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Posts para categoria ‘Interior e Paisagismo’

pergolado
São suportes mais leves que caramanchões e podem ocupar espaços menores. As pérgolas são formadas por uma ou duas séries de colunas paralelas. Elas podem ser de madeira, metal, concreto ou bambu e servem para proteger e criar espaços de lazer e interação com a natureza. Podem ser colocadas em varandas, garagens, jardins internos, sobre bancos ou simplesmente para proteger outras plantas, como um pequeno orquidário, por exemplo.

A própria estrutura da pérgola é capaz de sombrear parcialmente os ambientes, mas é com as trepadeiras que elas ficam completas. Dependendo da sua necessidade e desejo, pode-se escolher trepadeiras vigorosas que sombreiem bem a área, como a tumbérgia-azul, ou mesmo trepadeiras leves e anuais, que acrescentam graça ao local sem pesar no visual, como a clemátis e a amarelinha.

Neste tipo de estrutura qualquer trepadeira vai bem, basta respeitar as particularidades de cada espécie e adequá-la ao material utilizado no pergolado. Trepadeiras lenhosas e pesadas exigem uma estrutura mais reforçada, enquanto que as herbáceas e mais delicadas vão bem em qualquer tipo de material.

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Sem dúvida, o que representa a maior parte da estrutura do jardim são as plantas. Estas definem o espaço, criam o cenário adequado para a distribuição e detalhamento dos vegetais, que nos proporcionarão sombra, proteção e intimidade. Associados os elementos, eles darão forma às principais massas, tanto horizontais como verticais, bem como, complementarão o restante das formas edificadas e da configuração do terreno. O principal elemento com esta finalidade é a árvore, que dá um sentido de dimensão vertical.

Na confecção do projeto de paisagismo urbano ou de menor porte, deve-se imaginar o resultado final em três dimensões, assim como o seu equilíbrio e contraste com os elementos arquitetônicos, que devem ser considerados desde o começo do processo de criação. Por isso devemos nos preocupar com os vegetais maiores, e compreender que os de menor tamanho, possuem, na grande maioria dos casos, uma importância secundária. Se for deficiente a escolha das árvores e dos arbustos, dificilmente chegaremos a um bom resultado, mesmo agregando bonitos vegetais menores.

Uma das funções mais usuais das árvores, em muitos jardins, é de ocultar os elementos antiestéticos que interferem negativamente no conjunto, por estar fora do jardim e pertencer ao domínio alheio. Depende de cada caso, se especificarmos um maciço de árvores ou apenas duas ou três estrategicamente dispostas, elas suavizarão a dureza do que se pretende camuflar.

A proteção contra o vento, que constitui um problema de vital importância em muitos jardins, consegue também resolver com a ajuda das árvores. Naturalmente, quando tratarmos da proteção visual, de influência externa, também árvores e arbustos nos auxiliam a formar o ambiente com mais intimidade.

Devemos ter cuidado na seleção e especificação das espécies. As árvores de folhas caducas (caducifólios), por algumas semanas no outono, ocupam o seu espaço para mostrar toda exuberância e beleza da sua folhagem, para depois hibernar. Mas quando este fenômeno sazonal acontece, teremos que ter simultaneamente árvores com folhas perenes (perenifólios), que ocuparão este espaço deixado pelo vegetal anteriormente referido, é a alternância na valoração dos mesmos na paisagem.

Temos à nossa disposição os mais variados vegetais: os que produzem flores, frutos e sementes, atraindo pássaros e abelhas, os que são aromáticos, e outros que na floração revestem os panos de fundo, com manchas coloridas, e que a cada estação se transforma. Não podemos nos esquecer de referenciar os troncos destas árvores, alguns de rara beleza plástica, tanto na forma como na cor.

Devemos levar em conta a importância das estações na transformação do jardim e por extensão, da paisagem como um todo.

Outro aspecto, independente da floração e frutificação, é a forma do vegetal, o seu porte e o raio de abrangência da sua projeção vertical, e o crescimento, que é o tempo que leva a planta para alcançar a idade adulta. Em geral as pessoas compram mudas e não se preocupam em colher informações do floricultor, sôbre suas características, e o resultado é negativo e a mutilação da planta tem seu destino marcado. Cada árvore tem uma forma definida de crescimento, e destaco algumas: fusiforme (sem forma definida, variada), pendular, globular, piramidal, horizontal, ovoidal e colunar, entre outras. Estas formas associadas, mais as suas características individuais, são subsídios importantes e necessários para nos permitir, definir e criar o seu espaço dentro do projeto de paisagismo.

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TELHADO-VERDE

Além do bem-estar particular dos proprietários de uma casa com um telhado verde, essa nova solução arquitetônica ajuda no armazenamento da água de chuva, prevenindo enchentes, purifica o ar e faz crescer o número de aves e insetos polinizadores.

Segundo estudos de ecologistas, se uma cidade grande aderisse aos telhados verdes, a temperatura na cidade cairia cerca de 5 por cento, além da diminuição das taxas de carbono e aumento da umidade relativa do ar. Uma climatização em larga escala.

É possível fazer um telhado verde em uma construção já edificada, bastando que todo o ambiente seja pensado com o mínimo cuidado. A capacidade de carga, a impermeabilização e os cuidados tem que ser levados em consideração.

Um telhado verde não demora muito para ser feito. Bastam planejamento e um bom profissional  envolvidos. Em primeiro lugar certifique-se com um engenheiro se a edificação pode suportar a carga a mais que os substratos e as plantas vão exigir, cerca de 50 kg por metro quadrado. No mais a ordem para implantação do telhado verde é sempre esta:
- Laje
- Impermeabilização – Recomenda-se manta asfáltica.
- Manta vinílica, para reforçar a impermeabilização.
- Elemento drenante – Já existe no mercado um produto à base de EVA que pode ser agregado ao cimento e permite a drenagem e retenção do substrato.
- Substrato – Não se deve usar terra, graças ao seu peso e poder de compactação.

Prefira os compostos mais leves, como argila expandida ou vermiculita enriquecidos com adubo.
- Plantas – Espécies rasteiras são a primeira escolha, como amendoim-rasteiro (Arachis repens) ou rabo-de-gato (Acalypha reptans). São plantas que resistem melhor às condições climáticas adversas. Se preferir espécies mais vigorosas, consulte um engenheiro.

É possível fazer um telhado verde em uma construção já edificada, bastando que todo o ambiente seja pensado com o mínimo cuidado. A capacidade de carga, a impermeabilização e os cuidados tem que ser levados em consideração.

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antúrios

Mesmo em espaços reduzidos é possível ter um cantinho ‘verde’, basta escolher a planta que se adapte às condições de cada ambiente

Mesmo num pequeno apartamento ou num cantinho do escritório, é possível, de maneira simples e sem maiores despesas, o cultivo de plantas. Tudo o que você precisa fazer é escolher as que se adaptem às condições que o local tem a oferecer.

Dentro de casa elas terão de suportar um nível de luminosidade inferior ao que receberiam no ambiente natural, contarão com menos umidade e terão espaço reduzido para suas raízes (já que serão cultivadas geralmente em vasos e jardineiras).
É possível fazer uma classificação simplificada das espécies, de acordo com o nível de luminosidade. Se o vaso ou jardineira estiver próximo à janela poderá ser classificado como ensolarado (se estiver na face norte), meia-sombra (nas faces leste ou oeste) ou sombreado (na face sul).

A irrigação segue a mesma regra das plantas que estão ao ar livre. As regas não deverão ser mais espaçadas do que requer cada espécie, nem mais abundantes do que ela necessita, porque isso pode ocasionar o apodrecimento das raízes. para evitar que isso aconteça, é importante tomar muito cuidado com relação à drenagem dos vasos e jardineiras, utilizando no fundo dos mesmos, argila expandida ou cacos de cerâmica, evitando assim o acúmulo de água nas raízes.

Plantas de pleno sol - Necessitam de quatro hora diárias de sol direto.
Ixora (Ixora ssp); Buxinho (Buxus sempervirens); Azaléia (Rhododrendon spp); Onze-Horas (Portulaca ssp); Gerânio (Perlagonium ssp), entre inúmeras outras.

Plantas de meia-sombra - Não recebem sol direto em nenhuma parte do dia, no entanto, precisam de pelo menos quatro horas diárias de luz indireta.
Violeta-Africana (Saint-paulia ionantha); Antúrio (Anthurium andreanum); Peixinho (Nemanthus spp); Lírio-da-Paz (Spathiphyllum wallisi); Cheflera (Schefflera arborícola); Begônia (Begônia ssp), entre outras.

Plantas de sombra - Recebem apenas luz difusa, entre quatro e seis horas por dia, sem sol ou claridade direta.
Jibóia (Epipremnum pinnatum); Palmeira-Ráfis (Rhapis excelsa); Singônio (Singonium angustatum); Café-de-Salão (Aglaonema ssp).

Temperatura
Quase todas as plantas se desenvolverão bem numa sala a uma temperatura de 20º C. Os cômodos com janelas envidraçadas são um pouco mais frescos, e muitas plantas se beneficiam com isso.

As plantas grandes em geral preferem condições mais frias e crescem melhor num hall, num corredor, num quarto pouco aquecido ou em algum lugar semelhante.
No inverno muitas plantas passam por um período de repouso no qual os requisitos de temperatura e luz – e consequentemente umidade – são menores. Quando uma planta precisa de um período de repouso, é aconselhável a temperatura mínima de inverno.

Água
O teor de umidade da terra do vaso é talvez mais importante que qualquer outra coisa, mesmo a temperatura adequada. As plantas colocadas em vasos pequenos, especialmente, podem ficar muito secas ou muito úmidas, e nos dias de sol talvez seja necessário aguar três ou quatro vezes ao dia, principalmente se os vasos forem de cerâmica. Vasos de plástico não permitem a evaporação, conservando assim, de certo modo, o nível de umidade do solo.

Se uma planta mantém-se mais seca do que o necessário, as folhas se enrolam e eventualmente caem, ao passo que, se a terra está demasiadamente encharcada, o crescimento é prejudicado, as folhas permanecem pequenas e o solo se cobre por um fino musgo verde.

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