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Posts para categoria ‘Plantas Carnívoras e Daninhas’

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Erva daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e momento indesejados, podendo interferir negativamente nos jardins, agricultura, etc.

Em geral, é conhecida com diferentes sinônimos, que podem ter significado negativo: planta daninha, peste, inço e mato.

Quem tem um jardim sabe como é importante manter o cuidado constante para que as plantas estejam sempre bonitas e saudáveis. Dentre os principais problemas que podem aparecer num jardim estão as ervas daninhas que consistem em espécies invasoras que podem acabar causando a morte de grande parte das suas plantas cultivadas.

Para te ajudar a evitar problemas com as ervas daninhas elaboramos algumas dicas para se livrar delas. Manter o controle sobre o surgimento dessas espécies é fundamental para que o seu jardim esteja perfeito o ano todo.

Um trabalho minucioso
Em geral o controle das ervas daninhas é feito manualmente e exige muita paciência. Saiba que quem deseja manter um jardim bonito precisa estar preparado para trabalhar com afinco nessa tarefa. Um jardineiro pode passar longas horas fazendo a remoção dessas espécies indesejadas.

Um dos principais problemas em relação as ervas daninhas é que grande parte dessas espécies tem um grande potencial de competição que pode acarretar na destruição das espécies que você cultivou. Em geral as espécies classificadas como daninhas são oriundas de um processo de seleção natural em que apenas as mudas com mais resistência conseguem sobreviver.

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Sendo assim o primeiro passo para evitar problemas com esse tipo de planta é não deixar que elas floresçam ou frutifiquem.
1 – Em canteiros e vasos - Quando aparecem ervas daninhas nesses locais de plantio você deve começar soltando o solo do vaso e arrancando a muda de forma a descartá-la na composteira,

2 – No Gramado - Para evitar que as ervas daninhas apareçam no gramado é essencial ter cuidado para fazer a extração de todo e qualquer tipo de planta diferente que aparece em meio ao seu gramado.

Como retirar as ervas-daninhas
Para ter certeza de que está mesmo se livrando do problema é importante retirar as plantas até a sua raiz ou bulbo. Faça essa remoção antes de cortar a grama, pois após aparar a grama será quase impossível identificar o que faz parte do gramado e o que é algum tipo de mato daninho. Lembramos novamente que é necessário ter paciência e minúcia para essa tarefa de combate as ervas daninhas.

Herbicidas jamais
É natural que alguns jardineiros pensem logo em herbicidas para combater as ervas daninhas, porém é importante evitar o uso desse tipo de produto nessas situações. Pense que o seu jardim é um pequeno ecossistema no qual existem plantas, animais e insetos, todos com alguma função importante para que o ecossistema continue funcionando.

Quando um herbicida é aplicado indiscriminadamente nesse ecossistema não ficará restrito somente ao gramado. Lembre-se que o herbicida é um elemento bastante volátil, venenoso e que possui o poder de dizimar vários tipos de gramíneas. Com um herbicida você mira num alvo e acerta vários.

Em muitos casos em que os herbicidas são utilizados é comum que as mudas dos canteiros próximos da região remediada secam e morrem juntamente com os incômodos inços. Sendo assim novamente destacamos que a forma mais eficiente e saudável de remover as ervas daninhas é através da remoção manual.

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Dicas Para a remoção das ervas-daninhas
Quando você resolver se dedicar a tarefa quase ingrata de eliminar as ervas-daninhas descobrirá que algumas delas são mais difíceis de remover do que outras.
* Estolões – As plantas que possuem estolões (que tem rizomas ou “batatinha”) são mais difíceis de remover, tenha paciência.

* Gramíneas Forrageiras – Grande parte das ervas daninhas que invadem o seu jardim são gramíneas forrageiras, ou seja, são semeadas nas pastagens para ser alimento para o gado e o vento faz o trabalho de carregar as sementes que contaminam o seu gramado.

* Retirada de Leivas (Torrões Com Grama) – Quando é feita é a extração de leivas em campos abertos que não foram cultivados acabamos propiciando a disseminação de várias espécies que não foram cultivadas e assim estamos contribuindo para a extração predatória.

Essa é uma prática absolutamente condenável sob o prisma ambiental, pois os espaços que são abertos na terra irão precisar de muito tempo para conseguir ter uma capa nova de vegetação. Fique atento também ao “limpar” terrenos que tenham plantas ruderais, pois isso vai acabar deixando o solo exposto o que pode acabar fazendo com que as plantas o ocupem.

* Rebrote – Uma das partes mais chatas de fazer controle de ervas daninhas é que grande parte dessas plantas surgem devido a rebrote, ou seja, você já cuidou delas, mas assim mesmo algumas sementes permaneceram no local ou foram trazidas pelo vento e promovem o ressurgimento dos inços.

Tenha atenção principalmente em terrenos que foram limpos, pois num espaço em que não existe competição com outras plantas pela luz, pelo solo e pela água será ainda mais fácil de essas plantas se estabelecerem vigorosamente.

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Cuidado com a terra preta
Uma coisa que muitos versados em jardinagem não sabem é que a terra preta comprada em lojas de artigos para jardim pode vir contaminada com diversos tipos de inços. Para eliminar a presença de inços na terra preta é recomendável que ela seja passada pela composteira, pois a alta temperatura faz com que os bulbos e entrenós dos inços não possam sobreviver. Essa terra conhecida como terra preta é retirada da camada superficial dos solos orgânicos e nela ficam sementes e mudas pequenas que com boas condições podem germinar.

Uma boa dica para evitar esse problema é substituir a terra preta por areia de construção no banho de terra pelo qual o jardim precisa passar no começo da primavera. A areia é uma boa opção porque além de preencher os buracos do gramado e promover a aeração do solo não tem a possibilidade de proliferar inços como a terra preta.

Observação
Uma forma assertiva de saber se o seu jardim está passando por uma infestação de ervas daninhas é estar sempre atento as mudanças do cenário. Observar com atenção para identificar a presença de ervas daninhas logo quando elas começam a aparecer faz toda a diferença para evitar uma grande infestação no seu jardim.

Preste atenção a esse detalhe e não tenha mais problemas para manter o seu jardim sempre em ordem.

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Capim-colchão (Digitaria spp.)

Cultivar um jardim ou uma horta requer muitos cuidados específicos e uma atenção especial, principalmente quando estão ameaçados pelas ervas daninhas que teimam em aparecer. Algumas dicas abaixo podem e vão ajudá-los, e muito, a prevenir e remover esses empecilhos que causam grandes transtornos ao jardim.

Saiba o que é erva-daninha e como identificá-la
Erva-daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e momento indesejados, podendo interferir negativamente na agricultura.
Em geral, é conhecida com diferentes sinônimos, que podem ter significado negativo: planta daninha, planta invasora, inço, mato, etc.

Podem também aparecer com significações positivas: planta espontânea, planta indicadora, que sugerem uma certa possibilidade de convivência com as culturas comerciais. Entretanto, essa conceituação pode diferir conforme a ideologia (agricultura convencional e agricultura agroecológica) dos profissionais em ciências agrárias.

As características mais comuns são:
* Crescem rápido: usam uma alta eficiência de água;
* Excelente adaptação climática;
* Apresentam um curto intervalo entre floração e germinação;
* Perenes, geneticamente poliplóides e facultativamente auto compatíveis;
* Apresentam estruturas para dispersão, e germinam em quase todos os substratos úmidos sem uma fertilização específica;
* Alta dormência;
* Alta longevidade;
* Alta produção, produção contínua;
* Considerada como praga.

Tiririca (Cyperus rotundus)

Tipos de ervas-daninhas
As ervas daninhas são classificadas com base no formato das folhas, em seu ciclo de vida e em sua preferência por um clima ou estação.
* – De folhas largas ou gramíneas. As folhas das ervas-daninhas têm uma infinidade de formatos, mas as gramíneas, de folhas estreitas e longas, se distinguem claramente, sendo que todas as demais pertencem ao grupo de folhas largas.
As ervas-daninhas de folhas largas têm sementes com um par de órgãos de armazenamento os quais, após a germinação, se transformam nas primeiras ‘folhas’, na verdade, os cotilédones – daí o outro nome usado com frequência: dicotiledôneas;

* – As gramíneas são monocotiledôneas. Há algumas exceções nas quais uma monocotiledônea incomum pode ter folhas largas, como as ervas daninhas do gênero Commelina, importantes região tropical.
Outra classe semelhante às gramíneas com relativamente poucos membros são os caniços. Elas são importantes porque são difíceis de controlar. Na verdade, a tiririca, junça ou “barba de bode” (Cyperus rotundus) já foi chamada de “pior erva daninha do mundo”.

Saiba mais
* – Tiririca, junça ou “barba de bode”: um caniço perene (Cyperus rotundus). Anuais ou perenes. As anuais germinam, florescem e produzem sementes em uma só estação. As perenes têm órgãos de armazenamento subterrâneos, geralmente rizomas, que possibilitam seu crescimento por muitos anos. Elas podem se reproduzir tanto através de sementes quanto pela extensão do rizoma, do qual crescem plantas filhas. Um terceiro tipo germina em uma estação e floresce na outra. São as chamadas bianuais. O inverno as faz ‘soltar’ um ramo alto florescente;

* – Estação fria ou estação quente, etc. As ervas daninhas evoluíram para crescer melhor em temperaturas, e duração do dia, específicas. Isso tende a definir o tipo de lavoura onde são encontradas e também em que época germinam, por exemplo, anuais de inverno ou anuais de verão. Além disso, em climas tropicais com estações secas e chuvosas, algumas espécies tendem a predominar mais em uma estação do que na outra. A sua doação de pólen é carregada pelo vento, animais e insetos.

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Os principais malefícios pelo crescimento descontrolado das ervas-daninhas
A interferência das ervas-daninhas no jardim ou ares de cultivo reduz a qualidade dos frutos. Deste modo é necessário controlar as plantas daninhas, durante o período crítico, cerca de 2/3 do ciclo de cultura, até que a cultura cubra a superfície do solo, e não sofra interferências negativas.

A necessidade de controle depende basicamente do grau de infestação e agressividade das plantas daninhas. Estas podem amadurecer e aumentar as sementes no solo, a servir de hospedeiras de insetos, pragas, fitopatogénos e nematóides, além de dificultar a colheita.

A incidência de viroses nas culturas tem crescido muito devido á introdução da mosca branca que utiliza as ervas-daninhas como hospedeiras. Devido a esta alarmante incidência, está a necessidade de reforçar e adotar programa de manejo de plantas daninhas.

Como exterminar as ervas-daninhas
O melhor e mais fácil para eliminá-las é retirar à mão usando umas luvas, molhar o solo na noite anterior para amaciar a terra, isolar a erva daninha em uma cama das outras, derramar água quente em cima para matá-la, derramar chá porque em abundância.

Outro método eficaz é usar uma sagadeira de gramado e sagá-las para baixo, aplicar um herbicida ou fazer a emoção mecânica. Se pretender controlar as ervas sem recurso a herbicidas químicos, deve fazer um programa de prevenção e controlo, colocando palhas úmidas nos canteiros e espalhar sementes de relva nos sítios onde a relva é menos abundante.

Corte a relva com frequência, mas não demasiado curta, preferencialmente com 5-7 cm de altura, pois promove um crescimento mais intenso e não dá espaço às ervas daninhas. Por outro lado, cortar o relvado também diminui as ervas daninhas ao remover as flores que espalham as sementes.

A prevenção consiste essencialmente em evitar a disseminação das sementes em áreas infectadas.

Assim se quer ter um jardim livre de ervas daninhas, deve prevenir o aumento de banco de sementes, evitando que as ervas cresçam, além de hospedarem insetos pragas, que infectam outras áreas. Estas são propagadas por água, vento, e plantio que contenha sementes.

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Cuidados específicos
Quando o solo estiver seco não arranque as ervas-daninhas, pois provoca uma perda de umidade. Remova-as com um sacho e pode inclusive, comer em saladas as ervas mais comuns como a erva-formigueira, dente de leão e beldroega. Estas são saborosas e saudáveis.

Para além destes cuidados essenciais convêm ainda fazer sempre uma inspeção do campo regularmente para identificar focos iniciais e adotar medidas de controlo eficazes para erradicá-las.

Pontos positivos
Acredite ou não, as ervas daninhas têm seus pontos positivos. Eles trazem nutrientes das camadas profundas do solo, além disso, as ervas daninhas com raízes fortes deixam outras plantas alimentarem-se nas profundezas do solo. Elas são uma grande adição à pilha de compostagem também.

Alguns tipos de erva-daninhas como a  Portulaca (beldroega), mostarda selvagem, caruru e dente de leão são altamente nutritivas e saborosas, especialmente quando jovens.

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A dioneia é uma planta carnívora que pega e digere presa animal (em geral insetos e aracnídeos). A estrutura de captura é formada por dois lóbulos unidos pela base e presos na ponta de cada uma das folhas. A planta também é conhecida como Vênus papa-moscas.

A planta tem a forma de uma pequena roseta com cerca de quatro a sete folhas, que brotam de um curto caule subterrâneo (Plantas que parecem ter mais folhas geralmente são colônias, formadas por rosetas que se dividiram sob o solo). Cada folha chega a cerca de 3 a 7 cm, dependendo da época do ano: folhas mais longas são geralmente formadas após a floração.

A dioneia é uma das poucas plantas capazes de movimento vegetal, como a Dormideira e Drosera.

O mecanismo pelo qual a armadilha dispara e envolve uma complexa interação entre elasticidade, turgidez e crescimento. Quando aberta, a armadilha é convexa, mas quando ativada, ela se torna côncava. É a rápida alternância desses estados que fecha a armadilha, embora a forma exata como isso ocorre ainda seja mal compreendida.

Quando os pelos de disparo são estimulados, um impulso (envolvendo principalmente íons de cálcio) é gerado, que se propaga através da armadilha e estimula células dos lóbulos e do fulcro entre eles.

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O que esta estimulação faz ainda é objeto de especulação: células nas camadas externas dos lóbulos e do fulcro podem rapidamente secretar prótons em suas paredes celulares, afrouxando-as e permitindo que inchem rapidamente via osmose; ou então células na parede interna da armadilha podem secretar outros íons, permitindo que a água saia em seguida, fazendo tais células entrarem em colapso. Talvez algum, ambos ou nenhum desses mecanismos seja o responsável por fechar a armadilha.

Se a presa for incapaz de escapar, seus movimentos continuarão a estimular os pelos de disparo, o que fará com que a armadilha se feche com mais força, de maneira quase hermética, permitindo então que o processo de digestão comece (na ausência desse estímulo adicional, a armadilha se abre, possivelmente como forma da planta evitar o esforço de digerir uma pedra ou uma presa que escapou).

A digestão é catalisada por enzimas secretadas por glândulas nos lóbulos, e dura aproximadamente 10 dias. Após esse período, a presa está reduzida a um exoesqueleto de quitina. A armadilha então se abre, pronta para ser reutilizada – embora raramente ela vá digerir mais de três insetos antes de ser inutilizada, ficando permanentemente aberta e ocupando-se apenas da fotossíntese.

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O habitat da Dioneia
A dioneia é encontrada em pântanos pobres em nitrogênio no sudeste dos Estados Unidos, principalmente no raio de 160 quilômetros de Wilmington, Carolina do Norte.

Cultivo
As dioneias são plantas populares, apesar da sua reputação de ser ‘difícil’. Muito dessa reputação se deve ao tratamento incorreto dado às plantas pelos vendedores (ou a manipulação por vários curiosos, que frequentemente ativam as armadilhas), o que resulta em uma planta doente já na ocasião da compra.

Embora um terrário seja o ambiente ideal para cultivo, as dioneias podem ser criadas em uma jardineira, contanto que alguns requisitos sejam atendidos.

O solo ideal é uma mistura de areia e esfagno, ou musgo esfagno apenas. O pH do solo deve estar entre 4.0 a 4.5.

Elas crescem com ao menos algumas horas de luz solar direta diariamente. Entretanto, sol forte combinado com baixa umidade pode matar mudas recém-cultivadas. Luz insuficiente pode levar a folhas compridas e moles, sem a coloração vermelha no interior das armadilhas.

As dioneias não devem ser regadas com água de torneira; os sais acumulados são fatais para a maioria das plantas carnívoras – dioneia inclusive. Água destilada, água pura da chuva ou água artificialmente tratada com ácido sulfúrico deve ser usada em seu lugar. O solo deve ser mantido úmido (e a umidade alta) constantemente, pondo o vaso em um vaso com água. Não há perigo de afogar a planta, sabe-se inclusive que as dioneias inclusive sobrevivem várias semanas sob a água.

Alguns horticultores tentam administrar pequenas quantidades de fertilizante às dioneias, na folhagem – geralmente fertilizante para orquídeas, usando um cotonete para aplicar soluções diluídas. Principiantes, entretanto, e aqueles sem plantas “descartáveis”, devem preferencialmente evitar fertilizantes em favor de insetos vivos.

Cultivadores em potencial devem resistir a tentação de ativar as armadilhas manualmente, seja cutucando ou as alimentando com coisas como carne, por exemplo, que fará com que a armadilha apodreça devido ao alto conteúdo de gordura.

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As dioneias são capazes de caçar seu próprio alimento, não é necessário alimentá-las manualmente. A planta não precisa de insetos para se desenvolver, e pode sobreviver sem eles, se necessário.

Se, por alguma razão, o dono quiser alimentar a planta manualmente, um inseto de cerca de 1/3 do tamanho da armadilha será suficiente. Algas crescendo perto da planta indicam alimentação em excesso.

Dioneias saudáveis produzirão um talo com flores na primavera. Entretanto, é aconselhável retirá-los antes de florescer, pois isto consome grande parte das forças da planta, e reduz a taxa de crescimento de novas folhas.

No inverno, as dioneias entram em dormência, o que pode tornar seu cultivo problemático em áreas tropicais. Nesta época do ano as folhas ficam mais fracas, o crescimento diminui, e as folhas podem chegar a ficar pretas e secar.

As plantas podem ser propagadas por sementes, embora a maturação das mudas assim obtidas possa levar anos. É mais prático propagá-las por divisão da roseta ou folhas (que devem ser retiradas com a parte branca do caule) durante a primavera.

É provável que as dioneias estejam entre as plantas mais diferentes que existem. Com suas “garras dentudas” e tendência de capturar presas vivas, elas são difíceis de ignorar. Estas plantas são também uma adição atraente e assustadora para qualquer quintal, parapeito ou jardim. Com um pouco de pesquisa e um terno amor e carinho, você também pode plantar sua própria planta bonita e bizarra.

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Plantando sua dioneia
Uma dioneia deve, preferencialmente, ser cultivada em um vaso. Esta é uma boa planta para se ter em casa, embora necessite de cuidados especiais.

O vaso deve então ser mantido em lugar fresco e apenas úmido. É possível também colocar o vaso em um saco plástico e deixá-lo na geladeira, começando no período de outono. Se tudo for feito corretamente, a planta começará a crescer novamente na primavera, com folhas cada vez maiores e mais fortes.

Compre sua dioneia
Estas plantas são comuns o bastante que você pode encontrá-las até em supermercados ou lojas de jardinagem, mas se você quiser uma planta mais velha ou mais resistente a doenças, procure um viveiro confiável que venda dioneias.

Também existem sites que se especializam em plantas carnívoras. Embora nesses sites você não possa escolher a planta específica que você prefere, eles poderão te enviar uma dioneia, além de fornecer informações sobre sua planta.

Escolha seu vaso
Dioneias têm raízes relativamente longas, então elas preferem vasos fundos. Em geral, um vaso que dê à sua planta 10 cm de espaço de crescimento para a raiz é bom. Suas raízes também são sensíveis às mudanças de temperatura, então um vaso isotérmico é ideal. Embora vasos plásticos funcionem, você realmente deve considerar procurar vasos isotérmicos em lojas locais de jardinagem.

Tendo dito tudo isso, dioneias não são muito exigentes em relação aos seus vasos. Você pode usar um terrário de verdade, um vaso de vidro (acrílico), um aquário velho ou um aquário de vidro redondo grande. As raízes só precisam de espaço para crescer.

É importante que você dê à sua planta o solo que ela quer
Como já foi mencionado, a dioneia é nativa por esta razão dos brejos e pântanos das Carolinas do Norte e do Sul, por esta razão, elas gostam de umidade alta e solo úmido, pobre e ácido. Este solo pode ser imitado misturando partes iguais de turfa e perlita. Nunca use areia de praia, que é muito salgada. Perlita é um tipo de obsidiana hidratada que se parece com pequenos pedaços de areia branca. A perlita ajuda as plantas em vasos a reterem umidade.

Outra combinação de mistura que alguns criadores de dioneias gostam é cinco partes de musgo de turfa, três partes de areia de sílica e duas partes de perlite. Areia de sílica ajuda a aeração e tanto a areia de sílica (que é o quartzo) quanto a perlita não liberam minerais no solo, o que é bom para as plantas carnívoras.

Não use terra para vaso normal, pois este tipo de terra vai matar a planta queimando suas raízes. Deve-se também evitar fertilizar a dioneia, pois fertilizantes também podem queimar as raízes, matando a planta. Não utilize qualquer tipo de solo enriquecido, pois eles contêm fertilizantes.

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Escolha um lugar para deixar a sua planta
As dioneias gostam da luz do sol direta. Durante o período de crescimento, elas precisam de 12 horas de luz para poder fazer a fotossíntese corretamente. Pelo menos quatro dessas horas devem ser de luz solar direta. Não se esqueça de que quanto mais luz solar direta sua planta receber, mais saudável ela será.

Se está pensando em deixar a sua planta dentro de casa, será necessáreio colocá-la em uma janela virada para o leste, oeste ou sul. A planta deve receber no mínimo quatro horas de luz solar direta por dia. Pode-se também criar a planta em um terrário com uma “luz para plantas” ou luz fluorescente por perto. O mais perto que a planta ficar da luz, o mais saudável ela será.

Uma maneira mais fácil de garantir que a planta receba a quantidade de luz necessária é colocando-a ao ar livre (ou cultivando-a no jardim). Apenas certifique-se de colocar a planta onde ela receberá luz solar direta.

Cuidados durante o período de crescimento
Saiba quando ocorre o período de crescimento da sua planta
De abril a outubro ou sempre que você fizer sua planta pensar que é primavera, ela precisa de muita água e sol. O período de crescimento é quando sua planta estará em plena atividade, capturando “presas”, fazendo fotossíntese e produzindo flores.

Você deve sempre usar apenas água pura. Água destilada, deionizada e água da chuva são opções viáveis. Água da torneira contém substâncias como cloro, sódio e enxofre (entre outras) que vão se acumular no solo da sua planta ao longo do tempo, causando doenças e, eventualmente, matarão a planta.

Você pode usar água da torneira, se medir a água com um medidor de TDS (sólidos totais dissolvidos). A água tem que possuir menos de 50 partes por milhão (ppm) do medidor de TDS para que seja segura para sua planta.

Dê à planta a quantidade de água que ela precisa
Durante o período de crescimento, a o solo da sua planta nunca deve estar completamente seco. Tente fazer a manutenção do ambiente da planta, para que esteja sempre úmido ao toque (e não encharcado).

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Há duas maneiras de regar a planta, cada uma com seus próprios benefícios:
- Método com Bandeja: O método de rega com bandeja é o melhor método para uma planta em crescimento que está em contato direto com a luz solar. A planta deve estar em um vaso que tenha furos de drenagem no fundo. Coloque o vaso em uma bandeja cheia de água. O solo da planta irá absorver a água, dando à planta toda a água que ela precisa. Entretanto, lembre-se que se o vaso for relativamente raso (13 cm) este método poderá ser prejudicial para a planta, porque as raízes também podem ficar rodeadas de água, causando o crescimento de fungos ou bactérias.

- Método com Regador: É assim que a maioria das plantas é regada. É derramado ou borrifado água no solo em torno da planta e deixa a água escorrer para o fundo do vaso. O solo da planta deve estar sempre úmido, mas não molhado. Isso significa regar a planta de duas a cinco vezes durante o período de crescimento.

Os cuidados durante o período de latência
Entre novembro e março sua planta irá passar por uma fase de latência. O estado de latência é quando a planta para de produzir flores ou de crescer. Muitas dioneias morrem durante o período de latência, porque as pessoas continuam a cuidar delas como se fosse o período de crescimento normal.

Você não deve usar o método de rega com bandeja quando a planta estiver em latência. Em vez disso, regue a planta à mão. Enquanto dioneias em crescimento precisam de muita água, essa necessidade é reduzida durante o período de latência. A maioria das dioneias só precisa ser regada a cada 10 ou 14 dias. O solo deve tornar-se muito mais seco (embora nunca totalmente seco). O solo diretamente em torno da base e das raízes deve ficar ligeiramente úmido, enquanto o resto do solo fica seco. Regue a planta normalmente, certificando-se de regar tudo completamente.

Quando for regar a planta, faça-o de manhã para que ela tenha o dia inteiro para secar um pouco antes de a temperatura ficar mais fresca à noite.

Não regue a planta em excesso, regue apenas quando o solo começar a parecer seco ao redor da base da planta. Se der muita água para a planta, pode ocorrer o crescimento de bactérias e fungos.

Embora possa parecer que a planta não faz absolutamente nada no período de latência, dioneias, na verdade, continuarão a fazer a fotossíntese durante esse período. Portanto, a planta ainda deve ficar exposta à luz solar. Se possível, traga-a para dentro de casa e coloque-a debaixo de uma forte luz artificial durante o período de latência.

O que você irá fazer vai depender do clima da sua região e se você está criando suas plantas fora ou dentro de casa. Se você está criando ela ao ar livre, você tem duas opções:
* Se você está criando a planta ao ar livre e vive em um clima que permanece relativamente quente (onde a temperatura geralmente nunca fica abaixo de -12°C), então pode deixá-la no lado de fora o ano todo, sem proteção.

* Se você está criando uma planta ao ar livre, onde o clima é mais frio e, ocasionalmente, cai geada ou neve, você deve plantar sua dioneia no chão durante o inverno (os vasos absorvem a temperatura do ar ao seu redor). Plante-as em um jardim de pântano ou em solo bom para dioneias. Você também deve cobrir suas plantas com adubo ou folhas para mantê-las seguras do mau tempo.

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Outros cuidados básicos
Na verdade, dioneias recebem a maior parte de seus nutrientes do sol, através do processo de fotossíntese. No entanto, quando elas estão ao ar livre, eles realmente pegam insetos (e, ocasionalmente, pequenos animais como rãs) que fornecem nutrientes que farão com que a planta fique mais saudável.

Tenha em mente que a boca não fecha a menos que o item que ela pegou esteja se movendo. Isto significa que você deve alimentar sua dioneia com presas vivas, como moscas e larvas de farinha.

Uma dica útil quando for usar presas vivas é colocar a presa no congelador por alguns minutos, para que ela se torne muito lenta. Você deve dar apenas uma ou duas presas para a sua dioneia de cada vez e somente quando a planta estiver saudável e forte.

Se você decidir dar um inseto morto à sua planta, você deve colocar o inseto na boca e, em seguida, esfregar suavemente a boca a cada 20 ou 30 minutos até que ela feche totalmente. Esfregar a boca a faz pensar que a coisa que ela pegou está se movendo.

Não alimente sua planta com comidas “exóticas” como pedaços de hambúrguer ou bolo. Isto provavelmente vai matar a planta, especialmente se você der carne, pois a planta terá uma reação negativa à gordura.

Cuidar da aparência da sua planta ajuda a mantê-la saudável. Folhas mortas podem impedir que o sol chegue às folhas jovens, que precisam de luz para crescer. As folhas da sua planta vão ficar marrons ao morrerem. Estas são as folhas que você deve cortar. Você pode cortá-las quando elas ficam marrons usando tesouras pequenas. Certifique-se de não cortar folhas que ainda estejam parcialmente verdes. Estas folhas ainda podem fotossintetizar.

Conforme as folhas se tornam marrom, elas enfraquecem e caem da planta. Na maioria das vezes, você deve conseguir simplesmente puxá-las para fora da planta. Para as mais duras, tesouras de costura cortam bem. Você também deve estar ciente de que folhas de dioneias tendem a morrer em grupos.

Replante sua dioneia
Se você notar que sua planta parece estar apertada no vaso, que ela se dividiu em duas (ou mais) plantas, ou que ela resseca muito rápido, é hora de replantar a sua dioneia. Esse procedimento é igual a plantar no vaso original. Certifique-se de usar a composição correta de solo.

Tente não tocar a boca da sua planta
Desencadear o fechamento da sua planta, quando não há nada em sua boca, é um desperdício desnecessário da energia dela. Embora não seja errado esfregar suavemente a parte exterior da boca após alimentá-la com um inseto, você deve limitar os carinhos que faz na planta. Nunca coloque nada dentro das bocas, exceto insetos.

Importante saber
Nunca regue suas plantas em excesso. Se elas ficarem alagadas, pode crescer mofo, que pode facilmente matar a planta.

Não jogue sua planta fora porque, de repente, parece que ela “morreu” durante o outono e o inverno. Ela está simplesmente dormente e vai crescer novamente na primavera.

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As plantas carnívoras sempre despertaram o interesse do público em geral, acendendo a imaginação das pessoas, devido à sua natureza exótica quando comparada com os demais membros do reino vegetal.

Em primeiro lugar, é preciso dizer que elas não são monstros de casas mal-assombradas, nem devoradoras de exploradores inocentes perdidos em florestas tropicais africanas. Pelo contrário, na maioria são plantas pequenas e delicadas que capturam pequenos insetos ou animais aquáticos microscópicos.

Sua beleza exótica engana muitas pessoas, levando-as a crer que suas folhas, altamente especializadas, são flores – mais ainda, nem se apercebem de que elas são carnívoras. Portanto, a menos que você tenha o tamanho de um inseto, elas lhe são perfeitamente inofensivas.

Para que uma planta possa ser considerada carnívora, é preciso que ela tenha a capacidade de: atrair, prender e digerir formas de vida animais.

A grande maioria das flores tem a capacidade de atrair insetos para fins de polinização, algumas chegam até a prendê-los para garantir a polinização; exemplos destas são o papo-de-peru e algumas orquídeas. Mas não os digerem, portanto não são carnívoras verdadeiras.

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O que elas “comem”?
Com frequência encontra-se na literatura o nome “insetívora” para estas plantas, mas tal termo não é correto. Insetos podem ser o principal elemento de seu cardápio, mas a dieta pode ser bem variada, incluindo desde organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos), artrópodes em geral (insetos, aranhas e centopéias), e ocasionalmente pequenos vertebrados, como sapos, pássaros e roedores.

Na verdade supõe-se que os vertebrados tornam-se presas acidentalmente, quando procurando por insetos presos nas armadilhas, em busca de alimento, os mais debilitados não conseguem escapar, e acabam passando de predador à presa.

Como capturam suas presas?
Inicialmente, elas precisam de algum mecanismo para atrair as presas às suas armadilhas. Muitas carnívoras atraem-nas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com vívidas cores e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores. Mais ainda, a luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem ou pelo revestimento externo das folhas de certas bromélias também atrai insetos voadores.

Há vários tipos de armadilhas utilizadas pelas plantas carnívoras para capturar suas presas:
(1) armadilhas tipo “jaula”,
(2) armadilhas de sucção,
(3) folhas colantes,
(4) ascídios.

As armadilhas “jaula” são as mais famosas por serem a própria representação da ação carnívora por meio de vegetais. As folhas são modificadas em duas metades com gatilhos no interior. Quando os gatilhos são tocados por presas potenciais, as metades da folha se fecham em incríveis frações de segundo, esmagando a presa e digerindo-a.

carnívora Darlingtonia californica

Armadilhas de sucção consistem de pequenas vesículas, cada qual com uma diminuta entrada cercada por gatilhos que, quando estimulados, provocam a abertura desta entrada. Devido à diferença de pressão entre o interior e o exterior da vesícula, quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho.

Armadilhas do tipo folhas colantes são as mais simples, e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria, pequenos insetos voadores.

Ascídios são folhas altamente especializadas, inchadas e ocas como se fossem urnas, com uma entrada no topo e líquido digestivo no interior, como se fossem urnas, com uma entrada no topo e líquido digestivo no interior.

Estão presentes em algumas famílias sem parentesco próximo : Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepentes e, Sarracenia etc. Capturam desde pequenos vertebrados até diminutos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, aonde se afogam e são digeridas; seus restos se acumulam no fundo, às vezes enchendo a armadilha até o topo.

Heliamphora

Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo todo (exceto a Antártida). Podem ser encontradas em regiões desde as quentes e úmidas florestas tropicais, até as tundras gélidas da Sibéria, ou os desertos esturricantes da Austrália.

No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes (exceto pela Austrália, o Brasil é o país que mais tem espécies carnívoras no mundo). Elas crescem principalmente nas serras e chapadas, e podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.

Habitat
As plantas carnívoras crescem em solos pobres de nutrientes. A maioria, em solos encharcados (como brejos), de pH baixo (ácido), às vezes pedregosos. A falta de nutrientes, especialmente o nitrogênio, é um fator crítico que limita o crescimento das plantas de maneira geral.

Este problema foi resolvido pelas primeiras plantas carnívoras que surgiram na Terra, ao desenvolverem métodos para aprisionar e digerir animais e assim utilizarem-se de suas proteínas (ricas em nitrogênio) como fonte de nutrientes. Como sugerem fósseis de pólen, isso foi há cerca de 65 milhões de anos – na época dos dinossauros.

Mas vamos falar especificamente das plantas carnívoras do gênero Ascídios ou Planta-jarro. Elas  são capazes de usar suas folhas em forma de tubo para capturar e digerir insetos. Os insetos são atraídos por um néctar doce e também por atrações visuais.

Dentro do tubo é sempre muito escorregadio para o inseto sair. Quando eles caem dentro da piscina de água lá dentro, eles são digeridos pelas enzimas ou bactérias. A razão pela qual estas plantas criaram este método de nutrição se deve ao fato que em seus solos nativos faltavam minerais ou estes eram muito ácidos. Este método possibilitou que elas compensassem isso conseguindo os nutrientes dos insetos.

Sarracenia

Mas saibam que é possível cultivar estas plantas fascinantes em casa: apenas siga os passos.

Em primeiro lugar, pesquise sobre as exigências de cada espécie. Plantas carnívoras desse tipo podem ser encontradas por todo o mundo, então as exigências para cultivá-las variam de acordo com a região de origem. Leiam alguns livros de qualidade sobre o assunto para ter um entendimento sólido das plantas e suas necessidades.

Segue uma visão geral breve dos diferentes tipos de plantas carnívoras de jarro:
* Nepenthes, copos de macaco – Existem cerca de 120 espécies no gênero Nepenthes e elas crescem nos trópicos do Velho Mundo (principalmente no arquipélago malaio). Muitas destas espécies requerem alta umidade, muita água e níveis de moderados a altos de luz (semelhante às orquídeas). Estas não são plantas “iniciantes” das mais ideais.

* Sarraceniaceae – Esta família cresce no Novo Mundo e pode ser dividida em três gêneros (grupos de espécies):

* Sarracenia – Todas as plantas desta espécie crescem na América do Norte. Requerem um verão e inverno distintos, luz solar forte direta e muita água.

* Darlingtonia -
Estas espécies estão limitadas aos estados americanos do Oregon e norte da Califórnia e são difíceis de cultivar. As raízes precisam ser mantidas mais frias do que o resto das plantas porque elas crescem em ambientes com água corrente fria.

* Heliamphora – Estas espécies são nativas da América do Sul. Elas também são difíceis de cultivar.

* Cephalotus – Só há uma espécie neste gênero (Cephalotus folicularis) e pode ser cultivada como qualquer outra planta subtropical.

* Bromeliaceae – Esta é a mesma família dos abacaxis. Acredita-se que uma ou duas espécies desta família são carnívoras. Elas não geram o formato característico de jarro.

Cephalotus

Assim que tiver decidido quais espécies você está melhor preparado para cultivar, comece a procurar por uma fonte. A melhor hipótese é que você encontre uma estufa de boa reputação e compre uma planta carnívora ascídio de lá. Peça mais algumas dicas aos assistentes de como cultivar aquela espécie em particular.

É possível comprar online, mas as plantas podem ser danificadas e morrer durante o envio. Embora seja possível cultivá-las a partir de sementes ou mudas, não se aconselha tal medida para iniciantes.

As temperaturas ideais para o cultivo dessas plantas variam de 15ºC a 29ºC. A linda coloração das plantas carnívoras ascídios serão muito mais intensas se elas receberem pelo menos algumas horas da luz do sol, mas crescerão razoavelmente bem na sombra parcial. A maioria das pessoas cultiva estas plantas em ambiente de estufa ou em um terrário.

Você pode fazer uma versão barata usando um pires e uma garrafa pet; corte a parte de cima da garrafa e coloque sobre a planta no pires. O jardim só vai ser adequado se replicar o ambiente exato onde estas plantas crescem naturalmente.

pinguiculas mexicanas

A iluminação inadequada é uma causa comum de morte de plantas carnívoras ascídios em ambiente caseiro. Se você não tem uma estufa ou lugar úmido e ensolarado para as plantas, considere o uso de iluminação artificial.

Ilumine com várias lâmpadas fluorescentes brancas frias ou mornas, colocadas a 30 cm da planta. Apenas coloque plantas carnívoras ascídios mais resistentes no peitoril da janela, e mesmo assim somente se tiver luz solar e umidade adequada. Embora banheiros sejam maravilhosamente úmidos, suas janelas são normalmente escuras demais para prover a quantidade de luz necessária para a planta.

As plantas mais resistentes incluem as Droseras, Utricularias, e Pinguiculas. A Vênus papa-moscas provavelmente não vai gostar de estar situado no parapeito da janela. Cuidado, pois ar condicionado deixa o cômodo muito seco para plantas carnívoras de jarro.

Depois de situar a planta apropriadamente, encha o jarro da planta com 1,2 cm a 2 cm de água para manter a umidade interna. Durante a viagem, o fluido já presente nos jarros pode sair de dentro dele às vezes. Se os jarros secarem, a planta pode morrer.

Providencie um solo bem drenado. Um bom solo é aquele composto de uma mistura de musgo e perlite ou a combinação de musgo do gênero esfagno, carvão e casca de orquídea. No entanto, o tipo de solo e as proporções devem ser pesquisados com muito cuidado para a espécie de planta que você tem.

Se sua planta carnívora ascídio não gostar do solo, ela não vai crescer e vai morrer. Não use substrato ou fertilizantes – plantas deste tipo estão preparadas para o solo pobre e o solo rico vai sobrecarregá-las.

Drosera_derbyensis

Mantenha o solo muito molhado durante o período vegetativo. Um vaso drenado deve conter 2,5 cm de água parada. Não deixe as plantas secarem completamente. Certifique-se de que a água que você usa é da chuva ou destilada, com baixos níveis de sais. Arejar a água antes de regar a planta pode ajudar ela a crescer. Para arejar a água, encha um recipiente até a metade com água e agite-o vigorosamente.

Mantenha o habitat úmido. Plantas carnívoras de jarro podem tolerar baixa umidade, mas elas normalmente param de produzir os jarros se a umidade for inadequada. Cerca de 35% de umidade está bom para as plantas. Estufas e terrários podem fornecer a umidade necessária, mas garanta uma ventilação apropriada para que o ar não superaqueça ou fique estagnado.

Alimente a planta. Se estas plantas estiverem crescendo em algum lugar sem acesso aos insetos por um período extenso de tempo, você pode dar alguns insetos pequenos, como uma mosca ou uma barata para uma planta adulta. No entanto, isto normalmente não é necessário.

Muitas espécies se beneficiam de uma pequena quantidade de um fertilizante solúvel adicionado ao jarro (por exemplo, um fertilizante para plantas de solos ácidos misturado com 1/8 de uma colher de chá por quarto de água). Coloque esta solução nas plantas até que 3/4 delas estejam preenchidos.

Mantenha o bem-estar da planta. Além de regar, manter a planta em boa forma requer que você assegure que ela tenha espaço para crescer e que seja protegida:
* Tire todas as folhas mortas com tesouras quando o período de dormência começar. O período de dormência varia por espécie, mas normalmente é de 3 a 5 meses durante o inverno. Durante este tempo, elas devem ser mantidas mais frias e mais secas do que o normal.

* Proteja as plantas carnívoras que estão do lado fora. Deixe qualquer planta carnívora ascídio no vaso ou providencie uma camada grossa de súber e cubra com plástico ou um recipiente em zonas de rusticidade seis a oito durante os meses de inverno quando deixadas do lado de fora.

* Divida a planta e mude o vaso quando ela sair da dormência antes do crescimento rápido das novas plantas e iniciar o ciclo de novo. As plantas carnívoras de jarro pode viver por vários anos se forem bem cuidadas.

Sarracenia flava

Importante saber
* Plantas carnívoras ascídios tropicais como as Nepenthes ou copo de macaco precisam de uma estufa para crescerem adequadamente. Uma estufa onde se cultiva orquídeas produz o ambiente certo para as Nepenthes.

* Plantas carnívoras de jarro podem ser dividias e replantadas quando elas estiverem fora do período de dormência, mas isto deve ser feito antes que o novo crescimento comece.

* Para melhores resultados, apenas compre plantas cultivadas em viveiros. Contate seu viveiro local para saber da disponibilidade ou compre de fornecedores de plantas carnívoras na internet.

* Se estiver cultivando a planta dentro de casa, coloque-a numa janela que dê para o sul ou forneça de 12 a 14 horas de luz artificial.

* Caso cultive ela no vaso, mova-a para o porão ou outro lugar frio durante os períodos de dormência em áreas frias e mantenha o solo úmido. As melhores temperaturas estão em torno de 4°C durante este período de três a quatro meses.

Avisos
*
Não use substrato – ele vai matar a planta.
* Nunca deixe o solo secar, mantenha a água no pires mesmo no período de dormência.
* As plantas carnívoras ascídios variam em altura de 10 cm (Sarracenia psittacina) a mais de 1 m (Sarracenia flava). Tenha cuidado ao escolher a variedade mais adequada às suas exigências.
* Use apenas água da chuva ou água destilada para regar suas plantas carnívoras.
* Plantas carnívoras de jarro no vaso podem ser cultivadas do lado de fora durante o período vegetativo. Elas vão ficar dormentes durante o inverno. As plantas que são tropicais não aguentam temperaturas congelantes. As que forem da América do Norte podem ser deixadas do lado de fora de acordo com a zona de crescimento.
* Nunca fertilize uma planta carnívora deste tipo; ele adquire seus nutrientes dos insetos que captura. Se estiver alimentando com insetos, mantenha isto no mínimo porque muitos insetos podem fazer com que a planta murche e morra.

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