-nos paz e harmonia;

2 – as plantas deixam os espaços mais bonitos e agradáveis;

3 – elas têm o poder de reduzir a poluição do ar, funcionando como filtros que retém a poeira suspensa no ar e impedido que a mesma entre em nosso organismo e ainda fazendo a fotossíntese transformando o gás carbônico em oxigênio;

4 – as plantas além de controlar a erosão com suas raízes, ainda protegem o solo;

5 – as plantas são indispensáveis para o controle da poluição dos cursos de água, pois agem como filtro para o lixo se outros poluentes:

6 – as plantas nos dão saúde já que são utilizadas na produção de remédios, naturais ou sintéticos:

7 – as plantas também ajudam a controlar a poluição sonora, funcionando como filtro para nossos ouvidos;

8 – as plantas ajudam no controle de enchentes, pois tornam a terra permeável, permitindo que a água desça e não fique acumulada sobre a superfície;

9 – as plantas ainda ajudam a reabastecer o lençol freático com a água que desceu das áreas permeáveis, garantindo assim um maior abastecimento;

10 – as plantas contribuem para o aumento da biodiversidade, pois além de fornecerem abrigo ainda são fonte de alimento para a maioria dos animais;

11 – as plantas direta ou indiretamente contribuem pata nossa alimentação;

12 – as plantas contribuem no desenvolvimento sustentável, muitas pessoas trabalham na produção, transporte, comércio, criação e execução de projetos de jardins. Essa é uma das áreas que mais cresce no Brasil atualmente;

13 – as plantas participam da economia, pois produzem madeira, celulose, resina, látex, perfumes, corantes, dentre outros;

14 – as plantas servem de proteção nas estradas, diminuindo acidentes;

15 – as plantas diminuem e conduze ventos, agindo como uma barreira natural;

16 –  as plantas amenizam temperaturas, não só por produzir sombra, mas também por aumentar a umidade relativas do ar;

17 – as plantas escondem e realça, detalhes de construção  tornando os ambientes mais agradáveis;

18 – além de tudo isso o contato com as plantas nos acalmam e ajuda a combater o stress diário.

Por esses e outros motivos que as plantas se fazem tão presentes em nosso cotidiano.

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