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Posts para categoria ‘Plantas aquáticas’

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O íris-amarelo é uma planta conhecida por ser umas das raras espécies de íris com flores amarelas. É uma planta herbácea, rizomatosa, entouceirada, É originária da África, Ásia e Europa e pertence à família Iridaceae.

Ele atinge em média 1,2 m de altura, e apresenta folhas longas e planas, como espadas, de coloração verde-acinzentada. Estas folhas partem do rizoma, de medula rosada, e deixam marcas semelhantes a escamas.

As inflorescências surgem na primavera e verão, e são compostas por cerca de 2 flores, sustentadas em longas hastes cilíndricas. As flores são típicas do gênero Iris, com três sépalas caídas e três pétalas eretas.

Cada pétala e sépala são de uma coloração amarelo-ouro, com veias amarronzadas ou violáceas. Ocorrem ainda variedades de flores cor creme-pálido, de folhas variegadas de amarelo, e de porte gigante, ultrapassando 2 metros de altura.

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No paisagismo, as íris podem ser utilizadas em maciços e bordaduras, como uma excelente opção perene e de baixa manutenção, com florescimento muito vistoso e nobre. As íris também podem ser plantadas em vasos e jardineiras.

Ele é adequado para locais permanentemente úmidos, como ambientes palustres na beira de lagos, rios e áreas baixas do terreno, onde além de embelezar, oferece abrigo à vida aquática e controla a erosão e o assoreamento.

Também pode ser plantado em solos drenáveis, mas neste caso é melhor que seja irrigado regularmente e que permaneça à meia-sombra.

Também pode ser plantado em solos drenáveis, mas neste caso é melhor que seja irrigado regularmente e que permaneça à meia-sombra.

Ainda assim, nestas condições ele crescerá e florescerá menos do que se estivesse próximo à água. Também pode ser plantado em vasos e jardineiras.

Por sua rusticidade, não exige cuidados especiais, a não ser umidade constante durante a fase inicial podendo ser plantado durante o ano todo, em terra comum, numa distância média de 15 cm entre plantas e 5 cm de profundidade.

Iris pseudacorus

Ao plantar, deve-se evitar enterrar demasiadamente os rizomas, pois ficam suscetíveis às doenças e produzem menor quantidade de flores.

Manter o solo limpo de ervas daninhas. Os rizomas vêm tratados com defensivos que os tornam resistentes à maioria das doenças de solo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, num solo fértil, rico em matéria orgânica e mantido constantemente úmido.

O íris-amarelo é uma planta muito rústica, sendo capaz de tolerar solos ácidos, salinos e anóxicos, submersão completa e até mesmo curtos períodos de seca.

Em invernos rigorosos, ele pode perder as folhas, o que é normal, na primavera elas voltam a brotar com força. Prefere o clima temperado ao tropical. Sua multiplicação é feita por sementes e por divisão das touceiras e rizomas.

casinha na chuva

Ludwigia sedoides

A planta-mosaico pertence à família Onagraceae e é uma espécie de planta aquática, herbácea, ideal para as margens de laguinhos e tanques. Nativa da América do Sul –  Brasil e Venezuela, ela se caracteriza pelo belo efeito de simetria radial de sua folhagem, que se encaixa como num mosaico.

De dia, suas rosetas são mais abertas, com espaço entre as folhas, já à noite, sua ramagem se contrai, aproximando as folhinhas. Suas folhas são pequenas e delicadas, flutuantes, com formato de losango e margens serrilhadas.

Elas podem ser verdes ou em tons avermelhados. Apesar do aspecto flutuante, a planta-mosaico enraíza no solo do fundo do laguinho, ou em vasos. Ou seja, da mesma forma que as ninféias, ela precisa de um bom substrato para se desenvolver.

Ludwigia-sedoides-1

Floresce no inverno, despontando pequenas e delicadas flores amarelas, com forma de taça e quatro pétalas, acima da folhagem. Após a floração produz frutos do tipo cápsula, com deiscência explosiva, que quando maduras se abrem lançando numerosas sementes à distância.

Ao projetar o uso da planta mosaico, leve em consideração que ela alcança de 10 a 30 cm de altura, então deve ser localizada próximo às margens naturais de um lago, ou em espelhos d’água de pouca profundidade.

Apesar de ser uma planta nativa, ela possui características invasivas em determinadas situações e produz muitas sementes.

Desta forma, cuidado ao utilizar em tanques que se comunicam com cursos naturais de água, evitando sua dispersão acidental no meio ambiente. Use-a em pequenos grupos, criando um delicado foco de atenção em lagos e tanques que são admirados de cima.

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Por sombrear água, ela fornece abrigo natural à vida silvestre como pequenos peixes e anfíbios. No entanto, seu uso não é aconselhado em lagos com peixes maiores, como carpas, que destroem sua ramagem delicada rapidamente.

Seu cultivo deve ser em meio aquático, sob sol pleno, em substrato fértil e enriquecido com matéria orgânica.

Não tolera águas alcalinas, com pH acima de 8. Aprecia o calor e a umidade tropical. Multiplica-se por  sementes e divisão da ramagem enraizada.

gaivotas

Nelumbo_nucifera

A flor-de-lótus é a flor mais tradicional dos lagos japoneses. A planta faz parte da família fazendo parte da família Nelumbonaceae e sua origem é asiática. Trata-se de uma planta habitante de cursos de água lentas ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade.

É enraizada no fundo lodoso por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho de água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas.

É conhecida pela longevidade das suas sementes, que podem germinar após 13 séculos. É uma flor aquática primaveril cujas flores você poderá desfrutar até aos últimos dias do verão.

Segue uma explicação básica de como cuidar da flor-de-lótus.

A flor de lótus é aquática, além de ser uma flor para primavera e o verão. Portanto, para cuidar da flor de lótus deve-se considerar o clima, já que ela resiste moderadamente às temperaturas baixas. Isto quer dizer que no verão ela cresce bastante, mas na temporada do inverno, seca.

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Além disso, outro detalhe que também se deve observar são as pragas, uma vez que a flor-de-lótus costuma ser atacada pelos caracóis.

Uma vez esclarecidos todos estes detalhes, chegou a hora de cultivar a flor de lótus. O primeiro passo será lixar a ponta das sementes utilizando uma lixa de metal padrão.

Para cultivar a flor de lótus deve-se colocar as sementes em um copo de água morna sem cloro, que terá de ser trocada todos os dias até que suas sementes germinem. Não se esqueça disso pois é muito importante.

Se fizer direito, após o primeiro dia na água, as suas sementes deverão crescer quase o dobro de seu tamanho original. E lembre-se também de trocar a água, inclusive, após as suas sementes terem germinado.

O prazo de germinação das sementes da flor de lótus é de 3 a 10 semanas e, quando elas começarem a germinarem vai sair um broto verde do centro da semente.

Quando a sua flor-de-lótus estiver com 15 cm de largura você deverá transferi-la para outro recipiente. O processo é bem mais simples do que parece. Escolha um vaso adequado com capacidade para 18 litros, onde a sua planta tenha espaço suficiente para crescer.

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Outro conselho importante para o cultivo da flor-de-lótus é utilizar um pote preto que retenha o calor.

Encha seu recipiente com terra densa até 15 cm, pressione suavemente as sementes, e cubra com uma leve camada de terra. Por último, coloque seu vaso em um reservatório de água pouco profundo com 45 cm e com uma temperatura em torno de 21ºC. Estas são as condições perfeitas para o cultivo da flor-de-lótus.

Se as sementes flutuarem, significa que são inférteis. Portanto se elas não incharem como o resto, você deverá descartá-las para não deixarem a água turva e prejudicarem as restantes.

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A variedade de plantas na natureza é praticamente incontável. Encontramos plantas de todas as formas, cores, reprodução e para facilitar as pesquisas e estudos para aprofundamento e conhecimento da espécie, biólogos e cientistas resolveram dividir todas essas espécies de seres em categorias.

Claro que isso acontece com praticamente tudo na vida, sabemos que existem os animais domésticos, selvagens, aquáticos, etc. Isso é comum para melhor identificarmos as espécies e automaticamente associarmos à qual tipo de ser estamos tratando.

Com as plantas acontece o mesmo e as categorias que estas estão divididas são quase as mesmas de todos os seres vivos. Saberemos agora sobre plantas que vivem, nascem ou se reproduzem na água. Sabemos muito bem que todas as plantas precisam de água para sobreviver e florescerem, porém algumas só se reproduzem e nascem mesmo em rios, mares ou até simples aquários que temos em casa.

Sombrinha-Chinesa

O que são flores aquáticas
Esse tipo de planta é chamado por pesquisadores e biólogos como Macrófitas aquáticas, devido os seus tamanhos, já que a maioria das plantas aquática é grande.

Macrófita = Macro – grande – Fita – planta

A maioria dessas plantas não são originalmente aquáticas porém as espécies se evoluem e desenvolvem-se em ambientes aquáticos e passam a sobreviver apenas em rios, lados, mares ou qualquer local com espaço e condições suficiente para isso. Como a maioria é originada de vegetais terrestres, a maioria das flores aquáticas apresentam características desse tipo também.

Eichhornia-Crassipes

Importância das flores aquáticas
Esse tipo de planta é uma das que apresentam maior importância para o funcionamento perfeito do ecossistema ao qual elas desenvolvem-se. Isso acontece porque, como falamos mais acima, elas tem características muito semelhantes aos vegetais terrestres e acaba tornando-se uma ligação entre o sistema aquático e o terrestre o qual essas plantas se desenvolvem.

Elas são produtores primários na cadeia alimentar representando o papel base em ambientes aquáticos, pois são alimentos de peixes ou qualquer outro organismo aquático como aves e animais.

Liberam ainda sedimentos com componentes de nutrientes importantes para os locais que são usados como habitat, assim como retém os sedimentos impróprios para as águas. Ajudam no controle da luz principalmente para espécies que não sobrevivem sob a ação direta de raios solares. São excelentes abrigos de peixes recém-nascidos e alguns pequenos animais marinhos, entre diversas outras funções.

Saiba quais são
Tipos de flores aquáticas
Abaixo segue alguns tipos de flores aquáticas para que possam conhecer melhor tanto as principais características como algumas curiosidades.

Ninféia

Ninfeia
Ou cientificamente chamada de Nymphaea, pertence a família das Nymphaeaceae e apresentam-se em diversos tipos de flores aquáticas que se reproduzem praticamente durante todo o ano apesar de sumirem um pouco no inverno e serem mais abundantes durante a primavera.

São totalmente flutuantes e uma das suas principais característica é seu agradável aroma. Geralmente elas se apresentam em quatro sépalas verdes e suas pétalas variam de acordo com as cores da espécie podendo ser encontradas em azul, amarela, verde, branca e tons de vermelho podendo variar entre o rosa e roxo. Um ótimo exemplo conhecido desse tipo de flor é o Lótus.

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Salvinia
A Salvinia auriculata é uma das plantas aquáticas mais populares e se reproduzem facilmente em qualquer ambiente com um pouco mais de umidade. São popularmente conhecidas como mururé-carrapatinho e orelha-de-onça. É uma planta totalmente flutuante e pertence à família das Salviniaceae originárias nos Estados Unidos, Cuba e Paraguai e hoje, em grande abundância em toda a extensão do Pantanal.

É uma planta muito usada em aquário e em fontes de forma decorativa por causa da sua cor viva e seu formato bem particular da espécie. São pequenas, mas bem graciosas chegando a no máximo 2 cm e meio de tamanho.

murere -Eichhornia crassipes

Aguapé
A Eichornia crassipes, nome científico da aguapé possui alguns nomes bem populares como baronesa, orelha-de-jegue, jacinto-d’água e Miriru. São plantas com cerca de 95% de sua formação composta de água com raízes longas que podem chegar a 1 m de comprimento situando-se embaixo das águas por onde essas flores flutuam, a parte que fica acima da água também pode alcançar essa altura e constitui as folhas e flores do vegetal.

Apesar de serem flores flutuantes, elas precisam de um local para firmarem-se principalmente as suas raízes, então geralmente encontramos essa planta presas em obstáculos, fixas ao solo onde elas se desenvolveram, elas podem até florescerem em locais considerados secos, porém as suas raízes só crescem a partir de águas, mesmo que sejam rasas.  São plantas originalmente da América do Sul e do Norte e florescem geralmente no verão ou em climas quente e úmido.

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Alfaces d´água
É uma das flores aquáticas mais rústicas e não exigem tantos cuidados. Cientificamente chamada de Pistia stratiotes e também conhecida como erva-de-santa-luzia o alface-d’água faz parte da família das Araceae e recebeu esse nome por ser bem parecido com uma folha alface mesmo.

Você vai encontrar muito essas plantas em aquários, fontes e lagos trabalhados, quando se tem espelhos d’água em casa geralmente são as mais abundantes também por serem fácil de florescerem.  Essa planta é muito requisitada por paisagistas devido a sua cor verde clara bem composta e natural além das folhas terem um aspecto um pouco aveludado dando um certo requinte na decoração.

Você vai encontrar a alface-d’água principalmente na América do Norte, América Central e América do Sul ou em outros locais com clima mais equatorial, subtropical e tropical. Elas são totalmente flutuantes não precisando de fixação alguma e sua fertilização deve acontece por meio da água com matérias orgânicas.

Esses são alguns bons exemplos de flores aquáticas que você pode preparar e cultivar em casa tranquilamente, pois não são plantas que necessitam de um cuidado muito extremo. Com aquários ou espelhos d’água construídos em sua casa, você pode manter um lindo jardim de flores aquáticas sem muitas preocupações.

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