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Posts para categoria ‘Plantas parasitas’

fio-de-ovos

A planta fios-de-ovos é uma espécie vegetal pertencente à família das Convolvulaceae.  Esta espécie é originária da África, da América Central, da América do Norte, da América do Sul, da Ásia, da Europa e da Oceania, tendo uma ótima incidência em todas essas regiões.

É categorizada como uma planta parasita e tem diversas características muito curiosas e que valem a pena conhecer, assim como ter um exemplar em seu jardim.

Quando forem bem cultivadas, elas podem alcançar uma altura de até 1 m, o que comprovadamente não são plantas grandes e podem ser mantidas em pequenos espaço sem nenhum problema.

O nome fio-de-ovos  foi dado devido a formação dessa espécie que realmente parece o doce fios de ovos que usamos em diversos pratos da culinária. Outro nome muito popular, que inclusive é como você vai encontrar essa planta na maior parte do nosso país é o Cuscuta.

Mas Cuscuta na verdade é o gênero dessa planta que reúne mais de 150 espécies diferentes de plantas parasitas. Elas são trepadeiras bem volúveis, com o caule totalmente herbáceo, filiforme e com muitas ramificações, sendo assim, muito delicados.

cuscuta

Essa planta não apresenta clorofila então você não terá uma espécie verdinha em seu jardim sendo elas na coloração amarela, rosa, bege, vermelha ou laranja. As folhas da fio-de-ovos são bem reduzidas e praticamente inexistentes, sendo a maioria da planta formada pelas flores e pelos ramos.

As folhas que aparecem são escamadas e em tamanhos bem pequenos, praticamente imperceptíveis. Já as inflorescências da planta recebem um destaque maior. Elas aparecem no verão e em formas de racemos, panículas ou cimeiras.

As flores são bem cerosas, sempre em um tamanho pequeno e com a coloração variando entre o rosa, o branco ou o bege. A partir dessas inflorescências, a fios-de-ovos produz milhares de sementes que são também bem pequenas e que podem ser utilizadas por até 15 anos se permanecerem ao solo.

fiosdeovos

Cultivo da Fio-de-ovos
Devido às regiões de origem, os melhores climas para que seja cultivada a fios-de-ovos são os climas Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado e Tropical. Caso a sua região não apresente essas características climáticas, você pode dar uma atenção maior á sua planta, construindo todo um ambiente favorável à sua germinação.

A fios-de-ovos possui um ciclo de vida perene, o que significa que durante o ano inteiro ela brotará folhas, flores e sementes. Isso acontece porque a planta leva um tempo maior para concluir o seu ciclo de floração, que pode durar até 2 anos para acontecer.

Planta parasita
Quando a fio-de-ovos é plantada, elas passarão a germinar as plântulas. Estas são sempre verdes e têm raízes, podendo durar até 10 dias se forem atenciosamente bem cuidadas. Isso tudo acontece sem a necessidade de uma hospedeira ajudar no crescimento.

Quando a muda encontra então o hospedeiro, enrosca-se completamente em sua “vitima” e passa a brotar o que chamamos de haustórios, que são os órgãos de sucção e fixação que vão penetrar no tecido da planta hospedeira. Isso resulta da perda de toda a seiva elaborada de tal espécie atingida pela fios de ovos.

A partir do momento que ela se fixa em um ambiente, as suas raízes originais morrem porque não terão mais um papel eficiente no desenvolvimento da planta. A partir de então ela passa a crescer e em uma forma incrivelmente veloz, podendo chegar até 7 centímetros por dia.

Se você está então se perguntando que tipo de planta ela usa como hospedeira, a resposta é: praticamente todas. Elas adoram ervas, arbustos e árvores, mas se existir uma planta com seiva elaborada suficiente para manter a fios de ovos viva por um determinado tempo, com certeza ela será “atacada”.

Cuscuta spp

Doenças
Além de serem parasitas que acabam com diversas plantas de um jardim, a fios de ovos ainda pode transmitir uma série de doenças virais para essas plantas e também para outras que não são utilizadas como hospedeiras, bastando apenas dividir o mesmo terreno.

Por esse motivo você deve evitar o cultivo em locais com plantações agrícolas, reservas e em jardins urbanos, pois com certeza terá problemas na manutenção do seu espaço. Em alguns países, a vigilância quanto a importação da fios-de-ovos é muito severa, sendo proibida totalmente a entrada de sementes dessa espécie em a verificação da existência de algum tipo de contaminação.

Quanto á prevenção dessas doenças, não existe até o momento nenhum herbicida específico que acabe com esse parasita. O controle feito é apenas o arranque que é feito inclusive de forma manual para garantir que todos os ramos são retirados, já que ela cresce muito rapidamente.

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erva_de_passarinho

A erva de passarinho (Struthantus flexicaulis) é uma planta parasita pertencente a família Loranthaceae, que recebe este nome devido a forma de dispersão de suas sementes.

Nos meses de inverno quando a alimentação dos pássaros fica mais reduzida, eles alimentam-se das sementes desta planta, e acabam espalhando esta praga através de suas fezes.

A erva de passarinho é um problema em muitas cidades brasileiras, incluindo Curitiba no Paraná. Quem passa nas ruas e vê esta planta pendendo vigorosa das árvores não imagina que se trata na verdade de uma parasita, que suga através de suas raizes haustórias a  seiva elaborada das árvores e acabam muitas vezes por matá-la.

A única forma de controle é a poda que pode ser feita nos meses de inverno, quando as folhas das árvores caem e fica mais fácil a identificação da parasita, sendo que muitas vezes é feita também uma raspagem para a remoção total das raízes, pois se sobrar um pequeno pedaço da planta com uma única folha, ela volta a rebrotar.

Não sabemos exatamente quanto tempo ela pode levar a árvore à morte, pois isto depende da espécie atacada, do local onde ela se encontra , do nível de poluição, etc, mas acredita-se que em 10 a 15 anos  ela poderá acabar com a planta hospedeira.

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Monotropa uniflora

Monotropa uniflora ou planta fantasma, tem este aspecto, pois não possui clorofila.

Afrothismia hydra

Afrothismia hydra que expõe para fora do solo suas flores.

Como plantas podem viver sem clorofila ou enterradas no solo? Parasitando. Pior ainda, parasitando parasitas. Muito da diversidade e riqueza vegetal se deve a fungos de solo e suas micorrizas, associações entre fungos e plantas, uma vez que eles fornecem às plantas água e nutrientes do solo e elas fornecem açúcares formados na fotossíntese.

Nem sempre a associação é tão pacífica, e muitos fungos podem apenas captar recursos das plantas sem fornecer nada em troca. O que a planta fantasma e as Afrothismia aí acima fazem é a chamada mico-heterotrofia, ou seja, as raízes destas plantas parasitam as hifas dos fungos que se associam a outras plantas (simbiontes ou parasitas).

Graças a este estilo de vida, elas não precisam mais produzir a própria energia e podem dispensar a clorofila e as folhas, e investir apenas em raízes e flores, para crescer e se reproduzir como todo bom parasita.

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cuscuta-racemosa
No mundo vegetal há plantas que se auxiliam mutuamente (simbiose), oferecendo e recebendo recursos para subsistir em circunstâncias difíceis. Cada uma dá à associada os nutrientes de que dispõe e recebe desta o que necessita.

Há diversas formas de parasitismo, onde no encontro de dois organismos somente um deles tirará o alimento do outro, sem nada lhe dar em troca.
Como exemplo de planta parasita, podemos citar o cipó-chumbo ou fios-deovos (Cuscuta racemosa), que com um manto de filamentos dourados cobre mais freqüentemente plantas úteis, principalmente as arbustivas ornamentais de jardins.

Em apenas 12 horas após ter saído de sua semente, o cipó chumbo lança seu caule em forma de gavinha à procura de um hospedeiro. Após um dia, esse caule já terá se enrodilhado firmemente em sua vítima. Ao cabo de uma semana invade o hospedeiro, momento em que rompe sua ligação com o solo para se tornar exclusivamente parasita. Como é totalmente desprovido de clorofila para fazer a fotossíntese, penetra no sistema vascular da hospedeira, sugando-lhe a seiva até levá-la à morte.

Existem também neste vasto mundo vegetal, as semiparasitas, que são as que dependem parcialmente das hospedeiras, pois geralmente possuem folhas e são clorofiladas, o que lhes permite realizar a fotossíntese, ainda que em pequeno grau. Lançando seus órgãos sugadores – os haustórios – (do verbo latino haurire, que significa beber), para dentro dos tecidos da planta que as hospeda, obtêm a água e os sais minerais de que necessitam para crescerem fortes e sadias, como é o caso da erva-de-passarinho ou do visco.

Além dessas, encontramos ainda as estranguladoras, como o mata-pau (ficus), que germina nas forquilhas de outras árvores.

Trazidas pelo vento, pássaros ou morcegos frugívoros, a pequena planta quando germina, desenvolve dois tipos de raízes. Um deles cresce envolvendo o ramo ou tronco, enquanto o outro tipo desce até o chão aereamente, ou rastejando pelo tronco. Com os resíduos de poeira e matéria orgânica, a plantinha obtém água e sais minerais de que necessita para crescer. As raízes que descem até o chão, agarram-se ao solo da floresta, enrijecem, tornam-se espessas e transformam-se em raízes adventícias.

Elas garantirão a sustentação da nova figueira (fícus) que se forma com novos ramos e folhas, fortalecendo-se a tal ponto que passa a espremer a árvore hospedeira, sufocando-a até a morte. A estranguladora, depois de matar a planta suporte, já é uma árvore independente, forte e com ramagem própria, chegando a atingir portes colossais. Além do Brasil, as estranguladoras são muito comuns nas florestas úmidas da Nova Zelândia, Austrália e outras regiões.

Até a conhecida Scheflera, uma árvore que cresce a partir do solo, dependendo das condições de vida da floresta tropical em que vive, passou a se desenvolver também como estranguladora. Ela costuma vitimar o tipo feto, que possui troncos recobertos por uma massa esponjosa e fibrosa, o que por si só favorece sobremaneira a germinação das sementes.

Além das plantas parasitas, outros elementos da natureza também prejudicam as plantas, como é o caso dos fungos parasitas que são responsáveis por diversas doenças que atacam as plantas.

As moléstias causadas pelos fungos podem ser facilmente visíveis e reconhecidas. É o caso do míldio das roseiras, que tem o aspecto de uma trama esbranquiçada que lhe recobre as folhas, como também as ferrugens, o mosaico do fumo, o apodrecimento das raízes dos cogumelos, a galha-preta que cresce num ramo de cerejeira em forma de nódulo, etc.

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