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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

grapete

A Orquídea-grapete tem cheiro de uva, rivalizando com a cheirosa gardênia. O gênero Spathoglottis inclui cerca de 40 espécies, das quais a orquídea-grapete é uma das mais conhecidas.

Nativa de vários países no sudeste asiático e sudoeste do Oceano Pacífico, ela é famosa por seu perfume, que lembra o cheiro de uva, daí seu nome popular.

Ela faz grandes touceiras em encostas rochosas e clareiras de florestas, lugares onde há alta umidade e incidência direta dos raios de sol durante quase o ano todo.

Os numerosos botões surgem numa haste que pode alcançar 1 metro de altura, e se abrem em sequência, uns cinco ou seis ao mesmo tempo, em qualquer época do ano, despontando acima da folhagem belas inflorescências racemosas, densas e eretas, que vão abrindo as flores da base em direção ao ápice.

As flores são roxas, com o labelo franjado e amarelo, e possuem cerca de 4 cm de diâmetro, além de um delicioso aroma que remete a uvas.

A floração se estende por 30 a 45 dias. Se polinizadas produzem frutos alongados e verdes, com nervuras longitudinais marcadas e numerosas sementes diminutas.

Orquídea-grapete

Como cultivar a Orquídea-grapete
Por ser uma orquídea terrestre, não precisará de nenhum substrato especial para plantá-la, somente terra e húmus de minhoca.

Ela também pode ser cultivada diretamente no chão, numa mistura de terra, areia e composto orgânico, adicionando farinha de osso à terra uma vez por mês.

Apesar das florações sucessivas e duráveis, o efeito decorativo da folhagem de textura grossa predomina sobre as flores.

Uma boa ideia é combinar esta orquídea com plantas de flores amarelas, para um belo efeito de cores complementares.

Também pode ser plantada em vasos ou jardineiras, e assim adornar pátios e varandas. Se conduzida em interiores há que se ter cuidado de colocá-la em local bem ventilado e iluminado.

A sua multiplicação é feita por divisão das touceiras, de forma que cada nova muda seja uma planta completa, com folhas e raízes sadias, além de uma guia de crescimento (jovem pseudobulbo em formação). Também pode ser propagada por sementes ou meristema.

Como adora sol e tem folhas grandes e plissadas – bem diferentes das folhas de outros gêneros mais populares de orquídeas, essa espécie costuma ser vendida como planta comum de jardim, sem a pompa toda com que são comercializadas as Cattleya, por exemplo.

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Evite regar demasiado e não utilize pratos sob o vaso com a planta Prefere clima quente e úmido, e não tolera o frio intenso. O ideal é cultivá-la em clima com médias superiores a 20°C.

A época da floração é variável, podendo florir mais de uma vez ao ano quando bem cultivada,

Cuidados especiais
Importante mantê-la úmida, especialmente durante os meses em que estiver florida, diminuindo as regas quando notar que a floração acabou e a planta entrou em dormência. A adubação precisa acontecer a cada 14 dias.

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Cymbidium

A orquídea Cymbidium está entre as espécies mais cultivadas em todo o mundo. Sua aparência exótica e a floração abundante são uma das principais características desse tipo de orquídea.

Mas apesar de ser muito comum, muita gente ainda tem dúvidas sobre o cultivo e cuidados com a cymbidium.

Se você também está nesse time, continue acompanhando a leitura aqui com a gente. Temos muitas dicas para fazer suas orquídeas ficarem lindas e saudáveis.

Cymbidium: origem e características
A maioria das espécies de Cymbidium é terrestre, apesar de também serem encontradas em versões epífitas, ou seja, vivem sobre outras plantas, principalmente sobre troncos de árvores.

A palavra Cymbidium deriva do grego kymbes que significa “em forma de barco”, uma referência ao formato das flores.

A orquídea Cymbidium tem origem em regiões de altura elevada e clima frio de países como Austrália, China, Índia, Sri Lanka, Malásia, Japão, Filipinas, Nepal e Vietnã.

A origem dessa espécie faz com que ela seja naturalmente resistente a climas e condições hostis, exigindo poucos cuidados para florescer, apesar de mesmo assim necessitar de atenção.

As características físicas da Cymbidium variam muito de acordo com cada híbrido, podendo ir desde exemplares com flores minúsculas até as de haste mais alongada.

As folhas da Cymbidium nascem rente ao pseudobulbo e se estendem de forma esguia e alongada podendo chegar a um metro de comprimento. A Cymbidium possui raízes que saem do pseudobulbo e se ramificam no solo.

Uma das principais marcas da orquídea Cymbidium é a floração abundante. Alguns híbridos chegam a somar mais de 25 flores em uma única haste, podendo produzir até três ramos por floração. Ela floresce uma vez por ano entre o outono e verão com cada floração podendo durar até seis semanas.

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Cores e tipos de Cymbidium
A Cymbidium já contabiliza mais de 11 mil subespécies hibridas por todo o mundo, nas mais diversas cores e com texturas e formatos bem exóticos.

As cores mais conhecidas da orquídea Cymbidium são o rosa, amarelo, laranja, branco, marrom, vinho, verde, além das coloridas e rajadas que modificam de cor, dependendo do tipo de cruzamento realizado.

Ao longo dos anos, a Cymbidium recebeu inúmeros cruzamentos resultando em uma vasta gama de subespécies, entre as quais podemos destacar os tipos mais populares:

Cymbidium aloifolium

Orquídea Cymbidium aloifolium
Esse tipo de orquídea foi o primeiro híbrido da Europa e é conhecida por suas folhas mais grossas e um pouco mais largas. As flores da orquídea aloifolium trazem uma listra bordô sob um fundo creme. A Cymbidium aoifolium aprecia o sol, podendo ser exposta aos raios solares nos meses de inverno.

Cymbidium-Floribundum

Orquídea Cymbidium floribundum
A orquídea Cymbidium floribundum possui flores em tonalidades que vão do laranja escuro ao vinho. Sua floração é abundante chegando a trazer 10 flores por haste. Natural da China, essa espécie aprecia o clima frio e prefere ser cultivada em vasos apertados.

Cymbidium devonianum

Orquídea Cymbidium devonianum
A orquídea Cymbidium devonianum está entre uma das espécies mais bonitas com uma floração pendente e abundante com até 35 flores em uma única haste. No entanto é uma orquídea rara no Brasil, já que prefere viver em regiões de altitude elevada, acima dos 1500 m acima do mar.

cymbidium canaliculatum

Orquídea Cymbidium canaliculatum
Quanto mais exótica melhor. Esse é o lema para a orquídea Cymbidium canaliculatum, uma variedade de orquídea encontrada naturalmente na Austrália.

A espécie está acostumada com variações bruscas de temperatura, uma vez que em seu habitat natural é possível marcar temperaturas que vão dos 38ºC no verão a -0º C no inverno. Essa adaptabilidade da espécie permite que ela possa ser cultivada nos mais diferentes climas.

As flores pequenas podem se acumular na haste floral chegando a um número impressionante de 60 flores por haste. As principais cores desse tipo de orquídea Cymbidium são o verde, marrom, roxo, vermelho, vinho, laranja, além dos híbridos com composições variadas de tons.

Como plantar Cymbidium
A orquídea Cymbidium pode ser plantada diretamente no vaso, mas antes disso é importante saber escolher o vaso certo. De maneira geral, a maioria das orquídeas preferem vasos mais altos, apertados e com furos. Por isso, os vasos cerâmicos (de barro) são sempre uma boa opção.

Outra coisa importante é se atentar para o tipo de substrato. Prefira aqueles próprios para orquídea vendidos em lojas de jardinagem.

Junto do substrato, você ainda pode utilizar esfagno (um tipo de musgo úmido) que ajuda a reter a umidade nas raízes e um pouco de cascas de árvore que protegem a raiz sem abafá-la.

Com os materiais certos em mãos vamos para o passo a passo de como plantar Cymbidium:
* Mergulhe o vaso de terracota na água e deixe-o lá por 24 horas para que hidrate, de modo que ele absorva completamente a umidade. No dia seguinte comece o plantio.

* Retire a Cymbidium do vaso original.

* Adicione argila expandida, isopor ou brita no fundo do vaso para garantir a drenagem correta da água.

* Em seguida, adicione um pouco do substrato e acomode a orquídea.

* Mantenha a planta bem no centro do vaso de modo firme e complete com o restante do substrato, mas sem apertar demais.

* Se achar necessário, espete um condutor de madeira (pode ser um palitinho de churrasco) para ajudar a orquídea a se manter firme. Depois que as raízes pegarem você pode remover o condutor.

* Regue bem e siga com as instruções a seguir para continuar cuidando bem da sua Cymbidium.

Cymbidium híbrido

Como cuidar da Cymbidium
A Cymbidium é uma orquídea acostumada a ambientes hostis e naturalmente rústicos, por isso exige poucos cuidados, mas ainda assim é importante segui-los fielmente.

Luz e temperatura
A luz e a temperatura certa são requisitos indispensáveis no cultivo das orquídeas Cymbidium.

Ela precisa de luz natural abundante, mas não de raios solares direto. O sol faz com que as folhas queimem e a floração não aconteça.

Por isso prefira um local bem iluminado da casa ou do quintal, mas sempre protegido do sol.

A temperatura também é importante. As orquídeas Cymbidium são típicas de climas frios e, portanto, apreciam temperaturas amenas.

Evite deixar a sua Cymbidium em local quente e abafado. Prefira o espaço mais fresco possível, mas sem vento.

Inclusive, se a Cymbidium tiver contato com temperaturas mais baixas durante a noite é o ideal. Isso favorece a floração.

Mais uma dica importante: escolha bem o local para evitar ficar trocando a Cymbidium de lugar. Ela demora para se acostumar com o espaço e a troca constante atrapalha a floração.

Regas
A orquídea Cymbidium deve permanecer com o substrato levemente umedecido nos meses de primavera e verão. Isso significa regá-la moderadamente todos os dias.

Nos meses de inverno, reduza a quantidade de água e aumente o espaçamento entre as regas de modo que o excesso de umidade não apodreça as raízes.

As orquídeas preferem agua pura, ou seja, a água direto da torneira, com cloro e flúor, não é recomendado.

O ideal é regá-la com água de chuva ou água filtrada, mas você pode encher um balde com água da torneira e deixá-lo de um dia para o outro para que o excesso de minerais se deposite no fundo e a água fique pura.

Adubação
Utilize adubos próprios para orquídea e evite aqueles com excesso de nitrogênio que prejudicam a floração, apesar de serem bons para o crescimento das folhas.

A adubação deve acontecer nos meses que antecedem a floração, geralmente no fim do inverno. Evite a adubação no outono, período em que a o orquídea está em dormência.

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Poda
Retire da orquídea apenas os pseudobulbos que estiverem secos. A planta elimina naturalmente aqueles em que ela não necessita mais.

O restante mantenha no vaso, removendo apenas se o espaço estiver apertado demais.

Atenção aos brotos. Eles indicam que a orquídea irá florir em breve. Nesse tempo não faça podas ou retire mudas da Cymbidium.

E por falar em mudas, a Cymbidium se propaga por touceiras. Por isso, para fazer mudas de Cymbidium basta dividir os pseudobulbos da planta mãe e replantá-los em um novo vaso.

Tomando todos esses cuidados, a sua orquídea Cymbidium se desenvolverá de modo saudável e muito em breve te presenteará com florações lindas e abundantes.

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Brasiliorchis picta

A pintora-brasileira é uma espécie botânica originária do Brasil e da Argentina, pertencente à família das Orchidaceae. Trata-se de espécie muito variável, com morfologias diversas, que foram descritas com muitos nomes diferentes ao longo dos anos.

Na realidade trata-se de um grupo de espécies de difícil separação, modernamente considerado mais como um complexo de espécies. Até recentemente eram classificadas no gênero Maxillaria.

A pintora-brasileira é uma orquídea com delicadas flores pintadas que exalam um delicioso perfume de mel. Ela é nativa da região sul e sudeste do Brasil, vegetando em altitudes de 200 a 600 m, como epífita (nas árvores) ou como rupícola (sobre rochas).

Os pseudobulbos têm formato fusiforme, e podem ser curtos ou alongados. O rizoma é forte, curto e bastante ramificado, formando touceiras bastante densas. Apresenta geralmente duas folhas no ápice do pseudobulbo.

As inflorescências surgem no final do inverno e início da primavera. Em touceiras grandes, é possível apreciar uma grande quantidade de hastes florais, que surgem da base da planta.

As flores são pequenas, alcançando de 3,5 a 5 cm de diâmetro. Elas são brancas a amarelas, com pintas de cor vermelha ou laranja. O labelo ainda possui raios avermelhados.

Brasiliorchis_picta

Cultivo
Ela é uma planta relativamente fácil de cultivar. Seu crescimento é muito rápido e se adapta bem a diferentes solos. Por suportar mais água e sol que outras orquídeas, ela apresenta poucos problemas para jardineiros iniciantes.

Deve ser cultivada em vasos largos e baixos, de preferência de madeira ou cerâmica. Dessa forma ela tem a possibilidade de formar uma touceira grande e, na época da floração, poderá adornar interiores com toda sua graça e beleza.

Também pode ser amarrada sob a copa das árvores, onde sua adaptação será excelente. Só certifique-se de que a árvore escolhida não tenha casca descamante ou seja decídua.

É uma orquídea bastante interessante para uso em jardins verticais, pelo aspecto entouceirado e hábito epifítico. Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, em substrato próprio, bastante drenável, mas com boa capacidade de reter umidade.

A condição de meia-sombra é a mais indicada, principalmente em climas quentes. Em regiões subtropicais ou temperadas, o sol pleno é possível também. O ideal para orquidários com luminosidade controlada é de 50% de sombreamento.

Use substrato composto de fibra e casca de coco, que pode ser misturado com gravetos e cacos cerâmicos ou pedras. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão da touceira, permanecendo cada nova muda com pelo menos três pseudobulbos e uma guia.

Brasiliorchis_picta

Curiosidades
A pintora-brasileira foi descrita pela primeira vez no ano de 1832 por Willian Hocker, mas vem sendo alvo de diversas polêmicas desde então. Sua nomenclatura atual só foi estabelecida em 2007, quando foi trocada de gênero.

Antes, teve dois nomes distintos: Maxillaria acutipetala e Maxillaria kreysigii. Picta significa “pintada”. Ela recebeu esse nome por conta das pintas nas pétalas e sépalas.

Floração
Praticamente toda orquídea tem sua época de destaque na floração, e no caso da pintora-brasileira não é diferente.

Costuma florescer no mês de junho, ou seja, no final do outono ou início do inverno. Suas flores são bem perfumadas, com um cheiro que lembra o mel, característica que a deixou mundialmente famosa.

As flores nascem a partir de hastes florais, uma para cada haste. Apresentam em média entre 2,5 e 5 cm de comprimento, com a floração durando de 15 a 25 dias.

Brasiliorchis picta

Para o cultivo saudável da pintora-brasileira, basta seguir os passos abaixo:
* Plante-a em vasos ou árvores, nunca na terra;
* Forneça uma iluminação direta em regiões com o sol mais fraco ou um sombreamento de 30% caso o sol esteja forte;
* Utilize um substrato com boa drenagem (normalmente substratos para orquídeas epífitas são ótimos para ela);
* Evite o replantio, esta é uma orquídea que não gosta de ser replantada;
* Regue nas raízes, nunca nas folhas;
* Não deixe a temperatura passar de 30°C.

folhas sobre lago

Vanila

Desde 1754 foram descobertas cerca de 110 espécies pertencentes ao gênero Vanilla, a imensa maioria em regiões tropicais úmidas do planeta, como a América Central e do Sul, África, sudeste da Ásia e em diversos arquipélagos dos oceanos Pacífico e Índico.

A importância da orquídea Vanilla vai muito além de seu valor estético, nada desprezível. Durante a era das especiarias, esta orquídea tinha seu preço atrelado ao do ouro, tamanho o valor não de suas flores, mas de suas vagens.

Largamente utilizadas pelos povos pré-colombianos da chamada Mesoamérica, onde hoje localiza-se o México, Honduras, Costa Rica, Belize, El Salvador e Guatemala, as vagens da orquídea eram usadas para aromatizar a bebida oriunda do cacau chamada de “tchocolatl”.

O conquistador espanhol Hernán Cortés levou à Europa tanto o futuro chocolate quanto o aromatizante que foi rebatizado de Vainilla, que deu origem ao nome científico. E se você ainda não adivinhou, este aromatizante é a tão famosa baunilha.

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A obtenção da baunilha por métodos naturais mostrou-se onerosa graças à pouca duração de suas flores; graças ao ciclo de vida curto do órgão reprodutor, a única forma de manter um nível de produção aceitável é através da polinização manual, que foi descoberta por um escravo da ilha de Reunião, região administrativa da França a leste da ilha de Madagascar, de nome Edmond Albius.

Existe um aroma sintético de baunilha que é utilizado pela indústria alimentícia, mas a produção do aroma natural é fomentada principalmente pela alta gastronomia e os maiores produtores mundiais são a Indonésia e a Ilha de Madagascar.

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A orquídea Vanilla cresce em grandes lianas (trepadeiras) e desenvolve uma relação quase que simbiótica com a árvore que a sustenta. As lianas podem atingir até 30 m lineares em algumas espécies, são reptantes e sustentam-se no tronco graças a raízes adventícias e ao desenvolvimento natural do caule.

As folhas dispõem-se alternadamente por todo o caule e tem forma linear e consistência coriácea.

As flores, tão delicadas quanto belas, são a personificação do imaginário popular quando se trata de orquídeas: sépalas e pétalas bem delineadas mas bem mais separadas do que suas irmãs (mais especificamente a Cattleya e a Vanda); o labelo destaca-se do conjunto e possui coloração branca ou amarelada, além de exalar um intenso porém fugaz perfume.

O polinizador natural da orquídea Vanilla (e de diversas outros gêneros) é a abelha Euglossini, ou abelha-das-orquídeas.

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Cultivas orquídeas Vanilla não é tarefa fácil. Ela é exigente quanto à luminosidade, preparo do substrato e condições climáticas, além da já dita fragilidade da flor.

Se mesmo assim alguém quiser desbravar o árido mundo da produção da baunilha, aqui vai uma informação interessante: de acordo com informações, a baunilha só perde para o açafrão (Crocus sativus) como especiaria mais cara.

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