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Posts para categoria ‘Reino Vegetal’

flor-fecundada

Quando o grão de pólen cai sobre o estigma (entrada do aparelho genital feminino), cresce-lhe uma espécie de tubo que ao unir-se com o óvulo dará lugar a uma nova célula chamada de zigoto. O novo zigoto será a origem da nova planta. De pouco a pouco se irá dividindo e crescendo. Para alimentar-se, este se rodeia de substâncias nutritivas que lhe serve de alimento conforme vai crescendo. Vai formando um tecido mais resistente, como protecção. A tudo isto é o que chamamos de semente.

A fecundação não se efectua, salvo em condições muito específicas. Primeiramente, como a probabilidade da fecundação do pólen diminui em função da distância, as duas plantas devem estar suficientemente perto uma da outra.
As plantas devem ser da mesma espécie ou de espécies semelhantes. O pólen da planta emissora não fecundará a planta receptora, se ambas as plantas não estão em flor nesse momento.

No caso de uma transferência de um carácter por fecundação cruzada de outras plantas, a importância da propagação será marginal, se a característica não proporciona vantagem seletiva decisiva à planta que a adquiriu.

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Salvia

As plantas, tal como os restantes seres vivos, necessitam de obtermateriais paracrescer e de energia para realizarem assuas funções vitais.
Elas retiram do ambiente água, minerais e dióxido de carbono para fabricarem o próprio alimento e libertam oxigênio para a atmosfera.Tudo isto na presença de luz solar.
Os minerais que estão dissolvidos na água, são absorvidos pela planta através da zona pilosa da raiz.

Uma vez dentro da planta passamos a denominar essa mistura de seiva bruta.

Seiva Bruta
É o conjunto da água e sais minerais (nela dissolvidos) que a planta absorve pela zona pilosa da raiz.Circula em vasos condutores em sentido ascendente pela parte mais interna do caule.
A seiva bruta sobe desde a raiz até às folha devido, principalmente, à transpiração.
A transpiração é feita pelas folhas da plantae aspira a água pelos vasos condutores fazendo-a entrar pela zona pilosa.

As folhas têm umas estruturas minúsculas que se chamam estomas que permitem as trocas gasosas com o meio.
As plantas possuem um pigmento verde que é responsável pela sua core pela absorção da energia luminosa que se chama clorofila (encontra-senos cloroplastos).

Seiva Elaborada
É um líquido xaroposo, constituído por substâncias orgânicas, como o amido, produzidas pelas plantas e que constituem o seu alimento.
Circula em sentido ascendente e descendente, pela parte mais externa do caule.

Fotossíntese
Processo que as plantas realizam que lhes permite fabricar matérias que lhes servem de alimento,como o amido, a partir da absorção de água e sais minerais e na presença de    dióxido de carbono e luz solar.
Através da clorofila, as plantas captam energia da luz solar que é usada, juntamente com o dióxido para transformara seiva bruta (matéria inorgânica) em seiva elaborada (matéria orgânica) e oxigênio (que é libertado).

Muitas vezes os alimentos produzidos pelas plantas, durante a fotossíntese, não são utilizados na totalidade.
Muitas plantas armazenam substâncias de reserva (geralmente amido) em órgãos de reserva, como a raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes.

As substâncias de reserva servem para que a planta consiga sobreviver a períodos de escassez e no caso das sementes para o desenvolvimento de novas plantas uma vez que ainda não conseguem realizar a fotossíntese.

Troca gasosa
As plantas realizam trocas gasosas com o meio na fotossíntese, respiração e transpiração.
Na fotossíntese libertam para o meio ambiente o oxigênio, consumindo o dióxido de carbono.
Na respiração libertam dióxido de carbono, consumindo oxigênio. Estas trocas gasosas fazem-se principalmente nas folhas,através dos estomas.

Transpiração na planta
A seiva bruta sobe da raiz até às folhas devido à perda de água que ocorre continuamente nas folhas.
Na transpiração as plantas perdem água sob a forma de vapor. Esta perda dá-se principalmente através das folhas.

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Eufrásia -(Euphrasia officinalis)Eufrásia -(Euphrasia officinalis)

RafflesiaRaflésia

Ao contrário das epífitas, que apenas buscam a luz solar, as plantas verdadeiramente parasitas vivem à custa de outras. Há muitos graus e tipos de parasitismo, desde o da eufrásia, arbusto europeu usado em medicina, até o da gigantesca Rafflesia e o da mortífera cuscuta, que dependem de maneira total de seus hospedeiros. Algumas das plantas hemiparasitas jamais seriam suspeitadas de parasitismo, pois sua ação predatória se realiza inteiramente no interior do solo, onde suas raízes se ligam às das plantas vizinhas, delas retirando certa quantidade desconhecida de nutrientes, presumivelmente reduzida.

erva-de-passarinhoErva-de-passarinho – (Struthantus flexicaulis)

A erva-de-passarinho, é por outro lado, verdadeira parasita, apesar de à primeira vista parecer que vive do mesmo modo que as epífitas. Suas várias espécies crescem nas regiões temperadas e tropicais, germinando e vivendo nos galhos de árvores e arbustos. No entanto, não possui raíz propriamente dita, mas penetra no sistema vascular dos hospedeiros através de formações que a ela se assemelha, assim recolhendo água, que não poderia obter de outra maneira. As espécies das zonas temperadas causam pouco ou nenhum dano aos hospedeiros. Mas nos trópicos a situação é diferente. Neles a água retirada pela parasita é tanta que chega às vezes a causar a morte do hospedeiro. Certa árvore tropical possui um meio específico de defesa contra a ação predatória da erva-de-passarinho. Trata-se de uma espécie espinhosa da paineira.

Em sua variedade de galhos lisos, a paineira é sujeita a ataques sobremodo severos do visco. Os acúleos não causam embaraço, ao parasito, mas afastam os pássaros que lhe transportam as sementes. Estes apreciam os frutos da erva-de-passarinho, cujas sementes atravessam intactas seu aparelho digestivo, sendo depositadas nas árvores, com suas excreções. A maior parte das ervas-de-passarinho possui uma semente única, revestida de certa substância pegajosa, o que lhe permite aderir a qualquer galho de árvore. Mas ao ser excretadas pelos pássaros, prendem-se às suas penas. Estes se livram dessas sementes esfregando-se de encontro às árvores, não o fazendo no caso da paineira espinhosa, cujos acúleos os levam a desistir de assim proceder. Certos fanerógamos são parasitas totais, não possuindo clorofila nem verdadeiras raízes. Alguns deles, como a cuscuta ou cipó-chumbo, têm hastes longas, pequenas e enrodilhadas, que circundam os hospedeiros e lhes penetram nos caules.
As hastes da cuscuta formam densas camadas ao redor das plantas que ataca,muitas vezes acabando por fazê-las definhar por completo.

cuscutaCuscuta racemosa

Fel_da_terra - (Erythraea centaurium) )Fel-da-terra – ((Erythraea centaurium))

Em vivo contraste com a cuscuta, existe o fel-da-terra, que parasita o trevo, a alfafa e outras espécies cultivadas. Quando suas minúsculas sementes caem perto das raízes de um hospedeiro, germinam e a elas se agarram, abastecendo-se livremente dos nutrientes e da água laboriosamente por elas reunidas. O fel-da-terra cresce com rapidez, ostentando hastes grossas, que se erguem do solo à maneira de espessas inflorescências, de 7 a 20 cm de altura. Não tem necessidade de poupar alimentos: estes se acham profusamente à sua disposição. E à medida que o fel-da-terra prospera, o trevo, por exemplo, seu hospedeiro, vive à míngua. Uma forte devastação produzida por essa planta nas culturas de trevo ou de alfafa constitui sério problema para os agricultores, pois resulta em safras drasticamente reduzidas.

Embora seja uma parasita, o visco, semelhante à erva-de-passarinho, contém clorofila e realiza a fotossíntese em escala reduzida. Essa planta se auto-abastece pelo menos de uma parte de suas necessidades alimentares. No entanto, depende inteiramente da árvore que lhe serve de hospedeiro, em matéria de água e de sais minerais. Para obter tais elementos, o visco possui formações semelhantes a raízes, que crescem ao longo de seu caule onde este entra em contato com a árvore. São conhecidas pela denominação de haustórios, palavra derivada do verbo latino haurire, que significa beber.

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jibóia (Scindapsus aureus) 2
Em botânica, as folhas são órgãos das plantas especializados na captação de luz e trocas gasosas com a atmosfera para realizar a fotossíntese e respiração. Salvo raras exceções, associadas à plantas de climas áridos, as folhas tendem a maximizar superfície em relação ao volume, de modo a aumentar tanto a área da planta exposta à luz, quanto a área da planta onde as trocas gasosas são possíveis por estar exposta à atmosfera.

Pode não parecer, mas as folhas trabalham e muito. Elas são responsáveis pela respiração e transpiração dos vegetais e produzem o alimento para toda a planta (para isso, usam a água e os nutrientes absorvidos pelas raízes, a luz do Sol e o gás carbônico que elas retiram da atmosfera).
Para dar conta de todas essas tarefas, as folhas são bem equipadas.

A maioria das folhas é verde porque elas possuem muita clorofila. Mas existem outros pigmentos que também ajudam na fotossíntese ou dão proteção contra o Sol. Por isso algumas folhas são vermelhas, roxas, azuladas ou de várias cores.
Em regiões úmidas ou frias, há vegetais com folhas de pontas longas e finas, que não deixam a chuva ou a neve se acumular sobre elas. Já em regiões quentes, é comum vermos folhas grandes, que transpiram mais para ajudar a planta a se resfriar.

Disfarce inteligente
O copo-de-leite tem algumas folhas brancas, que imitam pétalas para atrair insetos e pássaros que polinizam a planta. A flor mesmo é só a parte amarela e alongada

Os trevos crescem em várias regiões e quase sempre têm três folhas. Os de quatro folhas são raros e ganharam fama de trazer sorte. Na verdade, essa folha é uma só, dividida em três ou quatro partes.
As plantas que crescem na sombra quase sempre têm folhas escuras, pois possuem bastante clorofila. Já as que vivem em lugares ensolarados costumam ser verde-claras, com menos clorofila. Além disso, as folhas novinhas são mais claras. Aos poucos, a produção de clorofila aumenta e elas escurecem. E, quando a folha morre, fica sem clorofila e amarelada.

Folhas podem ser armas de defesa. Os espinhos dos cactos, por exemplo, são folhas que se modificaram ao longo do tempo. Assim evitam que a planta transpire e também que ela seja comida por animais.

As plantas carnívoras não têm garras ou dentes. Elas contam com as suas folhas para capturar comida. Algumas folhas são grudentas, outras têm o formato de um tubo e prendem insetos que entram nelas. E há ainda as que têm formato de conchas e se fecham quando um inseto se aproxima.

Saibam que:
- As folhas das dormideiras murcham ao serem tocadas para proteger a região da planta que dá origem a novas folhas.

- Algumas folhas possuem glândulas especiais que produzem substâncias com cheiro forte para atrair polinizadores. É o caso do eucalipto, da laranjeira e da pitangueira, por exemplo.

- Existem folhas com pelos. Eles refletem os raios solares e protegem áreas mais sensíveis da planta.

- Para evitar perda de água em excesso, alguns vegetais têm folhas com uma cobertura de cera que parece brilhar.

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