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Posts para categoria ‘Interior e Paisagismo’

maciço

Os maciços herbáceos são um dos elementos preferidos pelos paisagistas. O jardim se renova permanentemente nas estações anuais, transformando o visual, obtendo melhores resultados principalmente quando ele é formado na maior parte por espécies perenes.

Os maciços de flores são populares em muitos países há muitos séculos. Os antigos persas cercavam seus passeios de matas de flores, arbustos e espécies bulbosas de temporada.

As espécies perenes herbáceas são plantas que duram um número indefinido de anos, sempre em geral mais de dois. Várias são as espécies que anualmente perdem suas partes elevadas, para se renovar com brotação e floração novas. Algumas permanecem durante muitos anos no mesmo leito, sem que precise ser podada ou substituída. Outras precisam ser replantadas e algumas vivem menos e devem ser mudadas ou renovadas. Mas de qualquer forma os maciços herbáceos são de um efeito plástico contagiante.

Convém serem plantadas juntas, as espécies que tenham necessidades agrícolas similares, e estes maciços não precisam ser muito amplos. Deverão ser de um tamanho adequado ao jardim, e estar agrupados de modo audacioso, respeitando seu porte e efeito desejado; os vegetais interagindo entre si nas transformações sazonais, e por extensão, na paisagem do jardim.

Há alguns anos atrás, estes maciços eram plantados para dividir os hortos da monotonia das fileiras de hortaliças e frutos, e também como fonte de flores para uso doméstico (típico jardim e pomar da vovó). O maciço herbáceo bem planejado adquire na primavera e no verão, e no outono e no inverno com menor intensidade, um aspecto esplêndido, com massas de cores vivas que formam contrastes de variações de altura, forma e textura, que contribuem muito para o impacto desejado.

O tempo de floração é um dado importante no momento de fazer planos. Algumas pessoas optam pelos períodos do apogeu, tais como o princípio e o fim do verão, e desprezam os intermediários. Entretanto a maioria das pessoas exige mais dos maciços e, para ampliar sua temporada, plantam espécies de floração precoce e outras tardias, para que floresçam durante o final da primavera e verão.

Cabe uma seleção cuidadosa das espécies herbáceas para que tenhamos prolongado o colorido por mais tempo dentro das 4 estações anuais. Para que isto aconteça, devemos contar além do maciço herbáceo puro, com os mistos que contenham arbustos de flor e outras plantas.

luar cheia

renque de árvores

Na fria definição do dicionário, renque é uma série de objetos postados em uma fileira. Mais fria ainda é a utilização em um processo documental hierárquico, onde renque é uma série horizontal de conceitos coordenados. Ainda bem que falamos sobre paisagismo e jardinagem, não?

Qualquer projeto paisagístico pensa em renques que possam compor o ambiente e nas plantas e elementos que possam ser usados de maneira harmônica. Se o renque tiver pretensões de delimitar uma estrada ou trilho principais, opta-se por palmáceas ou coníferas frondosas, como as palmeiras-imperiais (Roystonea oleracea) do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Já projetos paisagísticos em jardins requerem renques mais modestos, mas não menos belos. As tradicionais cercas-vivas com arbustivos como o buxinho (Buxus sempervirens), as touceiras aparentemente irregulares feitas por beijos-de-frade (Impatiens balsamina) ou trilhas feitas com samambaias e emolduradas com pedriscos, pisos chamados ecologicamente corretos, feitos de cimento poroso ou com madeira de de que dão ares de passeio sensorial a qualquer jardim.

Mesmo quando o jardim limita-se a um pequeno quadrilátero no fundo de um quintal, há que se ter uma pequem fileira de flores, plantadas diretamente no solo ou acondicionadas em vasos, simetricamente colocadas uma ao lado da outra. Regá-las, podá-las ou apenas admirá-las neste pequeno e aconchegante renque dá alento aos dias em alta velocidade de hoje.

Sejam quais forem os caminhos a serem delimitados, os renques e suas plantas adequadas dão cor e vida aos espaços em que o verde impera. Se não puder contar com o auxílio de um profissional paisagístico, confie em sua intuição.

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flores secas 1
Os arranjos feitos com plantas secas duram por longo tempo, e requerem pouco cuidado, além de fornecerem uma decoração interior distinta. As flores e folhas secas expandem as atividades de jardim, sem equipamento elaborado ou experiência anterior.

Colecionando flores para secar
As flores e outros materiais florais que sejam para secar devem ser escolhidos no seu melhor estado. As flores que irão ser secas ao ar continuam, muitas vezes, a desabrochar; logo tais flores não devem estar inteiramente abertas na colheita.

As flores ou folhas para secagem devem ser colecionadas durante a estação de crescimento, desde os inícios da Primavera ao fim do Outono. Apanhe sempre mais do que o necessário, pois algumas se estragam. Use somente as formas mais perfeitas. As formas deficientes secam como formas deficientes. Use somente plantas livre de danos de doenças e de insetos. Os danos tornam-se mais óbvios somente após secar. Escolha flores quando estão livres de orvalho ou de chuva. Coloque caules num recipiente da água para impedir que enruguem.

Além das flores, caules e folhas que podem ser secos, há muitos outros materiais que podem ser colecionadas e usados quase diretamente nos arranjos. Estes incluem sementes, cones, grão, gramas, bagas, etc.

Métodos para secar flores
Secagem ao ar.
Há um número grande de flores de jardim, assim como plantas selvagens, que podem ser secas simplesmente pendurando-as de cabeça para baixo num lugar escuro, morno e seco por diversas semanas. Existem flores que secam melhor com este método do que outras. (o ideal será experimentar). Habitualmente, ramos de flores com corolas pequenas (tipo rosas) servem; as com corolas maiores necessitam de um arame para as segurar e não enrugar.

Etapas na secagem ao ar
*
Cortar flores de qualidade, em circunstâncias boas ou ligeiramente imaturas;
* Remover folhas dos caules. Se os caules forem fracos ou se tornarem frágeis após secar, remova-as e utilize arame nas flores – existe arame encapado a verde à venda;
* Agrupar os caules em grupos pequenos e amarrá-los com um elástico ou um cordel. O elástico apertará o ramo, à medida de que os caules encolhem ao secar;
* Pendurar de cabeça para baixo numa lugar morno, seco e escuro, tal como um sótão, um armário fechado, ou um quarto pouco usado. Evitar quartos úmidos ou sol direto nas flores. É importante uma boa circulação de ar;
*Esperar até que fiquem completamente secas – duração de duas a três semanas.

Os caules naturais secos por este processo ficarão, em geral, razoavelmente retos. Mas podem ser dobrados, submergindo os caules em água morna até que amaciem. Então, dobrá-los na posição desejada e segurá-los nessa posição até que sequem. Alguns podem ser colocados em cartão curvado para se conformarem à curvatura enquanto secam.
As flores com corolas maiores deverão ser penduradas individualmente, para não se amassarem entre elas.

Prensar. As flores prensadas são especialmente apropriadas para retratos de flores, assim como para decoração de papel de carta, cartões e muitos outros artigos.

Coleção de flores para prensar
As flores para prensar devem estar em condições boas. O uso de flores em estágios diferentes de desenvolvimento até à maturidade aumenta a variedade num projeto. Evitar plantas com caules e folhas carnudas, assim como flores com as pétalas muito finas. Não pressionar materiais enrugados. As flores lisas são as que se prensam melhor.

Métodos para prensagem
Quanto mais rápido as flores secarem, melhor retêm a cor. Por outro lado, as flores não podem ser expostas a temperaturas excessivamente altas. Embora possam secar rapidamente, ficarão castanhas. Prensar requer pôr as flores e folhas entre camadas de um material absorvente. Este deve estar limpo, prender as flores firmemente e mantê-las planas durante o processo de secagem.

Os materiais porosos que permitem algum movimento de ar são também benéficos. As flores são colocadas geralmente dentro de um tipo de papel não lustroso. Jornais, listas velhas de telefone ou catálogos são apropriados. Convém, porém, que as flores não estejam em contacto direto com a tinta do papel, utilizando folhas de rascunho com o lado não usado virado para as flores. Ao fim de uma semana, substituir o papel úmido por outro seco.

Após as flores terem sido colocados nos jornais dobrados ou livros, empilhá-los em diversas camadas. Colocar placas de cartão por cima e por baixo do monte. Pôr o conjunto num lugar morno, seco, com um peso em cima – um livro pesado, por exemplo.
Se um grande número de flores for prensada, convém anotar as datas para se manter a par do tempo de secagem. As prensas especiais podem ser compradas ou construídas para a secagem de grandes quantidades de materiais.
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Palmeira de Petrópolis ( Wedeliana )

As plantas com certeza são fundamentais em ambientes internos e para que não se tornem um problema à especificação da vegetação ideal precisa ser coerente às reais condições de luminosidade e umidade do ambiente  e ainda ao perfil do usuário do espaço que terá que se dispor a cuidar deste ser vivo que coabitará o espaço em questão.

Por isso aí vão algumas dicas para auxiliar na escolha da vegetação.
As dúvidas mais freqüentes sempre giram em torno da especificação da espécie, do plantio (montagem dos vasos) e dos cuidados com sua manutenção.

Para facilitar a seleção das plantas ornamentais selecionei três grupos de plantas que podem ser usadas em interiores:
A) Plantas que tem necessidade de algum sol direto: (devem ser colocadas junto à janela)
Anturium – se você quer vê-lo florido precisa de algum sol;
Ficus – suportam bem ficar com pouco sol, mas serão mais felizes se tiverem um pouco, o mesmo acontece com os Rhipsalis sp.
Kalanchoe blossfeldiana
Nephrolepis cordifolia(samambaia de metro)
Aspargus
Alocacia cucullata
Schlumbergera truncata (Flor de maio)
Areca bambu
Pleomelle reflexa (variegata)

B) Plantas que precisam de bastante luminosidade, mas não de sol: (até 4 m de distância de uma janela que recebe luz solar direta)
Vários tipos de cactus e suculentas
Philodendron martianum
Philodendron cascata
Platycerium bifurcatum – Chifre-de-veado
Spathiphyllum wallisi
Dizygotheca elegantissima – Arália
Algumas begonias como: Begonia x ricinifolia e Begonia venosa
Rhapis excelsa
Pleomelle reflexa (verde)

C) Plantas que toleram índices menores de luminosidade:
Spathiphyllum ortgiesii
Bromélias dos gêneros: Gusmania sp. e Vriesea sp.
Cyclanthus bipartitus
Zamia

Palmeiras como:
Chamaedorea elegans
Chamaedorea metallica
Licuala grandis
Cocco wedellianum

É importante ressaltar que as plantas classificadas no grupo C se enquadrariam até melhor no grupo B, pois todas elas gostam de luminosidade direta (não de sol).

No plantio devem ser observados os seguintes itens:
1. Se o tamanho do vaso é proporcional ao tamanho da planta. Isso significa que o vaso deve ter espaço suficiente para que o vegetal se desenvolva e deve ter uma forma adequada à geometria da planta, evitando instabilidade e possíveis acidentes.

2. Se o substrato satisfaz as necessidades do vegetal. Para isso é preciso verificar as necessidades da planta escolhida.

3. Se a montagem está correta. Os vasos devem ter um dreno de pedras, ou argila expandida no fundo, para evitar seu entupimento e acúmulo indesejado de água.

4. É importante usar uma cobertura morta, pois esta protege a terra e mantêm  a umidade por mais tempo.  Além disso, proporciona um efeito estético interessante.

Para ter sucesso com a planta escolhida também é muito importante que alguns cuidados com sua manutenção sejam observados.

As plantas em interiores, principalmente em vasos vão precisar de mais cuidados pois estão em um recipiente limitado e sem nenhuma forma de troca com o ambiente natural.

As regas  devem ser observadas com atenção. Com certeza no calor e sob incidência de sol direto as plantas precisam de mais água, num ambiente com condições de iluminação e temperatura controlada a necessidade de água pode reduzir, para ter certeza á preciso conhecer a planta e observá-la. Folhas murchas ou amareladas ou ainda apodrecimento do caule podem ser sinais de que as regas não estão adequadas. O excesso de água faz tanto mal quanto a falta.  Não podemos nos esquecer que cada indivíduo terá um comportamento diferente pois são seres vivos com distinta capacidade de adaptação à determinadas condições.

Uma dica para saber se uma planta está sendo regada em excesso ou pouco coloque a mão na terra e sinta se ela está solta e fresca. Se estiver empedrada e seca é sinal de que as regas precisam ser aumentadas. Se estiver molhada, como lama e grudando nas mãos é sinal se que as regas têm que diminuir.

A adubação também é um cuidado importante. A cada  3 meses a terra deve ser enriquecida com adubos, pois os nutrientes se esgotam e a planta não tem mais de onde tirar.

Outro cuidado muito importante e que as pessoas sempre se esquecem é que não podemos deixar acumular poeira nas folhas, temos que limpá-las sempre pois as plantas respiram pelas folhas.

Os fatores determinantes para obter sucesso com plantas ornamentais em interiores  são as condições de luminosidade e o grau de atenção que será despendido a ela . Na verdade não é só o ambiente e a escolha correta que importa, mas também a dedicação das pessoas.  As plantas não podem ser tratadas como móveis  ou objetos de decoração (ou até pior, pois estes são regularmente limpos). É preciso ter sensibilidade para ver o que elas precisam.

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