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Posts para categoria ‘Interior e Paisagismo’

Philodendron_scandens

As plantas mais adequadas para ambientes internos são as que não necessitam de muita luminosidade. As mais indicadas são: chamaedora, philodendron, lírio da paz, bromélias, cactus, árvore da felicidade, pacová, palmeiras, palmeiras ráfis, sansiveria, ficus, spatiphilum e pinanga.

As plantas devem ser regadas pelo menos duas vezes por semana, dependendo do vaso escolhido. Se o vaso for pequeno, vai exigir rega mais freqüente. Se é feito em cerâmica vitrificada ou esmaltada, em plástico ou em outro material impermeável, vai pedir menos rega do que se é de barro cozido ou xaxim, já que estes facilitam a evaporação da água.

Existem duas formas de regar um vaso: por cima, derramando água na superfície do solo; ou por baixo, mergulhando o vaso num recipiente com água. Quando optar pelo rega por cima só pare quando a água começar a escorrer pelo furo de drenagem. As violetas, por exemplo, devem ser regadas poucas vezes e a água deve ser colocada no pratinho, o qual o vaso fica sobreposto.

Eliminar as folhas secas, adubar a terra todo mês e aplicar produtos para eliminar doenças e pragas sempre que necessário. Para garantir folhas vistosas em algumas plantas deve se borrifar água, pelo menos, uma vez por semana.

flower-trio

planta de interior

Quem não gosta de ter por perto uma bela planta? Até mesmo dentro de casa é possível cultivar algumas espécies, no entanto é importante tomar alguns cuidados na escolha do local: observe se a área escolhida fica próxima às janelas e cuide para que as cortinas e vidros fiquem um pouco abertos parte do dia garantindo assim iluminação e circulação de ar.

Algumas espécies são mais adequadas para ambientes internos como Raphys, Pleomele, Phoenix, Philodendros, Sagifragas (espada-de-São-Jorge e Lança de Santa Rita), Yucca, Chamaedoria e Dracena. Ao adquirir a planta observe se o vaso é de um tamanho adequado, pois nenhuma planta será “feliz” em um vasinho apertado. Os vasos devem ter a partir de 50 cm de diâmetro para acomodar as espécies recomendadas.

Antes de plantar, fazer a drenagem com manta sintética (bidim) e argila expandida ou brita. O vaso de primeira linha sempre tem um acabamento para esconder a terra, podem ser pedriscos, cascas de árvore, herinha anã ou dinheiro em penca.

Phoenix e gerânios servem para o Brasil todo, a Phoenix não precisa de sol direto pode ser colocada em uma varanda com face sul desde que tenha bastante luz, os gerânios já gostam de bastante sol e não suportam muita umidade nem excesso de calor.

Se o seu terraço dá para o por do sol e não toma muita chuva vale a pena tentar os gerânios… Estarão sempre floridos, tem um leve perfume e o chá das suas folhas é excelente para os sintomas da menopausa!

Os cuidados de tratamento são simples: no plantio colocar calcário na terra, a cada seis meses é recomendável colocar esterco ou adubo químico seguindo a receita do fabricante.

Regar de acordo com a temperatura ambiente e umidade do ar, em locais frios molhar duas vezes por semana, nos mais quentes três vezes, sem encharcar o solo, lembre-se que é mais fácil matar uma planta por excesso do que por falta d`água.

Quando for viajar monte um irrigador “automático” caseiro com garrafa pet: faça um furo na tampa para permitir o gotejamento, faça um furo no fundo para a entrada de ar, encha a garrafa, coloque a tampa e enterre a parte da tampa na lateral do vaso, dessa forma o vaso ficará úmido durante sua viagem.

formigas

Para a execução de um projeto paisagístico, é fundamental que se tenha conhecimento das plantas. É importante saber tipo, porte, folhagem, época de floração, local de melhor adaptação, entre outras características.

As plantas ornamentais podem ser divididas em grupos conforme seu aspecto morfológico, hábito de crescimento ou mesmo usos mais freqüentes.
Essa classificação é bastante variável, mas basicamente podem ser divididas em forrações, arbustos, árvores, palmeiras, trepadeiras e plantas entoucerantes.
As informações abaixo correspondem a observações do  comportamento das espécies, podendo variar em função das diferentes regiões onde estiverem sendo cultivadas.

Grupo de Plantas – Do ponto de vista paisagístico/ornamental, as plantas, podem ser divididas em forrações, arbustos, árvores, palmeiras, trepadeiras, plantas entoucerantes, plantas aquáticas, gramas, bromélias e suculentas.

Forrações – Forrações constituem um grupo de plantas herbáceas de pequeno porte e que são utilizadas em paisagismo com as seguintes finalidades:
- Fazer o acabamento nos jardins, em composição com espécies de porte maior;
- Revestir o solo, evitando a ocorrência de áreas nuas, as quais podem sofrer com erosão ou ainda serem motivo de poeira ou lama;
-Quebrar a monotonia dos gramados quando são utilizadas intercaladas a esses;
- Recobrir o solo, em locais onde há a impossibilidade de uso de gramas;
- Manter a umidade do solo;
- Evitar a incidência de plantas invasoras (plantas daninhas).

O hábito de crescimento pode ser horizontal ou vertical, dependendo da espécie. As forrações não suportam o pisoteio como os gramados. Nesse grupo, incluem-se as floríferas e aquelas que ornamentam pelas suas folhagens. As forrações podem ser adaptadas a locais com incidência de sol pleno, meia sombra, sombra e até obscuridade.

Árvores – Constitui toda espécie vegetal lenhosa, geralmente sem bifurcações na base do caule, com portes variados e diferentes formas de copas. Quanto ao porte, este pode ser dividido em pequeno (até 5,0 m), médio (5,0 a 8,0 m) e grande (acima de 8,0 m). Quanto à forma da copa, as árvores podem ser colunar, cônica, globosa, pendente, umbeliforme.

Principais funções:
· Proteger contra ventos fortes;
· Proteger contra ruídos;
· Dar privacidade a determinado local;
· Fornecer sombra;
· Contribuir para aspectos estéticos da paisagem

Arbustos – Arbustos são espécies vegetais lenhosas, com ramificação desde a base, e altura média de até 4 m de altura. Quanto à luminosidade, existem arbustos de pleno sol, meia-sombra e sombra.
De modo geral, são plantas que aceitam poda, o que harmoniza a sua condução, permitindo obter um formato ajustado ao jardim onde estão inseridos ou ainda a formação de figuras, denominadas topiarias.

Os arbustos, em função do porte, podem ser utilizados em diversas áreas e com diferentes finalidades no jardim. Podem ser utilizados como elemento dominante em determinada área, na formação de cercas vivas, com a finalidade de delimitar uma linha de vista, orientar a circulação, podendo ainda ser utilizados isolados, em pequenos grupos, ou associados a forrações ou outros tipos de vegetação.

Gramas – Os gramados representam quase sempre de 60 a 80% da área ajardinada. Em geral, as espécies de grama necessitam de sol pleno ou meialuz para se desenvolverem bem. Existem algumas espécies de grama disponíveis para formação de gramado e a escolha deve ser em função do clima da região, da finalidade de uso, da luminosidade da área, da manutenção que será destinada à área, do sistema de irrigação disponível, do tipo de vegetação que circunda o gramado (existem espécies mais nobres e outras menos).

Palmeiras – As palmeiras pertencem à família Arecaceae (Palmae) e são espécies de grande uso nos jardins. Apresentam a desvantagem de crescimento lento, além da ocorrência de desprendimento das folhas quando envelhecem.

Existem quatro exemplos de modelos de arquitetura de palmeiras:
- Palmeiras monocárpicas não ramificadas;
- Palmeiras policárpicas não ramificadas;
- Palmeiras ramificadas;
- Palmeiras de caules solitários com ramificação dicotômica.

As palmeiras têm grande importância em projetos paisagísticos, principalmente em função de sua forma e rusticidade. Podem ser cultivadas isoladamente ou em grupos, sempre em posições dominantes no jardim. Existe um grande número de palmeiras nativas e diversas outras exóticas, mas bastante adaptadas ao nosso ambiente. A escolha deve depender das características do projeto em harmonia com as características de cada espécie.

Trepadeiras – Corresponde a toda espécie vegetal de caule semilenhoso ou mesmo herbáceo, que necessita de um suporte para se desenvolver. Como seu crescimento pode ser  conduzido, as trepadeiras geralmente são utilizadas na formação de cercas-vivas, separação de ambientes, revestimento de muros ou paredes, formação de pérgolas, arcos e treliças.

Elas podem ser:
- Volúveis: quando se enrolam em aspiral no suporte, não possuem outro tipo de fixação, portanto, não conseguem subir em paredes ou muros por si só, necessitando de suportes adequados;
- Sarmentosas: Quando possuem estruturas de fixação como gavinhas, espinhos curvos, raízes adventícias, etc. Conseguem subir em quase todo tipo de suporte;
- Cipós: Não possuem qualquer tipo de órgão de fixação e nem são volúveis. Possuem caules rígidos, que conseguem subir vários metros sem apoio, até que se vergam pelo próprio peso sobre algum suporte;
- Escandentes: São plantas mais arbustivas, que em locais abertos formam arbustos, quando plantadas junto a um suporte, seus ramos se apoiam neste e atingem vários metros de altura.

Plantas entoucerantes – Plantas entoucerantes são aquelas que se desenvolvem formando diversos caules, com crescimento indefinido, em forma de touceira. A propagação é geralmente feita através de divisão de mudas que são emitidas na base da touceira. Existem diversos exemplos de plantas pertencentes a este grupo, com grande importância nos projetos de paisagismo.

Plantas Aquáticas – As plantas aquáticas, em função da posição em que se desenvolvem na água, podem ser classificadas em flutuantes, emergentes e submersas.

a) Flutuantes – Não necessitam de nenhuma fixação em solo. Desenvolvem-se na superfície da água, da qual extraem todos os nutrientes que necessitam. Os melhores locais são os de águas calmas como lagoas, tanques, represas.

b) Emergentes – Estas plantas fixam suas raízes no solo e as folhas e caules iniciam o desenvolvimento submersos, mas emergem para superfície, onde também ocorre a floração.

c) Submersas – Desenvolvem-se fixas no solo, sem emergirem à superfície da água. Na água realizam fotossíntese liberando oxigênio para os peixes.

d) Palustres – São plantas recomendadas para cultivo em solos encharcados

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arbustos

Palmae - Plantas semelhantes a árvores ou a arbustos com um caule único ou formando maciços. Folhas em geral compostas. Caryota, Chamaedorea, Chamaerops, Chysalidocarpus, Howea, Livistona, Microcoelum, Phoenix, Rhapis, Trachycarpus, Washingtonia.

Pandanaceae - Árvores e arbustos semelhantes a palmeiras com folhas estreitas dispostas em espeiral. Flores insignificantes. Pandanus.

Passifloraceae – Trepadeiras lenhosas ou não lenhosas com folhas simples. Flores frequentemente de cores vivas, com coroa central de filamentos radiantes. Passiflora.

Piperaceae – Plantas não lenhosas ou trepadeiras arbustivas com folhas simples. Flores minúsculas. Peperomia, Piper.

Pittosporaceae – Árvores, arbustos ou trepadeiras lenhosas com folhas simples e pequenas, frequentemente com flores aromáticas. Pittosporum.

Plumbaginaceae – Arbustos ou plantas não lenhosas com folhas simples, frequentemente em rosetas. Flores reunidas em inflorescências. Plumbago.

Podocarpaceae – Coníferas com folhas estreitas. Podocarpus.

Plypodiaceae – A principal família dos fetos. Plantas não lenhosas e sem flores, com esporos reprodutores na página inferior das frondes (folhas). Muitas são epífitas com rizomas rastejantes. Folhas geralmente compostas. Adiantum, Asplenium, Blechnum, Cyrtomium, Davallia, Nephrolepis, Pellaea, Phyllitis, Pllatycerium, Polypodium, Polystichum, Pteris.

Primulaceae – Plantas não lenhosas, em geral com folhas simples. Flores sempre com cinco segmentos. Cyclamen, Primula.

Proteaceae – Árvores e arbustos, geralmente com folhas coriáceas. Flores espectaculares que normalmente não surgem em interior. Grevillea, Stenocarpus.

Punicaceae - Arbustos ou pequenas árvores com folhas simples. As flores têm cálices persistentes que rodeiam frutos carnudos. Punica.

Rosaceae – Arbustos, árvores e plantas não lenhosas. Flores frequentemente vistosas. Eriobotrya, Rosa.

Ribiaceae – Plantas não lenhosas, arbustos e trepadeiras com folhas simples. Flores geralmente em inflorescências arredondadas. Coffea, Gardenia, Ixora, Manettia, Nertera, Pentas.

Rutaceae – Arbustos e árvores. As folhas podem ser simples ou compostas, frequentemente com seiva aromática. Flores geralmente seguidas de frutos carnudos. Citrus, Fortunella.

Saxifragaceae – Plantas não lenhosas ou arbustos. Folhas e flores variáveis. Hydrangea, Saxifraga, Tolmiea.

Scrophulariaceae - Arbustos ou plantas não lenhosas. Flores e folhas variáveis. Calceolaria.

Selaginellaceae - Plantas baixas, sem flores, próximas dos fetos. Selaginella.

Solanaceae – Arbustos, árvores trepadeiras e plantas não lenhosas, flores afuniladas, seguidas frequentemente por bagas vistosas. Browalia, Brunfelsia, Capsicum, Solanum.

Strelitziaceae – Plantas não lenhosas na sua maioria, mas por vezes semelhantes a árvores. Folhas em pecíolos longos. Flores vistosas de aspecto invulgar. Strelitzia.

Theaceae - Arbustos ou árvores com folhas simples, geralmente coriáceas, e por vezes flores vistosas. Camelia, Cleyera.

Tiliaceae – Arbustos ou árvores com folhas simples e flores reunidas em inflorescências. Sparmannia.

Urticaceae - Arbustos, árvores ou plantas não lenhosas. Folhas por vezes com pêlos urticantes. Flores insignificantes. Pellionia, Pilea.

Verbenaceae – Arbustos, árvores ou plantas não lenhosas com caules frequentemente de secção quadrada. Folhas simples. Flores geralmente reunidas em inflorescências. Clerodendrum, Lantana.

Vitaceae - Trepadeiras lenhosas sobretudo. Folhas geralmente divididas em vários lobos. Flores insignificantes. Cissus, Rhoicissus, Tetrastigma.

Zingiberaceae – Plantas não lenhosas, rizomatosas, formando geralmente maciços com folhas longas e simples. Elleataria.

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