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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

malva

Cultivada como planta ornamental pela beleza das suas flores, a Malva  é uma planta pertencente à família das Malváceas, originária da Europa, que pode atingir até cerca de 1 metro de altura. Popularmente, recebe vários nomes, como malva-de-botica, malva-maior ou malva-selvagem. É uma planta usada em fitoterapia e apreciada como hortaliça desde o século VIII a.C. Suas folhas são mais usadas na medicina popular, entretanto, as flores da malva constam das farmacopéias da Itália, França, Alemanha e da Suíça. Além disso, em muitos países da Europa, as flores secas são muito mais consumidas do que as folhas.
Ainda como medicinal, a malva também é aplicada na veterinária, nos casos de prisão de ventre de animais domésticos, principalmente em cães.
A planta contém mucilagens, antocianina, tanino e um óleo essencial volátil com propriedades calmantes, emolientes e laxativas. O uso da malva é indicado nas inflamações da boca (aftas e gengivites) e garganta, principalmente na forma de gargarejos. O chá é usado em casos de prisão de ventre, úlceras e gastrite. Na forma de emplastro, a malva é recomendada para tratar abcessos e as compressas feitas com as folhas são consideradas ótimas para aliviar queimaduras de sol.

Cultivo As folhas da planta são bem verdes, com longos pecíolos, serreadas nas bordas e com pêlos ásperos, embora moles e macios ao tato. Já as flores são bem características: quando totalmente abertas, apresentam cinco pétalas afastadas, estreitas na base, largas e chanfradas na parte superior, a coloração é rósea e o florescimento se dá nos meses mais quentes do ano e, dependendo da região, pode ocorrer do final da primavera até meados do outono.
Esta planta vegeta espontaneamente nos continentes europeu, africano e americano. No Brasil, desenvolve-se bem em locais de clima mais ameno, como a região Sul. A Malva sylvestris L. não deve ser confundida com outras plantas existentes no Brasil ou no exterior e conhecidas pelo mesmo nome popular de “malva”, pertencentes a outras espécies ou gêneros como Pavonia, Sida, Althaea, Abutilon, Eremanthus, etc. Dos 40 gêneros da família das malváceas existentes no mundo, 20 deles são encontrados na flora indígena brasileira, ou são cultivados, como o algodoeiro, o quiabo, a altéia, etc. Do gênero “malva”, existem umas 30 espécies e é preciso muito cuidado com as confusões, pois as finalidades medicinais de algumas malvas são diferentes.

A malva propaga-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Embora seja nativa de climas temperados, a malva tolera climas mais quentes. Seu cultivo exige luz solar direta pelo menos 4 horas por dia e recomenda-se proteger a planta contra geadas e frio intenso. Em regiões onde o inverno é muito rigoroso, a malva comporta-se como planta anual.
* Solo ideal: rico em matéria orgânica
* Regas: freqüente durante a fase de formação dos botões florais e espaçadas nos outros períodos;
* Cuidados gerais: controlar a invasão de ervas daninhas e evitar a umidade excessiva, que pode provocar a proliferação de fungos;
* Colheita: as folhas da malva devem ser colhidas durante o período de floração e as flores, antes da abertura dos botões florais.

linha de flores

Normas gerais para a colheita – Não se deve colher plantas medicinais enquanto estiverem molhadas de chuva ou orvalho, pois o excesso de umidade retarda a secagem e favorece a decomposição das substâncias ativas, inutilizando a planta.
- Na colheita de folhas, flores e ramos, devem-se usar tesouras ou facas bem afiadas, para que o corte seja preciso e a plana não fique machucada. Para a colheita de raízes, rizomas e bulbos devem-se usar enxadas, enxadões ou pás.
- Para a colheita de cascas usa-se um facão ou, quando possível, a própria mão, sempre nas horas mais secas do dia. A colheita de frutos, vagens e sementes deve ser feita com uma tesoura ou faca afiada, ou mesmo com a mão.
- Para o transporte das ervas colhidas usam-se, de preferência, balaios e caixas bem arejados. Sacos plásticos não são recomendáveis, pois impedem a ventilação, favorecendo o aparecimento de fungos e a conseqüente inutilização das plantas.
- Ao serem colhidas, as plantas não devem ser dispostas em muitas camadas, para que não estraguem. Se o sol surgir de forma intensa durante a colheita, devem-se proteger imediatamente as plantas já colhidas, para que não se percam as substâncias mais voláteis.
- Evitar a mistura de ervas durante a colheita e antes da secagem, para que mantenham puras as suas características sutis.
Deve-se fazer uma seleção básica durante a própria colheita, sempre que possível.
- Evitar, por exemplo, plantas doentes, com manchas, terra, poeira ou gases expelidos por veículos.
- Evitar colheitas na proximidade de áreas onde se usam defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas, inseticidas, etc.).
- Evitar lavar as plantas após a colheita, à exceção de raízes e rizomas, pois isso pode danificá-las.
- Evitar o armazenamento e o transporte das ervas colhidas junto de produtos químicos que as possam contaminar.
- Armazenar as plantas ao abrigo da luz direta, umidade e poeira, enquanto se aguarda a secagem.

Época da colheita – A época exata da colheita de uma planta medicinal depende diretamente dos seus ritmos vitais. Isso varia de acordo não só com a espécie, mas também com a parte da planta que se quer usar. Como normas gerais valem as seguintes indicações:
Raízes, tubérculos, bulbos e rizomas – Colhem-se no fim do ciclo da planta, quando suas partes aéreas (folhas, flores e sementes) começam a secar e antes que brotem novamente.
Hastes, caules e ramos – Colhem-se quando estão bem desenvolvidos, antes da formação dos botões florais, pois estes consomem parte de seus princípios ativos.
Flores – Colhem-se um pouco antes do seu pleno desenvolvimento, antes que comecem a definhar e produzir sementes.
Inflorescências – Colhem-se no início do desabrochar das flores e antes que se abram totalmente.
Cascas – Colhem-seda planta adulta, após seu período de floração e frutificação, quando ela entra em repouso.
Frutos carnosos – Colhem-se pouco antes de sua maturação completa.
Sementes – Colhem-se quando estão bem maduras, ao começarem a secar.
Ervas inteiras – Colhem-se quando já se iniciou a formação e a abertura dos botões florais, porém antes que as flores se abram totalmente.
Hora da Colheita – A hora em que se faz a colheita de uma planta medicinal acentua ou restringe a sua ação terapêutica. Geralmente o melhor período para se efetuar a colheita é pela manhã, após a evaporação total do orvalho da noite.
Nos dias ensolarados e quentes deve-se colher no final da tarde, principalmente as plantas aromáticas, pois o excesso de calor favorece a perda de seus princípios aromáticos, facilmente voláteis. Nos dias nublados, porém bem secos, pode-se realizar a colheita a qualquer hora do dia, após a evaporação do orvalho. Algumas ervas devem ser colhidas em noites de lua, pois a energia refletida em sua luz pode acentuar certos aspectos da atuação da planta e encobrir outros.

Nos vasos, ou nas floreiras podem ser plantados sementes ou mudas de plantas medicinais.
Existem vasos e floreiras de todas as formas, tamanhos e tipos de material.
Quando se trata plantas individuais, o mais fácil e prático é provavelmente plantá-las em vasos.  Conforme o tipo de material da qual é feita o futuro vaso ou jardineira, torna-se necessário um pequeno tratamento prévio.

Seja para assegurar que eles tenham uma vida útil mais longa, seja para possibilitar às plantas melhores condições de cultivo:
-Vasos de barro que nunca foram usados devem ser mergulhados em água por 24 horas, para evitar que absorvam a umidade do solo.
- Materiais como xaxim e coxim (fibra de coco) também devem ser previamente encharcados, do contrário tenderão a ficar ressecados.
- Vasos de metal, em princípio, não deveriam ficar em contato direto com a terra, Se isso ocorrer, a tendência natural é que venham a enferrujar. Portanto, o melhor seria forrá-los internamente com um saco plástico e só depois colocar a terra.
- Plásticos, fibras de vidro para vasos, fibrocimento e cimento são materiais que não requerem nenhum tratamento antes do plantio.
- Vasos ou jardineiras de madeira exigem sempre impermeabilização, com selador, antes de ser pintada com verniz.

Todos os vasos ou jardineiras precisam ter buracos de drenagem e (exceto os cestos) uma camada de cascalho, perlite ou cacos partidos no fundo, para não haver excesso de água, devendo ser cheios com uma boa mistura de terra.

Pode fazer-se esta mistura com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de esterco ou composto orgânico e uma parte de areia grossa de construção. Devem cultivar-se com maior abundância as plantas que são utilizadas com mais freqüência.

Num vaso podem plantar manjericão ou manjerona. Quanto ao coentro e salsa é melhor partilharem outro vaso, pois todas estas gostam de lugares iluminados, mas onde o sol não bata diretamente, dando-se melhor com um meio um pouco mais fresco e molhado do que o primeiro.
Também há muitas variedades de hortelã que podem ser cultivadas no mesmo vaso, pois todas apreciam um solo moderadamente molhado e tendem a dispersar as raízes.
Já o alecrim, a sálvia, a alfazema devem ser cultivadas sozinhas.

No cuidado dispensado às plantas, as regas constituem uma das coisas mais importantes. Nem água demais, nem de menos, o melhor é verificar a umidade do solo todos os dias no verão, de 3 em 3 dias na primavera e no outono, enquanto que no inverno, apenas uma vez por semana é o suficiente.
A adubação do solo deve ser feita de seis em seis meses, incorporando à terra composto orgânico ou esterco de gado curtido.

No caso de aparecerem pragas como pulgões, cochonilhas, tripes nas plantas use o inseticida caseiro que é constituído de: 35 g de fumo de corda picado bem fino, 26 g de sabão de potássio neutro em pó e 50 ml de álcool, diluídos em 8 litros de água.

Escolhendo o local, o vaso, e o que plantar

Local – Em locais escuros ou mal-iluminados, as plantas não fazem fotossíntese e não crescem adequadamente. Portanto, escolha um local bem iluminado, com bastante luz natural disponível. Em apartamentos, a sacada e a área de serviço costumam ser bons locais.

Vaso –
Para isso não há regras, só algumas recomendações básicas:
Os vasos devem possuir furos em baixo para drenar o excesso de água. Vasos muito altos são desnecessários. 20 cm de altura costumam ser suficientes para um bom desenvolvimento das raízes. Vasos rasos demais secam muito rapidamente.

O que plantar –
Para uma horta em vasos as melhores opções normalmente estão entre as pequenas hortaliças aromáticas, além de ervas medicinais, já que produzem constantemente e precisamos de pequenas quantidades por vez. Algumas boas escolhas são: cebolinha, salsinha, hortelã, manjericão, manjerona, entre muitas outras.
Podemos encontrar essas plantas facilmente na forma de sementes ou mudas já formadas, em supermercados ou lojas agrícolas.

Como preparar o vaso
- Há várias formas de prepararmos o vaso, mas o importante é facilitar a drenagem de água e disponibilizar nutrientes para a planta através de matéria orgânica. Para evitar que o vaso se encharque, basta cobrirmos o fundo do vaso com uma camada fina de pedras britadas, cacos de telha ou porcelana, ou mesmo outro material que tenha disponível.
A terra utilizada pode ser preparada de diversas formas, atingindo resultados semelhantes. Recomenda-se sempre adicionar sempre um pouco de húmus, mas sem exageros, pois seu excesso pode levar as plantas à morte.

Plantando as mudas ou sementes – Se utilizar sementes, semeie na profundidade recomendada na embalagem, mas desconsidere o espaçamento recomendado quando plantar em vasos. A semeadura também pode ser feita em sementeiras (para saber mais sobre sementeiras, clique aqui).
Se já possuir mudas, ou mesmo talos para estaquia (para saber mais, clique aqui), o plantio é bem mais simples. Plante a muda nivelando-a com o solo do vaso, preenchendo os espaços vazios com terra. Pressione levemente em torno da muda para eliminar os bolsões de ar. Regue o vaso até que fique bastante úmido, devagar, sem inundar o vaso.

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