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Posts para categoria ‘Interior e Paisagismo’

jardim em apartamento (Small)

Um pequeno jardim, criado em um cantinho escolhido com cuidado, pode fazer a grande diferença na decoração do apartamento, e até mesmo servir de terapia para quem cuida dele. Antes de tudo, é fundamental planejar e, no planejamento, o item básico é verificar a estrutura do imóvel, para saber até que ponto será suportado o peso dos vasos pretendidos. Entre os cuidados exigidos pela jardinagem em interiores, um deles é não plantar diretamente sobre a laje, o que, não raro, provoca infiltrações. Plantas resistentes são a escolha ideal, porque não têm problemas importantes de adaptação. Prímula, antúrios, begônias, violetas, filodendros, entre outras, são espécies que não exigem exposição direta ao sol, enquanto a calêndula, os gerânios e as azaléias estão entre aquelas que devem ser colocadas em um lugar onde há iluminação natural constante e direta, como os terraços. Ao preparar o vaso para plantio, coloque no fundo uma camada de argila expandida, de brita ou cacos de cerâmica, para facilitar a drenagem. Depois coloque uma camada de substrato (terra preta), e a seguir a planta, cuidando para que as raízes não sejam danificadas. Complete o preenchimento com terra, assentando-a suavemente com a palma da mão, deixando espaço para acrescentar o pedrisco (fundamental para a prevenção ao mosquito da dengue).

O vento é o maior desafio para a manutenção de um jardim criado no terraço do apartamento. Um bom auxílio para reduzir o impacto sobre as plantas mais frágeis é criar uma “barreira”, utilizando bambus, trepadeiras, coníferas e outras espécies destes gêneros. Os galhos longos da “barreira” devem ser protegidos, apoiados em treliças, para que o vento não os quebre.

Cultivadas em terraços, as plantas perdem importante teor de umidade. Para manter os substratos úmidos são necessárias regas diárias. Especialistas alertam que, quanto menor os vasos, mais difícil de cuidar (especialmente na questão da rega) e maiores chances de perder a planta.

A torta de mamona: é um excelente adubo, mas pode ser tóxico para seres vivos. Em apartamentos onde há crianças e animais domésticos, é recomendado substituir este tipo de adubo por torta de algodão, que não é tóxica.

A água de lavagem da caixa de leite é rica em cálcio e ótimo adubo. A água da lavagem do saco de carne tem ferro e sais minerais. Cascas de ovos trituradas no liquidificador afiam as lâminas do eletrodoméstico e são cálcio puro para adubar as plantas.

Outra opção interessante são as composições lindas e úteis dos canteiros de ervas, que podem ser em vasos em formas de floreiras, compostos por manjericão, citronela, lavanda, dentre outras. As espécies podem ser escolhidas levando em conta fatores como aroma, sabor, além, é claro, de seus atributos estéticos e ornamentais. Lembrem-se, essas plantas necessitam de sol.

Como escolher o melhor vaso, considerando o local e a planta, nos mais variados ambientes? Esta preocupação tem fundamento, porque o vaso tem que ser adequado às plantas e também pode valorizar o ambiente, sendo um elemento de decoração muito utilizado atualmente.
As opções são muitas e atendem a todos os gostos e “bolsos”.
O vaso de barro e terracota é o mais fácil de encontrar e existe uma grande quantidade de modelos, que podem ser de piso, parede ou mesmo pendentes (presos ao teto).

Vaso de terracota pintura creme

Os vasos possuem pratos feitos sob medida para cada modelo. Para ambiente interno onde a água tem que ser recolhida, seria bom que você comprasse o conjunto vaso+prato, garantindo a harmonia da peça. Quando o prato é improvisado, ou seja, não faz parte do conjunto, a estética do seu paisagismo ficará comprometida.
Os vasos de terracota devem ser impermeabilizados internamente (com produto adequado facilmente encontrado em lojas de material de construção) e podem ser pintados com tinta acrílica ou látex na cor que mais combinar com o ambiente. Para não errar, o prato pode receber o mesmo acabamento que você escolher para o vaso.
Em vasos de barro, o ideal é plantar espécies de plantas de pequeno e médio porte, que ficam muito delicadas nestes vasos. Espécies de grande porte ou que tenham raízes agressivas devem ser evitadas, pois o barro não tem resistência para suportar o crescimento destas raízes, nem o peso de plantas que ainda crescerão muito. Nestes casos, o vaso pode quebrar com o tempo.

Vaso de terracota pintura branca


Os hemerocallis são ótima opção para planejamentos paisagísticos. É possível encontrar cultivares que se adaptam a diversas propostas e situações, devido às inúmeras qualidades e características de cada uma, inclusive aquelas que florescem em períodos diurnos e/ou noturnos.

O paisagismo com hemerocallis tem recebido enorme estímulo público, principalmente devido ao melhoramento das cultivares, resultado das pesquisas genéticas. A beleza exclusiva de algumas das modernas cultivares e a delicadeza das variações de cores e tons são características extremamente versáteis em composição com outras plantas.

Por serem perenes, os hemerocallis necessitam de poucos tratos culturais e são ótimos para cultivo em diversas áreas.

Hemerocallis_ (Small)

Projeto paisagístico com bordadura de cor rosa salmão pela floração do Hemerocallis Olga Ullmann

Pela facilidade de cultivo e a exuberância de suas flores, os hemerocallis podem ser plantados em quase todos os tipos de jardins, conferindo beleza singular. Pode ser usado como planta isolada ou em grupos, formando maciços ou não; como conjuntos isolados, forrações, bordaduras, caminhos, jardineiras, cercas e muros, em volta de lagos, margeando florestas, estradas, avenidas, em taludes e declives acentuados como forma de conter a erosão, entre outros. As folhas por si só são belas, mas o maior atrativo é durante o período das floradas.

Poda: A poda dos hemerocallis é importante por favorecer a entrada de luz na coroa da planta, resultando em uma brotação mais exuberante e saudável. Deve ser realizada uma vez ao ano, na entrada do outono ou do inverno. Esta época, além de não coincidir com a produção das flores, é o período em que a germinação das plantas invasoras entra em dormência, não se proliferando com a entrada de sol no solo. A poda deverá ser na entrada do outono ou no inverno

Como proceder – Podar as touceiras a cerca de 10 cm de altura, auxiliando nos processos de plantio, limpeza e adubação dos canteiros. As folhas retomam o crescimento completo em três a quatro semanas.

Fonte (s): http://www.portalmundodasflores.com.br

Todas as plantas precisam de uma determinada quantidade de luz, variável de espécie para espécie, para sobreviverem e se desenvolverem.

A intensidade da luz varia dentro de uma casa dependendo da distância a que a planta está de uma janela, da orientação solar dessa janela e da estação do ano. Em Portugal, dada a sua reduzida dimensão, não se coloca a questão da latitude.

A área mesmo em frente a uma janela recebe mais luz natural mas a 2 metros da mesma janela o nível de luz é 80% inferior e as áreas laterais e do fundo da divisão recebem muito pouca luz.

Uma janela virada a Norte recebe muito menos luz que uma janela virada a Sul.
Os dias de Inverno, por serem curtos e pelo aumento da distância ao Sol, proporcionam muito menos luz às plantas, sobretudo se estas estiverem dentro de habitações.

Assim, importa escolher a planta adequada a cada local, em função do grau de luminosidade que irá receber. Importa saber que há áreas mal iluminadas onde nenhuma planta sobreviverá, por insuficiência de luz.

A maioria das plantas cresce em direção à fonte de luz ,sobretudo em divisões pintadas com cores mais escuras que absorvem a luz, em vez de a refletir, como acontece com as cores claras. Deste modo, a planta pode curvar nessa direção ou perder as folhas no lado oposto. Neste caso, devem rodar-se os vasos para garantir um crescimento homogêneo da planta.

Apesar de beneficiarem com a luz, as plantas de interior podem sofrer com a exposição solar excessiva. Desenvolvem queimaduras que se manifestam sob a forma de manchas acastanhadas. Nesse caso desloque a planta para uma zona de menor exposição.

A maior parte das plantas de interior nasceu em ambientes protegidos da exposição solar direta pela copa de árvores mais elevadas. São raras as plantas de interior que apreciam sol direto e quase todas preferem a meia-sombra que se encontra a alguma distância da janela ensolarada ou, se perto, quando a luz exterior é filtrada por uma cortina ou árvore exterior.

No caso de janelas com fraca exposição solar como as que estão viradas a Norte ou as que só recebem o sol mais fraco do início ou do fim do dia esta questão não se coloca.

Plantas de interior que gostam de sol direto
Local ensolarado é aquele que recebe sol direto durante todo ou quase todo o dia. Essa luz intensa agrada a Cactos, Carnudas, Iuca, Hibisco, Passiflora, Jasmim de Madagascar, entre outras.

Plantas de interior que gostam de sombra
Um local sombrio para uma planta é um local moderadamente iluminado ou um local onde não bata o sol. Nos curtos dias de Inverno esta luz pode não ser suficiente para a sobrevivência de uma planta.

Para estes locais podem escolher-se: Asplênio, Avenca, Caládio, Calateia, Difembáquia, Ficus, Maranta, Platicério, Lírio da Paz, entre outras. Considera-se que a Aspidistra é a que tolera menor luminosidade.

alameda chuvosa