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Posts para categoria ‘Jardins e Manutenção’

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Plantas vivazes sozinhas, por mais tempo que durem e de fácil manutenção que sejam, podem tornar o jardim “monótono”.

No entanto, um jardim sem vivazes, chegará também ao ponto de estar “despido”. O ideal será, então, conjugar plantas vivazes com as anuais, para, assim, tirar o maior proveito de cada uma das suas características em qualquer estação do ano.

Para começar, tome atenção ao ciclo de vida de cada uma delas, escolhendo anuais que dão flores em estações diferentes. Tenha em conta também que, muitas das vivazes se “revestem” no Outono, tomando cores vivas e brilhantes.

Plantas Vivazes
Dentro das vivazes, ficam sugestões como o Loureiro-do-Japão (Aucuba japonica) de grandes folhas brilhantes, flores sem grande interesse ornamental, mas que tem por vezes, uma bagas vermelhas muito decorativas. A Berberis darwinii de folha pequena, que faz lembrar o azevinho e se enche de pequenas flores amarelo-dourado durante a Primavera. As Bergenia (híbridos) que têm grandes folhas redondas, por vezes por vezes tingidas de vermelho ou púrpura, e que raramente ultrapassam os 60cm de altura, o que faz delas uma escolha ideal para cobrir os pés de arbustos maiores, tendo ainda flores brancas, vermelhas ou cor-de-rosa durante a Primavera. A Elaegnus pungens “maculata” que tem folhas salpicadas de dourado no centro e é muito vistosa durante o Inverno. (pode no entanto atingir os 2,4m), a Mahonia charity que tem cachos perfumados de flores amarelas durante todo o Inverno ou o Viburnum tinus, muito denso, com folhas de vários tons de verde e que o presenteia com flores desde meados do Outono até à Primavera.

Plantas Anuais
Quanto às anuais, pode escolher também entre uma infinidade de variedades, mas ficam aqui algumas sugestões, como o amor-perfeito, a boca-de-leão, as lobélias, as begônias, as verbenas, as sardinheiras…etc. Muito importante ao misturar anuais com vivazes é planear antecipadamente a localização de cada uma delas, optar por tons únicos ou múltiplos, ter em atenção os cuidados de rega que cada variedade necessita e verificar se há possíveis conflitos de interesses entre elas. Nunca junte uma planta que prefere a terra mais seca com outra que só se delicia com umidade constante!

Em caso de dúvida, para espaços menores, opte por uma menor variedade de cores e dê largas à imaginação para colorir espaços grandes.

Se tiver uma grande mistura de variedades, examine o seu jardim a cada dois dias, retire imediatamente caules ou folhas que pareçam estar doentes ou afetados de alguma praga, para evitar que estas se propaguem. Muito importante também, é retirar as folhas e flores murchas, pois dificultam a passagem do ar, facilitando assim o aparecimento de doenças. Não descuide a rega e se necessário, pulverizes as espécies mais frágeis para limpá-las e refrescar.

Obs.:
Se dentro das Vivazes optar por coníferas anãs, saiba que ao fim de 15 anos os seus tamanhos e formas, terão variado muito. Antes de fazer a escolha, peça ajuda a um profissional, se necessário para manter as suas composições harmoniosas ao longo do tempo.

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A escolha das espécies pode ser feita utilizando diferentes critérios, sendo os mais comuns:
. a cor
. o tipo de solo
. a época do ano
. interação com as outras espécies

Cor
A cor num jardim reveste-se da maior importância. As pessoas estão habituadas ao cinzento das cidades e quando contemplam ou desfrutam um jardim querem ver cor. As cores transmitem sensações.

A utilização da cor no jardim tem de ser tratada para que as cores estejam perfeitamente definidas e não completamente confusas. Apenas a título de exemplo, quem é que não gosta de contemplar um prado florido em que a maioria das espécies confere apenas um tom (amarelo, azul ou vermelho); pois bem num jardim é igual, devemos ter espécies de diferentes cores mas a sua floração deverá ocorrer em períodos diferentes, para que o jardim tenha cor o ano inteiro. Todavia há quem goste de misturar tudo e observar o efeito.

Tipo de solo
Todas as plantas têm características que as definem; a sua adaptabilidade ao tipo de solo é muito importante. A planta para se desenvolver necessita de encontrar boas condições de textura, pH e umidade. Na escolha das espécies devemos ter em atenção diversos aspectos, o ideal é escolhermos plantas que se adaptem ao tipo de solo que possuímos e às condições que pretendemos que venham a existir. O solo pode ser totalmente alterado, todavia as intervenções implicam um custo elevado que por vezes inviabilizam a sua realização. Jogando com as espécies podemos reduzir essas intervenções.

Textura
. Solo arenoso – Fraca capacidade de retenção da água.
. Solo argiloso – Boa capacidade de retenção de água.
. Solo humífero – Elevada capacidade de retenção de água.

O ideal é termos um solo com alguma quantidade de argila, areia e com matéria orgânica(Solo equilibrado).

pH
O pH influencia as disponibilidades de nutrientes, o desenvolvimento das plantas e dos microorganismos. As terras e substratos utilizados nos jardins apresentam-se, em geral, ligeiramente ácidos; a maior parte das espécies vegetais utilizadas nos jardins beneficia também de solos ácidos, no entanto existem exceções. Deve-se juntar plantas que tenham necessidades semelhantes. Os processos para aumentar ou baixar o pH do solo são caros.

Época do ano
Hoje em dia é possível plantar durante todo o ano qualquer tipo de planta envasada. É de referir que as plantas de raiz nuas (sem recurso a vaso) têm um custo mais baixo, mas isto inviabiliza que possam ser plantadas durante todo o ano. Para estas plantas a melhor época serão os meses de Outubro a Janeiro, dependendo do local. Em locais muito frios, devido ao risco do congelamento esse período avança um pouco, normalmente fins de Janeiro até Março, o mais tardar.

Em termos de tradição normalmente as flores são plantadas durante a Primavera e árvores e arbustos são plantados no Inverno, no seu período de dormência.

Desde alguns anos para cá que se consegue, recorrendo às chamadas plantas da época, que os jardins estejam sempre com flores. As plantas da época são produzidas normalmente em estufas e só entram no circuito comercial quando estão em flor. O período de floração é relativamente curto, o que implica que de três em três meses seja necessária a sua substituição. É um negócio que tem tido um crescimento exponencial nos últimos anos.

Dentro destas plantas existem imensas variedades e pode-se optar por um sem número de cores.

Interação com outras espécies
A interação entre espécies ocorre e é desejável que assim aconteça, mas alguns fatores são importantes para que esta interação não se torne insustentável.

Tamanho
O tamanho das plantas que planeamos utilizar na concepção do jardim, também é muito importante. Num ambiente em que toda a vegetação é do tipo arbustivo ou sub-arbustivo não faz grande sentido a colocação de grandes árvores que vão crescer criando uma espécie de muralha e criando situações de stress pela competição pela luz às espécies já existentes.

Nas cidades, em geral, e nos jardins residenciais em particular, a colocação de árvores ou plantas de grande porte implica um conhecimento rigoroso das suas características, sob pena de mais tarde terem de ser realizadas operações de poda e controle do porte, com os consequentes riscos de enfraquecimento e eventual morte da planta.

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jardim

Antes de você colocar uma planta em seu jardim veja os cuidados que você deve ter.

Verifique o crescimento: averiguar a altura máxima que a muda irá atingir; o tamanho da planta deve estar em concordância com o espaço disponível.

Verifique o habitat: se a planta for nativa de manguezal, vai ser aclimatá-la em regiões de montanhas, por exemplo; obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.

Verifique a florada: é bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor; utilizando esse método, infelizmente, o jardim só estará florido todos os anos, durante esse periodo, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

Verifique o perfume: da mesma forma um jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim-laranja no outono.

Verifique a luz: assim como existem as heliófitas (pleno sol) outras precisam de locais sombreados; a primavera por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.

Verifique o solo: outro aspecto importante é o pH do solo, enquanto strelitzias, juniperus e piracantas aceitam terras calcárias; as camélias, azaléias e avencas tem notável preferência pelas terras ácidas; a textura do solo também incide no bem estar delas: bananeiras e helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as brómelias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.

Verifique as raízes: estas podem ser rasas, médias ou profundas, tome cuidado com a primeira, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos; os flamboians e ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.

Verifique a folhagem: algumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas, estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas; tem também árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos, nunca abuse misturando excessivamente esses tons, seu jardim pode ficar “carregado”.

Verifique a forma: os vegetais se diferenciam também pelo formato, é importante saber combinar as diferentes formas utilizando copas colunares, piramidais, cônicas e arredondadas, assim criar renques onde as massas sejam harmônicas.

Verifique a toxidade: algumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: crótons, daturas e espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.

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Coronilla valentina subsp glauca
Atualmente com cidades que a cada dia estão mais poluídas e abarrotadas de vidro, aço e concreto, um pouco de cor, alegria e perfume ajudaria muito para se levar uma vida menos estressante. Talvez seja o motivo do sucesso de jardins floridos e coloridos.

A utilização de flores na jardinagem é algo que ocorre desde o surgimento da mesma, mas é preciso verificar se as condições de solo, luminosidade, umidade, temperatura e outros fatores, são favoráveis ao cultivo das flores que você pretende manter em seu jardim.

Além disso, algumas flores só florescem em determinadas épocas ou estações do ano. Por isso antes de criar o seu jardim, obtenha mais algumas informações sobre as flores que você pretende cultivar.

A maior parte dos jardins apresenta, além de flores, árvores de médio e pequeno porte. Mas as flores são quem mais se destacam devido a suas cores e perfume.

Dentre as flores mais comuns em jardins temos: Hortênsias, Rosas, Cravos, Lírios, Gérberas, Boca-de-Leão, Sempre-Vivas, Amor-Perfeito, Narcisos, Margaridas, Girassóis, Azaleias, Tulipas, Bromélias.

Como já foi dito, algumas flores podem vir a florescer em determinadas estações do ano. Vamos agora apresentar algumas e suas respectivas estações:

- Flores que florescem o ano todo: amor-perfeito japonês, Boca-de-Leão, celestina, cosmos, cravínia, flor-de-mel, laços-espanhóis, lobélia, mosquitinho, perpétua, saudades e sempre-vivas.

- Verão: as flores mais indicadas são as rosas, a flor-de-lis, a gérbera, o Amarílis, as bromélias, o bico-de-papagaio e outras menos conhecidas.

- Outono: você também pode plantar gérberas; assim como a Hortência, a flor-de-maio, a azaleia, o rabo-de-gato e a margaridinha.

- Inverno: você pode escolher o lupino, o lírio-da-paz, orquídeas, a flor-de-sino, as begônias, a prímula, e a azulzinha.

- Primavera: a estação das flores é a época ideal para plantar a gérbera, a violeta, o narciso, a petúnia, as bromélias também podem ser escolhidas, os lírios, o lisianthus, a Boca-de-Leão e o crisântemo.

Algumas flores necessitam de cuidados especiais e tem algumas características peculiares, abaixo temos algumas flores e dados sobre elas, como lugar de origem, cuidados especiais e algumas curiosidades.

- Girassol: Os girassóis são plantas procedentes da América Central e América do Norte e agricultada pelos povoados indígenas para seus sustentos. A planta, que foi domesticada cerca de 1000 a.C, precisa de muita luminosidade.

- Lírio: originário da Europa, Ásia e América do Norte. Compreende cerca 80 espécies e numerosos híbridos. É uma das cinco flores mais comercializadas no mundo, ocupando o 5º lugar. Tem preferência por solos muito úmidos, com bastante água, e preferem climas de baixas temperaturas. Possuem muita sensibilidade a solos ressecados e sem água, e não podem ficar sem água.

- Rosa: é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5000 anos. Existem muitos significados associados a suas cores. Ela pode ser cultivada em diferentes condições de solo e clima.

- Azaleia: é um tipo de flor que tem grande preferência por baixas temperaturas, mas frequentemente precisam ser regadas e expostas ao sol. Podem ser cultivadas tanto em jardins, quanto em vasos.

- Hortênsia: suas cores são decididas de acordo com alcalinidade ou acidez do solo, podendo ser azuis ou rosas. Em alguns lugares é utilizada como cerca viva. Solo rico, regas frequentes e exposição ao sol são algumas necessidades desta flor. Devem ser podadas uma vez por ano e ter seu crescimento dirigido. Baixas temperaturas e clima ameno são garantias de bom cultivo desta planta. É o símbolo da cidade de gramado. Devido o clima ameno e a altitude, a hortênsia está muito disseminada em Campos do Jordão.

- Bromélia: é quase exclusivamente originária das Américas, principalmente das florestas tropicais, com apenas um gênero originário da costa da África Ocidental, no Golfo da Guiné. São aproximadamente 1.400 espécies em 57 gêneros. Essa planta não aprecia o calor e o sol diretamente nela, mesmo sendo uma flor tropical. O solo para seu cultivo deve contém o máximo de fibras possível. Não precisam ser regadas frequentemente e toleram o inverno.

Para as demais flores, devemos manter o mesmo padrão de cuidados de acordo com a necessidade da espécie. Observe se a planta em questão necessita de poda frequente, a quantidade de luminosidade necessária, umidade, temperatura, clima, altitude e outras características para o seu cultivo. Seguindo as necessidades de cada flor você irá cultivar um belo jardim.

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