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Posts para categoria ‘Plantas aquáticas’

Salvinia SP
Nome Científico: Salvinia sp
Nome Popular: Marrequinha, Salvínia
Família: Salviniaceae
Origem: América, Ásia e Europa
Ciclo de Vida: Perene

A marrequinha é uma planta aquática flutuante muito utilizada em aquarismo.

Sua beleza delicada é mais ressaltada quando vegeta sobre laguinhos e fontes pequenas. Multiplica-se muito rapidamente e por este motivo também é considerada daninha, sendo que o seu controle pode ser muito difícil, dependendo da extensão da lâmina de água.

Suas folhas são ovais, pilosas e sulcadas. Despoluidora, cresce em ambientes aquáticos bem contaminados.

Plantas de beleza delicada, dotadas de folhas ovais, pequenas e aveludadas; parentes da samambaia, não produzem flores, têm capacidade despoluidora; a espécie Salvinia auriculata é encontrada em grande quantidade no pantanal brasileiro, onde é conhecida como orelha-de-onça.

pássaro marrom

planta aquática

Um dos componentes mais interessantes do paisagismo, a água pode ocupar as mais diferentes formas e dar espaços a várias efeitos estéticos e funcionais. Associada com plantas, ela produz efeitos que, proporcionam um atrativo ao jardim.

As plantas aquáticas tem várias funções , dentre estas, as de ornamentar e diminuir o brilho da água parada em grandes extensões.

Dependendo do tamanho do espaço, podem ser usadas vários tipos de aquáticas na mesma composição. Este tipo de plantas são cultivadas em água corrente, limpa, poluída e em locais com sol ou sombra, são plantas facilmente adaptáveis.

Existem vários tipo de plantas aquáticas, destes grupos, as mais usadas em jardins são:
- Flutuantes: são aquelas que não possuem qualquer fixação ao solo. Estão sempre na superfície das águas e preferem locais calmos. O agape, planta da América tropical, é um exemplar desta espécie.

- Emergentes:
não fixam suas raízes ao solo, suas folhas e caules , a principio submersos, emergem e ficam em contato com a atmosfera. A floração é aérea.
Exemplo: Lírio-d’água.

- Submersas:
se fixam sempre no solo, são muito usadas em aquários.
Exemplos: Cabomba, Valisnéria.

- Palustres: crescem em lugares pantanosos, geralmente locais alagados.
Exemplo: papiro -do -egito, linga.

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Eichhornia crassipes
Nome Popular: Aguapé, rainha-dos-lagos, jacinto-d’água

Planta aquática e flutuante o aguapé é muito ornamental. No entanto em algumas situações de superpopulação ela pode se tornar um problema em lagos. De folhas redondas, grandes e brilhantes o aguapé se multiplica rapidamente e acabam se tornando invasivas. Seu ciclo de vida é perene.

Como é uma planta flutuante, facilmente se desloca com as correntes de água e com o próprio vento, chegando a formar densos e intermináveis tapetes, que tapam completamente a superfície da água, prejudicando, assim, todo o normal ecossistema aquático, uma vez que se dá uma alteração das características físico-químicas das águas, devido à impossibilidade de a luz solar penetrar uma massa tão compacta de folhagem.
A sua reprodução se faz tanto por semente, como por rizomas ou pequenos fragmentos e o seu crescimento é extremamente rápido. Sobrevive, até, em terra se houver alguma água disponível.

É considerada uma das piores espécies invasoras em todo o mundo, sendo, por tal motivo, proibido o seu comércio como planta ornamental.

No paisagismo, o aguapé é utilizado para povoar lagos e espelhos d’água, favorecendo a vida aquática, principalmente os peixes. Deve ser cultivada a pleno sol em água com pH corrigido e naturalmente adubada. Não é necessário enterrar já que a planta é flutuante. Todo cuidado é pouco com fertilizantes e outros agroquímicos que podem envenenar os peixes. Não tolera geadas e multiplica-se por divisão da planta.

Sua inflorescência composta de belas flores azuis arroxeadas se assemelha a do jacinto.

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Eichhornia paniculata Nome Científico: Eichhornia paniculata

Nome Popular: Rainha-dos-lagos, mureré, jacinto-d’água, aguapé

Origem: América do Sul Esta espécie de planta destaca-se por apresentar flores pequena e delicadas, dispostas em longas inflorescências do tipo panícula.

É uma planta herbácea florífera, aquática e anual, habitante natural de margens de rios e lagos do norte e nordeste do Brasil. Seu caule e suas raízes ficam fixas no lodo, mas é possível que se desprendam no caso de ocorrerem cheias.

Desta forma elas se tornam flutuantes até que possam encontrar fixação novamente. Suas folhas são verdes, brilhantes, e surgem dispostas em roseta basal ou em pecíolos emergentes.

As inflorescências são longas, aparecendo acima da folhagem, e podem conter mais de cem flores arroxeadas e hermafroditas.

A floração ocorre na primavera e verão. Deve ser cultivada sob sol pleno, nas margens de tanques, lagos ou córregos, plantadas diretamente no solo ou em vasos preparados, fertilizados com abundante matéria orgânica.

Também pode ser cultivada em terrenos baixos, encharcados, como várzeas.

Não tolera o clima frio, ou correntes de água muito fortes, que podem desenterrar as plantas.

É considerada invasiva, devido à facilidade de propagação, sendo proibido seu cultivo em alguns lugares, como no estado da Florida nos Estados Unidos.

Multiplica-se por sementes e por divisão das touceiras. margarida-vermelha