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Posts para categoria ‘Interior e Paisagismo’

Pleomele

As plantas, muita gente sabe, são fundamentais em ambientes internos e para que não se tornem um problema a especificação da vegetação ideal precisa ser coerente às reais condições de luminosidade e umidade do ambiente e ainda ao perfil do usuário do espaço que terá que se dispor a cuidar deste ser vivo que coabitará o espaço em questão.

Abaixo deixo algumas dicas para auxiliar na escolha da vegetação.
As dúvidas mais freqüentes sempre giram em torno da especificação da espécie, do plantio (montagem dos vasos) e dos cuidados com sua manutenção.
Para facilitar a seleção das plantas ornamentais selecionei três grupos de plantas que podem ser usadas em interiores:

1 – Plantas que precisam de sol direto
Estas podem e devem ser colocadas nos parapeitos de janelas.
Fícus – Suportam bem ficar ao sol, mas o ideal é que peguem somente um pouco.
Também acontece o mesmo com os Rhipsalis sp.;
Kalanchoe  Kalanchoe blossfeldiana;
Samambaia-de-metro (Nephrolepis Cordifolia);
Alocasia (Alocacia cucullata);
Flor-de-maio (Schlumbergera truncata);
Areca bambu (Dypsis lutescens);
Pleomelle (Pleomelle reflexa).

2 – Plantas que precisam de muita luminosidade, mas não de sol
Ate 4 m de distância de uma janela que recebe luz solar direta.
Vários tipos de cactus e suculentas;
Babosa-de-pau (Philodendron martianum);
Chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum);
Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi);
Arália elegante (Dizygotheca elegantíssima).
Também algumas begônias como:
Begônia x ricinifolia e Begônia venosa;
Palmeira-rápis (Rhapis excelsa);
Pleomelle (Pleomelle reflexa).

3 – Plantas que apreciam índices menores de luminosidade
Lírio-da-paz gigante (Spathiphyllum ortgiesii);
Bromélias dos gêneros: Gusmania sp. e Vriesea sp.; Cyclanthus bipartitus; Zamia

Palmeiras como
Palmeira-bambu (Chamaedorea elegans);
Palmeira-matálica (Chamaedorea metallica); Palmeira-leque (Licuala grandis); Cocco wedellianum
As plantas classificadas no grupo 1 se enquadrariam até melhor no grupo 3, pois todas elas gostam de luminosidade direta (não de sol).

No plantio devem ser observados os seguintes itens:
1. Se o tamanho do vaso é proporcional ao tamanho da planta. Isso significa que o vaso deve ter espaço suficiente para que o vegetal se desenvolva e deve ter uma forma adequada à geometria da planta, evitando instabilidade e possíveis acidentes.
2. Se o substrato satisfaz as necessidades do vegetal. Para isso é preciso verificar as necessidades da planta escolhida.
3. Se a montagem está correta. Os vasos devem ter um dreno de pedras, ou argila expandida no fundo, para evitar seu entupimento e acúmulo indesejado de água como demonstra a figura a seguir.
4. É importante usar uma cobertura morta , pois esta protege a terra e mantêm a umidade por mais tempo. Além disso, proporciona um efeito estético interessante.

Para ter sucesso com a planta escolhida também é muito importante que alguns cuidados com sua manutenção sejam observados. .
As plantas em interiores, principalmente em vasos vão precisar de mais cuidados, pois estão em um recipiente limitado e sem nenhuma forma de troca com o ambiente natural.
As regas devem ser observadas com atenção. Com certeza no calor e sob incidência de sol direto as plantas precisam de mais água, num ambiente com condições de iluminação e temperatura controlada a necessidade de água pode reduzir, para ter certeza á preciso conhecer a planta e observá-la. Folhas murchas ou amareladas ou ainda apodrecimento do caule podem ser sinais de que as regas não estão adequadas. O excesso de água faz tanto mal quanto a falta. Não podemos nos esquecer que cada indivíduo terá um comportamento diferente pois são seres vivos com distinta capacidade de adaptação à determinadas condições.

Uma dica para saber se uma planta está sendo regada em excesso ou pouco coloque a mão na terra e sinta se ela está solta e fresca. Se estiver empedrada e seca é sinal de que as regas precisam ser aumentadas. Se estiver molhada, como lama e grudando nas mãos é sinal se que as regas tem que diminuir.
A adubação também é um cuidado importante. A cada 3 meses a terra deve ser enriquecida com adubos, pois os nutrientes se esgotam e a planta não tem mais de onde tirar.

Outro cuidado muito importante e que as pessoas sempre se esquecem é que não podemos deixar acumular poeira nas folhas, temos que limpá-las sempre, pois as plantas respiram pelas folhas.

Os fatores determinantes para obter sucesso com plantas ornamentais em interiores são as condições de luminosidade e o grau de atenção que será despendido a ela. Na verdade não é só o ambiente e a escolha correta que importa, mas também a dedicação das pessoas. As plantas não podem ser tratadas como móveis ou objetos de decoração (ou até pior, pois estes são regularmente limpos). É preciso ter sensibilidade para ver o que elas precisam.

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Plantas por perto, expostas em vasos charmosos e em locais estratégicos! Aprendam quais são as ideais para ambientes internos como residências e escritórios.
Você tenta ter plantas no escritório, mas elas sempre morrem? Se a resposta é sim, abaixo você encontrará algumas dicas sobre plantas que suportam locais com pouca luz solar e que toleram o ar-condicionado intenso dos escritórios, porém é preciso lembrar que mesmo sendo muito resistentes e duradouras também são seres vivos e necessitam de cuidados básicos, como água, adubo, limpeza, entre outros. Conheça algumas espécies:

aralia
*Arália
É uma planta que pouca gente conhece, porém é extremamente bela gosta de água e de preferência deve ficar próxima a janela. A adubação deve ser feita vez por mês diluindo o adubo líquido na água da rega.

comigo_ninguem_pode
* Comigo-ninguém-pode
Resistente, não gosta de muita água e não depende de uma adubação rigorosa (pode ser realizada a cada três meses). O adubo deve ser diluído na água da rega ou pode ser utilizado um adubo orgânico.

dracaena_reflexa
* Dracena
Popularmente conhecida como pau d’água sobrevive até em vasos cheios de água. Sua adubação deve ser mais intensa (a cada 15 dias). O adubo deve ser diluído na água da rega.

ficus
* Ficus
Pode ser encontrada em várias formas no mercado, uma das mais bonitas é o Ficus torcido. Não gosta de muita água e sua adubação deve ser feita uma vez por mês diluindo o adubo líquido na água da rega. Uma boa dica para manter esta planta sempre bonita e saudável é limpar suas folhas pelo menos uma vez por mês, pois o acúmulo de poeira nas folhas pode prejudicá-la.

jiboia* Filodendro e Jibóia
São trepadeiras que têm um crescimento muito rápido e gostam de água. O ideal é borrifá-las todos os dias (folhas e raízes), já que suas raízes são aéreas. A adubação deve ser feita por pulverização mensal, o adubo deve ser diluído na água e pulverizado na planta. Direcione o seu crescimento impedindo que a planta saia do vaso.

rafia
* Palmeira Ráfia
Esta planta é muito resistente e não gosta de muita água. Sua adubação deve ser feita uma vez por mês diluindo o adubo líquido na água da rega. Com o passar do tempo é necessário podar as folhas mais velhas, pois ficam amarelas. Pode ocorrer também um amarelamento nas pontas das folhas novas devido à falta de adubo, estas pontas podem ser cortadas.

areca
* Palmeira Areca
É uma planta muito comum, os cuidados são semelhantes ao da Ráfia. Um detalhe importante é a rega, ela necessita de mais água e luz que a Ráfia, por isso deve ser colocada sempre próxima a uma janela para evitar que morra.

lança
* Lança-de-São-Jorge
Extremamente resistente, porém com crescimento lento. Vai super bem em qualquer lugar, gosta de água, mas o vaso deve ter uma ótima drenagem, pois se a água ficar acumulada pode apodrecer. Sua adubação deve ser feita com maior intensidade a cada 15 dias, pois seu crescimento é muito lento.

yuca
* Yuca ou Iuca
Esta planta gosta de muita água. Vai bem em diversos ambientes, desde pleno sol até locais fechados como escritórios. Não necessita de muito adubo, sua adubação deve ser feita uma vez por mês diluído em água. Esta espécie costuma juntar uma grande quantidade de pó em suas folhas, por isso deve ser limpa constantemente.

zamioculcas

* Zamioculca
Esta planta é extremamente bela, porém não é tão resistente como as plantas citadas anteriormente. Apesar de gostar de água ela é extremamente sensível ao acúmulo de água em seu vaso, por isso deve ter uma drenagem ótima. Sua adubação deve ser feita mensalmente. A Zamioculca costuma juntar grande quantidade de pó em suas folhas devendo ser limpa com freqüência, pois o pó prejudica muito o seu desenvolvimento e pode levá-la a morte.

Dicas Finais
Lembre-se que estas plantas por estarem em um local com pouca ventilação e fechado estão sujeitas a sofrer ataques de pragas como Pulgão, por isso observe. Opte por inseticidas naturais como, por exemplo, o combate da Biofert, este inseticida natural é ótimo para resolver o problema e não prejudica as pessoas que estão no ambiente.

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Zamioculca

Cuidar de plantas, poder sentir seu perfume, vê-las florescer e alegrar o ambiente com sua beleza são caminhos que podem ajudar no combate ao estresse, ao cansaço de um dia árduo de trabalho ou, ainda, à ociosidade de não saber o que fazer nas horas livres.

Para ter um ambiente verde e trazer mais vida e alegria à casa não é difícil, mesmo quando não se tem espaço. Nesse caso, a solução é usar vasos.

O tamanho do vaso vai depende muito do porte da planta. O material (cerâmica, concreto, acrílico, porcelana, plástico, etc.) não importa, o que vale é preparar o vaso de forma correta e lembrar de sempre regar a plantinha.

Se você não dispõe de muito tempo para cuidar de plantas, o cacto pode ser uma boa opção; afinal, ele adora sol, só precisa ser regado uma vez por mês e sobrevive em qualquer época do ano.

Na hora de preparar um vaso de plantas (quer seja para o cacto, quer seja para outra planta qualquer) é necessário que sejam adotadas algumas regrinhas básicas.

A dica abaixo é sobre como preparar a terra de maneira correta. Então vamos começar.
1. Em um vaso com furos no fundo, coloque argila expandida ou pedra de brita. Tal processo auxiliará na drenagem da água, evitando que a terra tampe a saída;

2. A seguir, coloque uma parte de areia e, logo após, preencha o vaso com terra vegetal, deixando uma cova aberta. Ponha a planta de forma que o torrão da muda fique até dois dedos abaixo da borda do vaso (caso a planta esteja envolta em material plástico, retire-o, cuidadosamente, antes de colocá-la no vaso). Após colocá-la, complete o vaso com a terra;

3. Faça uma leve pressão, socando em volta do torrão, para fixar a planta;

4. Para decorar, coloque por cima da terra pedriscos;

5. A adubação deve ser feita uma vez por mês, de preferência com adubo líquido, pois é mais fácil de aplicar (basta jogá-lo na terra). A cada regada, o adubo penetrará mais fundo na terra;

6. Não se esqueça de regar o cacto uma vez por mês; ou outras plantas, três vezes por semana (principalmente se o tempo estiver muito quente).

Obs.: Não é aconselhável colocar duas plantas diferentes em um mesmo vaso, pois poderá haver concorrência de raiz e disputa das plantas pela água e nutrientes.

Entre as plantas que vivem à meia luz, estão: o lírio da paz, a palmeira ráfia, a palmeira fênix, a bromélia e o bico de papagaio; no entanto, o vaso deve sempre ser colocado próximo à janela.

Substratos e adubos para os vasos
Para a maioria das  plantas é utilizada a chamada mistura básica, composta por alguns tipos de solo e outros ingredientes na seguinte proporção: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e  1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.
Caso queria dar mais leveza à mistura, pode-se substituir a areia por palha de arroz ou algum substrato que tenha vermiculita (rochas trituradas) , ingredientes que deixam a composição mais areada e mantenha água e nutrientes disponíveis por mais tempo.

Espécies tropicais, como as samambaias,  que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia.

Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo de seus vasos:
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.

• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

amarela

colourful daisies
Luz
Ao considerar a quantidade de luz necessária às várias plantas, distinguimos: luz plena, luz sombreada, sombra e muita sombra.

Luz plena significa que uma planta prefere a luz direta de uma janela.

Luz sombreada pode ser criada na mesma janela – fechando-se, por exemplo, parcialmente a persiana – mas uma janela que recebe luz plena somente até as dez da manhã, pode ter a mesma iluminação.

Sombra se aplica a uma posição de cerca de 1 a 2 metros de distância de uma janela.

Muita sombra refere-se a posições que recebem bem pouca luz solar, por exemplo, a uma distância de vários metros da janela. Apenas as plantas mais resistentes e adaptadas sobrevivem com tão pouca luz.

Obs.: A melhor proteção contra a luz solar excessiva pode ser feita por meio de persianas metálicas, mas uma cortina de trama fina pode servir. O amarelecimento da folhagem pode ser um sinal de insolação excessiva.

Temperatura
Quase todas as plantas se desenvolverão bem numa sala a uma temperatura de 20oC. Os cômodos com janelas envidraçadas são um pouco mais frescos, e muitas plantas se beneficiam com isso.

As plantas grandes em geral preferem condições mais frias e crescem melhor num hall, num corredor, num quarto pouco aquecido ou em algum lugar semelhante.

No inverno muitas plantas passam por um período de repouso no qual os requisitos de temperatura e luz – e conseqüentemente umidade – são menores. Quando uma planta percisa de um período de repouso, é aconselhável a temperatura mínima de inverno.

Água
O teor de umidade da terra do vaso é talvez mais importante que qualquer outra coisa, mesmo a temperatura adequada. As plantas colocadas em vasos pequenos, especialmente, podem ficar muito secas ou muito úmidas, e nos dias de sol talvez seja necessário aguar três ou quatro vezes ao dia, principalmente se os vasos forem de cerâmica. Vasos de plástico não permitem a evaporação, conservando assim, de certo modo, o nível de umidade do solo.

Freqüentemente regam-se demais as plantas. Isso não é grave quando o vaso tem boa drenagem, tem orifícios e é colocado num pires, mas, nos recipientes ornamentais, especialmente nos cilindros de plástico modernos, pode ser desastroso.

Planta seca: é suficiente pingar algumas gotas de água bem na parte central do vaso periodicamente.

Planta moderadamente úmida: significa que o solo deve estar quase inteiramente seco antes da nova rega.

Planta constantemente úmida: significa uma terra que sempre se apresenta úmida quando tocada com o dedo.

Planta molhada: significa que a água aparece quando se pressiona a terra com o dedo.

Se uma planta mantém-se mais seca do que o necessário, as folhas se enrolam e eventualmente caem, ao passo que, se a terra está demasiadamente encharcada, o crescimento é prejudicado, as folhas permanecem pequenas e o solo se cobre por um fino musgo verde.

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