Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Dendrobium purpureumalbum-1

A orquídea que não se parece com uma orquidácea. Esta é a impressão que muitos têm, ao se depararem com o Dendrobium purpureum e suas magníficas inflorescências em forma de delicados pompons brancos.

Sem flores, no entanto, esta orquídea tem o aspecto vegetativo clássico de muitas espécies do gênero Dendrobium, com longos e finos pseudobulbos em forma de cana, que vão perdendo as folhas com o tempo e tornam-se levemente enrugados, como se estivessem mortos.

O Dendrobium purpureum, particularmente, fica com estas estruturas em um interessante colorido branco acinzentado, com um aspecto bastante outonal e ornamental.

A orquídea Dendrobium purpureum é nativa das Ilhas Fiji, Moluccas, Sulawesi e Nova Guiné. Seu habitat é caracterizado por úmidas florestas localizadas tanto em regiões costeiras como montanhosas.

As flores do Dendrobium purpureum surgem a partir das gemas localizadas ao longo do pseudobulbos, justamente nas regiões que conectam os diversos segmentos, e que anteriormente eram pontos de inserção das folhas.

Em um primeiro momento, estas estruturas aparentam serem keikis, brotos que costumam surgir em diversos representantes do gênero Dendrobium. No entanto, com o passar do tempo, os pequenos tufos verdes de aparência arrepiada vão se desenvolvendo e revelando delicados botões florais.

Dendrobium purpureum -55

À primeira vista, cada pompom branco parece ser uma flor. No entanto, trata-se de uma inflorescência, composta por centenas de minúsculas flores em forma de trombeta, densamente imbricadas, formando uma semi-esfera.

Sendo assim, o Dendrobium purpureum poderia ser classificado como uma micro orquídea, dado o tamanho diminuto de suas flores.  No entanto, ninguém se refere a esta orquídea como tal, muito provavelmente devido ao tamanho avantajado de seus pseudobulbos, que podem atingir grandes proporções, tanto em altura como em volume da touceira.

O desenvolvimento é rápido, uma vez que vários novos brotos são emitidos simultaneamente. Infelizmente, esta é uma orquídea que emite poucos keikis, ao longo da vida, de tal forma que as chances de multiplicação do Dendrobium purpureum ficam restritas à simples divisão das touceiras.

Além disso, como já mencionamos em um artigo aqui no blog, a propagação de orquídeas através de sementes é um processo bastante minucioso, técnico e demorado.

Trata-se de uma orquídea bastante resistente, que pode florescer em qualquer época do ano. Embora o cultivo da parte vegetativa seja fácil, fazê-lo florescer costuma ser um desafio.

Esta é uma orquídea que aprecia bastante umidade durante a fase de crescimento, necessitando de uma pequena redução nas regas durante o inverno.

Este método é denominado stress hídrico. Quando as temperaturas começam a baixar, no outono, as regas devem ser reduzidas, assim como a adubação. Desta forma, enviamos um sinal fisiológico ao Dendrobium purpureum, de modo que sua floração seja estimulada.

Durante as demais estações do ano, convém aplicar um adubo do tipo NPK, com um maior teor de fósforo, a letra P do NPK. Existem formulações próprias para o cultivo de orquídeas, de diferentes marcas.

dendrobium_purpureum_album_23_sign

O vaso para o cultivo do Dendrobium purpureum pode ser de barro ou de plástico. Em ambientes mais amenos, com bons níveis de umidade relativa do ar, o vaso de barro pode ser utilizado, já que é mais poroso e permite que o substrato seque mais rapidamente, além de proporcionar um melhor arejamento das raízes.

Como orquídea de hábito epífito, o Dendrobium purpureum precisa ser cultivado em um substrato bem arejado e drenável. Existem misturas à base de casca de pínus, carvão vegetal e fibra de coco, à venda em lojas especializadas.

A troca de vaso somente deve ocorrer quando o material estiver muito velho, entrando em decomposição, ou quando a orquídea começa a sair do vaso, devido ao adensamento da touceira.

A luminosidade para uma boa floração do Dendrobium purpureum deve ser intensa, porém indireta. O ideal é que os raios solares sejam filtrados por uma tela de sombreamento, preferivelmente capaz de reter 50% da luz incidente.

O sol do início da manhã e do final da tarde também pode ajudar a estimular a floração. Apesar de todos os cuidados com as regas, stress hídrico, adubação e floração, há anos em que este Dendrobium se recusa a florescer.

Trata-se de uma planta meio temperamental, ao menos sob o meu cultivo. O lado positivo desta birra é que, no ano seguinte, com muito mais pseudobulbos, a floração se torna ainda mais espetacular.

Dendrobium-purpureum-album

O interessante é que, mesmo que um pseudobulbo já tenha produzido flores, ele poderá voltar a fazê-lo, no ano seguinte, a partir de outras gemas adormecidas. Portanto, por mais seca e encarquilhada que esta estrutura esteja, cheia de bainhas brancas ressecadas, não devemos cortá-las. Há sempre a possibilidade de surpresas, em termos de florações.

Infelizmente, as flores do Dendrobium purpureum album ficam abertas por pouco tempo, simultaneamente. Se esperarmos demais para fotografar a inflorescência completamente aberta, veremos que as primeiras flores que desabrocharam já estão secando, ao passo que os últimos botões florais ainda estão fechados.

Ainda assim, o processo todo é um espetáculo. Existem vários outros representantes de Dendrobium que produzem florações desta forma, em diferentes cores, tais como púrpura, rosado ou laranja. Embora sejam orquídeas consideradas de difícil cultivo, é impossível resistir à tentação de colecioná-las.

nostalgia

vanda amarela

Eu particularmente eu sou apaixonada pela Vanda, acho a flor um espetáculo. Além das cores vibrantes, o brilho das pétalas chamam muito a minha atenção.

É uma orquídea de origem asiática e costuma ser encontradas em regiões pantanosas, semelhante a mangues, onde, mesmo quando não chove, a umidade do ar é muito alta. Pelas características dessa região é fácil imaginar qual o ambiente ideal para ela: calor, muita luz, ventilação (circulação do ar), água e muita umidade.

Em condições ideais, ela pode florescer até quatro vezes por ano e suas flores podem durar cerca de 30 dias e são nas cores amarelo, laranja, vermelho, rosa e arroxeadas.

Ainda quanto a flor, há muitas variações de tamanho e algumas delas podem ser cobertas com manchas ou listras.

Quando a orquídea não estiver florindo, deve-se ficar atenta, pois alguma coisa deve estar errado. Pode ser por pouca água, pouca luminosidade ou falta de adubação.

Se uma Vanda adulta, bem enraizada, com folhas de igual dimensão do topo à base, que está em clima adequado (temperaturas maiores que 18ºC), não florescer, é porque faltou iluminação ou/e rega constante ou/e adubação.

Uma Vanda sem boas condições pode até florescer, mas sua haste será curta, com menos flores  e de menor tamanho.

As Vandas apreciam bastante água direto nas raízes, mas não gostam de ficar molhada muito tempo, pois isso pode causar o apodrecimento das raízes o que levará a sua morte.

Poderá ser molhada uma ou duas vezes no dia, sempre no início da manhã e/ou no final da tarde. É aconselhado nos dias de calor intenso, além de intensificar a rega para duas vezes no dia, molhar o chão onde sua planta fica, pois aumentará a umidade do ar.

Vanda6

Uma boa dica para saber se elas estão sendo bem regadas:
- Raízes curtas em Vanda saudável e com bom desenvolvimento indica que ela está recebendo a umidade adequada.

- Raízes longas e em excesso significam que o ambiente está um pouco seco ou as regas estão insuficientes.

- Perdas das folhas de baixo (próximas as raízes), é sinal de falta de água, o que pode levar à sua morte.

A Vanda gosta de clima quente e não suporta temperaturas muito baixas. Em temperatura inferior a 15ºC, pode entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses, ou seja, não vai crescer e nem dar flores.

Vanda-Coerulea

Se a temperatura atingir 30ºC ou mais, mantenha o chão bem molhado, para aumentar a umidade relativa do ar ao redor dela. Ela suportará a temperatura alta sem problemas, contato que haja umidade no ambiente.

A planta requer mais adubo do que as demais orquídeas, porque suas raízes são aéreas e seu caule precisa crescer para uma nova floração.

O adubo deve ser do tipo foliar, e devido ao grande número de florações no ano, deve conter maior teor de fósforo, tipo 15-30-20.

É aconselhada adubação semanal ou no mínimo quinzenal, usando adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.

Diferente das demais orquídeas, elas podem e devem ser adubadas quando estão floridas, somente deve haver cuidado para não atingir as flores.

Lembrando que, nunca se deve adubar em pleno sol, opte sempre pelo início da manhã ou fim da tarde.

A Vanda dispensa substrato, ela gosta de suas raízes limpas e soltas. Você pode deixá-la pendurada, ou amarrá-la num tutor vivo (árvores em geral) ou em pedaços de madeira. Neste caso, fixe-a voltada para o lado norte. Se for plantar em vaso ou cachepô de madeira, ele deve servir apenas de base e não deve ter substrato. Atenção! Nunca enterre suas raízes!

A Vanda deve ser colocada num local onde local onde receba luz direta do sol do início da manhã e do fim de tarde. É importante que a iluminação seja filtrada nas horas de sol mais forte.

Vanda-Dearei

Uma Vanda bem cultivada, pode ter até 3 hastes florais com 10 a 20 flores em cada uma. O cultivo adequado e dedicado pode aumentar até a durabilidade das flores, de 30 dias até 3 meses.

Depois de abertas, as flores continuam a crescer. Você pode observar que a primeira flor que abriu chega a ter uma diferença de 2 a 3 cm em relação a que abriu mais recentemente. O número e tamanho das flores também varia de acordo com a idade da planta. As primeiras floradas são de 5 a 9 flores, já a partir da quinta, ela pode atingir até 20 flores com tamanhos bem maiores que as da primeira florada.

As vandas tem crescimento monopodial, ou seja, crescem sempre para cima. As vandas produzem mudas ocasionalmente.

Muitas vezes a produção de novas mudas em uma vanda adulta é determinada por dois fatores:
* Excelente cultivo
A planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais.

* Sofrimento vegetal
Uma vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional ou injúrias climáticas poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer.

Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo este como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

campoflorido

chuva de ouro

A oncidium é encontrada em muitas variedades de tipos, e essa orquídea e está espalhada amplamente na América do Sul. Na verdade, ela é bem fácil de identificar devido sua característica principal ser um talo situado na base do labelo da flor.

Ela apresenta florões nas cores nas cores amarela, branca, rosa, marrom, alaranjada e tigradas (têm cores amarelas com pintinhas marrons, seu ciclo de vida é de longa duração e as flores variam conforme cada espécie.

Algumas flores podem surgir 2 vezes anualmente e outras somente 1 vez. Considerada bastante apreciada das oncidium é a Oncidium sharry baby, devido ter um agradável cheiro de chocolate.

Orquídea Chuva de ouro no Brasil
Ela é o clássico mais conhecido aqui no Brasil é o oncidium variconsum de cor amarela. Sendo que ficou famosa por causa característica popular de chuva de ouro. Vale ainda lembrar que temos outras plantas, e até árvores, que são nomeadas assim. Pela mesma razão: dão cachos amarelos, belíssimos e fartos.

Ela cresce em trono de 40 cm e as hastes de onde nascem suas flores alcançam até 90 cm de altura e, suas flores conservam-se sempre lindas e viçosas por 15 ou 20 dias! Isso permite que essa planta tenha sempre muito destaque onde é exposta.

É fácil plantar  e cuidar da Orquídea Chuva de Ouro
Sabendo que 90% das orquídeas no Brasil, esta espécie é epífita. Na verdade, ela gosta de morar em troncos de árvores, aproveitando os nutrientes de suas folhas e outros fragmentos que se assentam próximos à suas raízes. Desse modo, suas raízes são embrulhadas por uma casca fina chamada velame.

Em sua maioria, as orquídeas não gostam da luz direta do sol. Ela é uma planta bem distinta porque ama meia sombra e muita luminosidade. Contudo, essa luminosidade não significa sol direto e nem tão pouco indireto.

ONCIDIUM TWINCLE

Imagine o habitat natural dessa planta com a umidade e ela acolhida pelos galhos de árvores. Elas permanecem iluminadas somente pelas frestas solares.

Vaso ou tronco: onde é melhor plantar a Orquídea Chuva de Ouro?
Pra falar a verdade, tanto faz. O que deve ser levado em consideração é de substrato vai melhor no ambiente onde a Chuva de Ouro vai ser cultivada.

Quem preferir mantê-las em vasos, que pode ser de barro ou plástico, sendo que suas raízes são finas e normalmente se espalham rapidamente. Outra maneira de cultivar o plantio, é utilizando as placas de fibra de coco para ater suas mudas. Estas precisam ser bem amarradas atenciosamente com barbante ou sisal.

Para esse processo podemos ainda usar cascas, lascas, pedaços de madeiras que achamos tanto no fundo de quintais quanto em lojas especializadas.

Especialistas afirmam que essa espécie, a oncidium é muito eclética. De modo que se ajusta muito bem em clima tropical, semitropical, equatorial e oceânico e podem viver em temperaturas entre 14º e 35ºC.

Oncidium sphacelatum

Comumente, assim que acontece a floração nascem brotos novo acoplados aos pseudobulbos mais antigos. Esse é o momento propício para realizar o desdobramento das mudas.

Separe-as  em três pseudobulbos e leve para ser plantada em vaso aparelhado para recebê-los. Finalmente, a Chuva de Ouro é mais uma amostra esplendorosa entre as várias espécies de orquídeas.

laguinho

tillandsia-1

As tillandsias tem fama de serem difíceis de cultivar, mas é muito fácil! Elas não precisam de terra para ser cultivadas e com os cuidados certos, ela poderá durar anos e anos. Abaixo falo sobre a planta e como cultivar, seja ao ar livre ou dentro de casa.

No Brasil existem várias espécies nativas, mas é possível encontrar espécies de outros países.

As Tillandsias (Tillandsia sp.), são  plantas epífitas (plantas aérea), um tipo de bromélia que nasce em cima dos galhos das árvores, cercas e qualquer outro lugar onde ela se “agarra”, apenas para sua sustentação.

De crescimento lento, é uma planta que depende de água e nutrientes vindos do ar, mas ao contrário de outras plantas, ela não é uma planta parasita.
* Não retire as plantas que estão “presas”, pois elas já estão adaptadas e ao retirar pode acabar machucando ou arrebentando suas raízes, além de ser um desrespeito com a natureza e o meio ambiente.

tillandsia-6

Pegue somente a que cair sozinha. É fácil encontrar algumas que se soltam e caem no chão, podendo ser pisadas e não sobreviverem. Salvem essas.

Ambiente
O melhor ambiente para uma tillandsia é ao ar livre, embaixo de uma sombra fresca de uma árvore. Mas, caso queira cultivar em casa, deixe-a longe de terrários e potes fechados, definitivamente ela gosta de ar renovado sempre circulando.

Coloque em um tronco, pendurado em uma parede, próximo a janela (desde que não bata sol), ou até mesmo em um terrário com outras plantas epífitas, mas com um terrário de boca larga e aberto.

Regas
Para sua tillandsia durar, é preciso de água na medida certa. Borrife água pelo menos uma vez por semana. Quando o clima estiver quente, dê um banho de imersão por pelo menos uma hora, de uma a duas vezes por semana (conforme a necessidade).

No inverno ou quando o tempo estiver mais frio, dê um espaço de pelo menos 2 semanas. Use água sem cloro e com temperatura natural.

tillandsia-22

Como evitar o apodrecimento da planta
Após o “banho”, sacuda bem em movimentos laterais e de ponta cabeça para que toda água saia. Como ela se alimenta pelas folhas, se ficar água parada ela poderá diminuir a absorvição e apodrecer.

Como manter a saúde e a beleza da planta
Retirar sempre todas as folhas secas e/ou podres. Retire com cuidado! Use os dedos, e somente retire se ao puxar levemente, a folha sair com uma certa facilidade.

Adubações
Use adubo líquido foliar para bromélias, de acordo com as instruções do fabricante.

Flores
A Tillandsia floresce somente uma vez em seu ciclo de vida. Lembrando que após a floração, ela irá morrer. Mas se for bem cuidada deixará rebentos para continuar a encantar a decoração da casa.

* Dica: Durante a floração evite molhar as flores. Por ser bem delicada ela poderá apodrecer rápido.

tillandsia

Reprodução
Após a floração, se ela for polinizada dará sementes e é possível germiná-la. O cultivo por sementes, em condições favoráveis, pode levar em média 5 anos até que a planta se torne adulta.Para germinar, plante o quanto antes após a colheita.

Caso não dê, é possível congelar para que ela dure mais tempo, mas deixe em um pote fechado sem contato do a umidade e água.

Use placas de fibra de coco ou xaxim (caso já tenha, pois a venda está proibida), e coloque as sementes espaçadas para não formar touceiras. Como elas não gostam de “solo” encharcado, recomendo a borrifar água no ar a cima das sementes, deixando cair um pouco sobre ela.

O importante é deixar o ar úmido. Na germinação ela precisará de claridade, mas menos que uma planta já adulta.

chuva forte