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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cattleya-Máxima-NBS

Não tem como não gostar de orquídeas. Com suas cores e seu design simples, elas fazem a alegria das casas e dos jardins pelo mundo afora. As diversas espécies encantam e os mais diferentes modos de cultivá-las também não são nenhum bicho de sete cabeças.

Nós podemos reservar um cantinho da nossa estufa ou do nosso quintal para elas e colocá-las em um vasinho para que elas cresçam a luz do sol!

Mas, tem gente que já não aguenta mais ter vasos espalhados por todos os cantos do jardim. Eles dão trabalho e podem acumular água de drenagem parada, ambiente apto para o desenvolvimento do mosquito da dengue. Se você quer arranjar um jeito diferente de plantar as suas orquídeas, procure informações sobre planta-las em árvores.

Plantando Orquídea na árvore
Essas espécies de flores têm perfume característico e podem ser cultivadas de forma bem fácil. Elas só necessitam de muita adubação nas épocas apropriadas e muita luz. Elas curtem bastante os raios solares.

Por isso, muitas vezes, é aconselhável colocá-las em estufas para que elas possam sobreviver por muito mais tempo. Também é preciso saber qual a época de floração das orquídeas, já que é nesse período que elas exalam seu perfume característico.

Dessa forma, é sempre bom poder cultivá-las em árvores, onde a luz solar tem maior incidência e elas vivem em perfeita tranquilidade.

Atenção: As orquídeas híbridas só se dão bem em estufas ou cantos reservados com muito sol. Talvez, elas não se desenvolvam muito bem em árvores.

Orquídeas fáceis de cuidar
Abaixo, uma lista de algumas das orquídeas mais fáceis de cuidar e que também alegram o seu jardim com grande beleza. Lembrando que todas elas podem ser plantadas em árvores.
Oncidium varicosum

* Chuva de ouro (Oncidium) – Ela é amarelinha e floresce em grandes cachos no final da primavera. Para deixá-las bem presas no alto e com boa incidência de luz solar, coloque-as em ramos de árvores ou palmeiras. Regue o jardim sempre e não esqueça de umedecer sempre as raízes das árvores com orquídeas dessa espécie.

dendrobium
* Dendróbios fimbriatum - Elas tem um tom tão amarelo que podem ofuscar um pouco da sua visão. Porém, esse gênero possui flores de diversas cores para vocês escolher.

Cattleya intermedia
* Cattleya (Cattleya intermedia) -  Elas se adaptam bem a grandes árvores, palmeiras e plantas xerófilas.

Laelia tenebrosa
* Laelia tenebrosa - Pode ser cultivada em árvores e também em vasos. Ela se dá bem em ramos na árvore do jardim e para ornamentar o espaço na época do Natal. Isso tudo porque a espécie floresce em dezembro na época da maior festa do mundo.
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* Brássia (Brassia verrucosa) - É uma planta exótica e que não pode faltar m nenhuma árvore do seu jardim.

Dicas para manter as Orquídeas em árvores
Abaixo, vamos aprender a cultivar as orquídeas em determinadas árvores e qual o jeito ideal para mantê-las lindas e saudáveis no alto da suas árvores,  Confira.

1. Tipos de caule
Troncos rugosos e ásperos são sempre uma ótima opção para as orquídeas ficarem presas no alto das árvores. Algumas das mais indicadas são:
* Árvores frutíferas
* Árvores cítricas como a laranjeira, o limoeiro e a mexiqueira

Todas essas espécies possuem as famosas nervuras que facilitam a fixação das raízes da orquídea de uma forma extremamente eficaz.

Os troncos das árvores para este fim não podem soltar as cascas em determinadas épocas do ano. Portanto, tenha muita atenção! Alguns pinheiros possuem um tipo de resina na casca e as orquídeas não conseguem se desenvolver direito.

2. Iluminação
Como todos sabem, as orquídeas adoram luz. Porém, algumas preferem a sombra e se desenvolvem até melhor em locais mais escurinhos. Segundo alguns especialistas na área, a importância de cultivar as orquídeas em árvores está justamente nesta etapa: “A condição de iluminação mais recomendada é a de 50 a 70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados”.

Procure por árvores mais frondosas se o caso da sua orquídea for gostar de sombra. As orquídeas conhecidas como as meia sombra são: Miltonia, Oncidium, que nós mencionamos acima, e  Plalaenopsis.

Para as orquídeas que amam a luz do sol, temos as árvores de copas menores que facilitam a entrada dos raios solares. As que têm menos volume de folhas também facilitam o acesso da luz.

As espécies que apreciam maior luminosidade são: Cattleya, Dendrobium, Laelia,Vanda, Catasetum e Cyrtopodium. Algumas delas nós até já mencionamos acima e são super práticas de se plantar.

Bulbophyllum eberhardtii

3. Umidade
A umidade do orvalho e a água da chuva vão ser os principais agentes que irão umedecer as suas orquídeas enquanto elas estiverem no alto das árvores. Porém, em dias quentes e secos que não contam com a ajuda dessas águas naturais, será preciso regar as árvores e umedecer os caules e as raízes. As orquídeas não suportam viver longos períodos sem água.

4. Nutrindo
As cascas das árvores costumam fornecer os nutrientes necessários para a sobrevivência das orquídeas. As casas absorvem poeira, fezes de animais, folhas em decomposição e outros nutrientes necessários para a sua sobrevivência.

Mesmo assim, para as orquídeas se desenvolverem melhor, é preciso adubar as árvores de 15 em 15 dias com adubo químico. Captando somente os nutrientes da natureza, talvez a sua árvore floresça menos e ainda dê flores muito menores, o que já não fica tão bonito assim. É sempre bom complementar a adubação.

5. Outros cuidados
* Nas primeiras semanas de cultivo, não deixe de regar bem a sua plantinha usando uma mangueira ou um regador mesmo.

* Quando a orquídea estiver “abraçando” a árvore, o adubo químico poderá ser suspenso para que o uso do orgânico comece a ser utilizado. Isso significa que a sua orquídea já vai estar enraizada e bem fixada a árvore.

* Depois de alguns meses, não é preciso se preocupar tanto, já que elas grudam nos troncos das árvores de forma natural. Antes disso, elas vão precisar de alguns suportes como barbante, juta, corda de sisal e outras coisas que possam amarrá-las bem. Isso tudo deverá ser feito no inicio da fixação.

mata mexendo

Tillandsia-Bergeri1

Conhecer todas as espécies de plantas da natureza é algo praticamente impossível, mas existem algumas delas que saber mais sobre é imprescindível. Este é o caso  da Tillandsia Bergeri uma planta cheia de particularidades e que tiremos conhecer um pouco mais abaixo.

Plantas Tillandsias
Este é na verdade um gênero da botânica que envolve diversas plantas da família das Bromeliaceae e da subfamília das Tillandsioideae.

Para a ciência esse gênero é conhecido como Tillandsia L. e envolve todo um grupo de plantas aéreas que em sua maioria coexistem em árvores absorvendo todos os seus nutrientes e também a umidade do ar.

Em todo o gênero vamos encontrar mais de 400 espécies diferentes de Tillandsias, sendo inclusive o gênero com maior número de plantas de toda a América. Em qualquer país deste continente que você chegar, encontrará uma tillandsia diferente.

Elas com essa variedade, passaram a se adaptarem nos mais diversos ambientes como desertos, montanhas, bosques, entre outros. Aqui no nosso país temos aproximadamente 40 espécies diferentes de Tillandsia.

Características gerais da espécie
Estas espécies tem origem na parte sul do continente americano e está entre as plantas mais resistentes da natureza. Elas formam grandes colônias para sobreviverem e possuem características muito parecidas com outra planta chamada craveiro.

A espécie tem ciclo de vida perene, o que significa que ela possui um período maior para fechar o tempo de brotação, fazendo com que durante o ano inteiro folhas e flores nasçam pela planta.

Tillandsia Bergeri8

Flores
As flores da Tillandsia bergeri apresentam-se sempre na cor branca e possuem alguns detalhes em lilás que parecem pequenas manchas. Geralmente elas começam a florescer em abril e maio.

Quando apresentam um cultivo correto, elas podem crescer em altitudes superior a cem mil metros e atingirem o tamanho máximo de 15 cm de altura. As flores da Tillandsia bergeri são muito semelhantes às flores da Íris.

Folhas
As folhas da Tillandsia bergeri possuem um formato linear e uma estrutura bem dura, o que não a faz tão delicada. A cor é sempre um verde um pouco acinzentado, podendo variar para um verde mais escuro ou até mesmo em tom vermelho. Em toda a sua estrutura vamos encontrar tricomas um pouco cinzas e algumas lâminas de forma triangular.

Raízes
Certamente você já pode ter se questionado sobre as raízes dessa planta já que elas são aéreas. Basicamente as Tillandsias Bergeri possuem raízes totalmente diferenciadas de outras plantas e um sistema radicular extenso.

Então as raízes dessa planta têm um formato bem parecido com um arame, sendo bem finas e muito ramificadas. Por ser uma espécie que vive fora da terra, as raízes possui uma função diferenciada das plantas tradicionais.

Nesse caso a principal e única função da raiz da Tillandsia bergeri é ficar a planta na árvore que serve de hospedeiro e a partir daí retirar os seus nutrientes.

Tillandsia Bergeri

Multiplicação
Toda planta possui um método de multiplicação que geralmente é feito com replantio ou plantio de novas espécies. No caso dessas plantas, elas multiplicam-se praticamente sozinhas desde que a planta hospedeira dê condições favoráveis para isso.

Elas crescem formando grandes colônias como exemplificamos mais acima e quando as observamos, mais parecem moitas de Tillandsia bergeri. Depois de instaladas em uma planta, a sua multiplicação acontece de forma muito rápida que a planta pode até ser considerava invasiva.

Os brotos mais novos são formados a partir do tronco da árvore hospedeira e vão se espalhando por toda sua estrutura.

Tillandsia Bergeri X Tillandsias Aeranthos
Apesar de serem da mesma família de plantas, essas duas espécies são um pouco diferentes. Geralmente elas são confundidas devido a enorme semelhança entre as duas e para saber quem é quem basta observar a floração.

Tillandsia_aeranthos

A Tillandsia bergeri possuem “filhotes” da planta que saem das axilas das folhas enquanto a Tillandsia Aeranthos não possui essa característica.

Tillandsia-bergeri

Cultivo
Já que um pouco mais acima foi falado da multiplicação da Tillandsia bergeri, porque não destacar um pouco sobre a sua forma de cultivo. Apesar de não ser aquele tipo de planta exemplar, elas são cultivadas para finalidades de pesquisas, experimentos e até mesmo para replantio em outras zonas.

Este cultivo é considerado um dos mais fáceis porque a Tillandsia bergeri não exige muitos cuidados e se multiplicam com muita facilidade. Elas preferem ambientes mais claros, uma quantidade de rega mais intensa e a adubação devem ser sempre intensificadas.

Quanto às regas, elas devem ser feitas sempre com cuidado porque apesar de gostar de muita água, a Tillandsia bergeri não gosta de ambientes muito molhados. A regra é bem simples, você precisa regar mais vezes com menos quantidade de água.

O acúmulo de umidade vai apodrecer a raiz da planta. Em contrapartida, a falta de rega vai deixar a sua planta desidratada e ela provavelmente morrerá rapidamente. Para saber se a planta está ou não ressecada basta você observar as folhas da Tillandsia bergeri.

Se as bordas estiverem com uma aparência de seca, já estão no limite de sua hidratação e as regas devem ser intensificadas. Sempre mais vezes com menos quantidade de água, como citamos mais acima.

A média de regas por semana é de três vezes, mas se sentir que a sua planta necessita de mais, regue-as sem nenhum problema. Para aquelas pessoas que admiram espécies mais exóticas e desejam cultivar a Tillandsia bergeri em casa, apesar de incomum isso pode ser feito com muita tranquilidade.

Você vai precisar apenas de um local com bastante ventilação porque a Tillandsia bergeri não resiste à ambientes mais quentes e secos. Nesse ambiente também não pode ter o acesso muito forte dos raios do sol para não prejudicar o desenvolvimento da planta.

Como toda planta, a Tillandsia bergeri  vai precisar de fertilização periodicamente. Nesse caso você vai utilizar o mesmo fertilizante de Orquídeas.

Eles são solúveis em água e devem sempre serem misturados na proporção de 1 parte de fertilizante para 3 partes de água, medidos sempre  pela dosagem  que vem indicando no pacote do fertilizante. O recomendável é aplicar essa mistura uma vez a cada mês.

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Coelogyne Cristata2

Você pode não conhecê-la como branca-de-neve, mas pode ser que já tenha ouvido falar em orquídea anjo o que é bem menos provável. Se trata de uma entre tantas espécies de orquídea, neste caso, epífita, cuja suas origens são registras das montanhas do Himalaia. Esse tipo de orquídea é uma das que são mais cultivadas no mundo inteiro entre todas as espécies dessa planta.

As suas flores são um espetáculo à parte porque suas sépalas são de um branco branquíssimo, o mesmo pode-se falar das pétalas franjadas com uma mancha amarelo ouro no labelo. Falando nas belas flores, para vê-las é preciso esperar o fim do inverno e o início da estação das flores, a primavera.

É dentro desse período que os pseudobulbos velhos e pendentes começam a ganhar flores na base, bem no plural, cada um pode receber até 10 delas. As flores da orquídea branca-de-neve podem ser perfumadas ou não, dependerá do tipo de cultivo que foi feito. Além do perfume o seu charme faz com que ela seja usado para decorar vasos suspensos.

É um tipo de planta que não exige sol direto e por isso, pode ser perfeitamente usada para enfeitar os ambientes da casa, até mesmo o banheiro, bastando somente que fique próximo a uma janela com boa luz natural.

Porém, se queremos falar de um lugar verdadeiramente apropriado a uma orquídea branca-de-neve devemos pensar em um local bem protegido de ventos fortes, que ela não suporta, e que possa usufruir do ar fresco das noites.

Outro detalhe sobre a orquídea branca-de-neve é se comparada com outras espécies de orquídea é uma daquelas que se mantém com flores por pouco tempo e é muito usada em buquês ou arranjos.

Ela pode ser cultivada sem muitos cuidados particulares, precisa: de um substrato feito com materiais porosos, que o cultivo seja feito sob luz difusa, que solo tenha excelente drenagem e que consiga reter bem os nutrientes e a água.

Coelogyne Cristata4

Falando nisso, ela exige regas com frequência de modo que o solo sempre esteja úmido e nunca encharcado. Outro detalhe importante é que ela exige fertilização a cadas semestre na primavera e no outono e para isso devem ser usados somente os fertilizantes próprios para elas, consultar o florista.

Quando a branca-de-neve se vê em um lugar que faz muito frio é importante, sempre que possível fazer com que ela tenha a luz direta do sol. Os momentos mais apropriados são à tarde e pela manhã bem cedo. No caso de orquidários se usa deixá-la em local com 70% de umidade. Enquanto a sua multiplicação se faz deixando 4 pseudobulbos por muda, através de multiplicação.

Como proteger a orquídea Branca-de-neve
Ao contrário do que muita gente imagina as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer. Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.  Porém, não é necessário virar-se em 4 para garantir a boa saúde da sua orquídea e muito menos gastar rios de dinheiro.

Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa.

Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.  E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas.

Todas as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.

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A limpeza garante o bem estar da orquídea
Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo.

Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfetar o ambiente. Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não se esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, você deve estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea. Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles conseguem se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

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Também não menospreze o “pode de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer.

E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas. Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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Bulbophyllum eberhardtii

O gênero chamado de  bulbophyllum é uma planta cuja origem é de Nova Guiné e classificada como epífita. Uma das suas características marcantes é o perfume que ela exala, que saem tanto das folhas, que são enormes, quanto das flores Um cheiro muito forte e que a faz reconhecer de longe.

Voltando a falar das folhas, quando falamos em enormes, não estamos exagerando, pode chegar ao comprimento de um metro.

Esse gênero forma um grupo com muitas espécies e que são bem variadas, cerca de duas mil é o cálculo. Elas podem ser encontradas em várias partes dos trópicos em qualquer um dos 5 continentes. Porém, é mais fácil vê-las na Ásia e na África.

No seu país de origem, Nova Guiné, já foi catalogadas mais de 500 espécies do gênero.

Bulbophyllum fletcherianum

Descrição do gênero: Bulbophyllum
As espécies desse gênero possui uma variedade muito grande, são poucos os pontos em comum. Por exemplo, sobre o crescimento podemos dizer que são simpodial e que possuem rizoma longo.

Ele não cresce de forma ordenada  equilibrada com os pseudobulbos. Pelo contrário, se observa um grande espaço entre eles. Com isso, a planta possui uma touceira e tem aquele aspecto desordenado. Essas são as características incomuns das espécies que fazem parte desse gênero.

Já outras espécies têm o crescimento cespitoso e dificilmente possuem mais de uma folha para cada um dos pseudobulbos. São classificadas como coriáceas e o pecíolo se apresenta de forma marcante.

O tamanho das folhas também varia podendo chegar ao máximo de 1 m de comprimento no caso de algumas espécies.

Já as flores brotam saindo dos nós do rizoma e em outras espécies partem do pseudobulbo, da sua base. A quantidade de flores também pode variar de várias ou uma única e sua apresentação também não é igual para todas as espécies.

Algumas flores quando nascem em maior número formam uma espécie de estrela ou coroa. Você nota formas de corimbo, umbela e até mesmo, elas nascem formando uma fila ou uma ao lado da outra.

Bulbophyllum nymphopolitanum

O tamanho das flores também é bem variável chegando no máximo ao comprimento de 30 cm partindo de mm.

Possuem um lindo colorido no labelo com cores semelhantes as dos insetos da região em que foram cultivadas. A flor fica sutilmente presa ao labelo e com isso se movem facilmente com o ar. Isso faz com que os insetos polinizadores se sintam atraídos por elas.

Nem todas as flores das espécies desse gênero são perfumadas, pelo contrário, algumas possuem um cheiro que é melhor manter-se longe.

As pétalas e o labelo, em algumas das plantas podem ser menores que as sépalas, que se apresentam mais largas.

bulbophyllum longissimum

Sobre o cultivo das plantas do gênero Bullbophyllum
O cultivo não é o mesmo para todas elas, o que fará a diferença no modo de fazê-lo é a origem. Generalizando, as plantas que são da África e da Ásia são as mais fáceis de cultivar. Como primeira coisa, elas gostam de umidade, calor e claridade, muita claridade. Porém, não suportam o sol direto.

As espécies encontradas no Brasil são consideradas de maior dificuldade para o plantio. Apesar de gostar de muito sol, até mesmo o pleno, estão melhor com baixa umidade do ar. Porém, nem sempre são assim, existem aquelas que preferem ficar afastadas do sol.

Aqui no Brasil, catalogamos 60 espécies e entre nelas nenhuma é ornamental e nem muito grande.

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