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Posts para categoria ‘Plantas aquáticas’

planta aquática

Além de elas desempenharem um papel de “faxineira”, elas também embelezam o aquário assim como proporcionando um ambiente mais adequados para os peixes, oferecendo refugio para eles.

As plantas aquáticas assim como qualquer outro ser vivo necessitam de um mínimo cuidado para viver. Para um bom desenvolvimento de qualquer planta aquática, elas necessitam de uma iluminação adequada para fazer a fotossíntese, Co2, elementos traços, nutrientes, substrato para a sua fixação e enraizamento. Isso muitas vezes pode ser uma tarefa difícil de fazer, pois cada planta necessita de certa quantidade de cada um desses elementos para se manter saudável, caso coloquemos elementos de mais e plantas de menos correremos um grande risco de termos em nossos aquários um ser um tanto quanto indesejável, as algas.

Fertilização, nutrientes, elementos traços: Os macronutrientes são basicamente nitrogênio(N)  fosfato(P) e potássio(K), sendo que esses as plantas praticamente conseguem retirar do nosso próprio aquário, pois restos de ração e fezes formam o nitrato,fosfato e a amônia,o que a planta reaproveita. Os micronutrientes são os menos usados pelas plantas elas os utilizam em quantidades mínimas, mas mesmo assim são de muitíssima importância para as plantas. Os mais importantes são magnésio, ferro, cálcio, boro e outros. Esses elementos basicamente são repostos quando fazemos uma TPA, pois eles vem junto com a água da torneira. Recomenda-se que mesmo assim utilizem uma fertilização liquida adequada,pois só assim teremos certeza que nossas plantas estão conseguindo ingerir tudo o que necessita.

Substrato: O substrato inerte, digamos que é o chão do aquário. A sua espessura e granulometria irá variar conforme o planta que escolhemos, pois umas necessitam de um substrato mais fino e outras preferem pedra ou galhos. Os tipos de substratos inertes variam muito, mas o mais utilizado e recomendado é a areia de filtro de piscina. O substrato fértil é de muita importância, pois ele oferece vários nutrientes que as plantas necessitam.

CO2 - Ele e de muitíssima importância para a realização da fotossíntese, sem ele a planta morre. Ele pode ser feito de forma caseira (garrafada) ou comprado (cilindro), mas de fato a planta não pode ficar sem ele.

Iluminação - Ela e essencial para que a planta realize a fotossíntese, ele é a fonte de energia para a realização da alimentação da planta. A maioria dos aquaristas utilizam lâmpadas comuns, do tipo luz do dia, pois as que existem no mercado específicas para aquário são muito caras.

Finalizando. Um aquário bem cuidado e bem plantado é um aquário sem algas. As plantas competem com os nutrientes, deixando pouco para serem reaproveitados pelas algas.

peixinho

plantas aquáticas

A paixão por plantas aquáticas muitas vezes faz extrapolar o comportamento “normal” de um aquarista em busca de espécies novas, seja por falta de opções nas lojas, ou mesmo por puro espírito de aventura. A oportunidade de coletar plantas em seu habitat natural, mesmo as já conhecidas, é uma experiência gratificante, haja visto o grande número de espécies nativas de nosso país, mas deve-se atentar para alguns detalhes, tanto para o sucesso da empreitada, como para a segurança do próprio aquarista.

Os possíveis locais devem ser bem escolhidos: rios de cidades grandes, extremamente poluídos, dão poucas chances de se encontrar alguma coisa a mais do que aguapés, por exemplo. Em visitas a sítios no interior, excursões ecológicas, e em demais eventos do gênero, as possibilidades crescem bastante. Margens de riachos, lagoas, brejos ou pequenas represas podem trazer boas surpresas. Mas é preciso tomar alguns cuidados no que se refere à qualidade da água e, também, em relação à fauna local: águas malcheirosas e insalubres podem trazer problemas de saúde para quem as frequenta; e mais: locais próximos a cursos d’água são pontos prediletos de animais perigosos, como cobras e sapos venenosos, por exemplo (quanto mais colorido for um sapo ou uma salamandra, mais longe você deve ficar deles!).

Exemplo de local com grandes possibilidades de “bons achados”
Alertado dos perigos naturais, basta agora usar o bom senso, presumivelmente presente nas mentes de boa parte dos aquaristas. O primeiro item a ser observado é a questão da compatibilidade entre a espécie achada e o espaço a ela destinado em seu aquário: a menos que você possua um tanque externo ou um grande aquário aberto, não compensa arrancar do habitat natural uma planta enorme para ser colocada num pequeno aquário de poucos centímetros, apenas por curiosidade. Isso, além de um contra-senso, é anti-ecológico. Consciente disso, passemos, então, a um pequeno roteiro que irá ajudá-lo bastante a cultivar a(s) nova(s) espécie(s) em aquário:

A água
Conhecer bem as características da água do local é extremamente importante. Turbidez, cor, temperatura, pH e, se possível, dureza, concentração dos compostos nitrogenados (amônia, nitrito e nitrato) e fosfatados irão determinar o tipo de água que você irá usar no aquário. Por isso, vá prevenido: leve um termômetro confiável e um kit de teste dos mais completos, e anote tudo. Observar, também, os tipos de rochas e de cascalho presentes no local ajuda muito na avaliação das condições: rochas calcárias, por exemplo, podem indicar água neutra ou alcalina, e ligeiramente dura. E se você é do tipo detalhista, que não se contenta com poucas informações, poderá ainda coletar amostra da água e enviá-la para análise: algumas companhias fornecedoras de água potável mantém um serviço permanente de análise de amostras de água de poços artesianos, para comprovar a sua condição de consumo ou não. A análise, nesses casos, é bastante completa, principalmente no que tange aos compostos nitrogenados e fosfatados. Utilizando o famoso “jeitinho brasileiro”, talvez você consiga excelentes dados!

O fluxo da água
É um item importante, que muitas vezes é desprezado pela maioria. Algumas plantas não se dão bem em correnteza, preferindo os remansos, ou vice-versa. Para outras, aparentemente não faz muita diferença, mas as condições devem ser anotadas, para prevenir problemas futuros. Assim, temos, por exemplo, as Cabomba que não se dão muito bem em aquários com correnteza exagerada, por serem plantas de lagoa, ao contrário da maioria das Echinodorus, que tem preferência por uma boa movimentação na água, como nos riachos de onde elas vem.

O substrato
Algumas plantas, verdadeiramente aquáticas, por extraírem da água a maioria do que precisam em matéria de nutrientes, não são muito exigentes em relação à qualidade do substrato. Porém as plantas anfíbias e algumas palustres adaptáveis ao meio aquático dependem enormemente dos nutrientes do solo. Por isso, principalmente nesses casos, avalie bem o cascalho ou argila onde a planta está fixada quanto ao seu aspecto, granulação e possível composição. Cascalho médio, areia fina ou argila orgânica indicam condições muito diferentes entre si. Se quiser ir mais fundo, colha amostras e encaminhe-as para um bom laboratório para análise: em algumas instituições públicas de apoio agrícola ou mesmo em universidades você poderá obter um boletim completo e detalhado sobre as percentagens dos nutrientes do solo que colheu.

A iluminação
Item também de grande importância, é preciso conhecer muito bem as preferências da planta quanto à luz. A posição em relação ao sol irá determinar o tipo de iluminação que ela deverá receber no aquário. Observe se o exemplar encontrado está a céu aberto, recebendo luz solar o dia todo, ou se está parcialmente exposto, na margem de um riacho, ou, ainda, se está comodamente instalado sob a sombra de um bosque. Essa informação é extremamente importante para o sucesso ou não, a curto prazo, da planta em aquário: uma espécie que exige muita luz, plantada em aquário mal iluminado, irá definhar em poucos dias. Ao contrário, sob luz além do necessário, a planta terá seu crescimento interrompido e as folhas amareladas, também em curto espaço de tempo. Por isso, tente imitar as condições locais.

A “categoria” da planta
A identificação do tipo da planta hidrófila encontrada irá ajudá-lo, também, a decidir se vale ou não a pena levá-la para casa. Como já vimos em outra oportunidade, classificamos as plantas aquáticas “aquaristicamente” nas seguintes categorias:
* aquáticas obrigatórias;
* aquáticas com folhas flutuantes;
* flutuantes obrigatórias;
* palustres adaptáveis ao meio aquático;
* palustres obrigatórias;
* anfíbias.

Se o aquário de destino for do tipo convencional, ou seja, embutido em móvel com tampa fechada, fica prejudicada a coleta de plantas flutuantes ou palustres obrigatórias, que necessitariam de um aquário aberto de médio ou grande porte, ou um tanque externo. Uma planta aquática com folhas flutuantes que tenha crescimento exagerado poderá sombrear demais e comprometer as já existentes em seu aquário. Vale lembrar, mais uma vez, a questão das dimensões finais da planta adulta, de qualquer dos tipos citados.

A imagem original
Se você for bom fotógrafo e dispuser de um bom equipamento fotográfico, não deixe de incluí-lo na bagagem, principalmente incluindo as lentes que tenham focalização “macro”. O aspecto original da planta em seu habitat irá ajudá-lo a avaliar o desenvolvimento do exemplar colhido, depois de algum tempo no aquário. Se houver flores, melhor ainda, pois isso facilitará a identificação da espécie, se esta for desconhecida.

As companheiras de habitat
Havendo no local outras plantas aquáticas conhecidas, e sendo conhecidas também as suas exigências, fica bem mais fácil avaliar as reais necessidades da nova planta, uma vez que estas serão semelhantes. Observe, também, a presença de algas e qual o tipo: não deixe de anotar nenhum detalhe, mesmo que de início possa parecer sem importância.

Extração e transporte
Ao retirar a planta, tenha o máximo de cuidado para não danificá-la. Leve na bagagem uma pazinha do tipo usada em jardinagem para o caso de plantas com muitas raízes; neste caso evite amputar essa parte importante da planta: mesmo no caso de plantas que se reproduzem por repique do caule, formando novas raízes posteriormente, prefira levá-las com as “originais”, diminuindo o “stress” do exemplar colhido. E lembre-se: não vá promover uma “chacina” ecológica no local, destruindo tudo o que estiver em volta daquilo que lhe interessa. Seja cuidadoso, e cuide de deixar uma boa quantidade de exemplares intactos no local: a menos que só tenha um exemplar da planta encontrada, uns três indivíduos serão suficientes para você fazer as suas experiências em casa.

Para embalá-las, utilize sacos plásticos do tipo usado nas lojas para transportar peixes. Só não haverá necessidade de tanta água, que pode ser apenas em quantidade suficiente para manter as plantas hidratadas.

aquáticas (Small)

Nenhuma planta pode ser simplesmente categorizada como “boa” ou “ruim”, mas quando o ambiente aquático está sendo utilizado para captação de água ou geração de energia, e também de acordo com a região, tipo ou tamanho do ecossistema aquático esses adjetivos são aplicados. Contudo, termos como estes empregados pelo homem, são difíceis de serem aplicados ecologicamente devido às inúmeras interações das plantas aquáticas com outros organismos e com o ambiente.

Plantas aquáticas são consideradas vegetais que possuem suas porções fotossinteticamente ativas (partes verdes da planta) permanentemente, parcialmente ou em algum período do ano, submersas ou flutuantes, habitando desde brejos até ambientes verdadeiramente aquáticos. A importância dessas plantas é muito maior do que se imagina. Esses vegetais servem como alimento para muitos organismos, sendo base na cadeia alimentar. Sua presença nos habitats aquáticos eleva a estrutura desses locais disponibilizando áreas para refúgio e desova, formando ainda micro-habitats para organismos que não são visíveis a olho nu. Atuam na captura e liberação de nutrientes do sedimento e da água. Servem de área para nidificação (construção de ninhos) para aves, e algumas espécies possuem interesse econômico, como apícola, ornamental, têxtil, alimentar, forrageiro, medicinal, despoluidor, etc.

A capacidade filtradora e despoluidora das plantas aquáticas por si só já justifica sua importância e o seu estudo. Mas, a beleza cênica das espécies de plantas aquáticas também possui relevância, até mesmo cultural. Por exemplo, os conhecidos lírios d’água (Nymphaea spp.) ou flores de lótus, cuja imagem encontra-se no topo da página, possuem espécies com floração diurna e outras com floração noturna, e foram pintadas e cultivadas pelo artista plástico francês Claude Monet, um pintor impressionista admirador da exuberância das Ninféias. Monet pintou diversas telas dessa plantas, as quais são chamadas de “Water lilies”. O Impressionismo atingiu com Monet seu caminho de eternidade, sua consagração definitiva, que foi além das tendências da moda e das épocas.

As Ninféias receberam este nome inspirado nas ninfas, criaturas mitológicas que habitavam rios, lagos, bosques e montanhas. Suas folhas são flutuantes, e as flores perfumadas possuem cores variadas que inspiram os amantes da natureza. Essa planta é considerada um “fóssil vivo”, sendo que coroas de flores feitas com duas espécies de ninféias foram encontradas junto com múmias de vários faraós desde 2000 a.C., o que demonstra sua importância até mesmo em rituais religiosos.

Heródoto, grego da antiguidade que viveu por volta de 450 a.C., descreveu o costume dos povos do Egito de colher as sementes de Ninféias, quando o rio Nilo estava cheio e as planícies alagadas. As sementes eram secas ao sol e moídas. Com a farinha, os egípcios fabricavam um tipo de pão. Nem todas as sementes, no entanto, eram trituradas, mas havia um ritual de enrolar cada semente em uma pelotinha de argila e devolve-las às planícies alagadas do rio. Essa prática, associada a produção de pão, foi mencionada em um texto bíblico: “Envia teu pão sobre a superfície das águas, pois no decorrer de muitos dias o achará de novo” (Eclesiastes XI: 1).

Dessa forma, a importância das plantas aquáticas revelasse não somente no âmbito ecológico, social e científico, mas também, cultural, religioso e cênico. Por isso, estudos e ações que visem a conservação, preservação e recuperação de áreas úmidas são extremamente importantes para a manutenção dessas esferas do conhecimento.

flor de lotus

eichhornia_crassipes
Flutuantes: São as plantas que ficam flutuando na superfície dos lagos, não possuem raízes fixadas a nenhum substrato. Preferem águas calmas e necessitam de sol pleno. Oferecem sombra para os seres submersos;

Npulchella
Emergentes: Quando fixam as raízes ao solo, suas folhas e caules, a princípio submersos, posteriormente emergem e ficam em contato com a atmosfera. Sua floração é aérea.

Ceratophyllum demersum
Submersas: Quando nunca emergem na água. Fixam-se no solo e são muito utilizadas em aquários;

salvinia auriculata
Palustre: As plantas palustres são características de locais encharcados, elas se desenvolvem na proximidade de lagos e tanques e muitas vezes se confundem com plantas marginais, invadindo um pouco às margens dos lagos.

Mureré - Eichhornia paniculata
As plantas marginais preferem locais rasos, como margens de lagos e permanecem com as raízes e a primeira porção do caule e folhas submersos, além disso, oferecem excelente abrigo para a vida silvestre, como rãs, insetos e outros animais aquáticos;

Função das plantas palustres: Ornamenta, diminui o brilho da água parada em grandes extensões, serve de alimento e abrigo dos peixes e continuação do verde que existe em envolta dos recipientes aquáticos.