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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

vaquinha

Nome Popular: (adulto) vaquinha, brasileirinho, patriota, (fase larval) larva alfinete
Nome Científico: Diabrotica speciosa
Partes afetadas: Folhas verdes, frutos, flores, raízes incluindo tubérculos.
Sintomas: Desfolhamento, tombamento, morte repentina, apodrecimento de frutos e tubérculos, queda de flores e frutos.

Esse besouro é conhecido como brasileirinha ou vaquinha, dependendo da região do País. Possui coloração verde e manchas amarelas, motivo pelo qual também é conhecida como ‘patriota’. Seu nome científico é Diabrotica speciosa e é praga de diversas plantações em toda a América Central e do Sul.

A fase larval do inseto é subterrânea sendo que se alimenta principalmente de raízes de diversas espécies. O inseto adulto alimenta-se de partes vegetativas e pólen de flores, causando grande destruição quando em alta densidade. Além do dano direto, a vaquinha é vetor de doenças viróticas e bacterianas.
O ciclo leva aproximadamente um mês para completar-se, sendo que cada fêmea pode colocar até mais de 2000 ovos, podendo, dessa forma, atingir grande população em pouco tempo caso não seja detectada precocemente.
Das culturas mais atacas podemos citar a soja, o milho, as cucurbitáceas, o amendoim e a batata. Muitas ornamentais também são atacadas. Em princípio, o controle químico é mais usual.

Existe, no entanto, feromônios sexuais que atraem os machos para armadilhas feitas de garrafas pet contendo água e detergente. Como inimigos naturais a vaquinha possui os fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, que infectam naturalmente larvas e adultos de D. speciosa no campo, e a mosca Celatoria bosqi que parasita essa praga. Aranhas e algumas espécies de formigas também são inimigos naturais.

Porém, algumas espécies do gênero Diabrotica, ao consumirem partes de plantas cucurbitáceas, não são parasitadas pelo fato de ingerirem uma substância chamada curcubitacina, que é tóxica a alguns inimigos naturais.

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Se a planta estiver sendo atacadas de cochonilhas, é preciso agir rapidamente. Esses insetos são visíveis a olho nu e podem ou não possuir carapaças em sua estrutura física. Cada tipo deve ser tratado de uma maneira, as sem carapaça se identificam pelo aspecto de pó branco. Não é possível saber exatamente o que leva à infestações, mas fatores como excesso de rega e falta de adubação podem contribuir, além disso, seu surgimento é muito comum no Verão e Primavera, devido ao calor e umidade, que favorecem a sua proliferação.
O fato é que as cochonilhas sugam enquanto parecem ficar imóveis nos caules e folhes das plantas sugam sua seiva e até matá-la. São uma praga terrível para qualquer jardim ou mesmo horta.
Existem várias receitas caseiras para aniquilá-las, todas exigem perseverança.

A seguir algumas:
FUMALCOBÃO
– Serve para: Pragas em geral.
Dissolva o sabão em 1 litro de água e junte à mistura já curtida de fumo e álcool.
Regar as plantas com pulverizador ou regador.
Material necessário:
20 g de fumo em corda
50 ml de álcool
50 ml de água
10 g de sabão em pedra
1 recipiente com tampa
Picar o fumo em pedacinhos e juntá-lo com a água e o álcool no recipiente. Fechar bem o recipiente e deixar curtir por aproximadamente 15 dias.
O sabão é misturado na hora do uso.
Na hora de usar o fumo faça-o rapidamente, e de preferência sem ficar aspirando muito o cheiro do tabaco, caso contrário poderá ficar nauseada (o).

MISTURA COM ÓLEO EMULSIONÁVEL – Para Cochonilha (Piolho branco ou farinha) e Cochonilha de escama: Borrifar as plantas com o pulverizador.
Material necessário:
20 ml de óleo emulsionável (Estravon)
1 litro de água
40 ml de água de fumo
1 recipiente
Misturar o óleo emulsionável em recipiente com água e água de fumo.

QUERABÃO – Somente para cochonilha
Material necessário:
50 ml de água
50 ml de querosene
20 g de sabãode coco em pedra
1 recipiente de 1 litro
Cortar o sabão em fatias bem finas e colocar para ferver junto com a água mexendo sempre até total dissolução.
Retirar do fogo e acrescentar lentamente, sempre mexendo o querosene até virar uma pasta.
Dissolver a pasta em 1 litro de água e colocar no pulverizador.
Esta pasta pode ser usada até três dias após a sua fabricação, pois ela começa a degradar-se (querosene separa da água).

ÁGUA DE SABÃO – Serve para Cochonilha e para Pulgões.
Material necessário:
1 sabão em pedra
1 litro de água
Raspar o sabão até obter 1 colher de chá que será colocada em 1 litro de água até total dissolução.
Colocar a solução no regador e aplicar.
O sabão pode também ser fervido para dissolver e aplicado quando frio.

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Você vai precisar de:
2 baldes;
50g de sulfato de cobre;
tela ou tecido fino
10g de cal virgem (óxido de cálcio)
pulverizador manual

Passos:
1 – Coloque 1/2 litro de água em um dos baldes;
2 – Envolva as pedrinhas de sulfato de cobre em um pedaço de tela ou tecido fino;
3 – Pendure o saquinho com sulfato de cobre na borda do balde com água, de maneira que fique sob a água, mas quase na superfície. Espere o produto se dissolver na água;
4 – Em outro balde plástico, coloque 1/2 litro de água e, enquanto você mexe com um pau, acrescente cal virgem para apagá-la. Este procedimento deve ser feito com muito cuidado para evitar queimaduras;
5 – Depois que a cal esfriar, acrescente cinco litros de água;
6 – Filtre a solução para retirar as partículas de cal que poderiam entupir o pulverizador;
7 – Misture as duas soluções em um recipiente e despeje em um pulverizador;
8 – Use a solução no mesmo momento, borrifando na planta toda. A calda bordalesa não pode ser guardada, exceto se você guardar os líquidos separados, ou seja, o sulfato de cobre diluído em um recipiente e a cal apagada em outro.

O sulfato de cobre é vendido em lojas de material de construção ou em lojas de produtos para piscinas.
É recomendável pulverizar as plantas com a calda bordalesa a cada 15 dias.

Veja quais são as pragas mais comuns nos jardins e aprenda a combatê-las:

Lesmas e lagartas – As lesmas e lagartas alimentam-se de folhas, observam-se variações na escolha da planta e horário da “refeição”. Todas elas, no entanto, podem causar grandes danos às plantas.
Combate natural: A maneira mais eficiente é a catação manual. Para as pessoas alérgicas, recomenda-se o uso de luvas durante o processo. No caso de lagartas coloridas ou peludas (que podem queimar a pele) é preferível retira-las com pinças.

Mosca-da-fruta – Ela faz a postura de seus ovos em diversas frutas, pouco antes do amadurecimento. As larvas alimentam-se do fruto até atingirem certa fase do desenvolvimento e concluem seu ciclo no solo. A esta altura, o fruto já está apodrecido e prestes a cair.
Combate natural: Para impedir o contato da mosca com os frutos, é possível acondicioná-los em saquinhos porosos fabricados para este fim. É possível também combatê-la, retirando os frutos atacados caídos ao redor da árvore. Assim, impede-se o nascimento de novas moscas.
Para diminuir a população de moscas adultas, também podem ser utilizadas armadilhas: faça 5 orifícios na porção superior de um frasco comprido ou garrafa plástica. Coloque nele um pouco de suco de laranja (fresco) e pendure-o próximo a árvore. Tentando aproximar-se do sumo, a mosca entra no frasco e fica presa.

Formiga cortadeira – Estas formigas cortam folhas para levar ao formigueiro onde nutrem os fungos, dos quais se alimentam. Suas folhas preferidas são as de ligustros, pingos-de-ouro e grama.
Combate natural: Para impedir que elas subam em exemplares específicos, pode-se amarrar um pedaço de gaze, preenchido com pimenta vermelha no caule atacado. Se o formigueiro estiver em local acessível espalhe sementes de gergelim sobre ele. Isso irá intoxicar o fungo do qual as formigas se alimentam.

Fungos e Ácaros – Existe uma enorme variedade de ácaros e fungos. Entre os fungos, muitos entram na superfície da folha e ali se alastram. É comum, inclusive, interferirem na coloração das folhas, na porção superior ou inferior. Já os ácaros, invisíveis a olho nu, atacam preferencialmente a parte inferior da folha, deixando-a com cor de ferrugem.
Combate natural: A maioria deles pode ser combatida com a calda bordalesa, um fungicida e acaricida atóxico, que deve ser pulverizado a cada 15 ou 20 dias. Trata-se de uma solução feita com 100 gramas de sulfato de cobre diluído em 10 litros de água, acrescido de sal hidratado.

Pulgões – Pequenos, eles se fixam em caules e folhas novas, para sugar a seiva das plantas.
Combate natural: Para combatê-los, é só pulverizar a cada 20 dias calda de fumo, uma mistura atóxica.

Veja como prepará-la:
- Deixar 200 gramas de fumo em corda picados em um recipiente fechado, de molho em álcool suficiente para cobri-lo, por uma noite;
- Paralelamente, deixar ¼ de um sabão neutro de molho em água.
No dia seguinte, misturar as duas soluções, completando-as com água até totalizar 10 litros.

Cochonilhas – As cochonilhas sugam a seiva das plantas, afetam seu crescimento e destorcem suas folhas. Elas podem atingir até a raiz das plantas.
Combate natural: Se tiverem poucas cochonilhas em sua planta, retire-as com um retalho de pano ou algodão. Agora se a quantidade for grande, utilize a calda de fumo adicionando um pouco de óleo mineral.