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Posts para categoria ‘Plantas aquáticas’

As plantas aquáticas causam um efeito deslumbrante em qualquer lago e isso acontece devido à diversidade e beleza das plantas existentes. Saibam quais são as principais plantas aquáticas, como cuidar delas e decore o seu lago a preceito.

A plantação de plantas aquáticas
A plantação de plantas aquáticas é semelhante a outras formas de plantação de flores ou vegetais no seu jardim. É necessário ter em consideração a terra onde as vai plantar, escolher os vasos mais adequados, utilizar as técnicas de plantação mais apropriadas, os melhores fertilizantes e, acima de tudo, realizar uma ótima manutenção para cuidar delas da melhor maneira possível. Para cuidar das suas plantas aquáticas e para obter os melhores resultados da sua plantação, é fundamental conhecer quais são as principais plantas aquáticas e em que grupos elas se encontram divididas.

As principais plantas aquáticas
Existem vários tipos de plantas aquáticas e estas podem ser divididas em grupos distintos. São eles:

Os lírios de águas tropicais
Existem várias plantas aquáticas que pertencem à classe dos lírios de água tropicais. Das mais importantes, destacam-se as seguintes:

PanamaPacific
* Panama Pacific: este é um lírio vivíparo que tem flores violetas e roxas;

August Koch
* August Koch: este é um lírio que apresenta flores azuis e estas, por sua vez, têm uma fragrância muito agradável;

shirleyBryne
* Shirley Bryne: esta flor é um lírio vivíparo que tem uma tonalidade cor-de-rosa escura.

Como cuidar dos lírios de águas tropicais
Independentemente do tipo de lírio de água tropical que escolher para decorar o seu lago, deve ter em atenção que para ele crescer e florir corretamente, é necessário cumprir com os aspetos seguintes:

Plantar os lírios de águas tropicais: Os lírios de água tropical devem ser plantados no final da Primavera ou no início do Outono, uma vez que se dão melhor com as temperaturas amenas, nomeadamente entre os 5 e os 25ºC. É fundamental plantar os lírios de água tropicais em vasos que tenham pelo menos 25 cm de diâmetro (um vaso de tamanho menor) resulta com uma planta mais pequena).

Utilizar a terra mais apropriada: Os lírios de água tropical precisam ser colocados numa terra argilosa pesada, uma vez que este tipo de solo apresenta todos os nutrientes necessários para que as plantas tenham um crescimento saudável e sustentado. Pode utilizar todo o tipo de fertilizantes orgânicos para que a terra fique o mais fértil possível.

Plantar os tubérculos na terra: O tubérculo do lírio deve ser colocado na vertical, com as raízes enterradas delicadamente no solo, o que vai facilitar o seu florescimento.

Colocar a areia no vaso do lírio: A colocação de areia num vaso é de extrema importância, uma vez que vai impedir que a terra saia do vaso. Contudo, deve manter a areia a mais afastada possível da coroa do tubérculo do lírio para não prejudicar o seu crescimento.

Baixar a planta na água: Inicialmente, os lírios de águas tropicais devem ser colocados a uma profundidade de 15 cm e, à medida que forem crescendo, podem ser baixados até aos 30 cm.

Os lírios de águas resistentes
Existem vários tipos de plantas aquáticas que pertencem à categoria dos lírios de água resistentes. Evidenciam-se as seguintes:

Comanche
* Comanche: este lírio tem flores amarelas e apresenta uma época longa de florescimento;

James Brydon 2
* James Brydon: estes lírios têm um tamanho médio, uma cor vermelha escura e umas folhas em tons bronzeados;

texas-dawn
* Texas Dawn: é um lírio amarelo que apresenta folhas com tons avermelhados e acastanhados;

charlene-strawn
* Charlene Strawn: é um lírio amarelo de médias e longas dimensões e é uma excelente opção para a decoração de um lago.

Como tratar dos lírios de águas resistentes
Os lírios de águas resistentes são plantados da mesma maneira que os lírios tropicais e utilizam o mesmo tipo de terra e fertilizantes. Em todo o caso, existem alguns pormenores aos quais deve dedicar a sua atenção. São eles:

Plantar os lírios de águas resistentes: os lírios de água resistentes devem ser plantados no início da Primavera e devem ser adubados a cada 4 a 6 semanas. Florescem nos meses de Junho a Setembro e tornam-se inativos nos meses mais frios. Para que sejam plantados corretamente, é necessário adquirir um vaso com 35 a 40 cem de diâmetro.

Plantar os tubérculos na terra: os tubérculos devem ser plantados na horizontal, com uma inclinação de 45ºC e com a coroa exposta. Depois, é necessário cobri-los com uma camada de areia para que a terra não saia do vaso.

Baixar a planta na água: numa fase inicial, os lírios de água resistentes devem ser colocados a uma profundidade de 15 cm e, à medida que forem crescendo, podem ser baixados até aos 45 cm.

Os Lótus
Os Lótus são plantas aquáticas que habitam geralmente em cursos de água lentos ou lagoas de água doce e vivem a pouca profundidade. Os Lótus têm vários tipos e tamanhos de flores e estas, por norma, são rosadas ou brancas e têm muitas pétalas. É de realçar que o Lótus é conhecido pela longevidade das suas sementes, uma vez que estas podem germinar ao longo de vários séculos.

Como cuidar dos Lótus
Os Lótus são plantados da mesma maneira que os lírios de água tropicais e resistentes e utilizam o mesmo tipo de terra e adubos. Para que cresçam de uma forma saudável, é necessário que sejam meticulosamente tratados. Para o fazer corretamente, deve seguir os passos seguintes:

Plantar o Lótus: deve encher o recipiente onde vai plantar o Lotus com terra argilosa pesada e fertilizá-la de uma forma apropriada.

Plantar os tubérculos de Lótus na terra: deve colocar o tubérculo com a parte cortada junto à borda do recipiente de envasamento. Tenha em atenção que deve colocar uma pedra sobre o tubérculo de forma a segurá-lo no local pretendido e depois acrescentar mais terra.

Cobrir o Lótus na água: inicialmente, deve colocar o vaso de Lótus dentro de água a uma profundidade de apenas alguns centímetros. Depois, à medida que a planta vai crescendo, ela pode ser baixada para uma maior profundidade. Tenha em consideração que quando a água atinge temperaturas negativas, o Lótus, apesar de ser muito resistente, poderá não conseguir sobreviver.

Os lírios de água rasas
Os lírios de água rasas têm várias plantas aquáticas associadas, como por exemplo:

Iris-Louisiana
* Iris Louisiana: é uma planta que está disponível na cor preta, vermelha, branca e azul. Trata-se de uma planta em flor muito resistente que pode crescer até aos 60 cm;

menta_aquatica
* Menta Aquática: é uma planta que cresce até 30 cm e ostenta uma cor verde;

Neptunia Aquática
* Neptunia Aquática: é um tipo de planta que floresce no Verão, é muito sensível e apresenta flores amarelas;

Pontederia-cordata
* Pontederia Cordota: esta planta tem folhas em forma de coração com picos de flores azuis ou brancas e o seu florescimento é muito comum no Verão.

Como cuidar dos lírios de águas rasos
Os lírios de água rasos são plantas aquáticas que crescem para fora da água e são, normalmente, encontradas nas bordas de água. Para que a sua manutenção seja efetuada corretamente, devem ser respeitados os passos seguintes:

Plantar os lírios de água rasos: devem ser plantados em vasos que tenham cerca de 25 a 35 cm de diâmetro. Na plantação destes lírios, é necessário colocar uma rede de 5 cm para que as raízes não sejam danificadas. Tenha em atenção que estas plantas devem ser adubadas a cada 6 a 8 semanas.

Baixar a planta na água: os lírios de água rasos devem ser colocados a uma profundidade de 5 cm e, à medida que forem crescendo, podem ser baixados até aos 7,5 cm.

Flutuantes resistentes e flutuantes tropicais
Estas plantas não necessitam de serem plantadas e basta colocá-las na superfície da água para que elas cresçam de uma forma saudável. A maioria das plantas flutuantes, resistentes e tropicais, requer temperaturas tropicais e não conseguem tolerar as geadas de Inverno.

As plantas subaquáticas
Todos os lagos devem ter plantas subaquáticas para ajudar a manter a água limpa e pura. Estas plantas são de extrema importância, uma vez que ajudam a prevenir o crescimento de algas. As plantas devem ser introduzidas num lago em vasos apropriados e sempre com recurso a solo com um pH equilibrado – coloque cascalho ou areia sobre a terra antes de submergir os vasos, para evitar que os peixes no caso de existirem soltem a terra dentro do lago. É de realçar que as plantas subaquáticas ficam submersas a uma profundidade de 30 centímetros.

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Victoria-Amazonica

A Vitória-régia, Victoria amazônica, é uma planta aquática típica dos rios da Amazônia. As folhas verde-brilhantes, de formato circular chegam a 2,5 m de diâmetro. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 m de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada.

A face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.

As flores em formato de rosácea têm – 30 cm de diâmetro, se abrem a noite e tem perfume adocicado. No primeiro dia da floração são brancas e no segundo dia, o da polinização, se tornam róseas.

A superfície fina é um exemplo “natural” de engenharia, e segue os princípios da Constructal Theory, estruturada ou arquitetonicamente projetada como os sistemas naturais, bacias hidrográficas e as árvores. As nervuras salientes na parte inferior da folha são como vigas estruturando a superfície vegetal.

No interior da folha existem células em forma de estrela (esclereide) que ligam a parte inferior à superior e permitem que os tecidos cheios de ar (aerênquima) impeçam que a folha afunde. Funcionam como orifícios em um isopor facilitando a “circulação do ar” por dentro dos tecidos. Apesar de aquática a Victoria amazônica, evita que a água fique acumulada sobre a superfície da folha, por isto possui mais de 11 canais por cm², canais auxiliares no escoamento da água residual da chuva. A folha é também cercada por bordas laterais (de 2 a 12 cm de altura) que impedem o refluxo da água do lago para a folha, e para escoar a água que pode se acumular existem duas fendas laterais e uma espécie de canaleta central.

A planta é armada em todos os pontos menos a superfície superior da folha com espinhos; estes funcionam como proteção da raiz (em formato de bulbos ou batatas fixos no fundo do lago ou rio) e ligados ao pecíolo, que tem o papel de transportar o alimento até a folha. O comprimento varia de três a oito metros, conforme o nível das águas. “O pecíolo é flexível. Ele impede que a folha se separe da raiz durante uma tempestade. É como se dentro dele existisse um elástico”.

Tudo da planta é aproveitado, semente e rizoma são comestíveis, ricos em ferro e amido. E a folha é utilizada por grupos indígenas como laxante, e tem propriedades cicatrizantes. “Os índios a utilizam também para dar brilho e tingir o cabelo”.

Planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC. Não é muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma. Atualmente há variedades e híbridos com V. cruziana que são um pouco mais adaptados ao frio e de menor porte, para lagos menores.

A vitória-régia é uma planta de cultivo delicado, visto que só vegeta sob o calor equatorial e tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela só pode ser cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.

Às vezes,seis, oito folhas que aparecem na superfície se unem em um ponto central, a raiz. Muita gente pensa que a vitória-régia flutua na água, mas isso não é verdade. Trata-se de uma planta enraizada, só a folha flutua. E para se desenvolver bem, ela precisa estar em águas com profundidade média de um metro.

As raízes ficam presas no lodo e dão sustentação ao caule, que se parece com uma bola. Dele saem hastes compridas, chamadas pedúnculos. Cada uma conduz apenas uma folha ou uma flor até a superfície.

Por causa dessa estrutura, a vitória-amazônica só pode viver em águas não muito profundas, de até meio metro, e paradas, sem correnteza. Do contrário, as hastes seriam arrastadas. Por isso é encontrada na região amazônica, onde há vários lagos pouco profundos. Há também outras plantas da mesma família, como os nenúfares, que têm a mesma estrutura embaixo da água. O que os diferencia é a cor da flor e o formato das folhas. O nenúfar geralmente é rosa e a sua folha, menor.

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flor-de-lótus

Plantas aquáticas com folhas flutuantes e belas flores. Crescem facilmente em lagoas, piscinas pequenas, e mesmo tinas.

Cultivo:
Para se plantar em casa, deve-se procurar criar condições semelhantes às encontradas na natureza, ou seja, plantar num pote ou tanque com terra no fundo e água na parte superior, mas há que se tomar cuidado para que a água em repouso não se torne lugar propício para o depósito de ovos de insetos, sobretudo os transmissores de doenças como dengue, febre amarela, etc. Existem Larvicidas a venda no mercado.

Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário. Tolerante ao frio. Precisam de sol pleno e águas calmas, não gostam de lagos com fontes ou rios.

Semeando a Flor-de-lotus
Semeie quase na superfície em um pote de terra rica, aperte bem a terra para que não sai do lugar e coloque o pote então dentro da água de maneira tal que este fique com um par de centímetros de água acima da terra. As plantas novas pareceram de grama, e demoraram de 1 a 2 meses em emergir, (as folhas mas largas vão se desenvolver mais tarde). A media que as plantas cresçam, aumentar a profundidade do pote.

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Wolffia-Angusta

Planta aquática, distribuída por vários continentes.
Do tamanho da cabeça de um alfinete, podem caber dezenas de exemplares num dedo.
A flor, muito pequena, surge numa depressão à superfície do corpo da planta.
Navegam livremente, geralmente aos pares.
Tem elevado valor nutritivo porque 40% da planta são proteínas, valor muito próximo do da soja.

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