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Posts para categoria ‘Jardins e Manutenção’

Existe geralmente três tipos de plantas de acordo com a sua duração: anuais, bienais e perenes.

Begonia semperflorens
* Plantas anuais são tipos de plantas que normalmente germina, floresce e morre completando o seu ciclo de vida num ano ou menos. Iniciam o seu ciclo de vida- geralmente primavera ou verão, passando a um período de crescimento vegetativo.

Morrem quando atingem o auge do seu estádio reprodutivo, mas ficam as suas sementes – ou mudas, que darão origem a novas plantas. As anuais são também conhecidas como plantas de flores sazonais.

Alcea_rosea

* Plantas bienais vivem por duas estações: a primeira dedicada a desenvolver e crescer. Durante o segundo ano de vida, as plantas bienais, em geral, iniciam a sua fase reprodutiva – flores, frutos, sementes… e a morte da planta. Para ter flores, ano após ano, você tem que plantar as sementes anualmente.

Sedum vistosa

* Plantas perenes é a designação botânica dada às espécies vegetais cujo ciclo é longo, que vivem mais de duas temporadas. São espécies resistentes com boa capacidade para suportar climas adversos. Porém, as perenes levam dois anos até que tenham idade suficiente para florescer.

Suculentas e cactos possuem ciclo perene, há plantas centenárias como alguns cactos.

Porém, no outono a temperatura começa a ficar mais amena e o número de horas de luz diminui, então algumas das plantas começam a diminuir o ritmo e algumas entram em dormência.

planta carnívora saindo da dormência
* Dormência
é quando as plantas literalmente param: não produzem flores, diminuem ou param o crescimento e algumas até perdem as folhas ou o formato.

O adormecimento da planta no Hemisfério Norte é causado pelas mudanças químicas nas células das plantas. Isso é estimulada pelas baixas temperaturas e dias mais curtos no final do verão e outono.

Para quebrar o adormecimento a planta deve passar por um período frio de 40 F (4,44 ºC) ou menos numa média de 63 dias, este período de frio provoca mudanças que, quando o tempo quente aparece, permite a planta retomar o crescimento.

Então… a periodicidade das regas deve ser diminuída.
No Brasil onde as estações do ano não são tão bem definidas, com alguma exceção no sul, as plantas dormem menos ou nem dormem.

Algumas espécies entram num pseudo adormecimento algumas semanas do alto verão, antes de entrar numa explosão de crescimento em setembro e outubro.
Fiquem atentos!

barco1

mulching-4

Fazer mulching, que também é conhecido como cobertura morta, na sua horta ou jardim é um dos melhores recursos disponíveis para os jardineiros e uma ótima maneira de reduzir as ervas daninhas em sua paisagem.

Mas seus benefícios vão muito além do motivo pelo qual a maioria das pessoas o utiliza.

A cobertura morta também retarda a evaporação, mantendo a umidade do solo e principalmente na área da raiz das plantas.

Quando chove, a cobertura também ajuda a diminuir a velocidade das gotas de água até atingir a terra, permitindo que mais chuva caia no solo e escorre pelos caminhos fazendo aquele lamaçal.

Tipos de mulching para o Jardim
Há uma grande variedade de tipos de cobertura disponíveis, que podem ser divididos em dois grandes grupos: orgânico e inorgânicos.

* Orgânico Resíduos orgânicos (folhas, palha, sementes, caruma e outros). A cobertura orgânica possui nutrientes indispensáveis ao equilíbrio do solo, preservando ou melhorando as suas características.

Uma vez que são utilizados materiais considerados como desperdício/“lixo” é uma opção economicamente sustentada. Proteção, nutrição e manutenção do solo, decoração de jardins. Em qualquer tipo de espaço verde: jardins, hortas urbanas, parques, espaços verdes urbanos, agricultura, entre outros

* Inorgânico –Resíduos inorgânicos (pedras, plástico, vidro, mantas de plástico e papelão reciclado e outros). Não possui quaisquer componentes que alimentem o solo, servindo apenas de decoração ou proteção (mais fraca que o orgânico).

Devido à necessidade de produzir materiais sintéticos ou aos custos associados à extração e transformação de outros materiais (ex.: pedra) é uma opção economicamente pouco sustentável. Proteção (mais fraca) do solo e decoração de jardins. Especialmente decoração de jardins.

mulching

Benefícios do uso da cobertura morta
Há muitas vantagens em adicionar cobertura morta a uma área de jardim, além de tornar o jardim com um visual e acabamento mais atraente.
* Um dos melhores benefícios de qualquer cobertura morta é a sua capacidade de reter a umidade no solo.

* Cobertura morta orgânicos se “quebram” com o tempo e contribuem para nutrição do solo. Isso pode ser muito útil, especialmente se a fertilidade do solo for ruim.

* Mulching reduz os danos no inverno e ajuda no controle de ervas daninhas.

* Outros benefícios da cobertura morta do jardim incluem proteção contra a erosão e proteção contra danos mecânicos causados por herbicidas e cortadores de grama.

* Alguns tipos de cobertura morta como cipreste, cedro ou pinheiro, fazem um excelente trabalho de repelir carrapatos, mosquitos e pulgas.

Escolhendo a melhor cobertura morta
A melhor cobertura para o seu jardim depende de várias coisas, incluindo preferências pessoais e orçamento. Se você estiver interessado em melhorar sua fertilidade do solo, escolha a cobertura orgânica que atenda às suas necessidades.

Os jardineiros que desejam manter seus jardins completamente orgânicos devem ter cuidado ao escolher a cobertura natural porque alguns possuem corantes.

Para jardineiros com uma grande área cultivada com a qual eles não querem se preocupar, a cobertura sintética talvez seja a melhor opção.

arvore outono1

Plantas pendentes são ótimas para ter em casa e deixa qualquer espaço lindo. Claro, tem outros bons motivos: praticidade, esconder uma parede, pouco espaço, dividir uma área, razões pra encher seu lar de verde não faltam.

Filodendro, jiboia e scindapsus

filodendro

jiboia

Diferença entre jibóia e filodendro
Duas espécies são unanimidades quando o assunto é planta suspensa: filodendro e jiboia. Para que você nunca mais fique com dúvida: os filodendros possuem folhas de cerca de 10 cms e em formato de coração.

Podem ser de um verde bem marcado (Philodendron hederaceum), de um tom verde-limão como o filodendro-amarelo (Philodendron hederaceum aureum) e ainda, com folhas rajadas da espécie Philodendron hederaceum “Brasil”.

Já a jibóia (Epipremnum pinnatum), conforme cresce, suas folhas começam a ficar mais arredondadas no lado próximo do caule, perdendo a forma de coração. E mais: se der espaço para a jiboia escalar e as condições certas de luminosidade, as folhas crescem mais e mais!

Scindapsus

Scindapsus ou potos-cetim
Mais um nome de planta para quem é fã de espécies suspensas: o scindapsus ou, jiboia-prateada (Scindapsus pictus var. Argyraeus).

Também conhecida como potos-cetim,  essa espécie possui uma folhagem toda pintadinha de branco e suas folhas são mais carnudas. Com folhagem menorzinha, o truque para destacá-lo num painel é usá-lo para criar “manchas” no paredão verde.

Portulaca grandiflora

Onze-horas vai bem em jardim vertical
Quer um toque de flor nesse mar de folhagens? Escolha a onze-horas (Portulaca grandiflora). Essa suculenta pendente, de folhinhas delicadas e finas, dá flores rosas que se abrem às… onze horas! Adoram sol forte e quando bem tratada, agradecem com florzinhas lindas. Ah, suas flores são comestíveis!

Meia-cuia é perfeita para plantas pendentes
Uma grande sacada para quem quer encher uma parede com plantas é usar espécies plantadas em meia-cuia. A vantagem é que existe face reta na cuia (um vaso parecido com uma tigela), e isso torna possível encostar uma superfície maior na parede.

jardim vertical

Cultivando a planta dessa forma, é garantido que todas as folhas cresçam para o sentido correto e você pode montar seu jardim vertical sem folhas amassadas ou caules prensados contra a parede.

Criando um jardim vertical
Se você quer escolher bem as espécies para seu painel vertical, tenha sempre um padrão em mente: as plantas do topo e das laterais do painel são as que receberão mais luz solar.

Então, vale escolher espécies de sol para colocar nas bordas e no centro, as plantas de meia sombra.

Quanto mais embaixo, mais sombra a planta receberá das que estão em cima. Filodendros, jibóias e scindapsus são perfeitas para locais que recebem até 2 horas de sol intenso. Agora, se você tem uma varanda com bastante claridade, pode abusar dessas espécies e criar seu jardim vertical que elas crescerão felizes.

Agora que você já está craque em reconhecer e escolheu as espécies pendentes: que tal um guia rápido para identificar o que sua planta diz?
– folha amarelada: frio.
– pontas secando e com bordas escuras: ar seco ou vento, típico de lugar com ar condicionado.
- folha totalmente seca: falta de água (morreu, pode remover a folha).
- murchas e com aspecto “molenga”: excesso de água.
- amarela e mole, folhas caindo: também excesso de água.
- manchas brancas, parecidas com “algodão-doce”: cochonilha.
- pontinhos marrons: fungo (ferrugem)

nostalgia

folhas-de-palmeira-com-pontas-queimadas

As queimaduras nas extremidades das folhas são um dos sintomas mais frequentes nas plantas de interior, além de um prejuízo estético são sempre um sintoma de que alguma coisa não está bem.

Tal causa pode ser devido a vários motivos; em seguida referem-se os mais comuns.

Causas comuns de queimaduras
A maioria das plantas que utilizamos no interior das casas são plantas originárias de regiões tropicais, onde o clima se caracteriza pela escassez de luz, elevadas temperaturas e umidade e condições de chuva quase constantes.

Estas condições parecem-se muito com as que podemos encontrar nos nossos lares e isso permite a estas plantas desenvolver-se adequadamente nestes ambientes. No entanto, há vários fatores que não são os adequados.

Por um lado, o grau de umidade em interiores costuma ser baixo se comparado com o que estas plantas encontram no seu habitat natural, devido ao uso de aquecimento e de aparelhos de ar condicionado. Devemos, por isso, procurar elevar o nível de umidade ambiental.

ponta queimada

Outro problema frequente é que as plantas de climas tropicais requerem uma água de rega de muito boa qualidade, ou seja, pobre em sais. O uso de água da torneira, com elevado conteúdo de cloro produz queimaduras nas extremidades das folhas, danos nas raízes e outros danos na maioria das plantas de interior em nossas casas.

Para o evitar, basta utilizar água de rega sem sais, ou seja, água da chuva, engarrafada ou água da torneira que tenha sido deixada algumas horas num recipiente aberto para permitir que o cloro evapore.

Os danos por excesso de sais costumam ser comuns em todas as plantas de climas chuvosos. Plantas como a Hortênsia, a Gardênia, a Camélia ou as bulbosas também são sensíveis a este problema.

Para além da qualidade da água, também deveremos cuidar para que a rega seja ajustada às necessidades da planta em concreto, procurando não incorrer nem em defeito nem em excesso de fornecimento.

extremidade queimada

Outro fator que pode produzir queimaduras nas folhas de algumas plantas é o excesso de radiação solar ou de luz. Com foi já referido, muitas plantas de interior estão acostumadas a receber a luz de forma filtrada. O excesso de exposição pode ser um problema para elas; bastará então procurar-lhes uma nova localização e eliminar as folhas queimadas.

Por último, refira-se a questão das correntes de ar. Há espécies às quais prejudicam seriamente as correntes de ar geradas em zonas de passagem aberta, perto de portas ou janelas uma maneira de o manifestar é através de folhas com as pontas secas. Como no caso anterior é suficiente procurar-lhes uma nova localização.

cogumelos