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Posts para categoria ‘Propagação’

Clematis early morning

Jardinagem é normalmente um trabalho de amor. Para um jardineiro verdadeiro, tratar com carinho a clemátis desde a semente até ela desabrochar é essencial para coletar adequadamente as sementes.

A Clemátis é uma trepadeira volúvel de folhas perenes, muito delicada e bastante vistosa,  pouco utilizada no Brasil, mas que atualmente começa a ter interesses despertados em sua direção. Muito utilizada nos Estados Unidos e Europa, onde é nativa, aceita pleno-sol ou  meia-sombra e clima ameno a frio. Por ser bem adensada, presta-se bem a cercas vivas e para revestir grades, muros e cercas. Gosta de água mas não de solo encharcado e precisa de solo rico em matéria orgânica. As podas devem ser feitas apenas nos galhos secos e mal formados.
Sua multiplicação é feita por estaquia, mergulhia e alporquia. Mas seguindo estas instruções de como coletar as semente, você poderá adicionar novas clemátis ao seu jardim.

Materiais
Lata ou prato para coletar as sementes.
- Identifique as sementes. As plantas clemátis são plantas trepadeiras que desabrocham numa variedade de cores brilhantes. As flores desabrocham em uma variedade de formatos também, mas as pétalas são normalmente longas e pontudas ao invés de redondas. As clemátis em flor devem prover um acesso fácil para o centro para coletar facilmente as sementes.

- Certifique para ter certeza que as sementes estejam prontas para serem coletadas. As sementes devem ser coletadas no outono. Elas precisam estar marrons e secas antes que sejam coletadas e armazenadas. Não tente coletar sementes cedo, já que elas não estarão maduras o suficiente para germinar.

- Cuidadosamente colete as sementes. Coloque a lata ou o prato sob a cabeça da semente. Puxe lentamente as sementes e elas devem cair no seu container. Armazene as sementes em lugares escuros e resfriados durante o inverno.

- Seja paciente. As sementes da clemátis podem demorar um pouco para germinar. O processo normalmente leva de um a três anos antes que a germinação ocorre. Uma vez que ocorre, a clemátis precisará de cuidados para que você obtenha uma floração ótima.

A maioria das clemátis pode ser encontrada em pérgulas e treliças. Esta flor se destaca como a peça principal de qualquer jardim, sem oprimir as outras flores. Se você coletar adequadamente as sementes no outono e então plantá-las na primavera seguinte, você deve eventualmente ver estas luminosas e alegres plantas no seu jardim.

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paphiopedilum, orquidea sapatinho

A maioria das pessoas costuma ter receio de multiplicar orquídeas, talvez por acharem que se trata de plantas frágeis, que ao menor solavanco vão acabar morrendo. Não é bem assim. No geral, existem dois métodos muito utilizados na propagação dessas plantas. Por divisão de pseudobulbos, ou então de rizomas.

Entretanto, as orquídeas pertencentes ao gênero Paphiopedilum, conhecidas popularmente como Sapatinho, podem ser multiplicadas de uma maneira simples e muita prática.

Antes de mais nada, porém, seria convenientes esperar o final da floração, que começa em Outubro e se estende até o final do Inverno.
Portanto, a melhor época para essa multiplicação costuma se no começo da Primavera.

O procedimento é o seguinte:
- Retire a planta do vaso, molhando o substrato e passando uma faca pelas paredes laterais, a fim de desprender as raízes e facilitar a saída das plantas;

- Em seguida, faça uma poda de limpeza, procurando eliminar as raízes velhas. Se as raízes que sobrarem estiverem muito compridas, pode-se também, deixando cada uma com uns 15 cm. Não se esqueça de esterilizar previamente a tesoura de poda, a fim de evitar a contaminação;

- Após ter feito essa poda de limpeza, bata repartir, manualmente, a sua orquídea em duas partes. Faça isso dividindo os fascículos (tipo de inflorescência em que as flores se inserem no mesmo nó caulinar) em dois;

- O próximo passo é preparar os vasos, colocando, no fundo, uma boa camada de cacos de cerâmica para facilitar a drenagem. Preencha com uma parte de substrato a base coco desfibrado , areia grossa lavada, sfagno e um punhado de terra preta. Instale a nova muda, e depois complete o vaso com o resto do substrato.

Pronto, agora é só instalar os vasos em lugares bem iluminados, protegidos de ventos fortes, regando-os regularmente, a fim de manter o substrato sempre úmido. Isto é muito importante, uma vez que, por não conseguirem armazenar água no organismo, essas orquídeas requerem mais umidade do que o habitual. No ano seguinte, as primeiras flores dos seus novos Sapatinhos já começarão a desabrochar.

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heliconia

As helicônias podem ser multiplicadas tanto por meio de sementes como por divisão de rizomas. As espécies de helicônias têm sobrevivido por cenetenas de anos graças à bem-sucedida relação de troca com seus agentes polinizadores (beija-flores e morcegos) e dispersores de sementes (roedores, pássaros e esquilos). A planta fornece a eles néctar rico em carboidratos e a polpa de seus frutos e, em troca, os polinizadores transferem o pólen e os dispersores distribuem as sementes.

Quando cultivadas fora do seu habitat natural, distantes dos polinizadores, muitas espécies podem não chegar a produzir sementes.

As sementes devem também estar maduras e frescas e necessitam de luz para germinar. Cada fruto normalmente contém três sementes que podem estar envolvidas por um endocarpo bastante duro, o que pode dificultar a germinação. A condição ideal é semeá-las em ambiente úmido, ensolarado e quente (25 a 35oC), sendo aconselhado um tratamento com fungicidas para prevenir podridões.

Para a maioria das espécies, a germinação das sementes de helicônias ocorre no prazo de 120 dias, mas algumas chegam a levar três anos. Um método prático para favorecer a germinação de sementes é colocá-las em sacos plásticos com vermiculita ou esfagno umedecidos, em ambiente quente e sombreado até que germinem, quando, então, devem ser plantadas.

O método de propagação por divisão de rizomas é mais utilizado. Os rizomas são caules especializados que crescem horizontalmente, tanto acima como abaixo da superfície do solo. As helicônias apresentam um rizoma do tipo “ramificado”. Normalmente, as novas brotações desenvolvem-se na base de um pseudocaule vertical. A divisão do sistema de rizomas envolve tanto o rizoma horizontal como os pseudocaules verticais.

Para a propagação, recomenda-se uma porção de rizoma medindo no mínimo de 10 a 12,5 cm, constituída de três a cinco pseudocaules (cortados com 20 a 30 cm de comprimento), com gemas basais associadas e livres de partículas de solo.

Depois de lavadas e retiradas as porções mortas, o rizoma deve receber outros cuidados fitossanitários, com a aplicação de inseticidas e fungicidas, visando o controle de fungos, insetos e nematóides (neste caso, o controle pode ser feito com água quente, entre 40 a 42 graus C, durante 15 a 30 minutos, dependendo do tamanho da porção).

Um método prático para a propagação consiste na colocação do rizoma já desinfetado em sacos plásticos escuros, fechados e protegidos do sol, colocando-se papel umedecido no interior da embalagem. Mantém-se por um período de duas a três semanas, quando se inicia o desenvolvimento das raízes. Quando estas já se encontram bem expandidas, pode-se proceder o plantio.

Cultivo
O espaçamento para o cultivo de helicônias dependerá da espécie utilizada. Espécies que apresentam inflorescências leves e eretas devem ser plantadas num espaçamento de 30 cm entre si, com uma densidade de três plantas por metro linear. O plantio é efetuado no centro de canteiros com largura de 0,9m. Canteiros muito largos dificultam a colheita das inflorescências, além de favorecer o desenvolvimento de plantas estioladas na parte central pela dificuldade de penetração da luz. Entre os canteiros, recomenda-se distâncias entre 1,0 a 1,5 m.

Para espécies que produzem flores pesadas, eretas ou pendentes e que formam touceiras grandes, com plantas acima de 1,5m de altura, recomenda-se um espaçamento de 0,8 x 0,8 m ou mais, também em canteiros distanciados entre si por 1,0 a 1,5 m.

O pseudocaule velho eventualmente morre, mas outros novos se desenvolvem na base da planta. A brotação e o desenvolvimento de novas raízes normalmente acontece cerca de 3 a 4 semanas após o plantio.

Plantio
Época ideal:
período mais frio do ano
Temperatura: 21°C noturna e 26°C diurna
Luminosidade: entre 60 a 40% no verão para evitar altas temperaturas do solo, após as folhas cobrirem o sol, a luz pode ser gradualmente aumentada, até a insolação total, ou mantida a 70%.
Substrato: Recomenda-se utilizar, inicialmente, vermiculita, perlita, entre outros, e depois transplantar as mudas para o local definitivo.
Profundidade: 10 cm para o plantio de rizomas em canteiros.
pH adequado ao cultivo: entre 4,5 a 6,5.

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