Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

Além de oferecer produtos frescos na hora de preparar as refeições, ter uma plantação de hortaliças rende um certo charme à cozinha. Mesmo quem mora em pequenos apartamentos pode ter uma.

Não é preciso ter muito espaço para cultivar vasos com temperos. Ttentativas frustradas –que levam muita gente a abandonar a idéia de ter sua própria horta- acontecem por causa da falta de cuidados simples.

O primeiro segredo para que mudas de hortelã, alecrim, coentro, cebolinha, salsinha e pimenta, por exemplo, vinguem é a profundidade do vaso em que eles devem ser colocados. Coloque, no mínimo, 15 centímetros de terra.

Outra dica é misturar substratos a ela. Adubo orgânico e calcário são os mais indicados e facilmente encontrados em casas de jardinagem.

Nas primeiras semanas, é recomendável colocar um copo de água nos vasos duas vezes por dia. Quando as folhagens começarem a se formar, uma vez ao dia já será suficiente. Água é essencial, mas colocar muita também não é bom. Ela pode criar um ambiente de proliferação de bactérias que acabam com as plantas.”

Outro cuidado essencial é deixar os vasos em contato com a luz do sol durante seis horas, todos os dias. Quem não tem quintal pode deixá-los na janela da cozinha mesmo.

capim limão
Capim Limão (Cymbopogon ciratus)

O Capim Limão é uma erva originária da Índia e perfeitamente adaptada ao clima do Brasil (principalmente em terras úmidas).

Seu nome popular deve-se ao aroma cítrico exalado por suas folhas. Outras denominações comumente utilizadas para o Capim Limão são: Capim-cheiroso, Capim-cidreira, Patchouli e Erva-cidreira. Trata-se de uma erva relaxante e suas folhas, em forma de chá, acalmam, diminui a ansiedade e incitam o sono.

Por estimular a transpiração, ele ajuda a baixar a febre. Esta erva também diminui os gases intestinais e facilita o trabalho do aparelho digestivo.

Por estimular a lactação, o Capím Limão é indicado para gestantes e lactantes.

plantas medicinais
Os benefícios das plantas medicinais (fitoterápicas) são muitos, comprovados pela sabedoria popular e pela ciência. Porém, como qualquer medicamento, é preciso critérios na hora do uso. Para a troca de experiências e informações, a Copérdia, a Epagri, a Pastoral da Saúde e a Prefeitura de Concórdia realizaram na quinta-feira, 14, o I Seminário do Alto Uruguai Catarinense de Ervas Medicinais no Pavilhão Cinqüentenário.

Uma das palestrantes do encontro, a produtora e pesquisadora Cecília Cipriano Osada, alerta que as plantas, mesmo sendo medicamentos naturais, têm contra-indicações e efeitos colaterais. O ginkgo biloba, por exemplo, ativa a circulação sangüínea e não pode ser usado por quem acabou de fazer uma cirurgia. Já alguns tipos de chás, se tomados em excesso, podem causar sobrecarga nos rins ou efeito tóxico no organismo.

A forma de preparar as plantas fototerápicas também é importante, pois pode anular o efeito das mesmas. A hortelã, se fervida, perde seus princípio ativo. Ao contrário, a canela só libera substâncias benéficas na fervura. A forma de colheita e armazenagem é importante. Nunca se deve utilizar plantas que crescem na beira das estradas, pois essas estão carregadas de metais pesados. O mesmo vale para áreas próximas a lavouras tratadas com agrotóxicos.

Há ainda muita confusão na classificação dessas plantas. A nomenclatura popular varia em cada região é há muitas variedades semelhantes, apesar de não serem indicadas para o mesmo fim. Um desses casos é o alecrim, que tem uma variedade altamente canforada, indicada apenas para uso externo. Confusão semelhante acontece com a erva cidreira, a espinheira santa ou o boldo.

Cecília afirma que o Brasil é o país com o maior potencial no mundo para desenvolvimento de remédios a partir de plantas bioativas. Porém, faltam políticas públicas de incentivo ao uso correto dessas plantas, bem como sua produção comercial e a preservação das matas, onde há muitas plantas úteis ainda a serem descobertas.

De acordo com o pesquisador da Epagri de Itajaí, Antônio Amaury Silva Júnior, a pesquisa científica sobre ervas medicinais é baseada no conhecimento popular. Em muitos casos, o cientista apenas confirma o que o povo já sabe. Em outros, corrige algum erro, seja na indicação ou na forma de uso. “Se a ciência tivesse que ir na mata e fizer a investigação de cada planta isoladamente, seria praticamente impossível, pelo tempo e pelo custo. Hoje a ciência vai buscar o conhecimento básico popular”, afirma, e completa: “na flora mundial, apenas 2% é conhecida de fato. Então, 98% tem que ser descoberta ainda, existem muitos segredos a serem desvendados”.

lém de funcional, a idéia de cultivar ervas e temperos em pás para cereal é muito criativa. A dica é fazer um furo no fundo para drenar a água e não encharcar demais as espécies. E escolher um local que receba quatro horas diárias de sol.

baldes para plantar

No corredor, as toras de eucalipto fixadas na parede sustentam minivasos de alumínio com ervas e temperos. Leves, esses vasos são ideais para serem pendurados. Na composição, aparecem no tom original ou pintados de vermelho e azul.

jardineiras na grade

A estrutura de ferro da janela foi aproveitasa par instalar as floriras de plástico com hortelã, tomilho, cebolinha e outros temperos, que recebam o sol da manhã.

0HORTA NA COZINHA

A horta também pode ficar dentro de casa. Na cozinha, a janela da pia foi aproveitada para colocar vasos, de diversos tamanhos e formas, com vários temperos.

ouvindo-a-chuva