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Posts para categoria ‘Plantas rasteiras’

madrepérola

A madrepérola é uma planta suculenta com folhagem compacta e ornamental muito aproveitada na decoração de interiores, como planta envasada. É uma planta fácil de ser propagada, assim, torna-se muito fácil de cultivar. Pertence à família Urticaceae e origina-se das Américas Central e Sul.

A graça desta planta está justamente nas suas folhas, que são opostas, acolchoadas e mais ou menos pilosas, o que lhe confere uma atraente textura. Seu caule é bastante frágil, suculento e também piloso, ele pode ser ereto e até mesmo escandente, de acordo com a cultivar.

As inflorescências não tem importância ornamental e são raras nas plantas cultivadas em interiores, mas em condições adequadas, surgem na primavera, de cor rósea, esverdeada ou creme.

Moon Valley

As cores variam de acordo com a cultivar, e na forma típica apresenta folhas marrons, com listras prateadas ou acobreadas. Uma forma bastante frequente desta espécie é a “Moon Valley”. Nesta planta, as folhas são verdes, muito pilosas, com as áreas próximas às nervuras arroxeadas e margens denteadas, como é possível ver na foto.

As formas compactas da madrepérola podem ser utilizada em maciços ou canteiros sombreados, como sob a copa das árvores, ou ao longo de muretas. É importante, no entanto, resguardá-la de locais de pisoteio, visto que ela se quebra com facilidade.

Já as formas com caules escandentes, com comportamento trepador, são mais frequentes em vasos. Ela é bastante versátil e rústica, com crescimento rápido, tornando-se assim uma alternativa interessante para reduzir o custo de implantação de jardins. O uso da madrepérola não se limita a forração ou como planta de vaso.

Pilea involucrata_PP

A madrepérola também é excelente na composição de jardim vertical, jardim de inverno e até mesmo terrário, desde que lhe seja fornecido ambiente adequado.

Seu cultivo deve ser feito sob meia sombra ou luz filtrada, em substrato rico em matéria orgânica, drenável e irrigado com frequência. Para manter a forma compacta, deve-se podar os ramos muito altos.

Da mesma forma, durante o crescimento das novas plantas, é interessante proceder ao beliscamento, ou seja, remover os brotos terminais para que o adensamento da planta seja estimulado.

piléia involucrata

Aprecia o calor e a umidade tropicais e não tolera encharcamento ou frio intenso. Em regiões de clima temperado, convém trazê-la para estufas ou para o interior, afim de protegê-las do frio.

Plantas antigas tendem a perder as folhas basais, ficando com um aspecto feio. Aproveite este momento para replantar a propagar a espécie. Sua multiplicação é facilmente feita por estacas dos ramos, postos a enraizar em substrato mantido úmido em qualquer época do ano.

raio de sol

commelina_erecta1

A trapoeraba é planta herbácea florífera originária da América Central, América do Norte e América do Sul, mas que possui grande capacidade de adaptação e hoje em dia pode-se vê-la em climas subtropicais e temperados. Pertence `família Commelinaceae.

A planta apresenta folhas lanceoladas ou lineares, verdes, macias e de margens arroxeadas, onduladas e com cílios brancos. As hastes são eretas a ascendentes, com cerca de 40 cm de altura e facilmente enraizam quando os nós tocam o solo.

Commelina

As flores são axilares e apresentam duas pétalas azuis, grandes e vistosas e uma terceira pequena, branca e discreta. A floração ocorre na primavera e no verão.

É uma planta muito rústica, mas que não tolera períodos muito secos. Adequada para a formação de maciços e renques junto a muros, sendo excelente para cobrir o solo em torno do tronco das árvores, como forração de meia-sombra.

Pode ser plantada em vasos e jardineiras também. Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com muita matéria orgânica, mantido úmido.

Por ter grande capacidade de adaptação e multiplicação, por estaquia e por sementes, a trapoeraba pode se tornar uma planta invasiva.

entardecernolago

Plectranthus verticillatus

As espécies da Plectranthus são nativas da África e da Austrália. Elas são chamadas de hera sueca porque foi na Suécia que foram inicialmente cultivadas como planta de interior. No entanto é uma planta encantadora e muito popular.

A maioria delas caracteriza-se pelos caules mole, rastejadores, de crescimento muito rápido. Possui folhas arredondadas, levemente carnudas e bordas onduladas. São fáceis de cultivar, mesmo na água, e ficam especialmente bonitas em vasos suspensos.

Plectranthus coleoides marginatus

Apresentam até 1 m de comprimento com folhinhas de 3 cm de diâmetro. Quando plantada em vaso a Plectranthus coleoides marginatus chega a 30 cm de altura, ela tem folhas cobertas de penugem com bordas creme.

Plectranthus oertendahlii

A Plectranthus oertendahlii possui folhas de cor verde bronzeado, marcadas por veios quase prateados. Os pecíolos e a pagina inferior das folhas maduras são purpúreos.

Plectranthus oertendahlii variegatus

A Plectranthus oertendahlii variegatus é uma variedade que cujas folhas são verde escuras com grandes manchas brancas.

plectranthus_purpuratus

A Plectranthus purpuratus apresenta folhas cobertas por uma penugem aveludada e com a pagina inferior púrpura.

Sua ramagem é densa e prostrada. As inflorescências terminais reúnem flores brancas e pequenas de pouca importância ornamental.

De acordo com as suas características são indicadas para vasos e jardineiras, como planta pendente além de servir também como forração, sempre à meia-sombra.

Plectranthus_fruticans0

As ervas-sueca, são plantas rústicas, ficam bem sob luz do sol indireta ou filtrada por cortinas. Devem ser cultivadas em terra de jardim misturada à terra vegetal e um pouco de areia.

Requer regas regulares e tolera o frio do inverno. Mantenha o solo ligeiramente úmido o tempo todo.

Fertilize a cada 2 meses, com um adubo comum para plantas domesticas, diluindo apenas a metade da dose mínima indicada na embalagem.

Para que cresça viçosa, corte alguns caules em qualquer época. Sua multiplicação pode ser feita por divisão da ramagem enraizada.

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Dorotheanthus bellidiformis

O Dorotheanthus bellidiformis, também conhecido no Brasil como ficóide ou tapete-mágico, é uma planta florífera da família Aizoaceae nativa da Península do Cabo na África do Sul.

É uma espécie anual com hábito rasteiro, atingindo apenas 20 cm de altura, e com folhas suculentas, que armazenam água para períodos de seca. São muito cultivadas pelas suas flores extremamente coloridas, com cores iridescentes e aparência de margarida.

As flores aparecem em grande quantidade entre os meses da primavera e verão, e por ser anual a planta acaba morrendo no inverno. Produzem muitas sementes durante o período e é bem comum que surjam novas plantas ao redor das plantas adultas.

ficoide

Diz-se que essas folhas são comestíveis e podem substituir o espinafre em receitas. Floresce na primavera e verão, despontando numerosas inflorescências, solitárias, do tipo capítulo, semelhantes à margaridas. Elas se fecham sob condições adversas, como chuvas, à noite e em dias nublados, abrindo apenas sob o sol.

As cores vivas e brilhantes, em degradeé da borda para o centro das inflorescências, dá um efeito verdadeiramente luminoso.  Os frutos que se formam em seguida apresentam cinco válvulas, que se abrem liberando as sementes assim que amadurecem e secam.

Há muitas variedades de ficóide, com flores de cores diversas, como amarelo, vermelho, roxo, rosa, branco, etc, mas é mais fácil encontrá-la em misturas de híbridos coloridos.

Dorotheanthus_bellidiformis_

Uma plantinha que se encaixa em qualquer espaço, muito versátil e fácil de cultivar. Ideal para compor longos maciços de flores, ou como forração mesmo, sob o sol.

Encaixa-se perfeitamente em vãos de escada, de muros ou em jardins pedregosos, crescendo entre as fendas. Em vasos e jardineiras, podemos criar lindos efeitos de cascata, com flores se derramando além da borda.

Para um efeito ainda mais especial podemos misturar as sementes de ficóide com as de onze-horas, na formação de maciços e forrações. O efeito resultante é simplesmente estonteante. Também é bastante atrativa para borboletas.

Dorotheanthus_bellidiformis

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, fértil e enriquecido com matéria orgânica, irrigado regularmente. É tolerante à solos pobres, arenosos e pedregosos, além de curtos períodos de estiagem, mas não resiste ao encharcamento. Adapta-se ao solo salino de regiões litorâneas.

Sua multiplicação é feita por sementes, postas a germinar em solo mantido úmido, coberto com uma fina camada de composto.

Dorotheanthus-bellidiformis

Germina em uma a duas semanas. Transplante as mudas quando elas tiverem cerca de 10 cm de altura ou cerca de cinco semanas após a germinação. Não demore a transplantar, pois essa espécie se ressente bastante quando suas raízes são perturbadas.

gaivotas