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Posts para categoria ‘Sem categoria’

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Ceagesp – S P
Todas as terças  e sextas-feiras, das 5h às 10:30, o Ceagesp, abriga em São Paulo, a maior Feira de Flores e Plantas. São mais de 20.000 m, nos quais 1.100 produtores de flores, plantas, grama e mudas comercializam centenas de espécies diferentes no semivarejo.
No interior do Estado feiras semelhantes nas cidades de Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba.
Na capital paulista, o endereço é Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Pavilhão MLP – Vila Leopoldina-SP.

Orquidário Morumby – SP
Para os amantes de Orquídeas, o Orquidário Morumby, oferece um showroon permanente com milhares de Orquídeas floridas, atendimento técnico especializado e uma série de oficinas e cursos para o cultivo das flores.
Funciona de terça a domingo, na Avenida Professor Vicente Rao, 1513 . Brooklin Paulista-SP.

Ceasa Campinas – SP
O Ceasa Campinas tem um dos maiores mercados de flores cortadas e em vasos e plantas ornamentais da América latina, que abastece lojs e consumidores finais em datas e horários alternados. Compradores cadastrados podem adquirir suas mercadorias às segundas e quintas=feiras,das 6h30h às 13 h. Já o público geral tem mais opções de horários: segundas e quintas-feiras, das 13h às 16h30h, terças, quartas e sextas-feiras, das 8h às 16h30h, e sábados das 8h às 13h.
O endereço é Rodovia Dom Pedro I, Km 140.5, Pista Norte, Campinas-SP.

Cadeg – RJ
O mercado Cadeg, em Benfica, é um exemplo vivo do que podemos chamar de uma intensa movimentação de trabalho. O mercado é um gigantesco galpão que comercializa frutas, legumes, verduras, flores e outras plantas. Os comerciantes começam a chegar de madrugada, lá pelas duas da manhã. Dá-se início a um imenso espetáculo, com carregamentos e mais carregamentos de flores de todos os tipos.
Os preços são os menores possíveis, pois eles montam uma gigantesca feira para vender a mercadoria para donos de floricultura e outros revendedores de plantas e arranjos. Um verdadeiro encanto, que deixa de queixo caído até mesmo quem diz não dar muita bola para flores. Aos poucos, vão-se formando corredores enormes e extensos de muitas plantas e arranjos. Se você gosta de plantas e tem a intenção de fazer alguma coisa diferente do habitual, faça uma visita ao CADEG. Mas vá relaxado e propenso a assistir um verdadeiro show (da natureza, ainda que dentro de um galpão), não sabemos se admiramos a gritante beleza das flores ou o senso de humor e a vontade desses comerciantes humildes que estão lá, impreterivelmente, toda noite e dia, cumprindo mais um dia de trabalho suado.

Talvez eles nem tenham tempo de reparar nas cores vivas e nas belas formas das flores e plantas. Mal devem perceber que são os responsáveis por muito mais do que um comércio, mas, aos olhos atentos, por uma bela montagem de cenário, uma apresentação atípica e extraordinária, e uma lição de entusiasmo e espírito trabalhador.
O endereço é: Rua Capitão Felix, 110, Benfica. Rio de Janeiro – RJ  CEP: 20920-310
Fones: 21 3890.0202  |  21 3526.5717
Horário de funcionamento: Secretaria: segunda a sexta 00:00 às 19:00, sábado 00:00 às 12:00, Domingo: não funciona.

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Sementes

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As sementes são a forma principal de reprodução da maioria das plantas e seu plantio é uma das formas comumente usadas para se começar um jardim, vaso de flores ou outras formas de criação de planta. Embora seja mais prático muitas vezes comprar uma muda já crescida, forma que será abordada em outro artigo, criar a sua própria planta desde o início pode ser uma alternativa que além de mais econômica também seja mais gratificante, tanto pelo fato de acompanharmos todo o crescimento da planta, quanto pelo fato que alguns produtores comerciais não terem todo o cuidado necessário, importando-se só com o lucro, e não entregarem uma planta tão boa quanto podemos criar em casa. Nesse artigo abordaremos os elementos que compõe uma semente, as suas diferenças de acordo com a espécie e como plantá-las.

Características de e tipos de Semente
Uma semente é constituída de três partes principais, a casca (ou tegumento), a reserva de nutrientes (endosperma) e o embrião que gerará a nova planta. Exceto nas gimnospermas, plantas que possuem semente desprotegida por fruto e número de cotilédones randômico, as sementes das plantas vêm com um ou dois cotilédones, que são estruturas semelhantes a folhas com papel de nutrir a planta no começo de sua vida. Devido a grande diferença entre as monocotiledôneas e dicotiledôneas essa é uma forma de dividir as plantas não gimnospermas em dois grandes grupos, que apresentam entre si diferenças entre suas sementes. Segue alguma diferenças entre plantas de um ou dois cotilédones:

Monocotiledôneas
São as plantas que apresentam raiz em forma de cabeleira (fasciculada), flores e frutos geralmente se dividem em ramificações múltiplas de três e possuem folhas paralelinérveas (as nervuras nas folhas são paralelas, como de uma folha de cana de açúcar). Quanto a semente, elas apresentam um embrião envolto em um cotilédone que também envolve a raiz embrionária (radícula) e a primeira gema (gêmula), possuem também o albúmen, que é a sua reserva de alimentos e o tegumento envolvendo-a. O milho é um bom exemplo se semente monocotiledônea.

Dicotiledôneas
Possuem raízes em forma axial e folhas com nervuras em forma reticular, isso é, com uma nervura central de onde parte as outras, geralmente é o tipo de árvore mais comumente conhecido. Quanto a semente, elas possuem dois (ou mais algumas vezes) cotilédones que armazenam bastante energia para o crescimento inicial da planta, uma casca (tegumento) bastante espessa e um furo conhecido como micrópilo, por onde sairá a raiz da planta (usualmente plantamos essa semente com o micrópilo para baixo para facilitar o começo de sua vida).

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Muita gente acha que as plantas bulbosas são difíceis de cultivar. Engano, elas são indicadas para jardineiros que estão iniciando, por rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias.

Mas antes, é imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos. No norte e nordeste do país, por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

E as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical, mas porquê? Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização. A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude. Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem.

Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Um dos erros mais freqüentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente. Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento.

Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.
Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais fresquinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
– Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho.

Apesar de aceitarem a maioria dos solos, os bulbos tem algumas exigências, quanto a porosidade, capacidade de drenagem, pH e aeração do solo. Ou seja, não pense que será só plantar em solo virgem. O solo deve ser bem trabalhado antes do plantio, pelo menos em uma camada de 20 centímetros de profundidade.
Os solos argilosos, que geralmente são pesados e compactos devem receber boa quantidade de matéria orgânica, na forma de terra vegetal, turfa, compostagem doméstica ou outro tipo de composto de folhas. Se for possível, melhore a capacidade de drenagem de um solo argiloso, elevando os canteiros onde serão plantados os bulbos.
Uma análise de solo completa é útil ao jardim todo, não somente para os bulbos.

Com os arenosos geralmente o problema é o inverso. Eles retêm poucos nutrientes e secam muito depressa. Nestes solos, a adição de matéria orgânica tem o efeito de aumentar a retenção de água e fertilizantes. Em todos os casos, a adição de matéria orgânica também estimula o desenvolvimento de microorganismos benéficos no solo, não obstante todos os outros benefícios citados.

Os bulbos preferem solos neutros a levemente ácidos. A adição de calcário corrige um pH ácido demais, uma característica freqüente dos solos brasileiros. Esta correção deve ser feita pelo menos um mês antes do plantio, com base na análise do solo, previamente realizada. Essas análises são econômicas e simples, e podem ser solicitadas a laboratórios de análise de solo, plantas e água que são facilmente encontrados junto a Faculdades de Agronomia, e órgãos como Embrapa e Emater.

Além do índice de pH, a análise também fornece outras informações relevantes, como a textura do solo, se é arenoso, argiloso, quanto de matéria orgânica possui e quais os nutrientes que estão faltando. E por falar em nutrientes, saiba que uma fertilização de base, com um bom fertilizante granulado, preferencialmente de liberação lenta e com micronutrientes, é imprescindível para o desenvolvimento sadio e pleno das plantas bulbosas. Se preferir fertilizantes orgânicos, utilize o velho segredo de acrescentar um punhado de farinha de ossos ao buraco de plantio, para estimular intensas florações. Não esqueça de destorroar o solo e incorporar bem o composto orgânico e o fertilizante.

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Nome científico: Platycerium bifurcatum C.Chr.
Origem: A planta é comum na América do Sul, África, Austrália, Nova Guiné entre outros.

A samambaia chifre de veado é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.
Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

Propagação:
- O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre de veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e xaxins.
- Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Procedimentos:
- Para remover os filhotes da planta matriz, é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.
- De posse de um canivete bem afiado, recortar, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de xaxim onde a muda está presa vegetando.
- Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato:
- O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.
- Misturar fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Como preparar o vaso:
- Colocar uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso.
- Completar o vaso com substrato.
- Fazer um orifício do centro do substrato.
- Plantar a muda, apertando o substrato para fixá-la bem.
- Caso necessite, colocar um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante.
- Colocar os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes.
- Regar uniformemente o substrato.
- Manter a umidade sempre constante

Informação:
- O chifre de veado tolera temperaturas de 5 ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.
- Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.  Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

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