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Posts para categoria ‘Plantas Carnívoras e Daninhas’

nepenthesPlanta carnívora gigante das Filipinas

Esta planta foi descoberta na região central das Filipinas durante uma expedição científica.

É uma nova espécie de planta carnívora gigante, que é capaz de prender e devorar pequenos redores e insetos, ela pode atingir até 1,5 m de altura. Seu nome científico é Nepenthes attenboroughii .

Esta espécie está entre as maiores plantas carnívoras conhecidas e produz armadilhas espetaculares, são capazes de aprisionar insetos mas também pequenos roedores.

Em 2000 alguns missionários que tentavam escalar o Monte Vitória, nas Filipinas, avistaram esta planta.

A descrição que fizeram desta planta despertou interesse de alguns botânicos alemães que decidiram montar uma expedição para ver se encontravam novas espécies.

A descoberta da grande planta carnívora aconteceu, em 2007 próxima ao pico do Monte Victoria, a mais ou menos 1,6 mil metros de altitude, entre algumas pedras.

plantas carnívoras

Tipos de armadilhas

* Armadilhas de “sucção” – são utilizadas por todas as espécies de Utricularia, pois elas vivem submersas em água doce ou brejos. Essas espécies possuem pequenas bolsas (utrículos), cada qual com uma minúscula entrada cercada por gatilhos que quando estimulados provocam a abertura dessa entrada. Em razão da diferença de pressão entre o interior e o exterior da bolsa quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho.

* Armadilhas do tipo “folhas colantes” – são as mais simples e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria das vezes, pequenos insetos voadores. Esse tipo de armadilha é encontrado em Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum. Dentre estas, a Drosera apresenta movimento nas glândulas, às vezes na folha toda, enrolando-se sobre a presa para colocar mais superfície em contato com ela, de forma a ajudar a digestão e a subseqüente absorção. Com folhas de 2 a 35 centímetros, com longos pêlos glandulares, semelhantes a tentáculos que segregam líquido pegajoso, brilhante e com odor de néctar, elas se curvam para prender os insetos e raramente reagem a um movimento que não seja o de uma presa em potencial. Quanto mais o inseto se debate, mais preso fica pelo líquido viscoso, que contém as enzimas digestivas. Os nutrientes do animal são absorvidos em cerca de 5 dias. Após isso, a folha se desenrola, pronta para nova captura.

* “Ascídios” – são folhas altamente especializadas, inchadas e ocas, que se parecem urnas ou jarras, com uma entrada no topo e um líquido digestivo no interior. Também podem estar presentes em algumas famílias sem parentesco próximo: Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, etc. Capturam desde pequenos vertebrados até minúsculos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, ali se afogam e são digeridas. Seus restos se acumulam no fundo, às vezes enchendo a armadilha até o topo! A Darlingtonia, por exemplo, é popularmente chamada de planta-jarra. As folhas, inicialmente delgadas, adquirem forma tubular. As maiores chegam até 90 centímetros de comprimento, assumindo finalmente o aspecto de jarra, com ápice alargado. A jarra é provida de nervuras vermelhas e funciona como armadilha. Os insetos caem no líquido que se acumula no interior da urna em função da cera adesiva que existe na parede interna da parte superior da jarra. Esta espécie é encontrada normalmente em barrancos úmidos e nas margens dos rios. Sua principal característica é o fato de usar bactérias para fazer a digestão dos insetos que aprisiona.

Drosera Binata

Essas plantas carnívoras são encontradas primeiramente em pântanos arenosos e outros lugares molhados da Austrália, Tasmânia, Nova Zelândia do sul e oriental.

Possuem folhas bifurcadas / múltiplas cobertas por tentáculos glandulares coloridos que secretam uma substância pegajosa na forma de pequenas gotículas brilhantes.

Estas gotículas atraem insetos com seu brilho e estes insetos ao pousarem ficam presos às folhas e ao tentarem se escapar ficam grudados em mais tentáculos.

Algumas enrolam suas folhas sobre o inseto para ter maior superfície em contato.

Estando o inseto preso imediatamente a planta começa a secretar suas enzimas. Capturam diversos tipos de insetos tais como moscas, formigas, mosquitos entre outros. Não representa perigo para pessoas ou animais domésticos.

Planta não venenosa.


nepentes

Cultivo: Por ser este um gênero com tantas espécies, nem todas obedecem às mesmas regras. O que vale para todas, no entanto, é a necessidade de um alto teor de umidade, algo em torno de 75% ou mais (para que os “jarros” sejam formados), tornando-as ideais para terrários (ao menos, elas são bem resistentes contra os fungos). Algumas espécies, as mais fáceis (N.alata, N. gracilis, N. mirabilis, etc), não necessitam de tanta umidade.

Para aumentar a umidade não coloque os vasos sobre pratos com água, pois as raízes logo apodrecerão se tal for feito (o recomendado é deixá-las em vasos pendurados, para que o excesso de água escorra). Proteja a planta de ventos, e, se possível, borrife-a com água todo dia. Mantida uma alta taxa de umidade, as regas não precisam ser feitas com muita frequência.

O substrato precisa ser bem “arejado”, para tal, adicione uma boa porcentagem de areia. Proteja as plantas de luz muito forte; caso deseje deixá-las ao sol, que seja por apenas poucas horas do dia. Tais plantas não passam exatamente por um período de dormência, mas o crescimento é retardado no inverno.

Quanto à temperatura, as espécies de pequenas altitudes (consideradas mais fáceis) devem ser submetidas à faixa de 21 a 29ºC; as de grandes altitudes, à faixa de 10 a 20ºC, para melhor desenvolvimento (ou, se não for possível fornecer baixas temperaturas de dia, pelo menos à noite tal exigência deve ser fornecida, já que temperaturas menores à noite são essenciais para essas plantas). Espécies como N. alata, N. maxima, entre outras, podem ser submetidas à faixa de 10 a 29ºC, pois são encontradas desde o nível do mar até mais de 2000m.

Ao replantar, tome cuidado para não danificar as raízes, pois estas são muito frágeis. A propagação pode ser realizada via sementes (embora possa ser difícil conseguir um espécime macho e um fêmea florescendo ao mesmo tempo), ou por estacas (mantenha alta umidade para maior taxa de sucesso).