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Posts para categoria ‘Jardins e Manutenção’

jardim florido

Quando se começa um cultivo o que mais nós queremos é que ele floresça e se torne uma linda e atrativa plantação. Quando essa história acontece com um jardim repleto de lindas flores, principalmente, já que a beleza está justamente em ter um jardim charmoso e não aquele onde as flores são secas e sem vida.

Para que consigamos isso não é preciso muito material, mas é preciso muita atenção e cuidado, pois como as plantas são seres bem delicados, uma rega diferente, um adubo não apropriado ou até mesmo a posição que ela é colocada no seu jardim afeta e muito o seu desenvolvimento.

Então que tal conhecer um pouco sobre o que você precisa para ter um lindo e florido jardim? Saber não somente as etapas de cuidado, como materiais e dicas infalíveis que farão com que o seu jardim chame a atenção de todos os seus amigos que familiares quando visitarem a sua casa. Vamos conhecer mais sobre como cuidar melhor das suas plantas, principalmente em estações com climas aos quais elas não estão habituadas. Claro que cada planta exige um cuidado diferenciado, porém existem cuidados que você pode tomar de uma forma geral que ajuda bastante todo o seu jardim.

1 – Orçamento
Como vocês já devem saber, para qualquer projeto você tem que fazer orçamentos, esses cálculos devem sempre incluir os grandes e os pequenos  e estes últimos raramente são atentados e podem causar um pouco de dor de cabeça, pois apesar de serem pequenos gastos, se não forem feitos, podem fazer a diferença nos gastos.

Por menor que seja o seu jardim, não é tão barato mantê-lo se você quiser fazer isso corretamente. Claro que sempre existirão produtos e ferramentas com custo menor, porém o efeito é em grande parte na mesma equivalência. Você basicamente terá um gasto inicial com sementes, flores, plantas em geral, fertilizante, pesticidas, herbicidas e produtos para rega.

Para economizar nessas compras você deve atentar principalmente a época. Tente comprar as flores e sementes assim como as plantas decorativas ou não fora da estação em que floresce com certeza nesse caso você comprará mais barato. As lojas online também são uma ótima saída para quem busca economizar, pois elas vendem bem mais barato, além de você ter a facilidade maior de encontrar sementes daquela planta que não tem no nosso país ou é difícil de encontrar.

2 – Conheça o seu terreno
Conhecer cada centímetro da terra do seu jardim é indispensável para mantê-lo florido, pois você terá com certeza de escolher a localização certa para plantar algumas flores. Saber qual a área que recebe mais luz do sol, o período que isso acontece saber também onde tem mais vento, quantas horas por dia cada espaço recebe luz forte, média e baixa do sol é importante na hora de escolher onde ficará cada espécie de flores que você irá plantar.
Teste também sempre o pH da terra para saber exatamente quais espécies tem e não tem chances de florescer.

3 – Quantidade x qualidade
Essa é uma questão que deve ser muito discutida juntamente com o orçamento do seu jardim. Temos a tendência sempre de querer comprar aquela semente da espécie que mais gostamos e nem sempre isso faz um jardim bonito e saudável. Tente variar as espécies de flores para dar uma harmonia maior e também para mesclar os componentes naturais dessas plantas, que melhoras o desempenho de outras. Conhecer bem cada espécie que você planta é o correto para não plantar nenhuma semente de forma errada. Então prefira sempre plantar a qualidade e não a quantidade em seu jardim.

4 – Luz
Outro fato muitíssimo importante tanto quando você vai montar como na manutenção do seu jardim. Como já sabemos muito bem, algumas plantas precisam de mais luz do que outras, e a falta desse componente pode prejudicar na florescência e até mesmo fazer com que algumas plantas morram.
Como foi falado mais acima, conhecer cada espécie de planta que existe no seu jardim é importante para que você saiba exatamente do que ela precisa e direcionar um cuidado maior. Conhecer também o terreno e prepará-lo quanto a incidência da luz é o ideal. Se você não em como construir toldos ou tendas para controlar o acesso da luz, estude e anote todos os locais do seu jardim, a quantidade de luz que cada um deste recebe. Fazendo isso, você saberá exatamente o que plantar e onde plantar.

5 – Água
Muita gente não se importa com essa questão, porém uma rega pode acabar com seu jardim inteiro.  Primeiro separe o seu jardim por grupos que precisam de mais ou menos água, dessa forma, você poderá regar coletivamente e não individualmente, pois algumas plantas precisarão de água todo dia e outras apenas 2 ou 3 vezes na semana. Evite ao máximo regar o seu jardim quando o dia estiver com picos de temperatura. Evite por exemplo, regar ao meio dia, onde o sol é mais forte e a incidência dos seus raios bem maiores. Isso é indicado, porque nesse horário, devido a temperatura ser mais alta, as plantas automaticamente irão absorver água mais rápido. O ideal é que você faça a rega de manhã bem cedo e a noite.

6 – Usando leite nas plantas
Poucas pessoas sabem, mas o leite é um potente fungicida para as plantas e pode ser sempre utilizado em forma de spray. Muitos profissionais indicam o uso do leite mais do que esses compostos que podemos encontrar em lojas para planta, pois estes vêm repletos de compostos químicos que podem estragar a planta ou não deixá-la com o aspecto tão natural e saudável. Você pode aplicar o leite natural ou diluído em água potável, contanto que nesse segundo caso, a concentração de leite seja maior que a da água. Com um borrifador você vai aplicando o leite em cada planta para que esta absorva.

Evite excessos, fazendo isso periodicamente é o ideal para manter sua planta bonita e saudável.

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O Brasil é dividido em seis principais climas. Assim, muitas plantas que vegetam bem numa região com clima equatorial, como a Amazônia, não resistirão ser cultivadas em  Porto Alegre, de clima subtropical. Da mesma forma, espécies da caatinga, de clima semi-árido, poderão terão dificuldades em vegetar no Rio de Janeiro, de clima tropical, e assim por diante.

Em se falando de clima, podemos considerar que o Brasil tem muitas diferenças e isso deve ser levado em consideração na escolha das plantas. E isso, que não estamos considerando as plantas exóticas, que podem ser climas ainda mais diversos.

O Brasil é tão extenso e diverso em clima, que permite jardins externos totalmente tropicais ou desérticos. Dependendo da região.

Por este motivo, não se pode plantar Sansão-do-campo do Paraná ao Rio Grande do Sul. É uma planta que apesar da grande rusticidade, não tolera a mínima geada. Outro exemplo clássico é a tentativa, sempre infrutífera, de fazer vicejar ano após ano Tulipas ou Jacintos-uva no Brasil. Mesmo no nosso clima mais temperado, o frio não é suficiente para a formação das flores e saúde dos bulbos.

Todas as plantas requerem um certo conjunto de condições de crescimento. As condições do seu terreno vão determinar quais plantas vão crescer e se desenvolver bem lá.

Solos:
Estes variam muito em pH, textura, drenagem e fertilidade. Solos arenosos são geralmente bem drenados, enquanto solos argilosos podem se tornar encharcados. Algumas plantas se dão bem em ambas as situações. Assim, use sempre as informações da análise de solo da sua área na seleção das plantas. É muito melhor e mais fácil selecionar plantas para o seu tipo de solo, do que tentar modificar seu solo.

As plantas variam também em suas necessidades de luz solar. Por exemplo, a samambaia-paulista vai muito bem sob sol pleno, mas a grande maioria das samambaias não tolera a incidência solar direta. Quando você avaliar idéias alternativas ao seu projeto, considere os padrões de sombra criados pelas construções e por outras plantas.

Algumas árvores e arbustos de folhas perenes podem não tolerar os ventos frios de inverno, com efeito desidratante. No entanto, a maioria das plantas decíduas (caducas – que perdem as folhas no inverno) resistirão a exposição total, em campo aberto. Um exemplo são as Helicônias, com suas folhas grandes e macias, devem ser plantadas em locais protegidos de ventos fortes.

Topografia:
Algumas plantas são adaptadas a regiões de vales, com umidade, enquanto outras são ideais para cobrir taludes e áreas com risco de erosão. As variações são muitas, portanto respeite a topografia do seu terreno, resistindo a tentação de aplainar tudo com uma retroescavadeira. Muitas vezes o terreno acidentado propicia a criação de caminhos e pontos focais interessantes, além de manter a estrutura do solo e criar diferentes microclimas, permitindo o cultivo de plantas com requerimentos diferentes nas partes mais altas e nas partes mais baixas do terreno.

Esteja também atento a possível poluição do solo ou do ar do local. Muitas espécies de coníferas, não resistem à poluição do ar, e acabam secando. Áreas com solo salino, comum em regiões litorâneas, podem impedir o desenvolvimento de diversas espécies. Você deve selecionar plantas que irão crescer bem sob as condições do seu terreno. Do contrário, você terá muito trabalho para mantê-las saudáveis desde o início.

Uma boa idéia é percorrer a vizinhança e anotar quais plantas estão bonitas e viçosas. Mas não se prenda a isso, limitando sua criatividade. Outra dica interessante é buscar por espécies que pertencem à mesma latitude da sua cidade. É comum, por exemplo, espécies da África do Sul ou da Austrália, crescerem bem nos estados do sul do Brasil. Visite as floriculturas e garden centers da região e converse com os viveiristas. Eles terão dicas valiosas de plantas para vocês.

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Você gostaria de ter em casa o perfume das plantas? Então vamos à dicas de algumas  espécies que podem perfumar a varanda, o jardim ou um cantinho da sua sala. Algumas combinações de aromas podem dar um efeito todo especial.

Jasmins – Esta família de plantas apresenta várias possibilidades de aromas. Para quem tem um imóvel com uma varanda pequena, aconselha-se um vaso com o jasmim-do-cabo. Essa planta de médio porte desabrocha suas flores brancas na primavera, exalando um perfume irresistível. Mas, se a varanda é espaçosa, o morador pode usar também trepadeiras, como o jasmim-dos-poetas, com floração entre o outono e inverno. Outra opção para quem mora em cobertura ou casa é uma linda árvore desta mesma família chamada jasmim-manga, que possui flores nas cores branca, rosa ou vinho.

Madressilva (Lonicera japonica) - De perfume inigualável, a madressilva é uma trepadeira de florezinhas delicadas de coloração branca e amarela. Sua folhagem é verde escura e bastante densa. Cobre muito bem pérgolas, cercas, treliças, caramanchões e muros. Deve ser cultivada em lugares que recebam muito sol, em solo fértil, com boa adubação orgânica. E deve ser regada periodicamente, pois pode ela desidrata com facilidade, principalmente quando plantada em vasos. É tolerante ao frio e tem crescimento moderado.

Jasmim-da-noite (Cestrum nocturnum) - Planta arbustiva com flores tubulares, de coloração creme-esverdeada, muito conhecida pelo aroma que exala à noite. Por ter aroma muito forte, não deve ser plantada próximo a janelas ou portas da casa. Para atenuar-lhe o forte perfume, deve ser plantada à meia-sombra, desta forma sua floração será menos intensa. Também é importante saber que esta planta é tóxica, devendo se ter muito cuidado com animais e crianças. Ela precisa ser plantada no chão, e não em vasos.

Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora) Esta planta é um arbusto ideal para locais de clima ameno. Precisa receber sol. Suas flores mudam de cor – inicialmente azuladas, tornam-se brancas com o passar do tempo. Seu cheiro também é muito forte, é bom evitar a proximidade com quartos.

Viburno (Viburnum suspensum) - Arbusto lenhoso, muito ramificado de caule escuro. Suas flores são miúdas, brancas, e de aroma suave. São indicadas para canteiros e podem ser usadas em vasos.

Murta (Murraya paniculata) - Espécie arbustiva com muitos ramos bastante usada como cerca viva devido às suas folhas, que são bem resistentes. É muito usada em arranjos de decoração.

Rosas – As roseiras devem ser cultivadas em locais que recebam sol e sejam arejados. O aroma é exalado durante todo o dia. Pode ser combinada com lavanda.

Tenham também ervas aromáticas, elas possuem um efeito aromático agradável. Se não tiverem espaço, isto não será problema, cultivem-nas em vasos, além de cheirosas, elas podem ser usadas na cozinha: alecrim, manjericão, coentro, hortelã e lavanda são algumas delas.

ONDA

Jardim vertical externo

Os jardins verticais têm conquistado espaço no paisagismo brasileiro. Eles foram criados para amenizar a falta de áreas verdes nos centros urbanos e também para modificar a paisagem de locais com espaços pequenos.

O jardim vertical é um sistema que pode revestir qualquer tipo de parede ou muro interna ou externamente.

Dicas para auxiliar no planejamento e escolha das espécies que vão compor seu jardim vertical:
- Em primeiro lugar, é necessário saber que um jardim vertical típico não comporta plantas com grandes raízes ou com raízes agressivas. Pois estas além de não terem espaço para crescer, ainda podem acabar danificando a estrutura de suporte.

- Outro motivo para se evitar grandes raízes, incluindo árvores e arbustos é o peso demasiado da planta e do substrato correspondente sobre a estrutura. Mas, nada impede que se crie um jardim com árvores e arbustos, a questão é que esta escolha deve ser feita antes mesmo da construção do prédio, para que se calcule adequadamente a carga a mais que essas plantas vão adicionar.

- Um fator muito importante que deve ser levado em consideração é a incidência de ventos e luz solar direta. Em jardins verticais localizados em fachadas de prédios, por exemplo, o sol e os ventos intensos podem ser impeditivos para muitas espécies. Assim, deve-se evitar plantas com grande necessidade de água, como também plantas com folhagem macia e delicada. No entanto, jardins verticais protegidos e em locais semi-sombreados permitem espécies que não se adaptariam às condições anteriores.

- As plantas devem ser de preferência, perenes. Caso contrário, o jardim terá que ter manutenção constante, o que é contrário aos princípios de sustentabilidade que andam junto com os jardins verticais. No entanto, há uma situação em especial que pede jardins verticais com plantas anuais, aqueles destinados à cultura de plantas hortícolas, sendo estas, sem sua grande maioria plantas anuais. Nestes jardins há que se cuidar que às plantas estejam ao alcance das mãos.

- De forma geral, é uma boa saída escolher plantas epífitas ou rupícolas para jardins verticais. Estas plantas, geralmente se adaptam muito bem às condições de pouco substrato, ventos e outras adversidades. Outras opções bem interessantes são forrações rústicas, que muitas vezes são úteis em acrescentar um colorido diferente ao jardim. Lembre-se que uma boa parte do custo de um jardim vertical pode vir da aquisição das plantas, que por serem perenes, tendem a ser um pouco mais caras. Não será nada bom ter que substituir uma parte delas após um tempo de implantação, principalmente se o jardim estiver situado em local de difícil acesso.

É grande a variedade de plantas que você pode usar para elaborar seu jardim vertical, são mais de 500 espécies. É possível ter apenas uma espécie ou fazer diferentes composições com ripsális, orquídeas, pingo de ouro, chifre-de-veado, etc. Para jardim em espaços externos, você deve preferir plantas resistentes ao tempo e à luminosidade. É recomendável misturar plantas que tenham a necessidade do mesmo volume de água. Assim, quando você for regar, não corre o risco de uma das plantas ficar molhada ou seca demais.

No momento da escolha das plantas, deve-se considerar as características ambientais e a decoração do local, para que possam crescer e harmonizar com a casa. Portanto, nem todas as espécies são adequadas para jardins verticais. As plantas mais indicadas para jardins verticais são as epífitas, filodendro, peperômias, hera roxa, cacto de primavera, planta alumínio e azulzinha.

As plantas mais indicadas para quadros vivos são orquídeas, pingo de ouro, bromélias, avencas, begônias, dinheiro em penca, chifre-de-veado, entre outras centenas de espécies.

Se você quer criar volume e dar vista à um jardim vertical, prefira os aspargos pendentes e as ripsális, que quase não precisam de terra, além da renda portuguesa, que conforme à medida que vão crescendo dão vista e preenchem os espaços entre os vasos.

Consulte sempre seu jardineiro sobre a melhor forma de adubar as suas plantas e preste atenção na quantidade de luz que sua parede recebe. Isso é muito importante.

Fique ciente que as plantas e flores levarão algum tempo para chegarem ao resultado pretendido, mas com esforço e paciência, o resultado valerá a pena.

Outra dica importante é ficar atento quanto às plantas escolhidas para o seu jardim vertical, deve-se levar em consideração as condições que o ambiente oferece, para a sua melhor adaptação. Além disso, é importante escolher um local onde as plantas possam receber alguma luz natural e definir que tipo de planta é a mais adequada ao ambiente.

Observação: Leve sempre em consideração, na escolha das plantas, à disponibilidade de água e a frequência de irrigação possível. Assim não corre o risco de plantar samambaias, onde possivelmente só podem viver cactos.

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