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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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Nas Phalaenopsis, as folhas dizem muito sobre a saúde da planta. Muitas vezes, mesmo que a florada demore, sabemos que virão novas flores devido à saúde das folhas. Mas e quando vemos folhas amarelas? O que fazer?

As folhas de orquídea devem ser sempre de uma coloração verde profunda. Quando o verde fica muito escuro, é sinal de que ela precisa de mais luz do sol (indireta, hein? Sempre indireta). No entanto, quando a luz do sol é demais, as flores podem ficar de uma coloração verde clara, ou até mesmo amarelas.

Mas, acalme-se: nem toda folha amarela em Phalaenopsis indica excesso de sol.

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Então, o que as folhas amarelas indicam?
Infelizmente, o simples nome “folhas amarelas” pode não ser suficiente para determinar o que acontece com a sua orquídea. Por isso, precisamos pensar em algumas possibilidades. Vamos a elas:

* Excesso de água (especialmente no miolo)
Se você está regando demais a sua planta e impedindo a água de evaporar do “miolo”, esse excesso passa a provocar o apodrecimento das folhas. Nesse caso, você vai reparar que a Phalaenopsis terá folhas amarelas, molengas e com tons de marrom. Se for isso, reduza as regas imediatamente e comece a usar fungicidas!

* Falta de água
Muita gente acaba regando pouco as orquídeas com medo de as raízes apodrecerem. O ideal, no entanto, é deixar a água escorrer, pois caso ela fique com muita sede, as folhas podem ficar amarelas. Se o problema for falta de água, você vai reparar que as folhas estão amarelas e enrugadas!

* Excesso de fertilizante
Sua orquídea ficou com folhas amareladas de um dia para o outro, logo depois de adubar? Então talvez você tenha exagerado no adubo! Exatamente: fertilizante demais pode fazer as Phalaenopsis tomarem um “choque” de minerais.

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* Queimadura de sol
Se o amarelo da sua orquídea são manchas durinhas, que estão formando um miolo de cor preta, então eu já sei: é queimadura de sol, Basta retirar sua planta do local e levar para um local sem sol direto, Ah, e não tente corrigir a mancha do sol: mesmo que ela continue saudável, a manchinha do sol vai ficar por lá.

* Descarte natural
A folha amarelada da sua orquídea é a que fica mais em baixo? Ela está diminuindo de tamanho aos poucos? Então não tem por que se preocupar: trata-se do processo natural de descarte.

Se a sua orquídea estiver bem, você verá que ela vai gerar novas folhas em cima. Quando a folha amarela estiver bem debilitada, você verá que é possível puxá-la e jogar fora, quase sem nenhum esforço.

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Fazer o replantio de orquídeas é uma tarefa que exige conhecimento, afinal, além de não querer danificá-las, essas lindas e elegantes flores merecem todo o nosso cuidado.

As orquídeas são plantas delicadas, mas, ao mesmo tempo, são capazes de se recuperar caso não gostem do replantio naquele momento.

Seja como for, entenda como fazer o replantio de orquídeas sem matá-las e garantir que elas permaneçam saudáveis sempre!

Antes de mais nada, você sabe por qual motivo o replantio de orquídeas é recomendado?

Assim como nós precisamos de uma casa confortável para viver, essas plantas também anseiam por um novo lar para crescer e florescer em todo o seu esplendor.

Ao longo do tempo, o substrato do vaso original se degrada e perde seus nutrientes, o que pode afetar negativamente o desenvolvimento das orquídeas.

Desse modo, o replantio proporciona uma oportunidade para que elas se estabeleçam em um ambiente mais adequado e com os recursos necessários para prosperar.

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Identifique a hora certa para o replantio
O segredo para um replantio bem-sucedido é reconhecer o momento certo para agir. Portanto, você pode determinar a partir de alguns sinais claros:
* Raízes sobrecarregadas: se você notar que as raízes estão saindo pelo fundo do vaso ou se tornaram densas ao ponto de não caberem mais no recipiente atual, é hora de considerar o replantio;

* Substrato desgastado: o substrato da orquídea, geralmente composto de casca de árvore e musgo, se degrada ao longo do tempo, perdendo sua capacidade de reter água e nutrientes.

Quando você perceber que o substrato está desgastado e compactado, o replantio é a melhor solução.

* Floração comprometida: se suas orquídeas costumavam florescer abundantemente, mas agora parecem estar apenas sobrevivendo, isso pode indicar que o vaso atual não oferece mais os recursos necessários para seu desenvolvimento saudável.

Ou seja, se notar algum desses sinais, faça o replantio de sua plantinha o mais rápido possível.

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Como fazer o replantio de orquídeas?
Enfim, para fazer o replantio de orquídeas do jeitinho certo, você precisa separar alguns materiais:
* Um novo vaso, preferencialmente maior do que o anterior;
* Substrato fresco específico para orquídeas;
* Tesoura de poda esterilizada;
* Luvas.

Lembre-se de que a higiene é fundamental para evitar a propagação de doenças, portanto, limpe bem os utensílios que serão utilizados.

Siga o passo a passo para fazer o replantio da melhor forma:
* Com muito cuidado, retire a orquídea do vaso antigo, segurando-a com firmeza pelas folhas ou pseudobulbos. Evite puxar as raízes, pois elas são sensíveis e frágeis.

* Ao retirar a orquídea do vaso, é normal que algumas raízes secas ou danificadas precisem ser removidas. Com a tesoura de poda esterilizada, corte suavemente essas raízes para garantir que apenas as saudáveis permaneçam.

* Coloque a orquídea no novo vaso, certificando-se de que as raízes se espalhem de maneira uniforme e fiquem no centro. As folhas ou pseudobulbos devem ficar acima da borda do vaso, e as raízes abaixo.

* Agora, é hora de preencher o espaço restante com o substrato fresco. Delicadamente, vá inserindo o substrato ao redor das raízes, garantindo que fiquem bem acomodadas.

* Aliás, para evitar bolsas de ar e garantir maior estabilidade à planta, compacte levemente o substrato ao redor das raízes.

* Não pressione com muita força, apenas o suficiente para ficar firme.

* Por fim, após o replantio, é essencial regar orquídea para ajudar no estabelecimento das raízes.

Faça uso de água filtrada ou sem cloro e aguarde até que o excesso de água escoe por completo, ok?

Sophronitis Cernua

Qual o melhor momento do ano para replantar?
Uma dúvida comum é quando realizar o replantio. Para responder a essa questão, considere o crescimento da planta.

Logo, o ideal é realizar o replantio logo após a floração, quando as orquídeas entram em um período de crescimento mais ativo.publicidade

Evite replantar durante a fase de dormência ou quando elas estiverem prestes a florescer, pois isso pode causar estresse desnecessário às plantas.

Não se preocupe caso machuque algumas raízes, machucar acidentalmente algumas raízes durante o replantio é algo comum, e as orquídeas costumam se recuperar com rapidez.

O importante é ter cuidado ao manusear a planta e garantir que a maioria das raízes permaneça intacta.

Por fim, com um pouco de prática, você verá suas orquídeas florescerem e se desenvolverem de forma exuberante, trazendo beleza e encanto ao seu lar.

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Muitas vezes, os proprietários de orquídeas se deparam com um fenômeno tão incompreensível para eles como o crescimento excessivo de raízes aéreas que literalmente se projetam para fora do vaso.

Existem várias razões pelas quais isso pode acontecer.
1. O primeiro fator que afeta a formação de um grande número de raízes é a falta banal de umidade.

Como a orquídea tem sede, ela procura satisfazer sua necessidade de água cultivando raízes para extrair a umidade do ar.

2. A falta de luz e ultravioleta leva a um resultado semelhante. Na tentativa de potencializar o processo de fotossíntese, a flor contida na penumbra cria cada vez mais novas raízes.

3. Se o solo no vaso for muito denso, o substrato endurecerá e as raízes apodrecerão. Para evitar a morte, a orquídea será obrigada a retomar a formação de raízes fora do vaso.

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4. As raízes aéreas também são formadas ativamente quando o substrato é salinizado ou acidificado.

Reconhecer tais fenômenos não é difícil – um revestimento branco ou amarelo se forma na casca e nas raízes do vaso. Uma situação semelhante ocorre com o excesso de fertilizantes ou o uso de água dura para irrigação.

5. Finalmente, outro motivo que pode causar o aparecimento de raízes adicionais é o ar seco e muito quente.

Se a orquídea estiver perto de uma fonte de calor, mova-a para outro local onde a flor não sofra superaquecimento e ar seco.

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O gravatá-de-brinco, também conhecido como lágrimas-de-rainha, é uma bromélia nativa da América do Sul. É uma planta bastante resistente que possui flores coloridas e muito fácil de cultivar.

Como cuidar do Gravatá-de-brinco
Esta espécie de Bromélia também vive em árvores e até no chão da floresta, gosta de ambientes bastante úmidos e absorve a umidade e nutrientes por suas flores e folhas e não pela raiz.

Para plantar dentro de casa você precisa colocar em vaso com substrato próprio para bromélias ou orquídeas. Ela pode atingir 45 cm de altura.

A propagação pode ser feita removendo um broto da planta-mãe usando uma lâmina e plantando ela no vaso, corte um pedaço que tenha um terço do tamanho da planta-mãe. Em algumas semanas ela irá enraizar no vaso. Normalmente têm três anos de vida.

Prefere temperaturas mais quentes, no verão entre 18 e 27°C e no inverno entre 16 e 24°C, não gosta de temperaturas frias demais.

Além disso, no verão deixe-a em local meia-sombra, nas outras estações pode deixar em local com bastante luz mas indireta. Não deixe contato direto com a luz do sol, pois pode destruir as flores.

Conforme ela cresce poderá ser necessário o replantio para um vaso maior, com pelo menos, 15 cm maior.

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Como regar o Gravatá-de-brinco
A rega no verão deve ser feita todos os dias para manter o solo da gravatá-de-brinco úmido, mas não deixe encharcar! Os “copos” da planta que estiverem para cima, podem ser enchidos com água e deixados em repouso, pois elas vivem assim nas florestas.

Mas atenção! Durante o outono, inverno e quando estiver mais frio na primavera, você deve usar um borrifador para borrifar a água na planta algumas vezes na semana mas não todos os dias, e regue apenas para manter o solo um pouco úmido, para que não fique completamente seco.

Quem quiser poderá utilizar fertilizante líquido diluído em água de 15 em 15 dias no verão, borrife junto da água quando for regar. Nas outras estações faça apenas uma vez por mês.

Problemas que podem ocorrer ao cuidar de Gravatá-de-brinco
Se as folhas estiverem marrom pode ser devido ao ar muito seco de onde você mora. Aumente a quantidade de vezes que borrifa água nas folhas e flores para aumentar a umidade.

Se a planta não estiver florescendo existem duas dicas. Uma é colocar sal de fruta dissolvido no copo da planta para incentivar a produção de clorofila. A outra é embalar a planta dentro de um saco com uma fatia de maçã ou uma maçã inteira.

A maçã vai liberar gás etileno que ajuda a formar as flores. Deixe a gravatá-de-brinco dentro do saco por 10 dias e depois tire. As flores deverão aparecer depois de um mês ou dois.

Origem: Ocorre no Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina

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Características: A bromélia Billbergia nutans é uma planta herbácea de ciclo de vida perene. As suas folhas verde-escuras são finas, duras e com as bordas serrilhadas. Geralmente, esta bromélia floresce durante a primavera e as suas flores, delicadas e tubulares, nascem em longas hastes e agrupam-se em cachos pendentes.

As suas brácteas, cor-de-rosa brilhante, têm flores azuis e verdes e longos estames amarelos. No seu habitat natural, esta planta cresce quer como epífita

Luminosidade: Aprecia um pouco de sol matutino ou fim de tarde, mas não tolera sol direto nas horas mais quentes do dia. Deve-se encher o vaso central com água. O solo precisa ser mantido um pouco úmido, mas não encharcado.

Clima: Tropical

Cultivo: Deve ser cultivada num local de sombra ou meia-sombra. Não aprecia o sol direto, mas precisa de luz indireta por, pelo menos, 2 a 3 horas diárias.

Como qualquer bromélia tem poucas raízes e obtém a sua umidade e nutrientes do ar, preferindo ser regada com água de chuva. No entanto se for necessário regá-la só o devemos fazer se o solo estiver completamente seco.

É uma planta fácil de cultivar, pois não requer grandes cuidados e suporta períodos de negligência. Multiplica-se através da divisão da planta (novos brotos que vão surgido normalmente após a floração)

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Propagação: Multiplica-se por sementes, mas este é um processo lento que pode levar muitos anos e por mudas de estolões laterais

Existem 3,2 mil espécies de bromélias, com cerca de 43% nativas do Brasil. Algumas delas não acumulam água. Mas mesmo as que retém o líquido não são ambientes favoráveis para o Aedes aegypti, já que o que fica no tanque formado pelas folhas é um suco biológico que não é um ambiente favorável para a reprodução do inseto.

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